Custos da Qualidade

Parte 1

Prof. Me. Paulo O. Fioroto

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• Projeto de Ensino
– Custos referentes à produção;
– Lean Manufacturing – Identificação de
desperdícios;
– Planejamento e controle de produção;
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• Custos de produção
– Podem ser divididos em categorias
específicas:
• Custos de apropriação dos produtos: se
relacionam direta ou indiretamente a um
determinado produto acabado;
• Custos relacionados ao volume de produção:
custos que podem ou não ser alterados conforme
ocorre alteração na quantidade produzida;
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• Antes...
– Não confundir custos com despesas!
– Custo: possui vínculo direto com a produção, de
forma que a mesma seria claramente afetada caso
ele não existisse;
• Exemplos: matéria-prima, energia elétrica, embalagens
– Despesa: não possui efeito direto sobre a
produção, ou seja, a sua ausência não afetaria a
quantidade produzida;
• Exemplos: publicidade, material de limpeza, papel para
impressora
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• Resumindo: o custo está relacionado a

tudo que resulta em produção e formação
de estoques,

• Perdas: gastos que não serão revertidos

em receita
– Acidentes de trabalho, mercadorias
estragadas;
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• De volta aos custos...

• Primeira classificação: Custos quanto à
apropriação dos produtos
– Custos diretos
– Custos indiretos
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• Custos diretos
– Os mais fáceis de serem identificados e
calculados;
– Podem ser medidos em quilogramas, horas,
metros ou qualquer outra unidade de medida;
– Exemplo: quanta farinha nós usamos para fazer
um bolo?
• Assumindo que 1 kg de farinha custe aproximadamente
3 reais, e que num bolo usamos 200 g, saberemos que,
para cada bolo, gastamos 60 centavos em farinha!
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• Custos indiretos
– Ao contrário dos custos diretos, não podem
ser atribuídos diretamente a uma unidade
produzida;
– A energia elétrica gasta no processo de
produção, a depreciação das máquinas
utilizadas e os salários de gerentes são
exemplos de custos que não podem ser
mensurados;
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• Custos relacionados ao volume de

produção
• Podem ser classificados em:
– Custos fixos
– Custos variáveis

• Lembrando que essa classificação

independe dos custos diretos ou indiretos!!!
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• Custos fixos
– São gastos que não mudam, independente
da quantidade que for produzida naquele
período;
– Mesmo sem haver produção, o custo estará
lá;
• Exemplos: aluguel, seguros, materiais de limpeza;

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• Custos variáveis
– Seguindo o próprio nome, irão depender
diretamente da quantidade de produtos
produzida durante aquele período;
– Caso não haja produção, não haverá
necessidade de compra de nova matéria-prima,
porém, caso haja produção excessiva, o gasto
com a compra de novos materiais será maior;
• Outros exemplos: energia, água, comissões para
vendas;

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• Qual a semelhança entre todos esses

custos?

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• Qual a semelhança entre todos esses

custos?
• Todos eles são necessários!

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• Qual a semelhança entre todos esses

custos?
• Todos eles são necessários!
• Em alguns casos, é até possível reduzir o
preço de algum deles, mas eles ainda
estarão lá;

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• E quanto aos custos desnecessários?

• Assim como dissemos anteriormente,

chamamos eles de perdas;
– Através de um bom trabalho, podemos fazer
com que eles cheguem a zero!

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• Custos da qualidade
– Custo que pode ocorrer por conta da baixa
qualidade;
– Caso ocorra algum erro durante a produção
ou na prestação de serviço, ao final isso será
convertido em termos financeiros;
– Não existiriam caso tudo fosse realizado
perfeitamente;

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• É praticamente impossível fazem com que

nenhum erro seja cometido em grandes
indústrias;
– Entretanto, podemos fazer com que eles
ocorram cada vez menos através de
melhorias contínuas;
– Para isso são aplicadas diversas
metodologias que visam reduzir desperdícios,
como Lean Manufacturing;

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• Custos evitáveis
– Se tratam daqueles custos que resultam de
eventos que poderiam ter sido evitados caso
houvesse um investimento maior na
Qualidade, como defeitos em produtos e
falhas em equipamentos

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• Custos inevitáveis
– São custos utilizados para evitar os erros
anteriormente citados, como inspeções,
manutenções preventivas e avaliação de
produtos;
– Empresas retiram amostras da produção para
que sejam avaliadas, o que gera um custo.
Entretanto, caso seja identificada alguma falha
naquele lote, esse custo se torna desprezível
em comparação ao prejuízo evitado;

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• Sendo assim, podemos dividir esses

custos em quatro grandes categorias:
– Custos de prevenção;
– Custos de inspeção;
– Custos de falhas internas;
– Custos de falhas externas;

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• Exemplo:
– Numa grande cervejaria, diversas latinhas de um
mesmo lote apresentaram microfuros, os quais são
muito difíceis de serem notados a olho nu;
– A máquina responsável pela montagem das
latinhas possui um sensor que identifica a presença
de microfuros, fazendo com que as latas em que
haja a identificação deles sejam retiradas da linha;
– O investimento nesse equipamento se refere ao
custo de prevenção;

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• Nessa mesma fábrica, há a retirada de uma

determinada porcentagem de latinhas já
envazadas para que haja verificação quanto
ao volume de cerveja dentro da lata;
• Nesse caso, foram retirados produtos em
que houve gasto para produzir, mas que
não renderão lucro, já que estão sendo
analisadas. É o chamado custo de
inspeção;

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• Após essa verificação, é identificado que

uma parcela de latas do lote em questão
apresenta um volume menor de cerveja do
que deveria, o que evidencia a presença
de microfuros;
• Parte do lote ainda se encontra na fábrica,
porém uma pequena parcela já foi
carregada em caminhões e levada para
revendedores;
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• As latas de cerveja que ainda estão na

empresa e que não serão enviadas para venda
se referem aos custos de falha interna, já que
foram identificadas ainda dentro da empresa;
• As latas que já foram carregadas e saíram da
fábrica gerarão custos de falha externa, pois
deverá haver recall das mesmas e, caso haja a
venda de alguma lata, pode gerar reclamações
por parte do cliente;

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• Na próxima parte...
• Os diversos tipos de desperdício
– Como diversos custos podem ser evitados
através do Lean Manufacturing!

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Prof. Me. Paulo O. Fioroto