Este documento discute como a Revolução Industrial do século 19 levou ao trabalho infantil em fábricas. Crianças trabalhavam longas jornadas em condições perigosas e insalubres para baixos salários. Filósofos como Rousseau e Marx criticaram como o capitalismo privou as crianças de uma infância. O documento conclui que, embora o trabalho infantil existisse antes, a industrialização piorou a situação e levou a leis modernas para proteger as crianças.
Este documento discute como a Revolução Industrial do século 19 levou ao trabalho infantil em fábricas. Crianças trabalhavam longas jornadas em condições perigosas e insalubres para baixos salários. Filósofos como Rousseau e Marx criticaram como o capitalismo privou as crianças de uma infância. O documento conclui que, embora o trabalho infantil existisse antes, a industrialização piorou a situação e levou a leis modernas para proteger as crianças.
Este documento discute como a Revolução Industrial do século 19 levou ao trabalho infantil em fábricas. Crianças trabalhavam longas jornadas em condições perigosas e insalubres para baixos salários. Filósofos como Rousseau e Marx criticaram como o capitalismo privou as crianças de uma infância. O documento conclui que, embora o trabalho infantil existisse antes, a industrialização piorou a situação e levou a leis modernas para proteger as crianças.
História A Docente: Maria Silva Ana Calheiros nº4 As crianças sem infância Liliana Freitas nº18
Fig.1 Crianças em fábrica no EUA
Introdução: Com suas raízes fundidas no sistema feudal, a 2º Revolução Industrial instaurou o modo de produção capitalista e proporcionou transformações mais profundas vividas pela sociedade do século XIX. As mudanças ocorreram por toda a parte, criando-se um sistema de fábricas e formação de variadas empresas, ocorrendo assim progressos contínuos que exigiam sólidos conhecimentos teóricos em substituição aos maquinismos simples concebidos por artesãos e á substituição da velha manufatura. No mercado de trabalho houve aumento das horas trabalhadas, baixos salários e desemprego. Outra característica marcante foi a utilização do trabalho infantil nas fábricas que, ao lado das mulheres, era a mão-de-obra mais barata e a preferida pelos patrões. Levando em conta esses aspetos, com este trabalho temos como objetivo apresentar e aprofundar o tema: " As crianças sem infância". A industrialização descobre as crianças
“Procura-se duas famílias numerosas
de trabalhadores, especialmente com crianças aptas ao trabalho, para trabalhar em uma fábrica de fiação”.
Fig.2 Notícia de um jornal na
suíça Condições precárias Excerto de uma redação escolar de um menino de 12 anos. Ele descreve o seu quotidiano de operário, enfiando linhas nas agulhas dos teares, nos anos de 1880. "Assim que me levanto pela manhã, tenho que descer as escadas até o sótão, para começar minha jornada. São mais ou menos cinco e meia da manhã. Aí eu tenho que enfiar as linhas nas agulhas dos teares até ás sete horas e só então tomo o pequeno-almoço. Depois volto ao trabalho até á hora de ir para a escola. Quando a escola termina, às onze horas, vou para casa e volto para as agulhas até às doze horas. Almoço e volto a trabalhar até pouco antes de uma da tarde. Retorno à escola, onde aprendo muitas coisas úteis. Quando chego a casa, trabalho até escurecer. De seguida janto. Depois do jantar, trabalho novamente até ás dez da noite. Às vezes, quando o trabalho é urgente, fico até às onze da noite no sótão. Depois digo aos meus pais Fig.3 Crianças nas minas de boa noite e vou dormir. É assim todos os dias.” carvão, gravura Influências críticas
Fig.4 Jean Jacques Fig.5 Karl Marx
Rousseau Conclusão Para concluir, sentimo-nos motivadas a trabalhar esta temática. Ao mesmo tempo discutimos a relação do trabalho com a realidade atual, pois devemos analisá-la e contrastá-la com o processo histórico. Assim o capitalismo não inventou o trabalho infantil, mas criou as condições para que as crianças não só fossem transformadas em adultos precoces, em trabalhadores livres, como destituídas de uma tradição entre trabalho e relações familiares, as vivências nas indústrias e domicílios, permitiam a sua reprodução enquanto criança. Ao entrarem no espaço fabril, jogadas às máquinas, permaneciam sob a supervisão de estranhos, forçadas a se submeter a longas jornadas de trabalho, sem intervalo, recebendo um pagamento inferior ao do adulto pelo seu trabalho. A realidade da criança nos séculos XVIII e XIX era uma realidade impensável atualmente, com condições degradantes e desumanas, uma realidade vivida pelas crianças sem posses e com falta de recursos, onde essa pouca renda extra era necessária. Neste trabalho, rememorou-se e enfatizou-se a importância social e histórica que a infância teve (e ainda tem) para as leis atuais respetivas ao trabalho infantil, ampliando a compreensão entre a infância e o mundo de trabalho.