Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Expressão da vontade social, existindo dois lados: adaptação social x povo adaptar-se aos novos padrões
“O homem só não possui direito nem deveres.” NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Disponível
em: VitalSource Bookshelf, (43rd edição). Grupo GEN, 2020.
Direito não é fim, mas sim um meio utilizado para que seja possível a convivência em sociedade e o
progresso social, por isso, deve o direito sempre estar se atualizando!
Direito necessita tratar de todos os atos humanos? Não! Há a moral, religião, regras de trato social etc.
“A sociedade cria o Direito e, ao mesmo tempo, se submete aos seus efeitos.” NADER, Paulo. Introdução
ao Estudo do Direito. Disponível em: VitalSource Bookshelf, (43rd edição). Grupo GEN, 2020.
Assimilação Adequação
Para Nader, é em sociedade que o homem consegue desenvolver seu maior potencial
1.1 Interação social
Relações interindividuais e intergrupais, em busca de vários interesses
Dá-se através de cooperação: mesmos objetivos e valores
competição: disputa por objetivo, uma pessoa excluindo a outra
conflito luta (moral ou física) ou auxílio da justiça
fenômeno natural em sociedade
Cuidado! Fatos sociais influenciam, mas não criam o direito como um todo! Se o costume falhar, o direito
deverá reprimir
Atualmente, o direito busca Segurança Adaptação em virtude de novos fatos sociais, como
Justiça no caso da pandemia da COVID-19
Bem estar
Progresso
Normas éticas (regidas pelo direito, moral etc.) determinam o agir social
técnicas (regras técnicas) não são deveres E são neutras quanto à valores
devem ser seguidas caso agente queira alcançar um fim
medicina, por exemplo
Desenvolvimento histórico
início da sociedade Religião tudo explicava – domínio absoluto
Ciência ausente, lacuna substituída pela fé
Deus acompanhava e interferia nos acontecimentos
Sacerdotes recebiam de Deus as leis, códigos (Dez Mandamentos à Moisés)
concentravam o conhecimento jurídico, textos não divulgados
Juízos de Deus (Idade média) Deus acompanhava e interferia nos julgamentos
Questão de sorte ou azar
Século XVII Laicização do Direito: Hugo Grócio – desvinculação e Direito Natural e Religião
Desenvolvimento da ideia anteriormente à Revolução Francesa (séc. XVIII)
Noção de moral?
Noção de Bem ideia de fazer o bem a partir da conduta espontânea
BEM: seria aquilo que proporciona a realização da pessoa em particular, e dos indivíduos
ao redor (vários conceitos durante o desenvolvimento histórico)
Setores da Moral?
Moral natural
(ideia do bem que parte da natureza, envolvendo seres humanos e objetos naturais, a ideia de bem não
altera no tempo ou espaço)
x
Moral positiva
Três esferas
a) Moral Autônoma o homem conduz seus atos pautado na sua própria consciência (consciência
individual)
o indivíduo estabelece o dever-ser a que deve seguir – vontade livre;
b) Ética Superior dos Sistemas Religiosos noções fundamentais sobre o bem apontado e consagrado
pelas seitas religiosas
Nessa esfera o indivíduo pode acatar plenamente as regras e
adotá-las, verifica-se autonomia da vontade; em
contraponto, pode não concordar plenamente mas
segui-las e acatá-las em obediência à crença, não há
autonomia da vontade;
c) Moral Social critérios e princípios que em cada época e sociedade orienta a vida social, a conduta dos
indivíduos
Não há autonomia da vontade
Moral X Direito
Direito e Moral lado a lado ao longo da evolução histórica: gregos e romanos, embora muitas
manifestações não distinguiram moral de direito, embora se possa observar, dentre os romanos, por
exemplo, a existência do Corpus Juris Civilis
Cristiano Tomásio (Fundamenta Juris Naturae et Gentium – 1705) – direito interfere apenas no foro
externo da pessoa, do comportamento social, e o foro interno fica reservado à moral, a qual exige a prática
do bem; Obs: radicalismo
Emmanuel Kant – para Kant uma conduta está de acordo com a moral quando tem por motivação a o
respeito ao dever, o amor ao bem. Enquanto o Direito apenas não se preocupa com as razões que
determinam a conduta, senão com seus aspectos exteriores. Moral: aja de modo que seus atos possam
ser exemplo de conduta dentro da sociedade. Direito: procede exteriormente de tal maneira que o livre
uso de teu arbítrio possa coexistir com o arbítrio dos demais, segundo uma lei universal de liberdade