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ÉTICA

28/07/16

CONCEBIDO PELA OCAM


PLANO DE APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO
2. ÉTICA E DEONTOLOGIAS PROFISSIONAL NOS
NEGÓCIOS
3. ´Proposta do Código de ética e Deontologia
Profissional da OCAM
4. Salvaguardas e Ameaças
ÉTICA E
DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL

Quem nao tem etica?


Etica

QUERO
DEVO
POSSO
LEI 8/2012
Art.º 1 Contabilista/
Auditor
Contabilista/Auditor
Certificado
Contabilistas Gaza

LEI 8/2012
Singulares

http
://basededados.ocam.
org.mz/Webpage/For
mMembroListar.aspx?
p=4&c=&
t=1
Empresas
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
Criação da Ordem dos Contabilistas e
Auditores de Moçambique

Regula as Profissões de Contabilista e


auditores

 Disciplina o registro profissional


Lei 8/2012
 Promove os mais elevados padrões
técnicos e niveis de desempenho dos
membros
Etica
O sucesso ou o fracasso de um Negocio depende de boas
e acertadas decisões. O gosto doce ou amargo será
provado pelo administrador. E a boa contabilidade pode
QUERO ajudar muito. Ou arruinar tudo, se for mal feita
DEVO
POSSO
ÉTICA E DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL
Lei n.º 8/ 2012
Art. 6° - Atribuições da OCAM:
b) Difinir, difundir, promover e
fazer cumprir os princípios e
normas éticas e deontológicas dos
profissionais de Contabilidade e
Auditoria
RESOLUÇAO
Nº 05/GB/2014

• Visando dotar a OCAM de


instrumentos jurídicos orientadores
das suas actividades, o Conselho
Jurisdicional, em observância aos
comandos da alínea e) do artigo 39
do Estatuto, submete o presente
instrumento jurídico
• Código de Ética e Deontologia
Profissional à aprovação do
Conselho Geral para posterior
aplicação
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONA
IFAC
É uma organização
internacional e global, para a
profissão de contabilidade
(contabilistas e auditores)
dedicada a servir o interesse
público pelo fortalecimento da
profissão e contribuindo para
o desenvolvimento de fortes
economias internacionais
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
O IFAC é composto por mais de 175 membros e associados em
mais de 130 países e jurisdições, o que representa quase 3
milhões de contabilistas na prática pública.
 A IFAC e as suas Comissões Técnicas (Boards)

IFAC IFAC

PIOB IPSASB

IAASB IAESB IESBA International Public Sector


Accounting Standards Board

CONTABILIDADE
AUDITORIA EDUCAÇÃO ÉTICA SECTOR PÚBLICO
International International International
Auditing and Auditing and Ethics
Assurance Education Standards
Standards Board Standards Board Board for
Accountants
Normas
Internacionais
de Auditoria
(ISA)

Normas
 As ISA e Outras Normas
Internacionais Internacionais
de Controlo de de Trabalhos
Normas Qualidade
Código de
de Revisão
(ISQC) (ISRE)
Internacionais Ética
(IEASBA)
emitidas pelo IAASB
Normas Normas
Internacionais Internacionais
de Outros de Serviços
Trabalhos de GF Relacionados
(ISAE) (ISRS)
(Prefácio)
• A missão da International Federation of • O Conselho da IFAC criou o Ethics
Accountants (IFAC) é "o desenvolvimento Standards Board for Accountants para
e engrandecimento mundial da profissão desenvolver e emitir, sob a sua própria
da contabilidade com normas autoridade, normas Éticas e outras
harmonizadas, capaz de proporcionar tomadas de posição de alta qualidade
serviços de qualidade altamente para os Contabilistas/Auditores para uso
consistente no interesse público". em todo o mundo,
Relação entre contabilidade e auditoria
CONTABILIDADE AUDITORIA

Analisar os acontecimentos e Obter e avaliar evidência relativa


Responsabilidade da Gerência

Responsabilidade do Auditor
transações às DF

Verificar que as DF dão uma


Mensurar e registar as transações
imagem verdadeira e apropriada

Classificar e sumarizar os registos Expressar uma opinião no relatório

Preparar DF de acordo com o


Entregar o relatório à entidade
referencial contabilístico

Distribuir aos accionistas as DF


incluindo o relatório do auditor
GRUPOS ENVOLVIDOS NA EMPRESA:
STAKEHOLDERS
Investidores
Sócios Bancos

EMPRESA
Estado
Trabalhadores

Fornecedores

Clientes
(Importância das Demonstrações Financeiras)

Afectam a distribuição da riqueza entre os vários grupos envolvidos (Stakeholders)


 Afectam o grau de formação do capital na economia
 Afectam o acesso aos capitais públicos disponíveis
 Afectam a evolução das cotações na bolsa
 Afectam o nível dos recursos gasto na busca de informação pelos usuários
 Afectam a aferição da situação de insolvência
ÉTICA
 A ética como ciência normativa
sobre a rectidão dos actos
humanos, tenta explicar
questões como a liberdade, a
natureza do bem do mal, a
felicidade.
 A ética prática é a aplicação da
moral a questões práticas.
 Qualquer profissão tem uma
dimensão social de serviço à
comunidade, tendo como
finalidade o bem comum e o
interesse público.
 Qualquer profissão tem a ética
implícita.
Deontologia
 Conjunto de deveres éticos e comportamentos específicos de uma profissão.

 Pautas de conduta específicas em assuntos que refletem a responsabilidade de uma


profissão para com a sociedade em geral, para com os clientes e para com os outros
membros da profissão.

 Regras impostas por um corpo profissional no comportamento dos seus membros.


(restrita)

 A contabilidade e a auditoria visam incrementar a fiabilidade das demonstrações


financeiras e são, por isso, atividades muito regulamentadas

 Os contabilistas e auditores devem conhecer e cumprir as normas profissionais


ÉTICA
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
INFLUÊNCIAS DIVERSAS
Ética e Deontologia Profissional

Conjunto de crenças e valores

País Família
Cultura Classe Econ.
Leis Raça
Costumes Religião
Ética e Deontologia Profissional

 Sociedades
– Civil
– Empresarial
– Profissional
– Religiosa Razão para existir
– Lazer Procura de objetivos
– Social
– Militar
– Filantrópica
Pessoas e sociedades
diferentes + objetivos
e interesses diferentes
= CONFLITOS
• Pessoais, inter-pessoais e inter-
sociais
• Qual comportamento adotar?
• O que atender em primeiro lugar?
• Justo ou injusto?
• Certo e errado?
• Bom ou ruim?
ÉTICA E
DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL
Resultados dos conflitos:
• Prejuízos para quem assumiu o
comportamento (Tomou a decisão), e/ou:
• Para quem teve seu interesse contrariado
• Exemplos:
• Traição no casamento
• Acidente de trânsito (Sinal vermelho)
• Sonegar o IR
• Poluir o planeta
ÉTICA E
DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL
Conclusão:
A CONVIVÊNCIA ENTRE
PESSOAS E SOCIEDADES
NEM SEMPRE É PACÍFICA.
A questão então é:
Nas situações de conflito existe
certo e errado? Justo ou injusto?
Bom ou ruim?
Maximização da convivência
pacífica
Limites dos valores e crenças
Respeito aos semelhantes
egoísmo
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
• Ultrapassar os conflitos de interesse
• Manter o convívio em sociedade

ESTABELECER TIPOS DE
COMPORTAMENTO QUE PERMITAM
A CONVIVÊNCIA EM SOCIEDADE.

OBJETIVO DO
ESTUDO DA ÉTICA
“A ética procura
encontrar formas de
condutas gerais para os
indivíduos inseridas em
um determinado grupo
(sociedades). Respeitando
sempre o meio na qual
esse indivíduo está e suas
peculiaridades tais como
a sua localização
geográfica, cultura,
crenças, valores, hábitos
e costumes.”
“Também há que se falar que
a ética é mutante, ou seja,
adapta -se às mudanças de
opinião que são trazidas pela
evolução do homem.”
ÉTICA E DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL
 Ao completar a formação em nível superior,
a pessoa faz um juramento
 Significa sua adesão e compromemisso
com a categoria profissional onde
formalmente ingressa
 Esta adesão voluntária a um conjunto de
regras estabelecidas como sendo as mais
adequadas para o seu exercício caracteriza o
aspecto moral da chamada Ética Profissional.
PARTE A
APLICAÇÃO GERAL DO CÓDIGO)
PARTE B Contabilistas e
AUDITORES (EM PRÁTICA PÚBLICA)
PARTE C Contabilistas e
AUDITORES (EM Empresas e outras organizações)
PARTE D
Disposições Finais
Ética e Deontologia Profissional
Base do C.E.D.P

• Virtudes necessárias no
exercício da profissão;
• Relações com:
Detalhes  Utilisadores
Virtudes
 Colegas
Específicas  Classe
Base Filosófica  País
Analise do C.E.D.P
 Transgressão aos preceitos éticos estipulados e
Infrações normalizados, quais sejam:
 Transgressão ao Código de Ètica e Deontologia
O que é uma infração Profissional
ética ?  Transgressão aos Estatutos
Análise do C.E.D. P -
Infrações
Infrações mais
Balanços Forjados comuns
Cobrança indevida
Apropriação indevida
Retenção abusiva de documentos
Propaganda
Honorários Inapropriados
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
Análise do C.E.D.P. - Punições

Advertência
Registada Censura

Suspensão

Artigo 57º dos Estatutos


Expulsão
20-11-2023
SALVAGUARDAS E AMEAÇAS
SALVAGUARDAS E AMEAÇAS

• Podem ser criadas ameaças por um conjunto variado de circunstâncias,


acontecimentos e relacionamentos que podem comprometer o
cumprimento dos princípios fundamentais.
• 2. Uma circunstância, acontecimento ou relacionamento pode criar mais do
que uma ameaça, afectando o cumprimento de vários princípios
fundamentais
SALVAGUARDAS E
AMEAÇAS
• 3. As ameaças enquadram-se nas seguintes categorias:
• Ameaça de interesse pessoal – objectivos financeiros
ou outros que possam influenciar o comportamento
e/ou julgamento do membro;
• Auto-revisão - risco de que o membro não avalie
adequadamente os resultados de um julgamento ou de
um serviço anteriormente efetuados por si próprio, ou
por outro indivíduo da firma ou rede em que se integra
ou da entidade empregadora, e nos quais confia para
fazer um julgamento como parte do serviço corrente;
SALVAGUARDAS E AMEAÇAS

• Ameaça de representação - risco de que o


membro defenda uma posição de um cliente ou
entidade empregadora, ao ponto de comprometer
a objectividade;
• Ameaça de familiaridade - devido a um
relacionamento prolongado ou íntimo com um
cliente ou entidade empregadora, o membro se
torne demasiado condescendente em relação aos
seus interesses, ou demasiado acrítico em
relacção ao seu trabalho;
• Ameaça de intimidação - um membro seja
dissuadido de actuar objetivamente devido a
pressões reais ou veladas, incluindo tentativas
para exercer influênciaa indevida sobre si.
SALVAGUARDAS E
AMEAÇAS
• As salvaguardas são acções que podem
eliminar ou reduzir as ameaças a um
nível aceitável e enquadram-se
geralmente em duas grandes categorias:
as salvaguardas criadas pela profissão,
legislação ou regulamentação, e as
estabelecidas no contexto do trabalho.
SALVAGUARDAS E AMEAÇAS
. As salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou regulamentação incluem:
• Requisitos de educação ou formação e experiencia para a entrada na profissão;
• Requisitos de desenvolvimento profissional contínuo;
• Regulamento sobre governanação corporativa;
• Normas profissionais;
• Procedimento disciplinar e de monitorização profissional;
• Revisão independente por uma entidade legalmente competente dos relatórios,
declarações, comunicações e informações produzidas por um profissional.
SALVAGUARDAS E AMEAÇAS

• Determinadas salvaguardas podem aumentar a


probabilidade de identificar ou dissuadir
comportamentos não éticos. Tais salvaguardas, que
podem ser criadas pela OCAM, por legislação,
regulamentos ou por uma entidade empregadora,
incluindo mas não restringindo a:
Sistemas eficazes e públicos de informação e/ou
reclamação, emitidos pela entidade empregadora ou pela
OCAM que possibilitem que colegas, entidade
empregadora e o público chamem a atenção para
comportamentos não profissionais ou não éticos.
Um dever explicitamente declarado de relatar falhas de
comportamento ético.
Procedimentos para a avaliação de ameaças a
independência profissional
Identificar e documentar as ameaças

nã A empresa aceita continuar


As ameaças são pouco significativas?
o com a Atividade?
si
m
Identificar, propor, e documentar si
salvaguardas m

As salvaguardas eliminam ou reduzem nã Recusar ou descontinuar


As ameaças a níveis aceitáveis? o a atividade
si
m
Documentar e continuar a atividade
Princípios Fundamentais
 Integridade
 Objetividade
 Competência Profissional e Zelo Devido
 Confidencialidade
 Comportamento Profissional
Exige-se que um Contabilista/Auditor cumpra os
seguintes princípios fundamentais:

(a) Integridade

 Um Contabilista/Auditor deve ser recto e


honesto em todos os relacionamentos
profissionais e de empresas.
(b) Competência Profissional e Devido Zelo

 Um Contabilista/Auditor tem o dever permanente de manter os

conhecimentos e habilitações profissionais no nível necessário

para assegurar que um cliente ou empregador receba serviço

profissional competente baseado em desenvolvimentos

atualizados da prática, da legislação e das técnicas.

 Um Contabilista/Auditor deve atuar com diligência e de acordo

com as normas técnicas e profissionais aplicáveis ao proporcionar

serviços profissionais.
(c) Confidencialidade

Um Contabilista/Auditor deve respeitar a confidencialidade da informação que

recolheu em consequência dos relacionamentos pessoais e de empresa de

serviços profissionais e não deve divulgar quaisquer informações a terceiros

sem autorização devida e específica salvo se existir um direito ou um dever

legal ou profissional de divulgar. A informação confidencial adquirida em

consequência de relacionamentos profissionais e de empresa não deve ser

usada em vantagem pessoal do Contabilista/Auditor ou de terceiros.


(d) Comportamento Profissional

Um Contabilista/Auditor deve cumprir

as leis e regulamentos relevantes e deve

evitar qualquer ação que desacredite a

profissão.

As circunstâncias em que os

Contabilistas/Auditores operam podem

dar origem a ameaças específicas à

conformidade com os princípios

fundamentais.
 Este Código proporciona uma estrutura para
ajudar um Contabilista/Auditor a identificar,
avaliar e responder a ameaças à
conformidade com os princípios
fundamentais. Se identificadas ameaças, que
não sejam claramente insignificativas, um
Contabilista/Auditor deve, quando
apropriado, aplicar salvaguardas para
eliminar as ameaças ou para as reduzir a um
nível aceitável, de forma que não fique
comprometida a conformidade com
princípios fundamentais.
2.3 O Código de Ética e Deontológico
profissional da Ordem dos Contabilistas e
Auditores de Moçambique (CDOCAM)

São identificados no CDOCAM um


conjunto de direitos e deveres destes
profissionais para com as diversas partes
relacionadas, em que se mencionam os
colegas, o próprio organismo profissional,
empresas e ainda entidades oficiais.
Exemplos se Salvaguardas que podem
eliminar ameaças ou reduzi-las a um
nível aceitável
Salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou
regulacção
• Requisitos de formação académica e experiência
profissional, para inscrição no Colégio dos Contabilistas, no
Colégio dos Auditores e Associados da OCAM.
• Requisitos de formacçãoprofissional contínua.
• Regulamentos de governacção das sociedades.
• Normas e regulamentos profissionais.
• Procedimentos de monitorizacção do exercício da
atividade profissional estabelecidos pela OCAM.
• Supervisão e controlo dos relatórios, declarações,
comunicações ou informações produzidas.
• Procedimentos de natureza disciplinar da OCAM.
• Supervisão pública da atividade de contabilidade e
auditoria.
Salvaguardas gerais estabelecidas no
contexto do trabalho
• Liderança do Contabilista e/ou Auditor que dê a maior importância ao cumprimento dos
princípios fundamentais.
• Liderança do Auditor que estabelece a expectativa de que os membros de uma equipa de
trabalho de garantia de fiabilidade agirão no interesse publico.
• Políticas e procedimentos para implementar e monitorizar o controlo de qualidade dos
trabalhos.
• Politicas documentadas respeitantes à necessidade de identificar ameaças ao cumprimento
dos princípios fundamentais, avaliar a importância destas ameaças e aplicar salvaguardas
para as eliminar ou reduzir a um nível aceitável ou, quando não estiverem disponíveis
salvaguardas apropriadas ou não possam ser aplicadas, recusar o trabalho ou renunciar ao
mandato.
Salvaguardas gerais estabelecidas no
contexto do trabalho
• Políticas e procedimentos internos documentados que exijam o cumprimento dos
princípios fundamentais.
• Politicas e procedimentos que possibilitem a identificacçãode interesses ou de
relacionamentos entre o Contabilista e/ou o Auditor ou membros das suas equipas de
trabalho e os clientes.
• Políticas e procedimentos para monitorizar e, se necessário, gerir a dependência dos
honorários recebidos de um único cliente.
• Políticas e procedimentos para proibir os profissionais que não sejam membros de uma
equipa de trabalho de influenciarem de forma não apropriada a conclusão desse trabalho.
Salvaguardas gerais estabelecidas no
contexto do trabalho
• Comunicacção oportuna das políticas e procedimentos de um Contabilista e/ou Auditor,
incluindo quaisquer alterações às mesmas, a todos os sócios e pessoal técnico profissional,
e treino e formacção apropriados sobre tais políticas e procedimentos.
• Designacçãode um membro com cargo de responsabilidade para ser o responsável pela
supervisão do adequado funcionamento do sistema de controlo de qualidade da firma.
• Informar sócios e outros profissionais afetos a clientes de garantia de fiabilidade, e a
entidades relacionadas com estes clientes, de que é necessária independência.
• Um mecanismo disciplinar para promover o cumprimento dos princípios fundamentais.
• Políticas e procedimentos publicados para encorajar e dar poder ao pessoal para comunicar
aos níveis superiores dentro da firma qualquer aspeto relativo ao cumprimento dos
princípios fundamentais que os preocupe.
Salvaguardas criadas nos sistemas e
procedimentos do cliente
• O cliente exige que pessoas que não sejam o órgão de gestão ratifiquem ou aprovem
a nomeacção de um Contabilista e/ou Auditor para executar um trabalho.
• O cliente tem trabalhadores competentes com experiência e antiguidade para tomar
decisões de gestão.
• O cliente implementou procedimentos internos que asseguram escolhas objetivas na
atribuição de trabalhos de não garantia de fiabilidade.
• O cliente tem uma estrutura de governacçãoempresarial que proporciona supervisão
e comunicações apropriadas relativamente aos serviços da firma.
ALGUNS CASOS PARA DISCUSSÃO
Convidado para participar, como consultor de um dos sócios, na
assembleia geral de uma sociedade, o Contabilista António Sousa
indignou-se com o Contabilista da empresa e, pedindo a palavra, disse:

“Asseguro-vos que as contas da empresa estão erradas. O Contabilista


ainda vive nos tempos do PGC...”.

O que acham desta intervenção?

Código de Ética para Contabilistas e Auditores


No último debate do programa televisivo “A Favor ou Contra” o Contabilista
António Sousa, quando inquirido pela apresentadora, disse “Todos sabem
que os Contabilista são cúmplices das fraudes fiscais praticadas pelos seus
clientes”. Esta afirmação:

a) É uma opinião legítima do interveniente.


b) Põe em causa o prestígio da profissão.
c) Constitui um crime de ofensa ao bom nome.
d) É verdadeira.
Instado pela entidade patronal a não sujeitar a tributação autónoma as
despesas não documentadas, o Contabilista deve:

a) Ignorar a ordem da entidade patronal.


b) Informar a entidade patronal do devido enquadramento fiscal destas
despesas e, mantendo-se o conflito, solicitar um parecer ao conselho diretivo
da Ordem.
c) Denunciar a entidade patronal ao ACT - Autoridade das Condições do
Trabalho por violação do Código do Trabalho.
d) Rescindir com justa causa o contrato de trabalho.


KANIMAMBO
atanziof@hotmail.com ATANAZIO FRANCK

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