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Custos da Qualidade

Parte 2

Prof. Me. Paulo O. Fioroto


Custos da Qualidade

• Qual é a maior causa de gastos


desnecessários?
Custos da Qualidade

• Qual é a maior causa de gastos


desnecessários?
• Desperdício!!!
Custos da Qualidade

• Para combater o desperdício, utilizamos a


filosofia conhecida como Lean
Manufacturing, na qual estão inclusas
ferramentas que têm como principal
objetivo o desperdício zero;
Custos da Qualidade

• O que é a filosofia Lean?


– Toyota, pós segunda guerra mundial;
– País devastado, dificuldades de produção por
ausência de estoques de peças;
– Desenvolvimento de processos produtivos que
não dependiam de estoques, possuíam fluxo
rápido e podiam variar a produção;
– Reestabilização da economia japonesa,
desperdício reduzido, filosofia Lean se
popularizou pelo mundo;
Custos da Qualidade

• Pontos-chave da filosofia Lean:


– Processos puxados e sincronizados;
– Melhoria contínua;
– Flexibilidade;
– Qualidade total;
– Mapeamento de fluxo de valor;
– Desperdício zero;
Custos da Qualidade

• Do que se trata o desperdício?


• Temos 8 tipos de desperdício, sendo que
cada um deles impacta de maneira
diferente;
– Entretanto, todos os itens da lista
provavelmente existem no seu local de trabalho;
– Por desperdício, entenda que não estamos
falando somente de perder, mas também de
deixar de ganhar;
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• 1º desperdício: Transporte
– Por transporte, não falamos apenas do
caminhão levando um lote do produto para
revenda, mas também de ter que buscar uma
caneta no outro lado do corredor quando ela
poderia estar guardada na sala ao lado;
– Transporte é algo que não agrega valor ao
produto, porém é necessário. Dessa forma,
busca-se minimizá-lo;
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• 2º desperdício: Estoque
– Armazenamento excessivo de insumos,
produtos intermediários e produtos acabados;
– Estoque representa capital parado;
– O ideal é que seja seguida a metodologia
Just In Time, produzindo apenas aquilo que
for necessário;
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• 3º desperdício: Movimentação
– Movimentação desnecessária de
equipamentos e colaboradores num
processo;
– Perde-se muito tempo com movimentos que
poderiam ser reduzidos caso o layout da
produção fosse melhor organizado;
– O tempo gasto com essa movimentação
poderia ser utilizado de forma mais produtiva;

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• 4º desperdício: Espera (Tempo)


– O tempo de espera resulta em inoperância das máquinas,
dos funcionários e de outros recursos do processo,
impactando em todos os outros procedimentos
envolvidos;
– Para solucionar esse problema, utiliza-se a associação
entre o Takt Time e o Just In Time;
– Takt Time: quantas peças precisaremos produzir por
minuto para que estejamos de acordo com o necessário?
– Lembrando que não deve-se produzir demais, para não
gerar estoque, mas também não deve-se produzir pouco,
para haver perda de tempo;

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• 5º desperdício: Produção excessiva


– Uma produção maior do que o necessário
resulta em mais estoques, mais defeitos,
mais movimentação e outras coisas mais;
– Não adianta pensar na quantidade e deixar
de lado a qualidade;
– Novamente, produza apenas o necessário;

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• 6º desperdício: Processamento excessivo


– Envolve realizar processos além do que
aquilo que o cliente pede;
– Isto não gera lucro, não gera valor e gasta
tempo que poderia ser utilizado com outras
coisas;
– Deve-se realizar o mapeamento do fluxo de
valor, o qual visa identificar quais etapas são
realmente necessárias num processo;

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• 7º desperdício: Defeitos
– Gera retrabalho, prejudica sua imagem diante
do cliente e não gera lucros;
– Deve-se focar na prevenção dos defeitos, e
não na resolução dos mesmos;
– Por isso utiliza-se o controle estatístico do
processo e o poka-yoke, pois é muito melhor
ter custos com a prevenção do defeito do que
com o conserto do mesmo;

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• 8º desperdício: Conhecimento
– Antes eram apenas 7, esse entrou na lista
alguns anos depois;
– Alguns trabalhadores não têm seu talento
aproveitado;
– É trabalho dos gestores identificar potenciais
diferentes em cada um dos indivíduos, pois uma
melhor utilização dos funcionários poderá
resultar em maior motivação para o mesmo e
trará ganhos para sua empresa como um todo;

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• Então, de que forma combatemos esses


desperdícios?

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• Ferramentas da qualidade!
– Existem inúmeras ferramentas que podem ser
inclusas no Lean Manufacturing, porém
algumas são mais populares do que outras;

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• 5S
– Os 5 sensos, etapa inicial e essencial para
qualquer programa de implantação de
qualidade;
– Seiri (utilização), Seiton (arrumação), Seiso
(limpeza), Seiketsu (higiene) e Shitsuke
(disciplina);

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• Ciclo PDCA

Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming-e-a-
melhoria-continua/ 1
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• Análise de gargalos
– Numa garrafa, o gargalo é a parte que segura
uma grande quantidade de líquido;
– Num processo, o gargalo é uma etapa na qual
a produção é impedida, já que existe uma área
menor para a passagem de produtos;
– Deve-se sempre identificar qual o processo
que está impedindo que sua produção ocorra
de maneira ideal;

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• Análise da causa raiz


– Ao invés de aplicar soluções rápidas e
temporárias, foca na origem do problema;
– Isso encerra o problema e, caso ele volte a
ocorrer, já se sabe onde deve-se agir;
– Recomenda-se a utilização de um gráfico de
pareto e/ou dos 5 porquês para que haja uma
identificação mais realista;

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• Gráfico de pareto

Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/diagrama-de-pareto/
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• 5 Porquês
– Identificar o motivo de uma causa ter
ocorrido;
– Identificar o motivo do motivo da causa ter
ocorrido;
– E assim segue...

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• Just-in-time (JIT)
– Realizar a produção de acordo com a
demanda desejada pelo cliente, não de
acordo com a demanda que a própria
empresa planejou;
– Isso impede a criação de estoques e não
deixa setores sobrecarregados;

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• Poka-yoke
– Detecção de erros ainda durante a produção,
o que evita que falhas cheguem ao final da
produção e ao cliente;
– Tecnologia hoje em dia: as máquinas
simplesmente param de funcionar quando
alguma falha é detectada, o que impede a
continuidade do erro;

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• Todas as ferramentas anteriormente


citadas podem ser incluídas no
planejamento e controle de produção;
• Do que se trata esse planejamento?

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• Saberemos na próxima aula!

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