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Aula 3
Custos da Qualidade
Pois nos dias que decorrem o consumidor confronta as empresas com o dilema, “Como
oferecer mais qualidade ao mesmo preço?” ou seja, exige melhoria da qualidade sem que
tenha despender mais do seu rendimento.
Desta forma pretende-se analisar a relação existente entre qualidade e custos, bem como
a importância do controle dos custos da qualidade em um ambiente competitivo.
Em 1951 foi discutido pela primeira vez o tema “CUSTOS DA QUALIDADE” por Juran
no seu livro Quality Control Handbook.
Mais tarde, em 1956 Armand Feigenbaum no seu livro Controle Total da Qualidade faz
referência à classificação dos custos de qualidade dividindo este em quatro categorias:
1 - Prevenção;
2 - Avaliação;
3 - Falhas Internas;
4 - Falhas Externas.
No ano de 1987 o Instituto de Contadores Gerenciais nos Estados Unidos púbica um livro
onde se encontra informações detalhadas de como desenvolver um sistema formal de
relatórios de custos de qualidade.
Neste sentido os custos da qualidade passam a ser uma ferramenta essencial para medir e
guiar a qualidade e estratégias de custo das novas empresas modernas.
Disciplina: Engenharia da Qualidade
Custos da Qualidade
O que são custos da qualidade ?
A definição de custos da qualidade alterna de acordo com a decisão da qualidade e
estratégias implementadas pela empresa.
Segundo Juran, “custos da qualidade são aqueles custos que não deveriam existir se o
produto saísse perfeito pela primeira vez”, este associa os custos da qualidade com as
falhas de produção que levam a retrabalho, desperdício e perda de produtividade.
Por outro lado, Feigenbaum descreve custos da qualidade como aqueles custos
relacionados com a definição, criação e controle da qualidade, assim como garantia e
requisitos de segurança, avaliação e retro alimentação da configuração da qualidade.
Todos os custos relacionados com falhas nos requisitos de produção e depois que o
produto já se encontra nas mãos do cliente. Feigenbaum afirma que estes custos estão
diretamente ligados à satisfação do cliente.
De acordo com CROSBY (1994), qualidade não custa, mas é, sim, um investimento com
retorno assegurado.
Para não correr o risco de passar a ideia de que a qualidade acarreta à empresa um custo
adicional desnecessário, seria mais conveniente utilizar a expressão "custos da não
qualidade".
b) Custos de Prevenção:
Custos de atividades relativas à prevenção e redução de falhas externas e internas e
avaliação, tais como:
✓ Custos de marketing, concepção e desenvolvimento;
✓ Prevenção das operações e das compras;
✓ Administração da qualidade;
✓ Gastos com o sistema da qualidade;
✓ Avaliação de fornecedores;
✓ Análise de produtos concorrentes;
✓ Protótipo e revisões do projetos;
✓ Formação;
✓ Auditoria;
✓ Laboratório.
Prof. Msc. Ruy Gomes da Silva ruyrgs@gmail.com
Disciplina: Engenharia da Qualidade
Custos da Qualidade
a) Custos associados à disposição e revisão das normas de custo e na análise dos dados
para determinar as causas do produto ou serviço defeituoso;
i) Reclamações, relativamente à:
PONTO ÓTIMO
Disciplina: Engenharia da Qualidade
Custos da Qualidade
Relação entre os custos da Qualidade
Fazendo-se uma análise mais apurada do gráfico apresentado, pode-se destacar três
zonas ou regiões: zona de melhoria, zona de indiferença (ou de operação) e zona de
perfeccionismo.
E sugere também a seguinte distribuição dos Custos da Qualidade como sendo a “ideal”:
Para finalizar