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II

IMPOSTO INDÚSTRIAL

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Introdução
Incidência
 1. Real (material) –O que está sujeito a imposto (actos, ...).
 2. Pessoal (subjectiva) –Quem está sujeito a imposto.

Liquidação
 Aplicação da taxa à Matéria Colectável, para determinação da Coleta.

Cobrança
 Operação administrativa que visa a entrada do imposto nos cofres do Estado.
 Pagamento: dentro dos prazos previstos;

Substituição tributária:
 1 –A substituição tributária verifica-se quando, por imposição da lei, a prestação
tributária for exigida a pessoa diferente do contribuinte.
 2 –A substituição tributária é efectivada, em regra, através do mecanismo da retenção
na fonte do imposto devido.”

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Caracteristica

O Imposto Industrial foi aprovado pela lei 19/14 de 22 de Outubro


com as Alterações da Lei N.º 26/20 de 20 de Julho.

Trata-se de um imposto directo que incide sobre os lucros obtidos no


exercício de qualquer actividade de natureza comercial ou industrial.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Incidência
Incidência Incidência (sede fora de Angola)
Incide sobre os lucros imputáveis ao exercício, de As pessoas colectivas que tenham sede ou
qualquer actividade de natureza comercial, ou industrial, direcção efectiva no estrangeiro e estabelecimento
ainda que acidentais estável no país, serão tributados em imposto
industrial
São tidas por natureza comercial ou industrial:
 Lucros imputáveis ao estabelecimento estável aqui
As actividades das explorações agrícolas, aquícolas, situado.
avícolas, pecuárias, piscatórias e silvícolas
 Lucros imputáveis às vendas no país, de
 A actividade de mediação, agência ou representação mercadorias da mesma natureza das vendidas pelo
estabelecimento estável
 O exercício de actividades reguladas pelo Instituto de
Supervisão de Seguros, Instituto de Supervisão de Jogos  Lucros imputáveis a outras actividades comerciais
e pelo Banco Nacional de Angola no país
 A actividade das sociedades cuja actividade consista  As pessoas colectivas que tenham sede ou direcção
na mera gestão de uma carteira de imóveis efectiva no estrangeiro, ainda que não possuam
 A actividade das fundações, fundos autónomos, estabelecimento estável no país, serão colectadas em
cooperativas e associações de beneficência imposto industrial a taxa liberatória, através do
regime de tributação de serviços acidentais
 Exercício de proficional liberal no formato societário
ou associativo.

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Incidência
Lucros As pessoas colectivas que tenham, sede ou direcção efectiva no país serão tributadas em
mundiais imposto industrial pela totalidade dos lucros obtidos, quer no país, quer no estrangeiro.

 As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, fundações,


associações, fundos autónomos, empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito
público ou privado, com sede ou direcção efectiva em território angolano.

 Entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direcção efectiva em


território Angolano, cujos rendimentos não sejam directamente tributáveis em Imposto
Sujeitos Industrial, quer estejam na titularidade de pessoas singulares ou colectivas
Passivos
 Incluindo, as heranças jacentes, as pessoas colectivas em relação às
quais seja declarada a invalidade, as associações e sociedades civis sem personalidade jurídica
e as sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, anteriormente ao registo definitivo

 As pessoas colectivas que não tenham, sede ou direcção efectiva em Angola mas que
obtenham rendimentos no país;

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Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Isenção
 As isenções e benefícios fiscais resultantes de acordo celebrado com o
Estado, ou entidade pública dotada por Lei desse poder, mantêm-se, nos termos
da legislação ao abrigo da qual foram concedidas, devendo ser disponibilizado
pelo contribuinte sempre que solicitado pelas autoridades

 A criação da aparência, perante a administração fiscal ou terceiros, do


direito à isenção de imposto ou do direito a benefícios fiscais, constitui
infracção sancionada nos termos do Código Geral Tributário
Isenções e
Benefícios  A requerimento dos interessados, o Titular do Departamento Ministerial que
responde pelas Finanças Públicas, mediante parecer da Direcção Nacional de
fiscais
Impostos, pode reconhecer isenção do pagamento do imposto industrial, até cinco
anos, à Fundações, Associações e Cooperativas devidamente legalizadas e com
estatuto de utilidade pública, sempre que o interesse público o justifique

 Ficam isentas do imposto industrial as companhias de navegação marítimas ou


aéreas, se, no país da sua nacionalidade, as companhias angolanas de igual objecto
social gozarem da mesma prerrogativa.

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Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Grupos de Tributação
São tributados pelo Regime Geral os contribuintes cuja matéria colectável é determinada com
base na declaração fiscal e demonstrações financeiras, nos termos do CII, do Plano Geral de
Contabilidade, Planos de Contas das Instituições Financeiras e Seguradoras, do Plano de Contas dos
Organismos de Investimento Colectivo, das Sociedades Gestoras e outros estabelecidos por legislação
própria

 As empresas públicas e entes equiparados


 As sociedades constituídas nos termos da Lei da Sociedades Comerciais
de capital ou Lei das Sociedades Unipessoais, com capital social igual ou
superior a Kz 2.000.000,00
Regime  Volume de Negocio igual ou superior a 10.000.000,00 Kz
Geral
 Associações, Fundações e Cooperativas cuja actividade gere proveitos
adicionais às dotações e subsídios recebidos dos seus associados, cooperantes
ou mecenas
 Sucursais de sociedade sem sede no território angolano

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Grupos de Tributação
Regime Simplificado
O presente regime aplica-se aos contribuintes sujeitos ao Imposto Industrial que estejam
abrangidos pelo regime de não sujeição do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Com tributação incidente sobre os lucros efectivamente obtidos, determinados
através:
Contabilidade Simplificada, ou a tabela dos lucros mínimos.

Os contribuintes que pratiquem actos sujeitos a imposto industrial, não


Regime abrangidos no Grupo A:
 As sociedades constituídas nos termos da Lei da Sociedades Comerciais de
Simplificado capital ou Lei das Sociedades Unipessoais, com capital social inferior a Kz
2.000.000,00
 Volume de Negocio igual ou inferior a 10.000.000,00 Kz
 Associações, Fundações e Cooperativas cuja actividade não gere proveitos
adicionais às dotações e subsídios recebidos dos seus associados, cooperantes ou
mecenase declaração de início de actividade, todos os contribuintes serão enquadrados no
No acto de cadastramento
Regime Geral do Imposto Industrial, com excepção daqueles que preencham os requisites para enquadramento no Regime
Simplificado de Tributação
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Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Tributação do Grupo
 A matéria colectável dos Contribuintes do Regime Geral do Imposto Insdústrial é
determinada com base na declaração fiscal e demonstrações financeiras do
contribuinte cuja elaboração é obrigatória nos termos do Plano Geral de
Contabilidade e dos Planos de Contas das Instituições Financeiras e Seguradoras.

 Na ausência, insuficiência ou idoneidade dos elementos necessários à


determinação do imposto devido, a administração fiscal poderá utilizar métodos
Regime indirectos de apuramento da matéria colectável utilizando, inclusivamente, a
Geral informação contabilística e fiscal de contribuintes que se relacionem com o sujeito
passivo, nos termos do Código Geral Tributário.

 O lucro tributável reportar-se-á ao saldo revelado pela conta de resultados do


exercício elaborada em obediência aos princípios contabilísticos estabelecidos na
legislação em vigor e consistirá na diferença entre todos os proveitos ou ganhos
realizados e os custos ou gastos incorridos no exercício, uns e outros, eventualmente
corrigidos.

 Os Contribuintes enquadrados no Regime Geral devem possuir contabilidade.

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Tributação do Grupo
Provenientes de:

 Da exploração básica, tais como a venda de bens ou serviços, de bónus e abatimentos conseguidos, de
comissões e corretagens;
 De explorações complementares ou acessórias, incluindo as de carácter social e assistencial de que
advenham proveitos ou ganhos;
 De operações de natureza financeira, tais como juros, dividendos e outras participações em lucros de
sociedades, descontos, ágios, transferências, oscilações cambiais favoraves e realizadas e prémios de
emissão de acções ou obrigações, não tributados noutro imposto;
Proveitos
 De rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos;
ou Ganhos
 Da prestação de serviços de carácter científico ou técnico;
do
 Os valores de construções, equipamentos, ou outros bens de investimento produzidos e utilizados na
Exercício própria empresa;
 As indemnizações que representem compensação por lucro cessante ou dano emergente de quaisquer
tipos;
 As mais-valias realizadas que, sejam considerados os proveitos ou ganhos realizados, mediante
transmissão onerosa, de quaisquer bens ou direitos, qualquer que seja o título por que se opere a sua
transmissão;
 As variações patrimoniais positivas, excluídas as que decorrem de entradas de capital ou coberturas de
prejuízos efectuados pelos titulares do capital;
 Os perdões de dívidas.

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Tributação do Grupo
Aqueles que se revelem, comprovadamente pelo contribuinte e tidos como
indispensáveis à manutenção da fonte produtora:

 Encargos da actividade básica, acessória ou complementar, relativos à produção ou


aquisição de quaisquer bens ou serviços;
 Encargos de distribuição e venda, abrangendo os de transporte, seguros publicidade
e colocação de mercadorias;
Custos ou  Encargos de natureza financeira, Encargos de natureza administrativa;
Perdas do
 Encargos com análises, racionalização, investigação, consulta e formação do pessoal
Exercício
 Encargos fiscais e parafiscais, aceites como custos
 Reintegrações e amortizações dos elementos do activo sujeitos a deperecimento, mas
com observância das disposições específicas sobre amatéria, contidas em diploma
próprio
 Provisões constituídas nos termos da lei;
 Indemnizações e prejuízos resultantes de eventos cujo risco não seja segurável;

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Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Limitação e custos não aceites
 São aceites como custos ou perdas do exercício os gastos suportados com
assistência médica, creches, cantinas, bibliotecas e escolas, criadas para atender
exclusivamente a fins sociais dos trabalhadores da empresa, cujo benefício seja
Custo ou perdas disponibilizado generalizadamente aos trabalhadores.
com assistência
social
 A abertura destas instalações a utilizadores externos ao pessoal da empresa,
gerando proveitos ou ganhos, obriga à sua inclusão, devidamente discriminada,
na matéria colectável de imposto industrial.

 Os juros de empréstimos, sob qualquer forma, dos detentores do capital, ou de


suprimentos são aceites como custo dedutível, devendo apenas ser acrescido ao
lucro tríbutavel a parcela que exceder a taxa média annual de referência dos juros
Limites à
dedutibilidade
estabelecidos pelo banco central.
de custo
 As práticas contabilísticas que não permitam o correcto apuramento dos custos
incorridos, presumem-se dolosas, e são sancionadas com pena de multa nos
termos do Código Geral Tributário

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Limitação e custos não aceites
Não são aceites Documentação dos Custos
custos  São despesas indevidamente documentadas, aquelas
em que a documentação em posse do contribuinte
Os custos incorridos Indevidamente
apenas identifica o nome ou entidade legal e
com qualquer documentados
respectivo número de identificação fiscal do
despesa, quando não
beneficiário do seu pagamento.
estão de acordo os
termos da legislação
Não documentados  São despesas não documentadas, aquelas em que não
Excepto Autofacturação existe documentação válida de suporte da despesa
previsto no RJFDE nos termos da lei, mas em que a sua ocorrência e
Tributação autónoma: natureza
implica acrescer o são materialmente comprováveis.
montante, ao lucro
tributável do imposto Incorridos com despesas  São despesas confidenciais, aquelas em que não existe
industrial confidenciais
documentação válida de suporte da despesa nos
30% 50% termos da lei, e em que a sua natureza, função ou
origem, não são materialmente comprováveis são
materialmente comprováveis.
Sofrem tributação autónoma
Quando originem um custo ou proveito de um sujeito
passivo, isento ou não sujeito a I.I.

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Custos não aceites
Custos não aceites fiscalmente
Não aceites como custos dudutíveis à materia colectável:

 O Imposto Industrial, Imposto Predial, Imposto Sobre o Rendimento do Trabalho e Imposto Sobre a
Aplicação de Capitais;

 As contribuições para Segurança Social na parcela que costitui encargo do trabalhador;

 O Imposto que inside sobre transacções gratuitas, que constitui obrigações tributarias de terceiros, imposto
que incide sobre pagamentos de serviços que tenha sido suportado pela entidade sujeito a Imp. Indústrial;

 As Multas (fiscais, não fiscas) e todos os encargos pela prática de infracções de qualquer natureza;

 As indimnizações pagas pela ocorrencia de eventos cujo o risco seja segurável;

 Os custos de conservação e reparação de imóveis arrendados, considerados como custo no apuramento do


Imposto Predial;

 Correções da matéria colectavel relativas aos exercícios anteriores, bem como as correções extraordinarias
do exercício;

 Os seguros dos ramos vida e saúde cujo beneficiario não seja pessoal da empresa.

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Limitação e custos não aceites

sua situação fiscal regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado e as contribuições para a
segurança social

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Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Amortizações
 O cálculo das amortizações do exercício
Método de deve fazer-se, pelo método das quotas
Cálculo constantes Amortizações extraordinárias
São aceites  Em relação a cada bem ou elemento do  Quando os bens e elementos do activo
como custo ou activo amortizável deve ser amortizável sofrerem desvalorizações
perda do usado o mesmo método de excepcionais decorrentes de causas
exercício os Consistência amortização desde a sua entrada anormais designadamente as
encargos de de Métodos em funcionamento até a sua amortização provocadas
total, transmissão ou inutilização por desastres, fenómenos naturais ou
reintegração e
obsolescência técnica não prevista,
amortização dos  • Quando os bens do activos poderá ser aceite como custo fiscal no
elementos do imobilizado corpóreo estiveram exercício em que
activo sujeitos a desgaste superior ao que tal se verifique, uma amortização
imobilizado, resultaria da sua utilização normal, extraordinária
corpóreo e em consequência de laboração em
mais do que um turno, poderá ser  O contribuinte deverá requerer ao
incorpóreo,
aceite como custo do exercício uma Chefe da Repartição Fiscal a
sujeitos a Regime aprovação dessa amortização
amortização calculada de acordo
deperecimento Intenso de com o método que estiver a ser utilizado extraordinária no mês seguinte ao da
Laboração acrescido de ocorrência
– 25% se a laboração for de dois Turnos
 A ausência de resposta da Repartição
– 50% se a laboração for continua Fiscal presume-se deferida decorridos
45 dias

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Amortizações
 Os terrenos não são amortizáveis, excepto os afectos à  Os limites e taxas anuais das
actividade de exploração reintegrações e amortizações
Imóveis do exercício, encontram-se
 20% do valor global quando for desconhecido o valor do definidas em diploma
terreno com caso de construção mista. próprio

 Os bens e elementos amortizáveis adquiridos através


de contratos de locação financeira são amortizados
Bens em pelas respectivas entidades locatárias. Os mapas das amortizações e
Locação  A transmissão dos bens locados para o locatário no termo reintegrações deverão conter os
Financeira elementos Informativos no
dos respectivos contratos de locação, bem como Código
a relocação financeira, não determinam qualquer alteração
no regime de amortização.
 Os activos amortizáveis cujo custo não exceda os Kz
30.0000,00 podem ser totalmente amortizados no Bens reavaliados
exercício em que entram em funcionamento.
Bens de  São aceites fiscalmente as
reduzido  Não aplica-se a faculdade quando os activos amortizações dos bens do
valor amortizáveis que façam parte integrante de um conjunto de imobilizado corpóreo
bens e elementos, que deva ser amortizado como um todo reavaliado nos termos da
legislação em vigor
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Amortizações
 Os bens e elementos do activo amortizável adquiridos ou produzidos por entidades
Amortização de concessionárias e que nos termos do contrato de concessão sejam revertíveis no final
activos da mesma, podem ser amortizados em função do número de anos que restam do
revertíveis período de concessão, quando aquele for inferior ao seu período de vida útil.

 Obras em propriedade alheia, as que tendo sido realizadas em edifícios de


Amortizações de
propriedade alheia e não sendo de manutenção, reparação ou conservação, se
obras em revelem necessárias à manutenção da fonte produtora.
Propriedade
alheia e grandes  Grandes reparações e benfeitorias, as que aumentam o valor real ou a duração
reparações
provável de utilização dos mesmos.

 Os activos imobilizados incorpóreos serão amortizados durante o período de utilidade


esperada quando tal período for determinável.
 Quando o período de utilidade esperada não for determinável são amortizados durante
Imobilizações um período de 5 anos, salvo disposição em contrario.
incorpóreas
 Os programas informáticos que tenham sido contabilizados como imobilizações
incorpóreas, quer tenham sido adquiridos a terceiro quer tenham sido desenvolvidos
internamente pela empresa, são amortizados durante um período de 3 anos

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Amortizações
 Não estejam contabilizadas como custos ou perdas no exercício a que respeitam;
 Sejam calculadas sobre bens e elementos do activo imobilizado corpóreo ou incorpóreo não sujeitos
a deperecimento;
 Excedam as taxas, limite e períodos de vida útil;
 Sejam calculadas sobre imóveis na parte correspondente ao valor dos terrenos que ultrapasse os
limites definidos;
 Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, sejam calculadas sobre a parte do custo inicial, ou do
custo revalorizado, que exceda os Kz 20.000.000,00, excepto se tais viaturas estiverem afectas à
exploração de serviços públicos de transporte ou se destinarem a ser alugadas no exercício da
actividade normal da empresa;
 Sejam calculadas sobre o custo de barcos de recreio e aviões ou helicópteros e de todos os encargos
com estes relacionados, excepto se estiverem afectos à exploração de serviços de transporte ou se
destinarem a ser alugados no exercício da actividade normal da empresa;
 Sendo extraordinária, o contribuinte não tenha obtido a aprovação da Direcção Nacional de
Imposto;
 Não estejam inscritos e devidamente justificados nos mapas de amortizações.
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 Incidência
 Isenção
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 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Provisões
Provisões do exercício
 As que se destinarem a ocorrer a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em curso;

 As que tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duvidosa;


 As que se destinarem a cobrir a perda de valor das existências;
 As que tiverem sido constituídas de acordo com as obrigações impostas pelas entidades públicas
reguladoras do sector financeiro, segurador e de jogos, e de outras entidades públicas reguladoras
supervenientes.

As taxas e os limites das provisões serão publicadas em Créditos incobráveis


diploma próprio
Serão tidos como custos ou
perdas do exercício na medida em
As provisões que não devam subsistir por não se terem que tal resulte de processos de
verificado os eventos a que se reportam, assim como as que execução, falência ou insolvência,
forem utilizadas para outros fins considerar-se-ão proveitos ou devidamente documentada
ganhos do respectivo exercício atraveis de certidão pública.

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Provisões
I. Créditos de cobrança duvidosa, calculados com base na
soma dos créditos da actividade normal da empresa no
fim do exercício e na sua antiguidade, desde que o risco
de cobrança ou pagamento seja devidamente justificado, Excluem-se os que se encontrem cobertos por
nos seguintes casos: seguro obrigatório (excepto na parte não coberta), os
(i) O devedor tenha pendente processos ou situações de créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que
detenham uma participação igual ou superior a 10% do
protecção de credores ou processo de execução, falência
capital social ou sobre empresas em que exista uma
ou insolvência, ou situações análogas; participação igual ou superior a 10% (excepto nas
(ii) Tenha havido reclamação judicial dos créditos objecto situações de execução, falência ou insolvência, ou tenha
da provisão; havido reclamação judicial dos créditos objecto da
provisão) e os créditos sobre o Estado ou Empresas Públicas,
(iii) Os créditos estejam em mora há mais de seis meses e bem como aqueles por estas entidades garantidos.
tenham sido efectuadas diligências, devidamente
documentadas, para a sua cobrança.
Att: Calculado nos termos definidos no Plano Geral de
Contabilidade e deve ser apresentado num Mapa.
(4% limite anual e 10% limite acumulado)

II. Custos ou perdas com existências:


II. Obrigações e encargos derivados de
processos judiciais, desde que: calculada pela diferença entre o custo de
(i) A constituição da provisão esteja apoiada em aquisição/produção constante do Balanço no final do
exercício e o respectivo preço de mercado (preço de
elementos idóneos que justifiquem a sua natureza, ano
compra), à mesma data, quando este for inferior àquele
e o valor contabilizado; custo, podendo ser utilizada somente no exercício em que
(ii) O valor das obrigações e encargos cobertos pela a perda se torne efectiva.
provisão sejam dedutíveis para efeitos fiscais, como custo do
exercício.
MODULO: II – Imposto Indústrial.
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 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Custos das existências
Deduções aos custos de existência

Não são permitidas as deduções aos custos das existências sempre


que ocorra:
 Depreciação;
Deduções
aos custos das  Obsolescência ou possíveis perdas de valor dos seus
existências elementos.

Salvo devidamente fundamentados e aceites pela Administração


Fiscal

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 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

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Liquidações Provisórias
Julho (Regime Simplificado)
Taxa de liquidação provisória
sobre as vendas, serviços não  Auto-liquidação
sujeitos a retenção na fonte, Agosto (Regime Geral)
serviços bancários e seguros.
Vendas dos primeiros 6
Vendas - 2% meses do exercício
 Base de cálculo
Para entidades sujeitas a supervisão do
Total das operações de
Banco Nacional de Angola e Instituto de intermediação financeiras
Supervisão de Seguros
apuradas nos primeiros 6
2% meses do exercício anterior
No ano de início de actividade não é (sector financeiro),
devido o pagamento do imposto excluindo os proveitos
provisório
sujeitos a IAC.
 Os Contribuintes que apurarão prejuízo no ano passado estão dispensados as pagamento do imposto provisório;
 Os imposto em excesso, são compensados nas liquidações definitivas ou provisórias dos anos seguintes;
 Os Contribuintes que emitem facturas dos seus forncedores no regime de auto - facturação, devem fazer retenção
não liberatório de 2% sobre o valor global da auto - facturação.

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Liquidações Provisórias
Liquidações provisórias das prestações de serviços
Retenção na Fonte Não constituem prestações de serviços sujeitas à
retenção na fonte os seguintes serviços prestados por
em sede do Imposto entidades residentes:
Industrial
 Serviços de ensino, serviços prestados por jardins-de-
Os sujeitos passivos de Imposto Industrial com ou infância, lactários, berçários e estabelecimentos
sem sede, direcção efectiva ou estabelecimento análogos a estes;
estável em Angola que exerçam actividades de  Serviços de assistência médico-sanitária e operações
prestação de serviços “de qualquer natureza”, conexas efectuadas por clínicas, hospitais e similares;
são sujeitos a retenção na fonte a título de  Quaisquer serviços cujo valor integral da prestação
Imposto Industrial, no momento dos não ultrapasse Kwanzas 20.000,00 (vinte mil);
pagamentos dos serviços.  Transporte de passageiros;
 Locação de máquinas ou equipamentos que, pela sua
natureza, dêem lugar ao pagamento de royalties, nos
termos do Código do Imposto sobre a Aplicação de
Taxa: 6,5% Capitais;
 Serviços de intermediação financeira e seguradora;
A entrega do imposto retido aos cofres do Estado,
 Serviços de hotelaria e similares;
deve ser efectuada até ao final do mês seguinte.
 Serviços de telecomunicações.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Liquidações Provisórias
A matéria colectável, é constituída pelo valor global do serviço prestado excluídas as
matérias-primas, peças ou materiais necessários à prestação do serviço, devidamente
documentados

Mapa de apresentação no momento


da liquidação do imposto

No acto de entrega do imposto retido, deve ser apresentado em


duplicado um mapa, que é carimbado e assinado pela repartição fiscal, contendo o seguinte:

a) Designação social e NIF do fornecedor do serviço;


b) Descrição do serviço;
c) Valor total da factura;
d) Valor da factura a pagar, no caso de pagamento parcelado;
e) Valor do imposto retido

Sempre que a repartição fiscal competente, solicitar o mapa referido no número


anterior, deve ser entregue em formato informático.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Taxas
Imposto
industrial
 Geral
25 %

 Actividade exclusivamente das explorações agrícolas,


aquícolas, avícola, pecuárias, piscatórias e silvícolas
10%

 actividades do sector bancário e de seguros, operadoras de


telecomunicações e de empresas petrolíferas angolanas.
35%

 Actividade com cálculos presumíveis


6,5% (Sem contabilidade organizada)

 No âmbito de projectos de investimento privado


Taxa reduzida  Legislação especial

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Obrigações Declarativas
Regime Geral - Obrigações declarativas
Até ao último dia útil do mês de Maio
Documentação arquivar com
Apresentação Modelo 1
Declaração Modelo 1
 Demonstrações de resultados  Relação dos titulares dos órgãos de
 Balanço gestão

 Balancete do razão  Cópia da acta de aprovação de


contas
 Demostrações de Fluxo de Caixa Conservação da
 Mapa de todos os impostos pagos informação
 Balancete geral analítico, antes e depois no decurso do exercício
dos lançamentos de rectificação ou  5 anos
regularização e de apuramento dos  Etc.
resultados do exercício, e respectivos
anexos.
 Anexos acinados pelo Contabilista.
 Relatório técnico.
Devidamente assinado pelo contabilista Os anexos devem ser submetidos
responsável através de meios electrónicos
MODULO: II – Imposto Indústrial.
Obrigações Declarativas
Regime Simplificado - Obrigações declarativas
 Modelo de Declaração Simplificada ou o livro de registo c.v.s.p.

 Até ao último dia útil do mês de Abril.

 Deve ser apresentada RF de domicílio dos contribuintes;

 Pode ser submetida através de meios electrónicos.

 Se submeterem, electronicamente, as suas declarações fiscais, passam a deduzir 10% das suas
despesas administrativas, relacionadas com a aquisição de aplicativo informático, respectivas
licenças e contratação de contabilista.

 Este benefício fiscal tem uma duração de 5 exercícios fiscais sucessivos e aplica-se a partir do
Exercício Fiscal de 2019.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Obrigações Declarativas
Cessação de Actividade

a) Regime Geral
Os contribuintes do Regime Geral de Tributação devem apresentar, em triplicado, no prazo de 60
(sessenta) dias a contar da cessação da sua actividade, a Declaração Modelo 1, entendendo-se que a
cessação se verifica na data do encerramento das contas ou, tratando-se de sociedades regularmente
constituída com sede ou direcção efectiva no país, na data da aprovação das contas do liquidatário
ou administrador.

b) Regime Simplificado
.
No caso de cessação total do exercício da actividade, devem os contribuintes sujeitos ao regime
simplificado de Tributação apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, a Modelo de Declaração
Simplificada ou o Livro de Registo de Compra e Venda e Serviços Prestados.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Prazos de Liquidação e Pagamento

Prazos de Liquidação e Pagamento

Entrega da Declaração Modelo 1


acompanhado dos elementos Regime Geral
devidos  Até 31 de Maio

Entrega da Declaração do Regime


Simplificado acompanhado dos Regime  Até 30 de Abril
elementos devidos Simplificado

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Imposto Indústrial  Introdução
 Caracteristica
 Incidência
 Isenção
 Grupos de Tributação
 Tributação do Grupo
 Limitação e custos não aceites
 Amortizações
 Provisões
 Custos das existências
 Liquidações Provisórias
 Taxas
 Obrigações Declarativas
 Prazos de Liquidação e Pagamento
 Penalizações

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Penalizações
Incumprimento de Obrigações declarativas / Contributivas
Regime Geral 600.000,00 Regime Geral 1.200.000,00

A Falta de apresentação de qualquer


declaração fiscal, ou entrega fora do prazo
Regime Simplificado 300.000,00 Regime Simplificado 600.000,00
A prova que a dolo (dobra o
valor da multa)
Regime Geral 400.000,00 Regime Geral 800.000,00

Recusa de exibição ou entrega de livros e Presume - se dolosas:


demais elementos de escrituração, bem  O inicio de actividade
sem a competente
como o acesso às instalações do inscrição no registo
geral dos contribuintes;
 A falta de apresentação
Regime Simplificado 200.000,00 Regime Simplificado 400.000,00
das declarações anual
(modelo 1 e/ou Modelo
Simplificada);
 As declarações
inexactas sobre a
cessação do exercício da
actividade.

MODULO: II – Imposto Indústrial.


Penalizações
Incumprimento de Obrigações declarativas / Contributivas
Regime Geral 400.000,00

O Não pagamento dentro do prazo legal 25% do Imposto em Falta

Regime Simplificado 200.000,00

Regime Geral 400.000,00 Regime Geral 200%

As omissões inexatidões e outras irregularidades Quando existir falsificação


ou viciação, ocultação de
constantes na Declaração Modelo 1, Modelo de documentos fiscalmente
Declaração Simplificada. relevantes

Regime Simplificado 200.000,00 Regime Simplificado 100%

MODULO: II – Imposto Indústrial.


“Não se junte a um grupo acomodado, você não crescerá…
…vá onde as expectativas e a busca de realizações sejam altas”
Jim Rohn

Obrigado

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