Você está na página 1de 43

Disciplinas: Metodologia e Técnicas de

Pesquisa
 Indispensável. Presente em
todos os tipos de pesquisa; 1º
passo!
 fornece modelo teórico de
referência, auxilia a elaborar
plano geral da pesquisa;
 Só ela ‘resolve’? Não, muitas
vezes é preciso ir a campo!
 Pense nas técnicas e em como os
dados levantados serão
analisados posteriormente.
 Técnicas de coleta de dados:
Observação, Entrevista,
Questionário e formulário.
 Técnica de coleta de dados que utiliza os sentidos
na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste só em ver e ouvir, mas
em EXAMINAR;
 Proporciona contato mais direto com a realidade;
 É ponto de partida da investigação social.
 Posso confiar nos meus sentidos?
As linhas estão igualadas paralelamente, ou estão
tortas?
A bola central esquerda é maior
que a direita, certo?

Não… Elas são do mesmo


tamanho...
Cuidado: muitas
vezes vemos o que
queremos ver...

Prepare-se para ver


UM ESPIRAL
Isto é um espiral, certo?

Não, são vários círculos independentes...


 Convém a um plano de pesquisa;
 É planejada;
 É registrada sistematicamente (não é um registro
de curiosidades);
 Está sujeita a verificações e controles sobre a
validade e segurança.
 Possibilita meios diretos e satisfatórios para
estudar uma ampla variedade de fenômenos;
 Exige menos do observador;
 Permite a coleta de dados sobre um conjunto de
atitudes típicas;
 Depende menos da reflexão;
 Permite a evidência de dados não constantes no
roteiro da entrevista/questionário.
 Não é algo totalmente natural;
 Ocorrência espontânea não pode ser prevista;
 Fatores imprevistos podem interferir;
 A duração dos acontecimentos é variável e
simultânea;
 Vários aspectos da vida cotidiana são
inacessíveis;
 Não-estruturada /estruturada;
 Não-participante/participante;
 Individual ou em equipe;
 Na vida real/laboratório;
 Espontânea, informal, livre, acidental;
 Recolher e registrar fatos sem perguntas diretas ou
meios especiais;
 Êxito depende do pesquisador – habilidade /
envolvimento emocional;
 A observação nunca é livre...
 Ex.: estágio nos cursos de Licenciatura.
 Utiliza instrumentos – é mais controlada;
 Realiza-se em condições controladas, para resonder a
propósitos pre-estabelecidos;
 O observador sabe o que procura;
 Instrumentos: quadros, anotações, escalas...
 Pesquisador permanece de fora;
 Espectador passivo;
 Vantagem – menos envolvimento;
 Desvantagem – pesquisados não se sentem à
vontade em meio a um “estranho”;
 Participação real do pesquisador com a comunidade
ou grupo; ele se incorpora ao grupo, confunde-se com
ele.
 Dificuldade: objetividade;

 Vantagem: ganhar a confiança do grupo

 Mas há casos em que o anonimato é melhor.

 Ex.: “Olá. Vim aqui observar se vocês favorecem o


político X”. Os jornalistas mudarão o comportamento!
 OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL
– a personalidade do pesquisador
se projeta nos observados; difícil
manter a objetividade;
 OBSERVAÇÃO EM EQUIPE –
mais aconselhável, permite
observar vários ângulos, mais
próxima da objetividade.
 Não confie na memória: anote na hora!
 Registre TUDO que considerar importante.
Melhor MAIS do que menos.
 A observação não deve ser feita de qualquer jeito!
Vá bem preparado teoricamente.
 É preciso saber O QUE você vai observar e com
qual OBJETIVO – o projeto de pesquisa deve
estar claro.
 “É um encontro entre duas pessoas, a fim de que
uma delas obtenha informações a respeito de
determinado assunto, mediante uma conversação
de natureza profissional” (MARCONI;
LAKATOS, 2010, p. 84)
 É uma conversação efetuada face a face;
(e o e-mail?)
 Objetivo principal: obtenção de
informações do entrevistado;
 Quem pode ser entrevistado?
 a) Averiguação de fatos;
 b) Determinação de opiniões;
 c) Determinação de sentimentos;
 d) Descoberta de planos de ação;
 e) Conduta atual ou do passado;
 f) Motivos conscientes para opiniões,
sentimentos, sistemas ou condutas.
 Padronizada ou estruturada
 Segue roteiro previamente estabelecido.
 Pesquisador não é livre para modificar perguntas.
 No jornalismo – enquete.

 Despadronizada ou não-estruturada
 Não segue roteiro rígido;
 Pesquisador tem liberdade;
 Explora mais amplamente uma questão;
 Perguntas abertas – conversação informal;
 No jornalismo – entrevista-perfil, páginas amarelas.
 Painel – repetição de perguntas, de tempo em
tempo, às mesmas pessoas
 Objetivo: estudar a evolução das opiniões.
 Pode ser utilizada com todos os segmentos da
população;
 Por isso fornece amostragem melhor;
 Maior flexibilidade – é possível esclarecer, repetir
perguntas;
 Maior oportunidade para avaliar atitudes e condutas –
“como diz” é importante;
 Possível observar dados que não estão em fontes
documentais;
 Consegue informações precisas;
 Permite que dados sejam quantificados e submetidos a
tratamento estatístico;
 Dificuldade de expressão e comunicação;
 Incompreensão / falsa interpretação;
 Possibilidade de o entrevistado ser influenciado;
até a entonação influencia!
 Disposição do entrevistado;
 Retenção de dados por medo de que a identidade
seja revelada;
 Ocupa tempo e é difícil de ser realizada;
 Planejamento da entrevista;
 Conhecimnto prévio do entrevistado;
 Oportunidade da entrevista;
 Condições favoráveis
 Contato com líderes
 Conhecimento prévio do campo;
 Preparação específica (roteiro).
 Entrevista – arte – confiança;
 Contato inicial
 Explicar a finalidade da pesquisa, sua relevância,
importância da participação
 Criar atmosfera amistosa;
 Assegurar anonimato;
 Entrevistador deve falar mas, PRINCIPALMENTE,
ouvir;
 Pesquisador deve manter o controle da situação
 Formulação de perguntas
 Fazer uma pergunta de cada vez!
○ “Quando e como você decidiu ser professor?”
○ “Quando e como você decidiu ser jornalista?”
 Pergunta que sugira resposta deve ser evitada.
 Registro de respostas
 Na hora!
 O uso do gravador é ideal, se o informante concordar
(vantagens/desvantages).
 Usar mesmas palavras do entrevistado
 Anotar gestos, atitudes e inflexão da voz
○ O silêncio, a hesitação, vícios de linguagem também significam
muito na pesquisa.
 Término da entrevista
 Ambiente de cordialidade;
 Não cansar o entrevistado;
 “Portas abertas” para voltar.
 Requisitos importantes
 As respostas devem ter – validade, relevância,
especificidade e clareza, cobertura de área,
profundidade e extensão.
 Série ordenada de perguntas respondidas por
escrito e sem a presença do pesquisador.
 Ex.: Avaliação da CPA.
 25% de devolução;
 Deve-se dizer a natureza da pesquisa, sua
importância, tentar despertar o interesse do
recebedor.
 Economiza tempo, grande número de dados;
 Atinge muitas pessoas simultaneamente.
 Abrange área geográfica ampla.
 Economiza pessoal
 Repostas rápidas e precisas
 Maior liberdade – anonimato – mais segurança
 Menos risco de distorção – pesquisador não
influencia.
 Mais tempo para responder;
 Uniformidade na avaliação
 Poucos voltam / devolução tardia;
 Perguntas sem respostas;
 Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas;
 Impossibilidade em ajudar – perguntas mal
compreendidas;
 A dificuldade de compreensão leva a uniformidade
aparente;
 Uma questão pode influenciar a outra
 Desconhecimento das circunstâncias em que foi
preenchido;
 Quem realmente preencheu??
 Deve-se conhecer bem o assunto;
 Deve ter texto de apresentação, indicando
também quanto tempo leva o preenchimento;
 Não pode ser longo nem curto: ou cansa o
recebedor ou obtém-se poucas informações.
 Deve ter instruções claras; ser legível; ter espaço
suficiente para respostas; ser de fácil
manipulação; escrito em apenas um lado do
papel.
 Deve-se fazer um pré-teste para “validar” o
questionário;
 Verificar se há perguntas complexas demais ou
ambíguas, se a linguagem é adequada e acessível,
quais perguntas ficaram sem respostas, observar a
ordem das perguntas, se ficou curto ou longo
demais etc.
Fechadas
 Facilita a resposta, a tabulação, permitindo o
tratamento estatístico. Análise mais fácil e menos
complexa.
Abertas
 Dificulta a resposta, o processo de tabulação, não
permite tratamento estatístico. Análise difícil,
complexa, cansativa e demorada.
 Questões (di)tricotômicas  Questões de múltipla
Sexo: ( ) masculino escolha.
( ) feminino Faixa etária:
( ) entre 18 e 25 anos
Em seu país, a televisão é ( ) entre 26 e 30 anos
autorizada a filmar ( ) entre 31 e 40 anos
julgamentos de corrupção? ( ) acima de 40.
Sim ( )
Não ( )
Não sei ( )
Conjunto de opções para o respondente hierarquizar
Qual o motivo da escolha do curso de Licenciatura Plena
em Pedagogia? (escolha até 5 opções, ordenando-as)
( ) influência da família
( ) facilidade no mercado de trabalho
( ) trabalha na área
( ) profissão valorizada na sociedade.
( ) pouca concorrência no processo seletivo.
( ) boa remuneração
( ) vocação
( ) outros
 Oferecer um conjunto de opções e pedir que o respondente
atribua a cada uma delas uma nota de 0 a 10.
Entre as técnicas didáticas abaixo atribua nota de 0 (zero) a 10
(dez) pelo grau de importância que você considera em sua
utilização na prática docente:
( ) Aula expositiva
( ) Seminários
( ) Debates estudo de casos
( ) Painel
( ) Exposição participada
( ) Visitas técnicas
 Totalmente desestruturadas (respostas livres)
Qual a sua concepção de avaliação escolar?

 Associação de palavras.
Qual a primeira palavra que vem a sua mente
quando você ouve a palavra avaliação?
 O que difere do questionário é o contato face a
face;
 O preenchimento é feito pelo pesquisador, na
hora.
 Vantagens
 Utilizado em quase todo o segmento da população;
 Pesquisador pode explicar, reformular perguntas,
instiga a responder;
 Uniformidade no preenchimento.
 Menos liberdade nas respostas / insegurança
quanto anonimato;
 Risco de distorções por causa da presença do
pesquisador;
 Menos prazo para responder;
 Mais demorado – uma pessoa de cada vez;
 Inacessível a pessoas de localidades distantes.
 MARCONI, M. A. LAKATOS, E. M. Técnicas de
pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e
interpretação de dados. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de
pesquisa científica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
 LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto
Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1999.
 Elaboração de questionário em grupo;
 Selecionar tema;
 Definir objetivo;
 Elaborar perguntas (abertas/fechadas)
 Aplicar piloto (5 pessoas);
 Reformulação do questionário;
 Apresentar em sala.

Você também pode gostar