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SISTAFE

Tesouro Público

Compreende os direitos, as garantias e obrigações da


responsabilidade do Estado e tem pôr objecto a
elaboração da programação financeira, os desembolsos e
pagamentos relativos à execução orçamental e
financeira.

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PRINCÍPIOS
Todos os recursos devem ser centralizados com vista a
uma maior capacidade de gestão, dentro dos
Unidade de princípios de eficácia, eficiência e economicidade,
Tesouraria abrangendo, este princípio, todos os fundos de origem
fiscal e não fiscal, bem como os provenientes de
operações de crédito legalmente autorizadas.

As entradas de recursos devem ser iguais ou


Equilíbrio de
superiores às saídas de recursos. A cobrança de todas
Tesouraria as receitas deve ser realizada observando o referido
princípio.

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CONTA ÚNICA
Mecanismo utilizado para atender o princípio da Unidade de
Tesouraria, bem como para racionalizar o uso dos recursos
financeiros do Estado, através do qual se movimenta a
recolha da receita, assim como os pagamentos de despesas,
seja qual for a sua proveniência ou natureza.

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CONTA ÚNICA ESTRUTURA
A CUT é estruturada no Plano Básico de Contabilidade Pública.

Cada órgão ou instituição do Estado que opera recursos do Tesouro tem


uma conta contabilística que representa a sua parcela na CUT.

O saldo das disponibilidades financeiras da CUT deverá ser igual aos


saldos das contas contabilísticas representativas da CUT no Plano Básico
de Contabilidade Pública – PBCP.

A CUT é movimentada por transacções no e-SISTAFE que tratam da


cobrança de receitas e pagamentos de despesas liquidadas ou, ainda,
concessão de adiantamento de fundos.
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CONTA ÚNICA ADMINISTRAÇÃO

BANCO Administração da CUT ;


DE
MOÇAMBIQUE Supervisão e manutenção das regras
de funcionamento da CUT.

Caixa
do
Estado

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REDE DE COBRANÇA
O Módulo Rede de Cobrança do e-SISTAFE, em fase
de desenvolvimento, será composto pôr todos os órgãos
e instituições do Estado que executam as fases da
receita, na qualidade de Unidades Intermédias ou de
Unidades Gestoras Executoras de Receitas do
Subsistema de Tesouro Público.

Cabe às Unidades de Supervisão do STP a


administração e supervisão da Rede de Cobrança.

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PRINCIPAIS TRANSAÇÕES E-SISTAFE

RECOLHA DA RECEITA ORÇAMENTAL

PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

SUBSÍDIOS DE TESOURARIA

BILHETES DO TESOURO

OPERAÇÕES DE TESOURARIA

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RECOLHA DA RECEITA ORÇAMENTAL

RECOLHA DA
RECOLHA DA RECEITA RECEITA A
CLASSIFICADA CLASSIFICAR

O REGISTO DA ARRECADAÇÃO O REGISTO DA ARRECADAÇÃO NÃO


CLASSIFICA A NATUREZA DA CLASSIFICA A NATUREZA DA
RECEITA (INFORMA - SE O RECEITA (NÃO SE INFORMA O
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA-CER) RECEITA-CER)

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RECOLHA DA RECEITA ORÇAMENTAL
RECOLHA DA RECEITA A CLASSIFICAR

Para registo no e-SISTAFE da recolha da receita


orçamental de forma não classificada (a classificar), o
usuário deve realizar a operação em dois momentos:
1º - É registada a entrada dos recursos em contrapartida
com uma conta contabilística denominada “Receitas a
Classificar”;
2º - É registada a classificação da receita, em contrapartida
da conta contabilística “Receitas a Classificar”.
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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

É o conjunto de procedimentos desenvolvidos com o


objectivo de quantificar e estabelecer os fluxos
financeiros da Tesouraria do Estado, para determinado
período, tendo como parâmetros:
a) A previsão da receita;
b) Os limites de despesas;
c) As demandas para despesas;
d) A tendência de resultado do exercício económico,
considerada a política macro-económica para o mesmo
período. 10
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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
INSTRUMENTOS

Orçamento Estabelece a programação financeira para o exercício


de económico, trimestralmente, desagregado por mês,
Tesouraria objectivando priorizar as disponibilidades de dotação às
UGE para apoiar as despesas dos órgãos e instituições do
Estado.

Estabelecem a programação financeira para o


trimestre aprovado do Orçamento da Tesouraria,
Planos mensalmente, desagregado por semana, objectivando
de disponibilizar recursos financeiros às UGE para
Tesouraria pagar as despesas realizadas pelos órgãos e
instituições do Estado 11
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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
OPERACIONALIZAÇÃO

1º PASSO - Requisição de Recursos Financeiros

A UGB preencherá o modelo “Requisição de Recursos


Financeiros”, com informações referentes às suas necessidades
de despesa para o período, e o encaminharão à Unidade Gestora
Executora (UGE) correspondente.

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
2º PASSO - Registo de Necessidades de Recursos
Financeiros no e-SISTAFE

Após o recebimento da Requisição de Recursos Financeiros,


enviada pela UGB, a UGE lançará no e-SISTAFE o Registo de
Necessidades de Recursos Financeiros.

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
3º PASSO

A UI do Subsistema do Tesouro Público (STP) de Programação Financeira, com


base nas Requisições de Recursos Financeiros, recebidas das UGB’s e lançadas no
e-SISTAFE pelas UGE’s, elaborará o Plano de Tesouraria, observando as previsões
de receitas e as disponibilidades financeiras existentes na CUT, indicando por UI do
STP de Despesa, por Agregado de Despesa e por FR, os limites de despesas
disponíveis por Província, para cabimentação.

Neste passo é registado no e-SISTAFE:


3.1 Actualização da Previsão da Receita
3.2 Plano de Tesouraria
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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
3.1 ACTUALIZAÇÃO DA PREVISÃO DA RECEITA

Deverá ser feita, mensalmente, pela UI do STP


de Programação Financeira (PF)

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
3.2 PLANO DE TESOURARIA

É registado no e-SISTAFE por agente de


programação financeira, cadastrado na UI do STP de
PF.

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
4º PASSO – Aprovação da PF e Libertação de Quota

As UI do STP da Despesa (DNT/DPPF´s), com base nos limites


aprovados, pela UI do STP de PF, no Plano de Tesouraria Provincial,
executam a aprovação da Programação Financeira solicitada pelas
UGE’s, distribuindo os limites para cabimentação, por Sector,
Agregado de Despesa e FR e posteriormente a libertação das quotas
financeiras respectivas.

Neste passo é registado no e-SITAFE:


4.1 Aprovação da Programação Financeira com registo de Limite
para Cabimento
4.2 Libertação de Quota Financeira 17
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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO
4.1 APROVAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

Aprovada a programação financeira esta


será registada por agente de programação
financeira, cadastrado na UI do STP de
Despesa, com acesso à UI do STP de
Programação Financeira.

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA -
OPERACIONALIZAÇÃO

4.2 Libertação de Quota

Após a aprovação da Programação Financeira, com base nos


limites disponíveis para cabimentação, as UI do STP da
Despesa (DNT/DPPF´s) libertarão para as UGE´s, as
correspondentes Quotas Financeiras, a fim destas executarem
os adiantamentos de fundos às UGB’s a ela vinculadas.
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SUBSÍDIOS DE TESOURARIA

A insuficiência de recursos financeiros numa determinada


gestão, identificada pela UI do STP de Programação
Financeira, poderá levar ao redistribuição de recursos
financeiros entre UI´s do STP de Despesa, para possibilitar o
atendimento das solicitações de recursos feitas pelas UGE´s a
elas vinculadas. A UI do STP de Despesa/Gestão Central pode
transferir recursos para uma UI´s do STP de Despesa/Gestão
Provincial, ou ainda transferir recursos entre as UI´s do STP
de Despesa/Gestão Provincial, sendo da competência da UI do
STP de Despesa/Gestão Central a determinação para tais
transferências.

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BILHETES DO TESOURO

Numa situação em que não há nas UI´s do STP de


Despesa saldo suficiente para atender as necessidades
de recursos financeiros das UGE´s, para custear as
despesas da(s) UGB(s), a UI do STP de Despesa da
Gestão Central pode, ainda, emitir Bilhetes do Tesouro,
para suprir essa deficiência de caixa - oferecimento de
títulos nos mercados internos e externo, para posterior
pagamento do principal e dos juros correspondentes
até o final do exercício económico.

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BILHETES DO TESOURO

PAGAMENTO DE JUROS

Quando do pagamento dos juros devidos pela emissão de


Bilhetes do Tesouro, este deverá ser realizado com
previsão orçamental, devendo observar os três estágios
da despesa pública (cabimento, liquidação e pagamento),
não se tratando, portanto de uma Operação de
Tesouraria.
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OPERAÇÕES DE TESOURARIA

Procedimentos próprios dos Departamentos de


Tesouraria, sendo adoptados excepcionalmente
para adiantar pagamentos não previstos no
Orçamento do Estado, para posterior
regularização.

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA

A CRÉDITO A DÉBITO

- Recolha de Receitas de
Terceiros;
- Pagamento de Obrigações de
Op. de Tesouraria a Crédito

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA
A CRÉDITO

RECOLHA DA RECEITA DE
TERCEIROS

Consiste na entrada de recursos oriundos de diversos depósitos não


classificados como receita orçamental, os quais originam obrigações
para pagamento futuro, tais como: Valores Recebidos em Depósito;
Vales e Ordens Postais, Transferência de Trabalhadores Moçambicanos
na África do Sul.

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA
A CRÉDITO
PAGAMENTO DE
OBRIGAÇÕES DE
TESOURARIA A CRÉDITO

Referem-se a liquidação de obrigações contraídas por


Operações de Tesouraria a Crédito.

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA

A DÉBITO

- Pagamentos Diversos a Regularizar;

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA
A DÉBITO
PAGAMENTOS DIVERSOS A
REGULARIZAR

Consiste na saída de recursos financeiros do Tesouro para atender


pagamento de despesas imprevistas para as quais não existe cobertura
orçamental, quando autorizadas por autoridade competente, cujas
regularizações devem ocorrer até o encerramento do exercício
económico.
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