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PRÍNCIPIOS DE FIXAÇÃO
EXTERNA ANDERSON MATHEUS
R2
Fixadores
externos
Grupo de aparelhos, geralmente metálicos,
que permitem manter a rigidez ou
estabilidade de estrutura óssea, através de fios
ou pinos de aplicação percutânea.
Freeman aperfeiçou
Elementos de ancoragem:
1- Pinos
2- Fios
3- Pinless
Elementos de interconexão
1- Barras/Hastes/Tubos
2- Anéis
3- Braçadeiras ou clampes
PinosCALIBROSOSENS E
FIXAÇÃO COM PINOS
INDICAÇÕES
PINOS CALIBROSOS
DE DIÂMETRO VARIADO:
FIXADOR MONOLATERAL
Fatores que influenciam a longevidade
e prevenção de complicações:
Biomecânica 1- geometria do pino e modelo da rosca
2- biomateriais e biocompatibilidade
PINOS: 3- técnica de inserção
Proporcionar 4- cuidados com o pino
estabilidade relativa
Biomecânica: A rigidez do pino
+ neutralização das
forças deformantes aumenta em função do raio do pino
elevado à quarta potência (S=r4)
COMPRESSÃO
Obs: Tamanho do pino não deve
exceder 20-30% o diâmetro da diáfise
do osso devido risco de fratura
MAIS IMPORTANTE: FORÇA E COMPETÊNCIA DA INTERFACE
ENTRE PINO E OSSO
Pinos: geometria e modelo de rosca
Monoplanar Unilateral
CLASSIFICA
Bilateral
ÇÃO
• Biplanar : Triangular ou delta
• Multiplanar: Semicircular
Circular
Uniplanares
Montagem biplanar
Fixador externo circular
Fixador externo híbrido
Condições de partes moles que
recobrem o osso devem ser as melhores
possíveis
Pinos
Maior número de pinos implica maior rigidez do fixador.
A posição ideal para colocação dos pinos: próxima-afastada.
Biomecânica
Barras
Maior número
Menor distância em relação ao Maior estabilidade ao conjunto
osso
• Pinos
Resistência à fadiga
Diâmetro dos pinos Resistência à torção
Resistência à curvatura
Montagem estável: elimina os
movimentos nocivos à
consolidação.
Cisalhamento: prejuízo à
consolidação
PLACAS BLOQUEADAS COMO FIXADORES EXTERNOS: FUNCIONAM COMO
BARRAS DE CONEXÃO MONOLATERAIS EXTERNAS E OS PARAFUSOS
BLOQUEADOS FIXAM O OSSO À PLACA
Montagem
das armações Unilateral simples
Tempo 1
Alinhamento grosseiro da fratura
Inserção de um pino de Schanz próximo da
articulação distal (3 cm)
O tubo com número planejado de clampes é fixado
ao parafuso de Schanz (a barra deve estar a 3 cm da
pele)
Montagem
das armações Tempo 2
A fratura é reduzida manualmente
Aplicação do 2˚ parafuso de Schanz através do
clampe mais proximal
A redução é fixada apertando-se os clampes
Todo cuidado deve ser tomado para garantir
comprimento e alinhamento
Montagem das
armações
Tempo 3
Inserção dos parafusos de
Schanz restantes a cerca
de 2cm da fratura;
Montagem das armações
FIXADOR
EXTERNO NA 10 – 14 dias para conversão definitiva
após melhora das partes moles
URGÊNCIA
Atentar para não ficar intracapsular
Tensão
Última etapa
Diretamente proporcional à
estabilidade e inversamente
proporcional à elasticidade do
sistema.
FIXADOR EXTERNO HÍBRIDO
Mecanicamente inferiores em
resistir às cargas deformantes
Se utilizado de forma inadequada
pode se tornar instável
Recomenda-se utilizar no mínimo
3 fios tensionados periarticulares e
complementar com pinos, pelo
menos 4; Usar mais de uma barra
Indicado para fraturas
periarticulares com
comprometimento de partes moles
O sistema de Ilizarov apresenta
maior estabilidade global
Considerações
A pré - tensão nos fios aumenta a
resistência axial.
BIOLOGIA BÁSICA:
• O fixador externo possibilita micromovimentos que estimulam formação de calo externo de
união em um ambiente com boa vascularização (em excesso pode levar a uma pseudoartrose
hipertrófica)
• Consolidação óssea indireta em condições menos rígidas de estabilização
A dinamização visa:
Permitir a passagem de forças controladas através do local de
fratura
Indução mecânica do osso novo, que ocorre entre superfícies ósseas gradualmente
afastadas por tração
No hiato do osso tracionado forma-se uma estrutura semelhante a fise (zona de crescimento
central), chamada de interzona: novo osso cresce em ambos os sentidos em forma de colunas
paralelas.
As células fiboblásticas se alongam no sentido do vetor de tensão, paralelas à fibras de
colágeno.
Fibroblastos > osteoblastos > formam tec. osteóide nas fibras e por fim se diferenciam
em osteócitos na matriz calcificada.
Dois anéis
proximais e dois
distais ao foco da
correção
Uso de
dobradiças e de
um sistema de
distensão-
compressão
Técnica do acordeom
Compressão alternada
com tração visando
estimular e neogenese
óssea
Compressão por 3 a 10
dias seguida de tração
de 10 a 20mm de forma
lenta(0,5mm/dia) e
depois 7 a 10 dias de
latência
Tratamento das
Quando uma deformidade rotacional está
deformidades
presente usa-se um sistema que permita
angulares e
aos anéis girar em direção oposta
rotacionas
Reconstrução e revitalização sobretudo em
pseudartroses complicadas por deformidades
Fixador complexas, infecção e perda óssea
externo no
tratamento das Alta estabilidade
Ceratose hipertrófica
Complicações Quebra
Osteomielite
Consolidação prematura ou
refratura
Sabão neutro ou água oxigenada se inflamação marginal