O documento discute as concepções de ética de Aristóteles, Santo Agostinho e Immanuel Kant ao longo da história. Na Idade Média, a ética cristã se diferenciou da ética grega ao se concentrar no amor a Deus e na subjetividade individual. Santo Agostinho introduziu a ideia de livre-arbítrio para explicar como o mal pode existir se Deus é bom.
O documento discute as concepções de ética de Aristóteles, Santo Agostinho e Immanuel Kant ao longo da história. Na Idade Média, a ética cristã se diferenciou da ética grega ao se concentrar no amor a Deus e na subjetividade individual. Santo Agostinho introduziu a ideia de livre-arbítrio para explicar como o mal pode existir se Deus é bom.
O documento discute as concepções de ética de Aristóteles, Santo Agostinho e Immanuel Kant ao longo da história. Na Idade Média, a ética cristã se diferenciou da ética grega ao se concentrar no amor a Deus e na subjetividade individual. Santo Agostinho introduziu a ideia de livre-arbítrio para explicar como o mal pode existir se Deus é bom.
Concepções de ética na visão de : Aristóteles, na Antiguidade,
Santo Agostinho, na idade média,
Immanuel Kant, na idade moderna.
Vejamos, de forma resumida, algumas das reflexões éticas
que marcaram os grandes períodos históricos. Idade Média: ética cristã Idade Média: ética cristã O QUE DIFERENCIA RADICALMENTE A ÉTICA CRISTÃ DA ÉTICA GREGA SÃO DOIS PONTOS:
• abandono da visão mundana – a ética cristã deixa de
lado a ideia de que o fim último da vida humana está neste mundo. Com isso, centrou a busca da perfeição moral no amor a deus
• emergência da subjetividade – A ética cristã tratou a
moral do ponto de vista estritamente pessoal, como uma relação entre cada indivíduo e Deus, isolando-o de sua condição social e atribuindo à subjetividade uma importância até então desconhecida. Santo Tomás de Aquino (século XII)
Os filósofos medievais herdaram alguns
elementos da tradição filosófica grega, reconfigurando-os no interior de uma ética cristã.
Santo Tomás de Aquino (século XII), por
exemplo, recuperou da ética aristotélica a ideia de felicidade como fim último do ser humano, mas cristianizou essa noção ao identificar Deus como a fonte dessa felicidade. Ética do livre-arbítrio Santo Agostinho (354-430) transformou a ideia de purificação da alma da filosofia de Platão na ideia da necessidade de elevação da perfeição espiritual para compreender os desígnios de deus. Ideia de liberdade como livre- arbítrio Explicar como pode existir o mal se tudo vem de deus – e deus é bondade infinita –, santo Agostinho introduziu a ideia de liberdade como livre-arbítrio, isto é, a noção de que cada indivíduo tem a possibilidade de escolher como agir, de acordo com sua própria vontade. Ética do livre-arbítrio Portanto, pode optar livremente por aproximar-se de deus ou por afastar-se dele. o afastamento de deus seria o mal, de acordo com o filósofo.
Isso significa que, com a noção de livre-
arbítrio, de escolha individual, Agostinho acentuou o papel da subjetividade humana nas coisas do mundo. Ética do livre-arbítrio O livre-arbítrio seria o meio pelo qual o ser humano exerce sua liberdade, que consiste em escolher entre o bem e o mal. Ética do livre-arbítrio De outro lado, esse conceito esvaziou a noção grega de liberdade como possibilidade de realização plena dos indivíduos em seu meio social.
Em outras palavras, diminuiu a importância da
dimensão social da liberdade, e esta passou a ter um caráter mais pessoal, subjetivo, individualista.