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Ativação linfócitos B

Imunidade Humoral
Profª. Dra. Lilian C. S. Vandesmet
celular

Imunidade adaptativa

humoral

Linfócitos B  produção de anticorpos


Características Gerais da Resposta Imune Humoral

• Início da resposta humoral ocorre nos órgãos linfoides


periféricos como baço (sangue), linfonodos (linfa) e tecidos
linfoides da mucosa (inalados ou ingeridos);

• Resposta dos anticorpos aos antígenos requer ou não a


participação dos Linfócitos T auxiliares.
Linfócitos B na Resposta Imune

• Dependendo da natureza do antígeno, a ativação B pode ser:

a) T-dependente (requer contato directo com células Th)


b) T-independente (não necessita de contacto com células Th, ex: LPS,
proteinas bacterianas, lipídeos); neste caso a ativação B é policlonal e os
antígenos são mitógenos – geralmente não há formação de cél. memória
Ativação do linfócito B induzida por antígeno

• 1º: ligação do BCR com os antígenos  ativação celular


2º: ligação do BCR com os antígenos  internalização, processamento
e apresentação ao linfócito T.

•No folículo, a célula B naive


sobrevive pouco tempo sem
encontrar antígenos;

•A sobrevivência depende da
ativação do BCR
Ativação do linfócito B induzida por antígeno

• Ligação cruzada dos receptores de membrana com o


antígeno;

• Formação de vesículas endossômicas;

•Receptores de antígeno presentes


na célula B emitem sinais ativadores
para a célula;

•A transdução de sinais é feita pelas


Igα e Igβ – Complexo do receptor de
célula B para antígenos (BCR).
O linfócitos B também necessitam de um 2º sinal para
completa ativação
Complexo co-receptor
Outros eventos de ativação – moléculas co-estimulatórias

O LB é capaz de se ligar a
partículas solúveis
através
de seus receptores de
superfície

Tal como acontece para os LT, o


reconhecimento de um Ag pelo
LB também envolve moléculas
co-estimulatórias, sendo o
C3b o principal co-estimulador
de LB

O sinal co-estimulador serve para


confirmar que o Ag captado
consiste de um material estranho
Resposta de anticorpos para antígenos
T-dependentes: eventos iniciais
Resposta de anticorpos para antígenos T-dependentes
Resposta de Anticorpos para Antígenos Protéicos Dependentes de
Linfócitos T Auxiliares
Geração das Células B de Memória e R.I. Secundária

• Sobrevivem por longo tempo, sem estimulação


antigênica. Resposta rápida diante de uma reinfecção.

• Permanecem no linfonodo ou deixam os centros


germinativos e
residem em outros tecidos linfoides.

• Apresentam receptores de alta afinidade e mudança de isótipos.

• A mudança de cadeia pesada, a maturação de afinidade


e a memória imunológica são dependentes de células T.
Resposta de anticorpos para antígenos T-independentes
Resposta de anticorpos para antígenos T-
independentes
• Anticorpos de baixa afinidade (IgM)

• Polissacarídeos, glicolipídeos e os ácidos nucléicos não podem ser


processados e apresentados em associação com MHC;

• São polivalentes, sendo compostos por múltiplos


determinantes antigênicos;

• Muitos polissacarídeos ativam o sistema complemento pela


via alternativa, fornecendo o segundo sinal para a ativação do
Linfócito B
Apresentação de Ag promove secreção de diferentes tipos de Igs
Perfil dos anticorpos produzidos
• A cinética da formação de Igs e das
respostas primárias e secundárias
humorais diferem: a resposta
primária é marcada por um longo
periodo lag um aumento logaritmico
da Ig, um curto “plateu” e declíneo.
• Durante a resposta primária IgM é
a primeira Ig a ser produzida;é
seguida por uma produção gradual
de IgG.
• A resposta secundária tem uma
fase lag mais curta, uma fase
logaritmica rapida e maior, uma
longa fase de
“plateu” e um declinio mais lento;
há pouca produção de IgM
- A cada estímulo antigênico primário ou secundário ocorre uma sequência
de eventos durante a ativação de clones específicos de LB

- No entanto, respostas primárias diferem de respostas secundárias


Eventos celulares na resposta imune primária
Eventos celulares na resposta imune secundária
OBRIGADA!

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