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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

FACULDADE DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS


DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO

LABORAL
DISCENTES: DOCENTES:

FREDERICO CHIUNGUETE ENG. JUSCELINO MACAMO


HERMINIO PIO ENG.DENILSON BANZE
YÚNICE MATSINHE

FET
MAPUTO, 2023
TEMA:
ESTUDO DA GESTÃO DA QUALIDADE DAS
MICROEMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM
MOÇAMBIQUE.

CASO DE ESTUDO: MULIMA CONSTRUÇÕES LDA.


CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.0. INTRODUÇÃO:
 As micro e pequenas empresas desempenham um papel importante
na situação econômica global.(NETO; LOURENÇÃO; OLIVEIRA,
2006).

Analisar-se-á na presente pesquisa, a empresa: Mulima Construções


Lda.
 Distribuição ou estrutura administrativa;
 Organograma empresarial;
 Seu sistema de gestão da qualidade;
 Proposta um sistema eficiente para a mesma.
1.1. PROBLEMÁTICA
 Empreiteiro com dificuldades extremamente graves de emergir no mercado;
 4 anos em actividade no mercado apresenta dificuldades muito serias de
desenvolvimento.
 Sendo assim, no desenvolvimento deste estudo pretendeu-se responder
questionamentos como:
   Como tirar a Mulima construções Lda das sombras,
proporcionando dessa forma um crescimento e
desenvolvimento considerável, beneficiando a si, aos seus
clientes e a toda indústria da construção Civil com um
produto de boa qualidade?
1.2. JUSTIFICATIVA:
 A capacidade de propor avaliações, soluções técnicas e
organizacionais relativamente a gestão da qualidade na
construção, é uma das principais funções de um Engenheiro de
Construção Civil.
 Auxiliar os estudantes do Curso de Engenharia da Construção
Civil;
 Auxilio as microempresas a emergir do vermelho, dando como
caso especifico a Mulima construções Lda;
 Aumento do número de empresas em Moçambique;
 Redução dos níveis de desemprego no pais.
1.3.HIPÓTESES:

 A Mulima Construções contem os requisitos necessários para estar a


exercer atividades como empreiteiro;
 Será que a Mulima Construções apresenta o quadro técnico exigido para
exercer actividade de empreiteiro?
 A Mulima Construções apresenta um organograma empresarial;
 A Mulima Construções apresenta um Sistema de gestão da qualidade;
 A Mulima Construções não apresenta um Sistema de gestão de qualidade;
 A Mulima Construções apresenta uma má gestão de qualidade;
1.4. OBJECTIVOS

1.4.1. Geral 1.4.2. Específicos


 Analisar o sistema administrativo da Mulima
Construções Lda verificando o seu impacto na
 Analisar e compreender o gestão da qualidade;
sistema de gestão da qualidade
 Verificar e compreender o sistema operacional
da empresa em estudo: da Mulima construções Lda e o seu impacto na
Mulima Construções Lda; gestão da qualidade;
 Apresentar medidas e soluções para o
crescimento e desenvolvimento da Mulima
construções, desde a sua organização
administrativa até ao sistema de gestão da
qualidade;
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. Conceitos Básicos

2.1.1 Empresa:
 Para Maximiano (2006, p.6), “a empresa é uma iniciativa que tem o
objetivo de fornecer produtos e serviços para atender à necessidade de
pessoas, ou de mercados, e com isso obter lucro”.

 Chiavenato (2002), Sua funcionalidade exige experiência, conhecimento


e, principalmente, demandam ferramentas administrativas eficazes para o
bom resultado das mesmas.
2. Conceitos Básicos
 2.1.2. Qualidade:
 Para Edwards Deming (1950), qualidade é definida consoante as exigências
e as necessidades do consumidor.

 Para Joseph Juran (1904), é definida segundo dois contextos:


 óptica de resultados: qualidade tem haver com características do produto
que satisfazem as necessidades do cliente e geram lucros.

 óptica de custos a qualidade é a ausência de defeitos ou erros de fabrico.


2.Conceitos Básicos

2.1.3.Gestão da qualidade:

Para Joseph Juran (1904), divide em três pontos fundamentais:

A famosa trilogia de Juran”: planeamento; melhoria; e controle de qualidade.


Retidado do livro Managerial Breakthrough.
Tabela 1:Triologia de Juran
Fonte: Livro Managerial Breakthrough ( Juran)
2.Conceitos Básicos
 2.1.4. Os Oito Princípios da Gestão da Qualidade :
Os Oito Princípios da Gestão da Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2000.
 1.º Princípio – Focalização no cliente ;
 2.º Princípio – Liderança ;
 3.º Princípio – Envolvimento das Pessoas;
 4.º Princípio – Abordagem por processos;
 5.º Princípio – Abordagem da gestão como um sistema ;
 6.º Princípio – Melhoria contínua;
 7.º Princípio – Abordagem à tomada de decisões baseada em factos;
 8.º Princípio – Relações mutuamente benéficas com fornecedores;
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

Diploma Ministerial n.o 111/2001 de 18 de julho

ARTIGO 2
(Acesso ao alvará)
 requerimento dirigido ao Ministro das Obras Públicas e Habitação, indicando
a categoria, a subcategoria e a classe pretendidas.
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

CAPÍTULO V
Do alvará de empreiteiro de obras públicas
ARTIGO 18
(Categorias das autorizações de empreiteiro de obras públicas)
 
1. Os empreiteiros de obras públicas são licenciados mediante a emissão de
um alvará, no qual se estabelece a categoria de obras que o empreiteiro está
autorizado a executar.
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

2. categorias:
 Categoria I - Edifícios e monumentos;
 Categoria II - Obras hidráulicas;
 Categoria III - Vias de comunicação;
 Categoria IV - Obras de urbanização;
 Categoria V - Instalações;
 Categoria VI - Fundações e captações de água.
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

ARTIGO 19
(subcategorias das autorizações de empreiteiro de obras públicas)

As categorias referidas no artigo anterior são subdivididas em subcategorias,


conforme consta do quadro 1 anexo ao presente diploma.
Tabela 2:Subcategorias das autorizações de empreiteiros de obras publicas
Fonte: Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras Públicas e de Construção Civil
Tabela 2:Subcategorias das autorizações de empreiteiros de obras publicas
Fonte: Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras Públicas e de Construção Civil
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

ARTIGO 22

(Requisitos da capacidade técnica)

1. Cumprir com as exigências de acordo com o quadro 4 anexo a este diploma.


Tabela 3:Quadro técnico exigido
permanente de empreiteiros de
obras publicas

Fonte: Regulamento do
Licenciamento da Actividade de
Empreiteiro de Obras Públicas e
de Construção Civil
2.2. Regulamento do Licenciamento da Actividade de Empreiteiro de Obras
Públicas e de Construção Civil

ARTIGO 23
(Requisitos da capacidade financeira)

1. O valor de capital social citado no n.° 1 do artigo 5 deste diploma deve


obedecer ao especificado no quadro 3 anexo a este diploma.
Tabela 4:Classes de
empreiteiros de obras
publicas

Fonte: Regulamento do
Licenciamento da
Actividade de
Empreiteiro de Obras
Públicas e de
Construção Civil
2.3. Organograma duma Empresa de Construção Civil

Administração/Gerência

Administração/Gerência Administração/Gerência Administração/Gerência


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CARACTERIZAÇÃO DO CASO EM ESTUDO

A empresa em estudo, é uma empresa de construção civil de 2ª classe localizada na rua


principal NR841, bairro da Matola C, Maputo, Moçambique.
DESCRIÇÕES DA EMPRESA

 A empresa em estudo: Mulima construções (Sociedade unipessoal LDA) apresenta os


seguintes elementos administrativos:
 N⁰ de funcionários efectivos – 2
 Dependendo do numero de obras e quantidade de trabalhos a empresa tende a
contratar no máximo 10-15 funcionários/operários.
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EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DA EMPRESA


PRINCIPAIS DESAFIOS/PROBLEMAS

 A concorrência é lenta pela presença no mercado de empresários melhor habilitados para responder às
exigências do caderno de encargos nos concursos públicos – os preços dos concorrentes são mais
competitivos.

 Os atrasos nos desembolsos pelos clientes que são um forte constrangimento para a Mulima
Construções Lda.
PRINCIPAIS DESAFIOS/PROBLEMAS

 A limitada capacidade de resposta pela carência de formação, falta de sustentabilidade


financeira e organizacional dos empreiteiros, embora existam oportunidades.

 A grande morosidade na obtenção de documentos necessários para os concursos.

 A corrupção que tem atingido níveis bastante preocupantes.


METODOLOGIA

Método Hipotético-Dedutivo
Pesquisa quantitativa
Pesquisa Bibliográfica

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