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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

E ATUAÇÃO DA
ENFERMAGEM
Profª Giselle Mamede
Enfermeira
Mestre em ensino na Saúde
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• 1. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
• 1.1 DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM;
• 1.2 PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO CORRETA DE MEDICAMENTOS.

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A administração de medicamentos é uma das funções
assistenciais exercida, na maioria das vezes, pela
equipe de enfermagem;

Na realidade brasileira, o exercício dessa atividade


Contextualizando/ está sendo praticado, na maioria das instituições de
Introdução saúde, por técnicos e auxiliares de enfermagem sob a
supervisão do enfermeiro (COIMBRA; CASSIANI,
2001).
Os riscos e incidentes decorrentes do cuidado de
saúde expressam uma preocupação no mundo todo.
No Brasil, é possível observar um movimento em
prol da qualidade e da segurança do paciente nos
serviços de saúde (SANTOS; ROCHA; SAMPAIO,
2019)

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Situação-problema
• Para que servem os fármacos?
• Quais os desafios da terapia
medicamentosa?
• Qual a atuação da enfermagem na
terapêutica medicamentosa?

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DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM

‘Um dos grandes desafios dos serviços de saúde, na


atualidade, é prestar um cuidado seguro, efetivo,
oportuno e individualizado, uma vez que, com os
avanços tecnológicos e científicos, e a inclusão de
técnicas cada vez mais complexas, tem potencializado
os riscos à segurança do paciente”
(MANZO; BRASIL; REIS; CORREA; SIMÃO; COSTA, 2019).

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“Uma das atribuições, merecedora de reflexão da prática
de enfermagem, é a administração de medicamentos
que envolve aspectos legais e éticos de impacto sobre a
prática profissional. Erros na administração de
medicamentos trazem à tona a responsabilidade da
categoria de enfermagem. Ao realizar a ação de modo
adequado possibilita a prevenção do erro e
DESAFIOS DA
consequentemente o erro real” (COIMBRA; CASSIANI,
TERAPÊUTICA
2001).
MEDICAMENTOSA
E ATUAÇÃO DA
ENFERMAGEM
Nesse contexto, destaca-se o papel da enfermagem, pois
exerce o protagonismo na administração e monitoramento
na terapia medicamentosa (MANZO; BRASIL; REIS;
CORREA; SIMÃO; COSTA)

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“A administração de medicamento é uma das
maiores responsabilidades do enfermeiro e
demais integrantes da equipe envolvidos no
cuidado do paciente”.
DESAFIOS DA
TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
E ATUAÇÃO DA
“Administrar medicamentos prescritos é um
ENFERMAGEM papel fundamental à maioria das equipes de
enfermagem. Não é somente uma tarefa
mecânica a ser executada em complacência
rígida com a prescrição médica. Requer
pensamento e o exercício de juízo
profissional”.

(COIMBRA; CASSIANI, 2001) 7


DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM Que erros
são
esses???

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária define o erro de medicação como


qualquer evento que pode ser evitado ou que pode induzir ao uso
inapropriado de medicamento enquanto este está sob controle do profissional
de saúde, paciente ou consumidor. Estes incidentes estão relacionados ao
exercício profissional, serviços de saúde, procedimentos, formas de
monitoração e uso dos medicamentos

(SOUZA NETA ; ANDRADE ; SANCANARI. 2019, p. 63) 8


DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
• Os erros decorrentes da terapia medicamentosa representam um dos tipos de
incidentes mais comuns nas instituições de saúde e são provocados, em grande
parte, por falhas nos processos e procedimentos durante o cuidado. São
passíveis de ocorrer em todas as etapas da terapia medicamentosa: prescrição,
dispensação, preparação, administração e monitoramento, e podem resultar
em danos graves e até na morte do paciente (SANTOS; ROCHA; SAMPAIO,
2019).
“A utilização incorreta do medicamento pode decorrer, entre outros
fatores, da falta de conhecimento em relação à terapia
medicamentosa, ou seja, o desconhecimento quanto ao nome do
medicamento utilizado, a dose prescrita, o horário correto de
ingestão, o número correto de comprimidos e número de vezes ao 9
dia”(COIMBRA; CASSIANI, 2001)
DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
• “Sabemos que é na administração medicamentosa que a equipe de enfermagem está mais
propensa a cometer falhas, não só por ser uma etapa do sistema de medicação que
depende de várias etapas anteriores, mas por ser a última oportunidade para a
interceptação do erro, caso ele exista”

• (SOUZA NETA ; ANDRADE ; SANCANARI, 2019).

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No ano de 2013, o Ministério da Saúde (MS)
instituiu o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP): avanço enquanto política
pública, na medida em que reconhece a
Legislaçã magnitude dos eventos adversos no país e
fomenta a ampliação do conhecimento sobre a
temática.
oe
políticas Uma das metas estabelecidas pelo PNSP: foco
nas ocorrências de eventos no processo de
terapia medicamentosa, sendo publicado o
públicas “Protocolo de segurança na prescrição, no uso e
na administração de medicamentos”, documento
norteador para a promoção de práticas seguras no
uso de medicamentos em estabelecimentos de
saúde no país.

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(Santos; Rocha; Sampaio, 2019)
Legislação e políticas públicas

• Entende-se como segurança do paciente uma assistência sem riscos e falhas e


dependem dos recursos humanos, materiais, equipamentos e de plantas físicas existentes,
e consequentemente dos recursos financeiros. Juntamente com a segurança do paciente
integra-se a segurança na terapia medicamentosa.
• A Organização Mundial da Saúde define Segurança do Paciente se referindo à redução
dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo
aceitável.
• (SOUZA NETA ; ANDRADE ; SANCANARI, 2019, p. 62).
é necessário assegurar à pessoa, família e coletividade uma assistência de
enfermagem livre de danos, segundo o Código de Ética do Profissional de
Enfermagem. 12
Legislação e políticas públicas

• Do ponto de vista ético, a responsabilidade dos profissionais de enfermagem


está inscrita no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) e
prevista na Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei n. 7.498/86).12
• O CEPE expressa, nos Princípios Fundamentais, que “a enfermagem é uma
profissão comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos
diferentes contextos socioambientais e culturais em resposta às necessidades
da pessoa, da família e da coletividade” ( GUARESCHI, 2017).

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PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO CORRETA DE
MEDICAMENTOS.

• intervenções gerenciais pró- ativas e preventivas;


• educação da equipe de enfermagem: processo de administração de
medicamentos como fator importante para a prevenção dos erros de medicação;
• segurança do paciente.

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No momento do preparo e administração de medicamentos é importante que
enfermeiro fique atento e leve em consideração o conceito dos 13 certos:

Forma /
Prescrição Medicamento
Paciente certo Validade certa apresentação Dose certa
correta certo
certa

Via de Tempo de
Compatibilidad Orientação ao
administração Horário certo administração Ação certa
e certa paciente
certa certo

Registro certo.

“Tal preocupação evidencia o compromisso da equipe em administrar determinada medicação


apenas quando houver certificação de todas as etapas do processo, medidas de segurança
recomendadas internacionalmente” (SANTOS; ROCHA; SAMPAIO, 2019, p. 7) 15
SEGURANÇA DO PACIENTE

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2. SEGURANÇA DO PACIENTE
(crédito digital – atividade em grupo)
• 2.1 A SEGURANÇA E A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• 2.2 A SEGURANÇA DO PACIENTE E A EFETIVIDADE DA
COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• 2.3 A SEGURANÇA DO PACIENTE, O USO SEGURO DE MEDICAMENTOS
E A ADMINISTRAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 2.4 AS ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE ERROS ENVOLVENDO
MEDICAMENTOS

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3. ADMINISTRAÇÃO DA
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

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3. ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
3.1 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E SUA APLICABILIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

• Objetivos
• 1) Conhecer os princípios gerais das vias de administração e sua aplicabilidade na assistência
de enfermagem.
• 2) Analisar a aplicabilidade das vias de administração e sua aplicabilidade na assistência de
enfermagem.
• 3) Realizar aprimoramento das vias de administração e sua aplicabilidade na assistência de
enfermagem.

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• RETOMANDO: a prática da administração de medicamentos é uma atividade
frequente para a enfermagem, constituindo-se um fator de grande relevância
dentro do processo de prevenção, tratamento e cura.

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Situação
problema
• Eventos adversos podem
ser desencadeados pela falta
de critérios na escolha
correta da via de
administração?
• Via de administração é
importante para o sucesso
terapêutico?
• O que é via de
administração?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica eventos adversos como
incidentes que resultam em danos não intencionais decorrentes da assistência e
não relacionados à evolução natural da doença de base do paciente.
Mas me digam:
• Via correta pode garantir a máxima atividade farmacológica e a facilidade
posológica?
• Vias de administração são classificadas de acordo com a forma que o fármaco
entra no organismo?

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Vias de administração e sua
aplicabilidade na assistência de
enfermagem
• A via de administração é a maneira como o medicamento
entra em contato com o organismo; é sua porta de entrada.
• Cada via é indicada para uma situação específica; cada uma
apresenta vantagens e desvantagens.
• Podendo ser administrada pela:
• via oftálmica (olhos),
• nasal (nariz),
• oral (boca),
• sublingual (embaixo da língua),
• Injetável ,
• dermatológica (pele),
• dentre outras.
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Características das Vias de administração

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• As vias de administração parenterais mais utilizadas são:
• subcutânea (SC),
• intradérmica (ID)
• intramuscular (IM) e
• intravenosa (IV).
• Indicação: necessidade de tempo de ação mais rápido do
fármaco ou quando há impossibilidade da via oral, tanto por
motivos relacionados às características do fármaco quanto por
VIA condições do paciente.
• A desvantagem é a possibilidade de infecção, sangramentos e
PARENTERAL lesão tecidual, além de dor local.
• Os locais para a administração parenteral não podem ter lesões,
infecções ou sujidades na pele;
• devem ser longe de áreas com proeminências ósseas, nervos ou
artérias.
• Os medicamentos a serem administrados podem estar na forma
líquida ou em pó, na apresentação de ampolas, frascos ‑ampolas
ou em dose unitária (seringa, frasco ou bolsa para pronto uso).
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Torriani, Mayde, S. et al, 2016.


• A via subcutânea é pouco vascularizada, e a absorção é lenta.
• locais: face externa do braço (próximo ao músculo deltoide), a região
abdominal periumbilical (do bordo costal à crista ilíaca), a região dorso--
glútea, a região ventro -glútea e o terço médio externo da coxa.
• Deve – se selecionar o local com espessura adequada de tecido subcutâneo
para que a administração do medicamento não ocorra no músculo.
• O volume máximo é de 1 mL por aplicação.
• Em caso de volumes maiores, fracionar a dose, aplicando em diferentes
Subcutâne locais.

a •

Cuidados de enfermagem:
Respeitar a distância de 2,5 cm entre um local de aplicação e outro.
• O rodízio previne a hipertrofia ou a lipodistrofia.
• O registro dos locais de aplicação deve ser realizado na folha de registros
para permitir o controle.
• Na ausência de agulhas curtas e finas (13 x 4,5 mm), podem ser utilizadas
agulhas de 25 x 6 ou 25 x 7 mm. Nesses casos, deve ser usado o ângulo de
45º e introduzido apenas dois terços da agulha.
• Na administração de solução anticoagulante, é contraindicado puxar o
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êmbolo após a introdução da agulha no subcutâneo, para evitar lesão.
Torriani, Mayde, S. et al, 2016.
• utilizada para substâncias de absorção lenta, como testes de
sensibilidade a alérgenos, teste tuberculínico (teste de
Mantoux) ou vacinas (BCG).
• Os locais de aplicação são a face interna do antebraço ou a
região escapular, no espaço entre a epiderme e a derme.

• Cuidados de enfermagem:
Intradérmic • Introduzir a agulha na pele em um ângulo de 15º e retirar sem
comprimir o local.
a • A formação da pápula é garantia de que a dose do fármaco foi
introduzida na região entre a derme e a epiderme.
• Orientar o paciente a não coçar ou colocar substâncias no
local.
• Observar sinais de reações alérgicas.
• É contraindicada a utilização de álcool na antissepsia da pele
para alguns fármacos. Consultar as rotinas da instituição ou
bula do medicamento.
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Torriani, Mayde, S. et al, 2016.


• A vascularização da via intramuscular garante uma absorção rápida.
• Os riscos são punção em vaso sanguíneo profundo, formação de nódulos e
fascite.
• O calibre da agulha deve ser escolhido conforme características da solução.
• Para soluções aquosas, recomenda -se calibre de 5, 6 ou 7 mm, e, para soluções
oleosas ou mais espessas, 8 ou 10 mm.
• O comprimento da agulha varia de 25 (emagrecidos) a 30 mm (obesos ou com
maior massa muscular).
• Os locais são o músculo deltoide, o terço médio do músculo vasto -lateral da
Intramuscular coxa, o músculo dorso -glúteo e o músculo ventro -glúteo (local de
Hochstetter).
• Na literatura, encontram -se diferentes referenciais sobre as delimitações dos
locais de aplicação da via intramuscular e o volume que o músculo comporta.
• Cuidados de enfermagem:
• Introduzir a agulha na pele em um ângulo de 72º a 90º, segurando a região.
• Puxar o êmbolo da seringa e, não havendo retorno de sangue, introduzir o
medicamento
• Retirar a agulha da pele, comprimindo o local de aplicação com algodão seco
por alguns segundos.
• O rodízio do local deve ser realizado e registrado a cada aplicação. 28

Torriani, Mayde, S. et al, 2016.


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Torriani, Mayde, S. et al, 2016.


• Garante um efeito imediato, na reposição hidroeletrolítica, em situações de
emergência e quando as vias enterais são contraindicadas.
• A administração intermitente ocorre diretamente em infusão rápida (bolus, push),
podendo ser mantido o acesso para infusões subsequentes.
• Compete à equipe de enfermagem a realização do acesso venoso periférico e sua
manutenção. O local a ser puncionado depende da facilidade de acesso, e sua
manutenção, das condições da rede venosa do paciente e da ausência de
contraindicações de punção na extremidade corporal.

Intravenos
Em pacientes adultos, são mais indicadas as veias das mãos, dos antebraços e dos
braços e, em casos especiais, as veias jugulares ou dos membros inferiores.
• O calibre da agulha utilizado depende da veia e da solução a ser administrada.

a •


Para infusão de grandes volumes de soro ou de transfusão sanguínea, selecionar
cateter mais calibroso.
Cuidados de enfermagem:
• Garrotear acima do local da punção e tracionar a pele para tornar estável a inserção
da agulha em um ângulo de 15º.
• Observar o refluxo de sangue no dispositivo venoso e, havendo retorno de sangue,
administrar o medicamento.
• Fixar o dispositivo com fita adesiva hipoalérgica (o uso de extensor facilita a
fixação).
• Controlar o gotejo da infusão. Em infusão contínua necessitando de maior precisão,
utilizar bomba de infusão.
• O local de inserção deve ser vigiado constantemente. 30

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• A via oral é econômica e de fácil administração,
indicada para pacientes conscientes e sem problemas de
deglutição.
• A absorção pela via oral se dá no trato digestivo e é
influenciada pelo pH do estômago.
VIA • O medicamento pode ser líquido ou sólido.

ORAL • Comprimidos sem revestimento podem ser triturados e


diluídos em água; deve -se evitar parti -los ao meio.
• Cuidados de enfermagem:
• Em pacientes com dificuldade de deglutição e em uso de
sonda nasogástrica ou nasoentérica, pode -se optar pela
administração dos medicamentos através da sonda.

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• A mucosa sublingual é bem vascularizada, tendo rápida
absorção.

• Cuidados de enfermagem:
• Inspecionar a boca do paciente, investigando ulceração ou
irritação na mucosa.
• Colocar o comprimido sob a língua do paciente e orientá -
VIA lo a não mastigar ou deglutir até a completa dissolução.
• Orientar o paciente que evite fumar durante a
SUBLINGUAL administração do medicamento, devido aos efeitos
vasoconstritores da nicotina, que diminuem a velocidade de
absorção do fármaco.
• O paciente não deve ingerir alimentos ou líquidos quando
estiver com o comprimido sob a língua, evitando o risco de
degluti -lo.
• Informar ao paciente que sentir um formigamento durante a
administração do medicamento sob a língua é normal.

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• indicada para administração de medicamentos nos casos em
que há constipação intestinal e no preparo de exames e
cirurgias.
• Sua realização pode provocar desconforto, constrangimento
do paciente e absorção incompleta do fármaco pela
presença de fezes no reto ou pelo fato de o medicamento
ficar pouco tempo em contato com a mucosa.

VIA • As formas farmacêuticas utilizadas são os supositórios


(sólidos) e enemas (líquidos).

RETAL • Cuidados de enfermagem:


• Proporcionar privacidade ao paciente, explicando a ele o
procedimento.
• Examinar o ânus do paciente. Se estiver inflamado ou
irritado, o medicamento deverá ser suspenso, e a equipe
médica, avisada.
• Os supositórios são contraindicados em pacientes que
realizaram cirurgias recentes no cólon, reto ou próstata.
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• Reconhecida e importante para o tratamento de doenças
respiratórias devido aos benefícios que apresenta.
• As principais vantagens são a ação direta do fármaco sobre a
mucosa, possibilitando atingir o efeito desejado com doses
pequenas; a baixa biodisponibilidade sistêmica, diminuindo o risco
de reações adversas; e o rápido início de ação.
VIA • Os dispositivos inaladores são classificados em:
RESPIRATÓRIA • 1. Aerossóis dosimetrados: também conhecidos como spray ou
“bombinha”.
• 2. Inaladores de pó: seu uso é ecologicamente correto, pois não é
utilizado propelente. A dispersão do pó é dependente da criação de
um fluxo de turbulento no dispositivo, o que exige do usuário um
fluxo inspiratório alto.
• 3. Nebulizadores: funcionam proporcionando a fragmentação de
soluções/ suspensões dos fármacos em pequeníssimas gotas para
serem inaladas. Podem ser obtidos por jato de ar comprimido ou
oxigênio.
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Torriani, Mayde, S. et al, 2016.


Referências

• 1-
• SANTOS; ROCHA; SAMPAIO. Ações para segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos em unidades de pronto
atendimento. Rev Gaúcha Enferm. 2019;40(esp):e20180347
• COIMBRA; CASSIANI. Responsabilidade da enfermagem na administração de medicamentos: algumas reflexões para uma
prática segura com qualidade de assistência. Rev Latino-am Enfermagem 2001 março; 9(2): 56-60
• MANZO; BRASIL; REIS; CORREA; SIMÃO; COSTA. Segurança na administração de medicamentos: Investigação sobre a
prática de enfermagem e circunstâncias de erros. Revista electrónica trimestral de enfermeira, 2019.
• Souza Neta ; Andrade ; Sancanari. ENFERMAGEM E OS ERROS MEDICAMENTOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
RSM – Revista Saúde Multidisciplinar 2019; 5ª Ed. 62-70
• 2-
• 3-
• Torriani e colaboradores. medicamentos enfermagem de A a Z 2011 | 2012.
• Torriani, Mayde, S. et al. Medicamentos de A a Z: Enfermagem. (2nd edição). Grupo A, 2016.
35
• França, GUARESCHI, Ana Paula, D. et al. Medicamentos em Enfermagem, Farmacologia e Administração. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo GEN, 2017.

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