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Módulo 1 – Mudanças na

política: a centralização do
poder
Introdução do módulo – p. 145
• Leitura do box;
• Reflexão sobre as questões levantadas.
Idade Média – Europa – Século V ao XV
• Alta Idade Média (século V ao X) – feudalismo – economia: agricultura de subsistência. –
Política: poder do senhor feudal (nobre) sobre o feudo – poder descentralizado (poder
regional).
• Baixa Idade Média (século XI ao XV):
• Fatores:
• Novas tecnologias na agricultura – crescimento demográfico; Cruzadas (guerra de expulsão
dos árabes na Europa – controle do comércio sobre o Mar Mediterrâneo)
• Consequências:
• Reaparecimento do comércio, das cidades;
• Surgimento da burguesia – (comerciantes)
• Nobreza, clero e camponeses.
• Rei – concentração (centralização) do poder em suas mãos – poder nacional.
Do regional para o nacional – p. 146-148
• Consequências da Crise do século XIV (Baixa Idade Média): (imagem – p.
146)
• Fome, guerra, peste atingiram todos os grupos sociais;
• A nobreza foi o grupo mais atingido em seu poder;
• A burguesia foi o grupo mais favorecido.

• Nobres tomaram empréstimos e venderam suas terras para os burgueses;


• Nobres fazem concessões aos servos (camponeses).
• Enriquecimento da burguesia – começou a acumular terras.
Problemas enfrentados pela burguesia – p.
147
• Barreiras locais ao comércio (dentro de um mesmo país): regras, taxas,
pesos, medidas e moedas eram definida pelos senhores feudais e diferiam
de feudo para feudo = obstáculos para a atividade comercial.
• Imagem – p. 147 – ataques a caravanas e roubos de mercadorias.
• Solução encontrada pela burguesia:
• Necessidade de ter uma autoridade (rei) a quem recorrer, que fosse capaz
de unificar as regras, leis, moedas, o sistema de pesos e medidas, a
cobrança de taxas – seria importante para a burguesia;
• Melhor obedecer ao um rei do que a muitos nobres.
• Reis tentavam impor seu poder de maneira mais efetiva.
Em lugar de reinos fragmentados,
monarquias nacionais (Estado Nacional) –
p. 148
• Os reinos passaram a ter unidade territorial e legal – processo de
centralização do poder: formação das Monarquias Nacionais (box –
p. 148).
• Vantagens para o rei:
• Poder para impor sua vontade e suas leis, cobrança de impostos e
controle sobre o exército.
• Vantagens para a burguesia:
• Unificação das leis, taxas, moedas, pesos e medidas: facilidade nas
trocas comerciais.
O poder dos reis – p. 149-151
• Cada reino estabeleceu seu idioma oficial – certas tradições regionais
passaram a ser reprimidas para a construção de uma unidade de práticas
e costumes (dialetos e idiomas locais precisavam ser abandonados).
• O poder dos reis era vitalício – a transmissão do poder dos reis de pai
para filho foi criando as chamadas dinastias: sucessão de monarcas de
uma mesma linhagem familiar.
• Resistências:
• Nobreza tornou-se a corte do rei;
• O clero (Igreja Católica) e o papa passaram a lidar com governantes
poderosos em seus reinos, em lugar da antiga fragmentação feudal;
Realizar as seguintes atividades:
• Atividade 1 – p. 151;
• Testes 1 e 2 – p. 158;
• Em casa – questão 1 – p. 159.
Diferentes países,
diferentes processos de
centralização
Aula 2
Portugal – p. 152
• Formação do reino de Portugal e a centralização do poder:
• Ligada à luta com os árabes na Península Ibérica;
• Século XII: rei Afonso VI, de Leão e Castela (atual Espanha) concedeu ao nobre
francês Henrique de Borgonha o Condado Portucalense;
• 1139: filho de Henrique de Borgonha (Afonso Henrique) deu início à 1ª dinastia
portuguesa.
• Até 1249: o território de Portugal foi se ampliando ao sul, à medida que os árabes
foram sendo expulsos durante a Guerra de Reconquista.
• 1383-1580: Dinastia de Avis.
• Desde o início das dinastias, os reis detiveram poder sobre o país. Comandavam o
exército, determinavas leis e regras nacionais, cunhavam moedas.
Espanha – p. 153
• Formação gradativa;
• Durante a Guerra de Reconquista (século X), reinos cristãos – Leão, Castela, Navarra
e Aragão foram se formando na Península Ibérica.
• 1150 – Castela incorporou Leão;
• 1469 – casamento de Isabel, irmã do rei de Castela e Leão, com Fernando, herdeiro
de Aragão deu origem ao Reino da Espanha;
• A consolidação do reino e a centralização do poder nas mãos dos reis se deram com
a vitória definitiva na Guerra de Reconquista e a conquista de Navarra em 1512.
• Os reis espanhóis se tornaram muito poderosos e passaram a definir os rumos
econômicos do país.
• Estabelecimento de uma forte aliança com o papado.
Inglaterra – p. 154
• Século XII – Guilherme, o Conquistador, rei dos normandos, saiu do
norte da França e conquistou a Inglaterra;
• Dividiu o país em condados e espalhou funcionários leais ao rei para
melhor governar;
• Henrique II (dinastia Plantageneta) – centralizou o poder em suas
mãos, impondo leis e cobrando impostos;
• 1215: rei João Sem-Terra – obrigado pelos nobres e burgueses a
assinar a Carta Magna, limitando seus poderes – origem do
Parlamento Inglês
França – p. 155
• Fim do Império Carolíngio – os reis da França tinham pouco poder
efetivo;
• Baixa idade Média: reis da dinastia capetíngia vinham tentando
aumentar seu poder, cobrando impostos e formando um exército em
disputa com a Inglaterra;
• Centralização: após a Guerra dos Cem Anos (XIV-XV) – dinastia Valois;
• Franceses venceram a Guerra dos Cem Anos – reis da dinastia Valois
exerceram seu poder efetivo sobre grandes regiões do atual território
francês.
• Joana d’Arc: bruxa e santa – p. 155.
Realizar as seguintes atividades:
• Atividade 2 – p. 156;
• Teste 3 – p. 158.
• Em casa – questão 2 – p. 160.
Estado Nacional, estado,
país, nação...
p. 157
Diferenças entre Estado, nação, estado e
País – p. 157
• Estado: organização política na qual um governo tem autoridade
sobre determinado território. O exercício do poder se faz por meio
das leis, de um corpo de funcionários e do exército;
• Nação: identifica grupos que têm uma cultura comum – história,
tradições, hábitos, idiomas;
• estado: subdivisões administrativas regionais;
• País: território dentro das fronteiras físicas do Brasil, por exemplo.

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