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Trabalho de História
Discente: Docente:
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
2. Objectivos................................................................................................................................3
2.1. Geral:.....................................................................................................................................3
2.2. Específicos:...........................................................................................................................3
Metodologia.................................................................................................................................3
7. Conclusão.................................................................................................................................8
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1. Introdução
Os camponeses que perdiam suas terras no âmbito de vedação de terras para o desenvolvimento
de uma agricultura mecanizada eram obrigados a procurar emprego nas cidades. Assim, os
centros industriais, nas cidades, viraram autênticos formigueiros humanos sem condições de
alojamento. Assim sendo, o presente trabalho tem como:
2. Objectivos
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem
menção ao trabalho em destaque.
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4. O Movimento Operário e as Condições de vida dos Operários e do Trabalho.
A Revolução Industrial não foi um programa planeado e conduzido por um Estado. Foi, sim, um
fenómeno baseado apenas na lei do “Laisse faire”, da liberdade, da livre concorrência, da
propriedade privada, defendida pelos economistas da época e que passou a ser uma espécie de
dogma, ou seja, algo incontestável.
A economia passou, então, a ser conduzida nesta base, sem qualquer planificação, o que fazia
com que os mais ricos comprassem as terras tornandose, para além de proprietários industriais,
proprientários de terras.
Os camponeses que ficavam sem as suas terras eram obrigados a procurar emprego nas cidades.
Eles afluiam às fábricas sem nenhuma regulamentação. Deste modo os centros industriais viram,
rapidamente, a sua população a triplicar ou a quadruplicar, sem que existissem condições para
alojar os novos habitantes vindos do campo.
Esta situação provocou uma vida bastante dura para os operários, pois, como as cidades estavam
cheias de pessoas à procura de trabalho, aqueles que conseguiam emprego eram obrigados a
aceitar quaisquer condições salariais e de trabalho, que o patrão oferece sem oportunidade de
negociar, pois o patrão podia substituí-los a qualquer momento.
Má alimentação - devido a subida dos preços dos produtos alimentares, fraca capacidade
de compra (baixos salários) e as crises económicas que lançavam os operários ao
desemprego;
Longas jornadas de trabalho - a iluminação a gás torna possível trabalhar até a noite,
por isso os patrões obrigavam os trabalhadores a prestar 12 ou 15 horas de trabalho por
dia; Utilização de mão-de-obra feminina e infantil – Para poder reduzir os gastos com
os salários, os patrões preferiam empregar mulheres e crianças a quem, normalmente,
pagavam salários mais baixos em relação aos salários pagos aos homens.
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Diminuição dos intervalos e horários das refeições – tendo por objectivo aumentar os
lucros os patrões obrigavam os operários a trabalhar cada vez mais tempo e para isso
reduziam os intervalos para descanso e para as refeições.
Trabalho contínuo sem férias nem feriados – além de reduzir o tempo das refeições e
de descanso, durante o dia de trabalho, também tornou-se frequente não dar férias nem
descanso nos feriados aos operários.
Habitações degradantes – os operários, recebendo salários muito baixos, não podiam
suportar o pagamento de rendas altas. Assim, a solução era viver nos bairros operários,
onde normalmente não existem condições de saneamento, as casas são pequenas (uma
família de 6 a 8 pessoas vive numa casa de duas divisões).
Prevalência de doenças – Como os operários recebiam salários muito baixos, muitas
vezes não conseguiam alimentar-se devidamente. O que lhes colocava numa situação de
fraqueza em relação às doenças. As doenças eram também resultantes das péssimas
condições em que eles viviam.
Alcoolismo – As péssimas condições em que os operários viviam criavam, por vezes, um
sentimento de frustração que os levava a meter-se no alcoolismo.
Diferentes factores para as más condições em que os operários vivem, algumas merecem
particular destaque:
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As péssimas condições de vida e de trabalho mudaram os hábitos e costumes dos operários, pois
assiste-se a degradação das relações familiares, à abundancia de vícios, como alcoolismo,
prostituição, aumento de vagabundos, a mendicidade, criminalidade, por um lado, por outro, esta
realidade condicionou a prevalência de doenças como febres, tifo, raquitismo, sífilis, asma e
tuberculose.
A mão-de-obra feminina e infantil era muito requisitada no século XIX devido a crescente
procura de emprego, que condicionava a oferta de baixos salários pelos industriais. Como forma
de garantir o sustento das famílias, as mulheres e crianças eram obrigadas a empregar-se nas
fábricas e nas minas. Eram as pessoas mais preferidas e mais exploradas pelos patrões porque
recebiam salários mais baixos pois eram considerados “mão-de-obra barata”. Para o trabalho
igual, o salário de uma mulher era de menos um terço e o das crianças era metade dos homens.
Normalmente as crianças começavam a trabalhar entre quatro e sete anos de idade.
As crianças eram especialmente requisitadas, devido a sua agilidade e a sua pequena estatura,
isto é podiam introduzir-se em espaços pequenos entre as máquinas ou com os seus dedinhos
concertar fios rebentados e nas minas rastejavam puxando vagonetas.
A Revolução industrial deu origem a duas classes sociais claramente distinta uma da outra: a
operária e a burguesa. Durante a Revolução Industrial surgiram contradições entre os operários e
a burguesia porque esta explorava a massa trabalhadora. Os operários trabalhavam em péssimas
condições de higiene e segurança, viviam em casas pequenas, miséria.
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ambiente nasceu e se desenvolveu o movimento operário e sindical que deu origem as ideias
socialistas.
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7. Conclusão
Conclui-se que a mão-de-obra feminina e infantil era muito requisitada no século XIX devido a
crescente procura de emprego, que condicionava a oferta de baixos salários pelos industriais.
Como forma de garantir o sustento das famílias, as mulheres e crianças eram obrigadas a
empregar-se nas fábricas e nas minas. Eram as pessoas mais preferidas e mais exploradas pelos
patrões porque recebiam salários mais baixos pois eram considerados “mão-de-obra barata”. Para
o trabalho igual, o salário de uma mulher era de menos um terço e o das crianças era metade dos
homens. Normalmente as crianças começavam a trabalhar entre quatro e sete anos de idade.
A Revolução industrial deu origem a duas classes sociais claramente distinta uma da outra: a
operária e a burguesa. Durante a Revolução Industrial surgiram contradições entre os operários e
a burguesia porque esta explorava a massa trabalhadora. Os operários trabalhavam em péssimas
condições de higiene e segurança, viviam em casas pequenas, miséria.
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8. Bibliografia