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IMUNOLOGIA

RESPOSTA IMUNE HUMORAL

FAZ PARTE DA IMUNIDADE ADAPTATIVA


ATUAÇÃO DOS LINFÓCITOS B
MEDIADA POR ANTICORPOS

DESENVOLVIMENTO E MATURAÇÃO DOS


LINFÓCITOS B

Produção e maturação na medula óssea


Migração de células maduras para os órgãos linfoides periféricos
PRODUÇÃO E MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS B
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DAS CÉLULAS B

Pró-B não produzem Ig, mas podem ser distinguidas de outras células imaturas pela
expressão de moléculas de superfície restritas à linhagem B, como CD19 e CD10.
Pré-B expressa a cadeia pesada μ (IgM) na superfície celular, associada a outras proteínas,
em um complexo chamado pré-BCR. Esse receptor exerce vários papéis importantes na
maturação da célula B.
Célula B imatura: expressão de IgM de membrana
Célula B madura: Expressa IgM e IgD de membrana (atuam como receptores)
ANTICORPO = IMUNOGLOBULINA

Anticorpos de membrana (IgM e IgD) que atuam como receptores nas


celúlas B -> BCR
Anticorpos secretados: são liberados após a ativação da célula B e
sua diferenciação em plasmócitos na presença de antígenos.
ANTICORPO = IMUNOGLOBULINA

2 cadeias leves
2 cadeias pesadas
pontes de dissulfeto
Região variável: se liga aos antígenos
(fragmento Fab)
Região constante: Ação efetora do
anticorpo (fragmento Fc) / determina as
classes dos anticorpos.
OPSONIZAÇÃO E FAGOCITOSE

Fragmento Fab: em contato com o microrganismo


Fragmento FC: em contato com a célula fagocitária
COMO OCORRE A ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B?
CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AO
RECONHECIMENTO DO ANTÍGENO
Especificidade: Esse alto grau de especificidade é necessário para que anticorpos
gerados em resposta aos antígenos de um microrganismo normalmente não reajam com
as moléculas próprias estruturalmente semelhantes ou com os antígenos de outros
microrganismos.
Diversidade: um indivíduo é capaz de produzir um número tremendo de anticorpos
estruturalmente distintos, da ordem de milhões, cada um com uma especificidade
distinta
Maturação de afinidade: A capacidade dos anticorpos de neutralizar toxinas e
microrganismos infecciosos é dependente da firme ligação dos anticorpos.Dessa
maneira, um anticorpo produzido durante uma resposta imune primária a um antígeno
proteico tem uma afinadade menor, quando comparado a respostas subsequentes para
o mesmo antígeno (respostas secundárias).
Avidez: é a força da ligação do anticorpo ao antígeno e deve levar em conta todos os
sítios de ligação do anticorpo e todos os epítopos disponíveis do antígeno. Essa força
geral de ligação é muito maior que a afinidade a qualquer sítio individual de ligação
antigênica.
COMO OCORRE A ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B?
A ativação de células B (Contato dos receptores BCRs com os epítopos dos
antígenos) resulta em sua proliferação, o que leva à expansão clonal, seguida por
diferenciação, culminando na geração de plasmócitos secretores de anticorpos e de
células B de memória.
O antígeno apresentado às células B geralmente está em sua conformação intacta
nativa, e não está processado pelas células apresentadoras de antígeno.
Certamente, essa é uma das diferenças importantes entre as formas de antígenos
reconhecidas por linfócitos B e T
A ativação da resposta requer ou não a participação dos linfócitos T auxiliares.
Quando os linf. T participam? Quando os antígenos são proteicos. As respostas de
anticorpos a antígenos proteicos requerem que o antígeno seja internalizado por
células B específicas, processados e seus peptídios apresentados aos linfócitos T
auxiliares CD4+, que por sua vez ativam as células B
COMO OCORRE A ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B?

T-dependentes: células B ativadas começam a produzir anticorpos distintos da IgM, em um


processo denominado troca de isótipo cadeia pesada. Conforme a resposta se desenvolve,
células B ativadas produzem anticorpos que se ligam aos antígenos com afinidade crescente,
e essas células B vão progressivamente dominando a resposta; esse processo é chamado
maturação de afinidade. Além da troca de isótipo e da maturação de afinidade, as células T
auxiliares estimulam a produção de plasmócitos de vida longa e a geração de células B de
memória.

T- independente: Antígenos multivalentes com determinantes repetitivos, como


polissacarídios, podem ativar as células B sem ajuda da célula T. As respostas T-
independentes são rápidas, porém relativamente simples, consistindo principalmente em
anticorpos IgM de baixa afinidade
COMO OCORRE A ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B?
RECONHECIMENTO ANTIGÊNICO
ANTICORPOS

Troca de isótipo: produção de outras classes de


anticorpos pelos plasmócitos:
1. IgA
2. IgE
3. IgG
4. IgM
5. IgD
ANTICORPOS

1. IgA- imunologia das mucosa/ presente na saliva;leite; lágrima


2. IgE- Ipersenssibilidade imediata (alergia)/ proteção contra
helmintos.
3. IgG- mais abundantes no soro( ~70%)/ imunidade
neonatal/indicam fase crônica de uma inflamaçãoou que o
indivíduo já teve contato com certa doença.
4. IgM- receptor de célula B naiver/ primeiros a serem produzidos em
uma inflamação aguda/opsonização e ativação do sistema
complemento.
5. IgD- receptor de célula B naiver
RESPOSTA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

Primárias: as respostas primárias resultam da ativação de células B naive


não previamente estimuladas.

Secundárias: são decorrentes da estimulação de clones expandidos de


células B de memória. Portanto, a resposta secundária se desenvolve mais
rapidamente do que a resposta primária, e quantidades maiores de
anticorpos são produzidas na resposta secundária. Além disso, como as
células de memória já passaram pela troca de isótipo e alguma maturação
de afinidade, há mais IgG e outros isótipos do que IgM, sendo que a
afinidade do anticorpo é maior nas respostas secundária.
OBRIGADA!

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