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O reino dos Francos

A Idade Média:
• 476 d.C. ➜ Queda do Império Romano do Ocidente
• 1453 d.C. ➜ Queda de Constantinopla e fim da guerra dos 100 anos

• Visão depreciativa a partir do Renascimento ➜ Idade das trevas

• Alta Idade Média (século V até meados do século XI


- descentralização do poder e ruralização da sociedade

• Baixa Idade Média (parte do século XI até o século XV)


- renascimento urbano e comercial
Os reinos bárbaros
• Fim do império romano ➜ origem dos reinos

• Fim da estrutura tribal para a formação de agrupamentos guerreiros

• Autoridade do líder ➜ maior condição de comandar


• Juramentos de fidelidade ➜ comitatus ou “grupo de guerra”
• Pós - conquistas territoriais:
- agricultura como atividade básica ➜ comércio desprezível
- posse da terra ligada à capacidade de defendê-la
- diferença social: trabalhadores e guerreiros
- dependência direta ➜ trabalho por proteção

• A figura do Rei:
- autoridade militar suprema e detentor de todas as terras
- concedia terras a outros chefes guerreiros
- juramento de obediência e serviço militar ➜ origem da suserania e vassalagem
Reino Franco
• Povos germânicos que invadiram a Gália ➜ atual França
• Precoce centralização política e aliança com a Igreja Católica.

• Meroveu (411 – 458 d.C.)

- chefe militar que estende seus domínios


- Clóvis, neto de Meroveu, consolida o domínio territorial
- entende a necessidade de apoio nativo
- Clóvis se converte ao cristianismo ➜ apoio da igreja e dos cristãos
• O reinado de Clóvis (466 – 511 d.C)
- derrota os demais guerreiros francos ➜ inicia a dinastia Merovíngia
- divide o reino em condados ➜ nomeia nobres administradores (condes)
- descentralização do poder com o tempo
- reis indolentes ➜ poder formal
• O papel do Major Domus:
- administração das terras reais
- fortalecimento de poder em detrimento do poder real.
- 679 d.C.: Pepino de Heristal ➜ torna o cargo vitalício e hereditário

• Invasão árabe a França (séc. VIII):


- Carlos Martel, filho de Heristal, comanda as tropas
- vitória na Batalha de Poitiers em 732 d.C.
- consolida a união dos francos com a igreja e o poder do Major Domus
• Pepino, o Breve (714 – 168 d.C.):
- filho de Carlos Martel ➜ reivindica o trono com apoio de nobres e da igreja
- coroado rei da França em 751 d.C. ➜ início da dinastia Carolíngia
- distribuição de propriedades eclesiásticas (benefícios)
Império Carolíngio
• Carlos Magno (742 - 814 d.C.)
- expansão ➜ maior unidade administrativa da Europa Ocidental
- Papa Leão III coroa Magno Imperador dos romanos ➜ conotação religiosa
- “ressurreição” do Império Romano do Ocidente
- 200 condados distribuídos para o clero
- regiões fronteiriças ➜ criaram-se as marcas (marquês)
• Consequências da centralização política:
- modesto desenvolvimento econômico ➜ incapaz de reverter a ruralização
- Renascimento Carolíngio ➜ fenômeno cultural
- escolas fundadas para alfabetizar aristocratas ➜ corte = homens sábios
- Morte de Carlos Magno (813 d.C) ➜ Luís, o Piedoso (778 - 840 d.C.)
- fortalecimento da Igreja
• Nova onda de invasões:
- vikings ➜ norte e regiões do interior pelos rios
- sarracenos (piratas muçulmanos do norte da África) ➜ litoral sul
- magiares (húngaros) ➜ norte da península Itálica e os reinos alemães
• Morte de Luís e o fim da unidade imperial:
- Tratado de Verdun (843 d.C.) ➜ divisão do império entre seus três filhos
- forte poder local na mão dos nobres
- 877 d.C. ➜ formação de terras hereditárias (Feudos)
- 987 d.C. ➜ morre o último rei carolíngio
- assume Hugo Capeto (conde de Paris) ➜ dinastia feudal dos Capetíngios

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