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ESAMC – SANTOS

Profa. Maria Luiza Justo Nascimento


Visa garantir a proteção do ser humano contra
todas as formas de dominação ou do poder
arbitrário.

Seu corpus normativo abrange:

Direito Internacional Humanitário


Direito Internacional dos Refugiados

Inúmeros Tratados de proteção dos direitos
humanos atualmente em vigor.


Característica fundamental: A proteção dos
direitos da pessoa humana independentemente
de qualquer condição.


Após a II Guerra Mundial: Surgimento da ONU
(1945) e consequente aprovação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, em 1948.
Proteção Internacional dos Direitos Humanos
Sistemas regionais:


Sistema Interamericano – Composto de dois órgãos: Comissão
Interamericana de DH e Corte Interamericana de DH.


Sistema Europeu – Corte Europeia de DH


Sistema Africano - Âmbito da União Africana
Características dos Direitos Humanos


Historicidade – Construídos com o decorrer do tempo (ONU 1945)

Universalidade – O ser humano, sem qualquer condição, é o titular dos
DH.

Essencialidade – Valores supremos do ser humano.

Irrenunciabilidade – Não se admite violação, nem mesmo com
autorização do titular do direito.

Inalienabilidade – Não podem ser transferidos ou cedidos

Inexauribilidade – Possíveis de expansão, são inexauríveis.

Imprescritibilidade – Podem ser reivindicados a qqer. Tempo.

Vedação do retrocesso – Não pode o Estado retroceder para proteger
menos do que já protegia anteriormente.
Comissão Interamericana de Direitos Humanos,
sediada em Washington – EUA.
 Incumbida de promover o respeito e a proteção dos direitos
humanos, efetua recomendações aos Estados, sugere as
medidas que considerar apropriadas, prepara estudos e
relatórios, solicita informações aos governos nacionais e
submete um relatório anual à Assembleia Geral da OEA;

 Recebe reclamações apresentadas por indivíduos, grupos de


indivíduos ou entidades não governamentais – ONG´s sobre
violação das normas da Convenção Americana de Direitos
Humanos – Pacto de San Jose da Costa Rica.
 Exigência de prévio esgotamento dos recursos internos –
Exame do caso pela Justiça nacional.
 Solicita ao governo do Estado informações a respeito. Poderá
fazer investigações.
 Não havendo provas dos fatos: Arquiva-se a denúncia.
 Havendo provas, elabora um relatório expondo os fatos e
poderá efetuar recomendações a serem cumpridas no prazo
de 3 (três) meses.
 Esgotado o prazo, caso o Estado não tenha cumprido as
recomendações, o fato será levado à Corte Interamericana de
Direitos Humanos. Exceto se a Comissão, por maioria
absoluta de votos, decidir em contrário.
 A Comissão é composta de 7 membros, eleitos pela
Assembleia Geral da OEA.
 Legitimidade ativa: Somente a Comissão e Estados.
 Composta de 7 (sete) juízes;
 Competência Consultiva e Contenciosa
 Decisões judiciais são obrigatórias aos Estados,
desde que estes tenham expressamente
reconhecido a competência da Corte (o Brasil
reconheceu, por força do Dec. Legislativo nº 89, de
3/12/98)
 Decisões Condenatórias: Obrigações de fazer ao
Estado e/ou pagamento de indenização pecuniária
às vítimas.
DECRETO No 678, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1992

Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de
1969.

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso


da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição, e
Considerando que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica),
adotada no âmbito da Organização dos Estados Americanos, em São José da Costa Rica, em 22 de novembro de
1969, entrou em vigor internacional em 18 de julho de 1978, na forma do segundo parágrafo de seu art. 74;
Considerando que o Governo brasileiro depositou a carta de adesão a essa convenção em 25 de setembro de
1992;
Considerando que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)
entrou em vigor, para o Brasil, em 25 de setembro de 1992 , de conformidade com o disposto no segundo parágrafo
de seu art. 74;
DECRETA:
Art. 1° A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), celebrada em São
José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, apensa por cópia ao presente decreto, deverá ser cumprida tão
inteiramente como nela se contém.
Art. 2° Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional, em 25 de setembro de 1992, o Governo brasileiro
fez a seguinte declaração interpretativa: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48, alínea d , não incluem o
direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, as quais
dependerão da anuência expressa do Estado".
Art. 3° O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 6 de novembro de 1992; 171° da Independência e 104° da República.
ITAMAR FRANCO Fernando Henrique Cardoso
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.1992
Download para anexo
 Casos brasileiros na Corte IDH

XIMENES LOPES

GARIBALDI

GOMES LUND (“Guerrilha do Araguaia”)

 TRABALHADORES DA FAZENDA BRASIL VERDE

VLADIMIR HERZOG

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