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TEORIAS

ORGANIZACIONAI
S
Tradicionais
Contemporâneas
Perspectivas Contemporâneas

 Lean production;
 Just in time;
 Gestão pela Qualidade Total;
 Downsizing;
 Outsourcing / Sub-contratação;
 Reengenharia;
 Learning Organizations;
 Os Desafios Actuais.
Lean Production

■ É um sistema de organização e gestão:


Criado por
• Do desenvolvimento, Taiichi Ohno
• Da produção, da Toyota
• Da qualidade, (divulgado nos
anos 90)
• Da logística,
• Dos fornecedores
■ Que visa maximizar o valor para o cliente, utilizando a menor
quantidade de recursos, tais como capitais, mão-de-obra,
materiais, equipamentos, energia, ...
Lean Production

 Ter toda a gestão voltada para:


• A linha de montagem e produção;
• Para o relacionamento com os fornecedores;
• Para o tratamento com o consumidor final.

 Operando em sintonia e de acordo com as regras da Lean


Production.
Lean Production

 Pressupõe o uso de maquinaria flexível;


 Centra a análise na cadeia de valor que dá origem ao produto;
 Concentração no que é considerado “core”;
 Ênfase em:
• Trabalhadores flexíveis e polivalentes;
• Gestão pela cultura organizacional;
• Orientação para a cooperação, confiança e consenso;
• Equipas multifuncionais com liderança forte e participação
activa com especialistas das diversas áreas funcionais;
Lean Production
Princípios de Lean Governance: Qualidade
1. Especificar o valor do produto;
conjunto de
2. Identificar o seu fluxo de valor (ao longo da cadeia de
princípios e
produção);
procedimentos
3. Tornar contínuo o fluxo do valor (i.e., identificar os gaps de que, de forma
valor); consistente,
contribuem para
4. Deixar que o cliente puxe o produto (a noção de cliente ou
a satisfação do
customer pull);
cliente.
5. Procurar a perfeição (a noção de qualidade).
JUST IN TIME (JIT)

 É um sistema de gestão da produção que determina


que nada deve ser produzido, transportado ou comprado JIT
principal pilar
antes da hora exacta.
da
 Em cada etapa do processo produzem-se somente os Lean
Production
produtos necessários para a fase posterior, na
quantidade e no momento exacto.
JUST IN TIME (JIT)

 O conceito de JIT está relacionado com a


produção por encomenda, isto é:
 1º Vender o produto
O stock de
 2º Comprar a matéria prima matérias primas
 3º Fabricar ou montar o produto é mínimo
 O planeamento da produção deve garantir uma
carga de trabalho diária estável que permita
estabelecer um fluxo contínuo de materiais.
JUST IN TIME (JIT)
 A melhoria contínua do processo produtivo, através de um
mecanismo de redução de stocks implica que os fornecedores
devem ser treinados, capacitados e conectados para que
Chave:
possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência seleccionar
desejada. cuidadosamente
os
 A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é fornecedores
um dos factores que mais contribui para alcançar os potenciais (Acreditação)
benefícios do JIT, mas pode gerar alguma vulnerabilidade.
JUST IN TIME (JIT)
• Flexibilizar a empresa;

• Produzir somente os produtos necessários;

• Produzir com elevada qualidade;


Em resumo
• Menor Lead Time em todas as fases da cadeia de produção,
especialmente na concepção de novos produtos e na
produção;

• Melhor atendimento ao cliente;

• Maior retorno do investimento;


JUST IN TIME (JIT)
• Reduzir stocks em processo, produtos, acabados, matérias-
primas, ...

• Reduzir continuamente custos de produção;

• Gerar espaço de fábrica; Em resumo


• Produzir por métodos que permitam o envolvimento das
pessoas (moral, satisfação, desenvolvimento, autocontrolo);

• Melhoria contínua (Kaizen) da qualidade e da produtividade.


Gestão pela Qualidade Total

 A intensificação da concorrência, a crescente


exigência dos clientes e a diversificação da Enquanto
filosofia de
oferta disponível tornou a Qualidade um gestão a
Qualidade Total
factor essencial de competitividade. afirmou-se no
Japão – milagre
• O conceito de Qualidade é: japonês

 complexo e multidimensional.
Gestão pela Qualidade Total

 Conceito Chave:
Percursores:
 Abordagem de gestão integrativa visando a
• Deming,
satisfação dos consumidores através duma
• Crosby,
ampla gama de ferramentas e técnicas • Juran,
destinadas a atingir alta qualidade em todo o • Ishikawa.
processo de laboração duma organização.
Gestão pela Qualidade Total

 Algumas dimensões da qualidade, baseada:

Na Excelência: absoluta e universalmente reconhecida;

No Produto: características e atributos tangíveis;

No Uso: adequação ao uso;

No Processo: conformidade com as especificações;

N o Valor: satisfação relativamente ao preço.


Gestão pela Qualidade Total
 Alguns princípios base:

Ênfase no cliente;

Visão de longo prazo;

Melhoria contínua;

Envolvimento da liderança;

Trabalho em equipa;

Eliminação das variações desnecessárias do processo.


Gestão pela Qualidade Total

 Alguns princípios base:

Formação;

Liberdade na procura de novas soluções;

Autonomia e controlo;

Consenso em torno dos grandes objectivos;

Envolvimento dos trabalhadores.


DOWNSIZING
 Objectivo fundamental:

– Encurtar o tamanho da organização de forma a torná-la o mais eficiente e eficaz possível.

 A curto prazo pode envolver:

– Despedimentos, achatamento da estrutura organizacional, reestruturação, redução de custos,


racionalização

 A médio prazo pode:

– Revitalizar a organização (expansão do mercado, novos, produtos e serviços, aumento da


motivação, modernização, ...)
DOWNSIZING

 O Downsizing visa:

Redução de custos;

Rapidez na tomada de decisão;

Resposta mais rápida às acções dos concorrentes;

Comunicação menos distorcida e mais rápida;

Manutenção da orientação para a acção com menos análise e paralisia;


DOWNSIZING

 O Downsizing visa:

Promoção das sinergias dentro da organização;

Elevação da motivação nos gestores;

Criação do foco nas necessidades do cliente, e não nos procedimentos internos;

Aumento da produtividade dos gerentes.


DOWNSIZING
 Principais etapas:

Planeamento;

Definição de metas;

Elaboração de princípios básicos;

Recolha de factos;

Identificação de oportunidades;

Planeamento de melhorias;

Execução.
Outsourcing / Sub-contratação

 Definição:

• “A transferência de actividades para fornecedores especializados,


detentores de tecnologia própria, que tenham esta actividade
subcontratada como sua actividade principal, liberando a
tomadora para concentrar os seus esforços de gestão no seu
negócio principal, preservando e evoluindo em qualidade e
produtividade, reduzindo custos e ganhando competitividade.”

Giovanna Lima Colombo


Outsourcing / Subcontratação
• A Subcontratação deve ser praticada com cautela.
Fundamental
• Não se deve subcontratar a actividade principal (core
• identificar:
business). • Processos
Core;
• O controlo e a gestão da subcontratação é fundamental • Processos
para garantir sucesso. não core.

• Um bom contrato entre as partes é fundamental. • definir:


• Níveis de
serviço.
REEGENHARIA

• Reengenharia =

• Reinvenção da Organização.
Fundadores:

• James Champy
• Conceito-chave:
• Michael
• Processo de iniciar tudo novamente do zero, Hammer

reconstituindo a organização e revendo o seu modo


de fazer negócios.
REEGENHARIA

• Melhoria na qualidade das matérias-primas e outros inputs chave,


assegurando que cada processo de transformação adicione valor
ao produto e também monitorizando a satisfação no mercado.

• Mudança na forma como as organizações operam, utilizando


crescentemente as tecnologias de informação e a Internet.
REEGENHARIA
 As organizações devem perceber o poder a partir do cliente, pois
deve ser o cliente a "puxar".

– Os processos das organizações têm de ser, antes de mais,


harmonizados com os dos clientes.

 “Estender“ a reengenharia a toda a cadeia de valor, a todos os outros


stakeholders da organização.
Learning Organization
• São Organizações que desenvolvem a capacidade de
continuamente aprender, adaptar e mudar (utilização do
feedback). Peter Senge
publicou
• Lidar com a complexidade exige uma nova forma de
aprender e de analisar os problemas. The Fifth
Discipline
• As Organizações são Organismos vivos. A perspectiva a
adoptar terá de ser holística, valorizando a totalidade e a
integração.
Learning Organization
1. Raciocínio sistémico: integração dinâmica entre o todo e as
suas partes;
De acordo com
2. Domínio pessoal: objectivos, energia e paciência; Peter Senge
a proposta da
3. Consciencialização dos modelos mentais enraizados: Learning
Organization
examiná-los de forma meticulosa;
é o resultado
4. Definição de um objectivo comum: um sentido de missão; da
convergência de
5. Disciplina da aprendizagem em grupo: a unidade fundamental 5 “vertentes”:
é o grupo e não o indivíduo.
Learning Organization
• A Learning Organization é uma organização em constante aprendizagem.

As organizações aprendem à medida que os seus trabalhadores vão


ganhando novos conhecimentos.

• Tem como premissa a aprendizagem pela experiência e depende


muito da:

Cultura organizacional;

Do estilo de liderança;

E da Gestão Participativa.
Learning Organization
1.Eu sou o meu cargo: limitação à função e falta de objectivos;
De acordo com
2.O inimigo está lá fora: a culpa é sempre dos outros; Peter Senge
as principais
3.A fixação em eventos: ênfase no curto prazo; deficiências
do processo de
4.A não consciencialização das mudanças: falta de atenção
aprendizagem
às subtilezas e aos indicadores de longo prazo; nas organizações
são:
5.O mito da equipa de gestão: vai bem nas rotinas mas não
nas situações difíceis.
Perspectivas Contemporâneas

 Os desafios actuais:

Criatividade;

Inovação;

Vantagens competitivas sustentáveis;

Maximização do valor para o Cliente;

Redução de Custos.
Perspectivas Contemporâneas
 Os desafios actuais:
Tecnologia;
Globalização;
Deslocalização;
Ética;
Força de trabalho diversificada;
E-Business;
Gestão do Conhecimento;
Empreendedorismo;
...
Perspectivas Contemporâneas

• Apesar dos novos desafios que se colocam hoje à Gestão as


preocupações centrais mantêm-se:

Dar consistência e alinhamento aos esforços individuais;

Desenvolver as competências da Organização;

Melhorar a eficácia e a produtividade;

Criar vantagens competitivas sustentáveis.


Referências Bibliográficas

■ Almeida, Filipe (2016). Introdução à Gestão da Organização, 4ª


Edição, Lisboa, Escolar Editora.

■ Costa, José (2015). Manual de Fundamentos de Gestão. Instituto


Superior de Gestão.

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