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INFECÇÕES ASSOCIADAS A
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
Aula nº 4
1) O que deveríamos ter percebido antes da sessão para que isso não ocorresse?
2) Mas uma vez ocorrido, qual seria o melhor procedimento?
3) Quais as possíveis complicações?
O PROFISSIONAL DE ESTÉTICA DEVE ESTAR
PREPARADO PARA LIDAR COM SITUAÇÕES DESSE
TIPO, QUE SÓ PODEM SER SANADAS OU EVITADAS
COM EMBASAMENTO CIENTÍFICO E ATENÇÃO.
As queimaduras são um exemplo.
Alguns outros tipos de intercorrências:
São dados da prática clínica pouco relatados em artigos, até porque existem
poucas publicações sobre o assunto. (Então pesquisem muito!!!)
ORIENTAÇÕES:
Algumas orientações que os profissionais da área precisam entender e seguir
sempre:
Dor no Peito;
Reações Alérgicas; Visão
Turva;
Tontura;
Identificar na ficha de ANAMNESE, possíveis alergias e sensibilidades que seu cliente possa
ter;
GRAU I:
GRAU III:
Tipo I:
• é uma condição genética, que se dá pela
incapacidade da produção de insulina pelo pâncreas.
Tipo
•II: é conhecido como o diabetes adquirido, ou seja, a pessoa
adquire a deficiência da produção de insulina com o
passar do tempo, normalmente relacionado aos maus
hábitos de vida, como sedentarismo e alimentação
inadequada, além da propensão genética. A insulina é o
hormônio responsável por levar a glicose para dentro das
células, para que seja transformada em energia. Quando
há um desequilíbrio nessa produção energética, o
indivíduo passa a desenvolver diversos problemas de
saúde.
EMERGÊNCIAS
NEUROLÓGICAS
Problemas neurológicos muitas vezes tornam necessário atendimento de emergência. Dentre
os principais, vamos abordar aqui:
CONVULSÃ
O:
• De acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia, uma atividade elétrica
anormal ou excessiva do cérebro pode levar à convulsão.
• Se for leve, até passa despercebida, mas, em casos mais graves, pode
produzir alteração ou perda dos sentidos. As convulsões geralmente são
imprevisíveis, provocam a contração involuntária da musculatura e variam
de acordo com sua duração, gravidade e número de repetições.
VERTIGEM:
• A vertigem, mais conhecida popularmente como tontura, ocorre quando a
pessoa tem a sensação de que está em movimento mesmo estando parada,
ou seja, a falsa sensação de movimento.
EMERGÊNCIAS
NEUROLÓGICAS
SÍNCOPE :
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA:
• Numa emergência cardíaca vamos observar a parada cardiorrespiratória
(PCR), que consiste na parada dos batimentos cardíacos e do processo
respiratório. Esse tipo de emergência pode acontecer a qualquer hora ou
momento, de forma súbita. Por isso, o profissional deve conhecer os
conceitos básicos de identificação e reanimação para que a vítima tenha
alguma chance de vida.
MAS, COMO TRATAR UM
PROCESSO ALÉRGICO?
???
EMERGÊNCIAS
• Antes de qualquer providência, é preciso identificar o problema e confirmar
se se trata, de fato, de uma alergia e de qual tipo é: leve, moderada ou grave.
• Em caso de alergia leve, normalmente acompanhada de
pequenas manchas vermelhas e prurido, um antialérgico – pode
ser um anti-histamínico – é capaz de resolver (ex. Loratadina,
Allegra, Hystamin etc). De qualquer forma, deve-se induzir o
cliente a buscar serviço médico para receitar o medicamento.
3. Caso a pessoa esteja respirando, deitá-la e levantar suas pernas para facilitar a
circulação sanguínea.
CONDUTA PROFISSIONAL EM
CASOS DE QUEIMADURAS
• A primeira coisa a se fazer é colocar a região queimada em água corrente fria (em jato
suave), para resfriar a região e equilibrar a temperatura local. Esse processo deve
ocorrer por cerca de 10 minutos.
• Caso não haja água corrente no local, pode-se aplicar compressas úmidas e frias.
• Caso a queimadura seja de 2° grau, o ideal é conduzir o cliente para atendimento em um
posto médico, pois muitas vezes há necessidade de prescrição de medicamentos.
• É ideal que o profissional de estética aprenda a aferir a pressão arterial e que mantenha
um aparelho (esfigmomanômetro) sempre à disposição para uso em caso de emergência.
CONDUTA PROFISSIONAL EM EMERGÊNCIAS
DIABÉTICAS
• Em casos de descontrole do diabetes, pela falta ou excesso de glicose no sangue, os
pacientes podem ter desmaios. Estes estão associados à crise neurológica, pois pode
haver perda da consciência e convulsões
• Como medida preventiva, é importante ter à mão um aparelho para medir a glicemia.
Os valores normais são entre 75 e 99 mg/dl de glicose no sangue. Valores acima de 99
mg/dl já podem se caracterizar como possível diabetes e, abaixo de 75 mg/dl, como
hipoglicemia (mas são necessários exames complementares que somente um médico
pode realizar).
CONDUTA PROFISSIONAL EM
EMERGÊNCIAS
•
NEUROLÓGICAS
CRISE CONVULSIVA:
Ao presenciar uma crise convulsiva, o mediador deverá, primeiramente, acalmar as pessoas ao redor.
• Se possível, deverá evitar que a pessoa caia no chão ou procurar posicionar a pessoa em um
ambiente mais confortável e livre de objetos que possam trazer o risco da pessoa se machucar ao se
debate
• Posicionar a cabeça de forma que ela evite bater bruscamente com os movimentos, podendo ser
utilizados, por exemplo, travesseiros ou algum casaco dobrado.
• Posicionar a pessoa de lado é extremamente importante, porque assim evita-se que ela se sufoque
com o excesso de saliva ou vômito.
• Permanecer ao lado da vítima até que ela recubra a consciência.
• Caso a crise permaneça por mais de cinco minutos ou se a pessoa tiver um possível ferimento
devido à queda, chamar o socorro médico.
Após a crise, procure informar à vítima o que ocorreu. É preciso estar atento, pois alguns
procedimentos não devem ser adotados quando uma pessoa está em crise convulsiva:
1. Não impedir os movimentos da vítima – apenas certificar-se de que nada ao seu redor irá machucá-
la.
2. Nunca colocar a mão dentro da boca da vítima – as contrações musculares durante a crise
convulsiva são muito fortes e, inconscientemente, a pessoa poderá morder quem a está socorrendo.
3. Não jogar água no rosto da vítima.
CONDUTA PROFISSIONAL EM
EMERGÊNCIAS
•
NEUROLÓGICAS
SITUAÇÃO DE VERTIGEM :
Quando a pessoa relatar ou demonstrar sinais de tontura, deve-se abrigá-la em um local seguro
(como uma maca) ou sentá-la numa cadeira ou sofá, para que não corra o risco de uma queda de
própria altura. Deve-se ventilar o local e observar. Caso não haja melhora em alguns instantes,
aconselhar que a pessoa se desloque, sempre acompanhada, e procure um serviço médico.
• SITUAÇÃO DE DESMAIO:
Quando houver uma situação de desmaio, deve-se procurar repousar a pessoa em um lugar mais
confortável e seguro, promover a ventilação do local e chamar o SAMU pelo número telefônico
192.
Alguns sinais antecedem desmaios ou síncopes:
• Pessoa sentiu-se zonza. • Sentiu o coração bater irregularmente,
• Teve perda de consciência momentânea. com sensação de vibração no peito
• Sofreu uma queda sem motivo aparente. seguida de tonteira
• Sentiu tontura.
• Sentiu-se sonolenta ou atordoada.
• Sentiu fraqueza ou instabilidade ao ficar
em pé.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CARDÍACA
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma situação grave, em que atitudes imediatas devem
ser tomadas. Deve-se suspeitar de parada cardiorrespiratória quando a vítima é encontrada
desacordada; se não responde quando chamada; se não respira; se não tem pulso.
Sinais e sintomas presentes da parada cardiorrespiratória (podem estar todos juntos ou
não):
• Perda imediata ou não da • Pupilas dos olhos começam a dilatar
consciência. em poucos segundos. Respiração
alterada (aumentada ou diminuída).
• Perda do pulso.
• Dor no peito, abdome ou costas.
• Pressão Arterial (PA) diminuída.
• Temperatura da pele pode estar fria,
• Pele Pálida e acianótica (roxa). úmida ou pegajosa
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CARDÍACA
Caso seja constatada a parada cardiorrespiratória, ligar imediatamente para uma um serviço de
urgência (192 SAMU) e iniciar imediatamente a manobra de ressuscitação cardíaca para que o
indivíduo tenha mais chances de sobreviver. Esta manobra é composta por dois procedimentos
igualmente importantes: a massagem cardíaca (compressões) e a ventilação(respiração).
VENTILAÇÃO (RESPIRAÇÃO
ETAPA 3: Por fim, colocar a boca com firmeza sobre a
ETAPA 1: Elevar o queixo. Com isso, há a
boca da vítima, fechar as narinas e assoprar até que se
facilitação da entrada do ar nas vias aéreas.
observe o movimento do peito. Se não houver a
possibilidade de realizar o processo através do boca-a-
boca, realizar boca-nariz (fechando a boca neste caso).
Repetir de 10 a 15 vezes por minuto.
5) Colocar a outra mão sobre a primeira, de forma que ambas fiquem paralelas. Pode entrelaçar
os dedos ou mantê-los estendidos, mas não os apoiar sobre a caixa torácica. O objetivo é impedir
que a força de compressão seja efetuada sobre as costelas, podendo fraturá-las.
6) Alinhar os ombros sobre o esterno da vítima, mantendo os cotovelos estendidos. A força de
compressão deve ser provida pelo peso do tronco do socorrista e não pela força de seus braços.
MANOBRA DE MASSAGEM
CARDÍACA
1) Coloque a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura.
2) Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno.
3) Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna. Essas compressões devem ser em média
de 100 a 120 por minuto. A cada trinta compressões, realizar duas insuflações pulmonares
(boca a boca) 30/2.
4) Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve a vítima imediatamente ao hospital. Caso a
reanimação não ocorra nos dez primeiros minutos, as chances de sobrevivência são mínimas.