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PROFª ANGELA BARROS

SETEMBRO
2021
INTRODUÇÃO

10-15 % apresentam risco à vida ou a um membro

Sangramentos importantes

Síndromes de compartimentos

Embolias gordurosas

Insuficiência renal,“esmagamentos”
SINAIS VITAIS
O sinais vitais são os melhores indicadores na avaliação do estado
geral do paciente; pulso, frequência cardíaca, pressão arterial,
temperatura .

Outros como; coloração da pele, pupilas, movimentos, dor e estado


de consciência.

O ritmo cardíaco é de 60 a 80 min. em adultos e crianças é de 80 a


100.

Pulso rápido e fraco, paciente assustado ou em choque, ausente


significa parada cardíaca ou morte.
MASSAGEM CARDÍACA

Paciente em decúbito dorsal em superfície dura

Mãos sobre o esterno e pressão vertical enérgica

No adulto repetir esta manobra 15x após 3 resp.

Nas crianças uma só mão, nos RN com 2 dedos


PREOCUPAÇÕES IMEDIATAS
Hemorragias devem ser controladas

Fêmur: pode sangrar 3 a 4 unidades

Abdomen: Lesões viscerais

Pelve : hematoma de retroperitônio

Reposição “com fluídos” agressiva


Ações
Imediatas
Atitudes diante do traumatizado.
• Identificar e assumir a seu posto
• Comunicações imediatas entre os serviços médicos.
• Posição do paciente para evitar outros danos.
• Avaliação do estado geral do paciente.
• Verificação dos sinais vitais e nível de
consciência.
• Localização das lesões
• Manejo de acordo com as condições e gravidade.
Avaliação
posterior
⚫ História
⚫ Exame Físico
⚫ Exame Radiográfico
Avaliação.
..⚫ História

⚫ Mecanismo de
Trauma
⚫ Ambiente
⚫ Estado pré-trauma
Avaliação.
..⚫ Exame físico

Identificar as lesões.
⚫ Que põe em risco a
vida
⚫ O membro
⚫ Não evidentes
Avaliação.
..
⚫ Exame físico

⚫ Olhar - pele
⚫ Palpar - função
⚫ Avaliar - circulação
Avaliação.
..⚫ Exame físico - condições da
pele

⚫ Cor e perfusão
⚫ Presença de edema, hematomas
⚫ Existência de deformidades
⚫ Presença de ferimentos,
⚫ Abrasões, esmagamentos
Avaliação.
..
⚫ Exame físico – condição neuromuscular

⚫ Palpar: tórax, bacia e coluna


⚫ Pontos dolorosos
⚫ Sensibilidade e força muscular
⚫ Mobilidade anormal
Avaliação.
..
⚫ Exame físico - condição
circulatória

⚫ Pulsos distais das extremidades


⚫ Enchimento capilar
⚫ Perda de sensibilidade ‘’em luva’’ ou ‘‘em meia’’
⚫ Discrepância entre sinais (pulsos, palidez …)
⚫ Ferimentos próximos a artérias
⚫ Hematomas em expansão e pulsátil
Avaliação.

.. Exame Radiográfico 2
inc.mínimas

⚫ Paciente hemodinamicamente estável


⚫ Fratura com alguma imobilização
⚫ Sem risco iminente de lesar vaso ou pele
⚫ Áreas com hiperestesia e/ou
deformidade
⚫ Outras Técnicas
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Fraturas
pélvicas graves com hemorragia
⚫ Hemorragia arterial grave
⚫ Síndrome de Esmagamento
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Fraturas pélvicas graves

Lesão
⚫ Ruptura do complexo ósteo-ligamentar posterior
⚫ Rompe o plexo venoso pélvico
⚫ Eventualmente, lesa sistema arterial ilíaco
Lesões de potencialidade
letal
⚫Fraturas pélvicas graves

Avaliação
⚫ Hipotensão sem explicação
⚫ Edema progressivo, escoriações e hematoma
⚫ Flanco
⚫ Escroto
⚫ Região perianal
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Fraturas pélvicas graves

Tratamento
⚫ Reposição das perdas
⚫ Controle de sangramento
⚫ Tração
⚫ Manutenção da pelve fechada
⚫ Estabilização c/ fixador
externo
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Hemorragia arterial grave

Lesão
⚫ Ferimento penetrantes
⚫ Fraturas ou luxações próximas às artérias
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Hemorragia arterial grave

Avaliação
⚫ Pesquisa de sangramentos externos
⚫ Desaparecimento ou modificação de
pulsos
⚫ Extremidade fria, pálida e sem pulsos
⚫ Hematoma em rápida expansão
⚫ Alterações do Doppler
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Hemorragia arterial grave

Tratamento
⚫ Avaliação de um cirurgião
⚫ Controle da hemorragia
⚫ Compressão

⚫ Garrote pneumático (uso criterioso)

⚫ Não usar pinças hemostáticas em

ferimentos
⚫ Reanimação

⚫ Reposição agressiva com soluções salinas

⚫ Arteriografia somente após a reanimação


Lesões de potencialidade
letal
⚫ Síndrome de Esmagamento
(Rabdomiólise Traumática)
Lesão
– Lesões musculares que levam a insuficiência renal
aguda
– Liberação de mioglobinas
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Síndrome de Esmagamento

Avaliação
⚫ Urina escura
⚫ Resultado positivo para teste de Hb
⚫ Testar especificamente mioglobinas
⚫ Hipovolemia, acidose metabólica
⚫ Hipercalemia, Hipocalcemia
⚫ Coagulação intravascular disseminada
Lesões de potencialidade
letal
⚫ Síndrome de Esmagamento

Tratamento
⚫ Administração de sol. salinas durante a reanimação
⚫ Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio
⚫ Manter débito urinário em níveis de 100mL/hora até fim
da hemoglobinúria
Lesões restritas à
extremidade
⚫ Lesões neurológicas por fratura e/ou
luxação
⚫ Fraturas expostas e lesões articulares
⚫ Lesões vasculares, c/s amputação
traumática
⚫ Síndrome compartimental
Que
Fazer?
• Evitar movimentos do segmento lesado
• Discreta tração linear
• Imobilização possível???
• Ventilação, hemorragia e choque, tem
prioridade.
• Alivio da dor
• Comunicação médica
Lesões restritas à
extremidade
Lesão neurológica por fratura e/ou
luxação

Lesão
⚫ Compressão ciático na luxação posterior quadril
⚫ Compressão axilar luxação anterior ombro
Lesões restritas à
extremidade
Lesão neurológica por fratura ou
luxação
Exame minucioso do sistema neurológico
Avaliação

⚫ Doente precisa colaborar
⚫ Função motora e sensitiva de cada nervo
periférico
⚫ Repetir a avaliação em intervalos regulares
⚫ Documentar dados seqüenciais
Lesões restritas à
extremidade
Lesão neurológica por fratura ou
luxação
Imobilizar na posição antálgica possível
Tratamento

⚫ Se houver médico habilitado, tentar redução cuidadosa
⚫ Reavaliar a função neurológica
Lesões restritas à
extremidade
Fraturas expostas e lesões
articulares

Lesão
– Comunicação entre o meio ambiente e
osso
– Grau de lesão é proporcional à energia
– Alta possibilidade de infectar
Lesões restritas à
extremidade
Fraturas expostas e lesões
articulares

Avaliação
⚫ Ferimento e fratura associada
⚫ fase pré-hospitalar : curativo estéril
⚫ Não utilizar pinças para avaliar a
profundidade
⚫ Atentar para ferimentos articulares
Lesões restritas à
extremidade
Fraturas expostas e lesões
articulares.

Tratamento
⚫ Imobilização apropriada
⚫ Desbridamento cirúrgico
⚫ Estabilização das fraturas
⚫ Profilaxia da infecção
Lesões restritas à
extremidade
Lesões vasculares s/ amputação
traumática.

História e avaliação
Insuficiência vascular
⚫ Circulação colateral
⚫ Lesão parcial
Lesões restritas à
extremidade
Lesões vasculares s/amputação
traumática.
Urgência
Tratamento

⚫ Músculo necrose em 6 horas
⚫ Nervos são muito sensíveis
⚫ Não retardar a revascularizaçãol
⚫ Avaliar pulsos depois de
imobilizações
Lesões restritas à
extremidade

Lesões vasculares, c/ amputação traumática

 Tratamento
⚫ Revisão da amputação traumática
⚫ Antes do reimplante avaliar as condições gerais do
paciente.
⚫ Reimplante é indicado em lesões isoladas
⚫ Amputação de membro inviável pode salvar a vida
Lesões restritas à
⚫ extremidade
Lesões vasculares, c/amputação traumática

Tratamento
⚫ Membro amputado deve ser lavado com solução isotônica
⚫ Envolto em gaze estéril embebida em solução aquosa de
penicilina
⚫ Cobertura estéril umedecida da mesma maneira
⚫ Colocar em saco plástico
⚫ Caixa isopor com gelo picado
Lesões restritas à
⚫extremidade
Síndrome Compartimental

Lesão
⚫ Relação continente / conteúdo alterada
⚫ Fascia externa inelástica
⚫ Pressão do espaço ósteo-fascial
⚫ Isquemia e subseqüente necrose
⚫ Contratura isquêmica de Volkmann
Lesões restritas à
extremidade
Síndrome Compartimental
Avaliação I
⚫ Situações de risco
⚫ Fraturas de tíbia e antebraço

⚫ Lesões + aparelhos gessados ou curativos

apertados
⚫ Lesões com esmagamento importante de músculo

⚫ Compressão externa prolongada da extremidade

⚫ Aumento de capilaridade pós reperfusão muscular

⚫ Queimaduras

⚫ Exercício excessivo
Lesões restritas à
extremidade
Síndrome Compartimental
Avaliação II
⚫ Sinais e sintomas
⚫ Dor intensa que aumenta com estiramento do

músculo
⚫ Parestesia na região do nervo associado

⚫ Perda de sensibilidade ou função na região do nervo

⚫ Edema tenso

⚫ O pulso pode estar palpável

⚫ Ausência de pulso e paralisia são sinais tardios


Lesões restritas à
extremidade
Síndrome Compartimental
Avaliação III
⚫ Sinais e sintomas
⚫ Não confiar em pulso ou tempo de enchimento

capilar
⚫ Na suspeita medir a pressão intra-compartimental

⚫ P > 35-45 mm Hg pode haver isquemia


⚫ Quanto menor a sistólica, menor a pressão intra-
compartimental necessária para isquemia
⚫ Indicada em todos os pacientes que
apresentam alteração aos estímulos álgicos
Lesões restritas à
extremidade
Síndrome Compartimental
Tratamento
⚫ Remover todos os curativos e aparelhos gessados
⚫ Monitorar e avaliar nos próximos 30 - 60 minutos
⚫ Se não houver melhora significativa: fasciotomia
⚫ O retardo pode levar a mioglobinúria e perda permanente
de função.
O Que Não
Fazer!
•. Não identificar seu posto
• Tentar fazer o que não sabe.
• Mobilizar sem adequada
imobilização
• Manipular as feridas sem proteção.
• Abandonar o traumatizado

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