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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO - SALA DE ACOLHIMENTO


AS SALAS DE ACOLHIMENTO COMO POLÍTICA SOCIAL

Implantadas em 2012, as Salas de Acolhimento se apresentam como


uma resposta à demanda recorrente dos principais atores do Projovem
Urbano (estudantes, professores(as) e coordenadores). Essa demanda
recebeu destaque durante a 2ª Conferência Nacional de Juventude, que
aconteceu em dezembro de 2011, na qual uma das propostas
direcionadas à área de educação envolvia a criação e ampliação do
número de creches voltadas para os filhos de jovens e adolescentes que
precisam retomar os estudos, proporcionando às crianças “condições de
segurança e bem-estar enquanto seus responsáveis frequentam as
aulas” (BRASIL, 2012b).
BRASIL. Ministério da Educação. Projovem Urbano 2012. Brasília, DF: MEC/Secadi , 2012b. Disponível em: <Disponível em:
http://slideplayer.com.br
AS SALAS DE ACOLHIMENTO COMO POLÍTICA SOCIAL

As Salas de Acolhimento colaboram para o resgate do direito à


educação dos(as) jovens do Projovem Urbano que não têm com
quem deixar seus(suas) filhos(as) quando frequentam as aulas.
Contudo, diferentemente do modelo de creche tradicional e se
afastando da ideia de apenas, o que já seria muito, prover um lugar
para guardar as crianças enquanto os pais e mães estudam, as salas
recorrem aos vocábulos nativos “acolhimento” e “cuidado”, comum
nas entrevistas com as educadoras, ou seja, as responsáveis pelo
cuidado das crianças.
EDUCAÇÃO LÚDICA E INCLUSIVA

A cultura lúdica, o brincar, é considerada por vários


profissionais no campo da educação infantil, sociologia
da infância e psicologia desenvolvimentista,
basicamente, um direito que imprime marcas de
socialização e sociabilidade, visões de mundo, mas
que não deveria ter tais dimensões como suficientes.
Cuidar e acolher sugerem garantir direito à cultura
lúdica, providenciando espaço, recursos e proteção
sem limitar autonomia e descobertas.
SALA DE ACOLHIMENTO

Destinado às crianças entre 0 e 8 anos


filhos e filhas dos(as) estudantes.

ATENDIMENTO OBJETIVO PONTOS DE ATENÇÃO

Apoiar o(a) jovem que tem filho(a) ou


1 sala por Unidade Escolar é responsável legal de crianças de 0 a A sala de acolhimento não substitui a
8 anos e 11 meses para continuar a escolaridade da criança.
estudar.

2 educadores(as) por sala Acolher as crianças em condição de Não há frequência obrigatória na sala
(PEI ou PAEI) segurança e bem-estar enquanto de acolhimento.
seu(sua) responsável estuda.
CONTRIBUIÇÕES DA SALA DE ACOLHIMENTO

Contribuem para o desligamento da mulher no plano doméstico, no que se refere ao cuidar dos(as) filhos(as) e
contribui com a inserção da mulher na educação, uma vez que o cuidar dos filhos tem o auxílio do sistema
público.

Número de crianças varia a cada dia, pois a presença das crianças não é obrigatória, mas uma vez os(as)
alunos(as) indo estudar levando seus filhos, estes terão direito a participar das atividades desenvolvidas pelas
acolhedoras.

Proporciona condições adequadas de segurança, de bem-estar e de desenvolvimento das crianças, no período


em que seus pais estão frequentando as aulas.

Ser um lugar prazeroso para as crianças onde o brincar e ser protegido são dimensões básicas do Programa,
sem ter educação escolar como vetor.
MATERIAL INICIAL
PARA FUNCIONAMENTO

PAPELARIA

DESCRIÇÃO QUANT

Caderno de desenho horizontal 10


BRINQUEDOS
Papéis de diferentes texturas 20
DESCRIÇÃO QUANT.
Lápis, borracha e apontador 10
Bonecas e bonecos 5
Massa de Modelar (massinha) 10
Bola 2
Lápis de cor (caixa) 5
Carrinhos de plástico 10
Caneta hidrocor (caixa) 5
Jogos diversos
5
Tintas guache (cores básicas) 6 (quebra-cabeça, encaixe etc...)

Pinceis de espessuras diferenciadas 5 Utensílios para brincar de casinha 10


ROTEIRO DE ACOLHIMENTO
FICHA CADASTRAL DA
CRIANÇA
EDUARDO PAES
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

RENAN FERREIRINHA CARNEIRO


Secretaria Municipal de Educação

TERESA COZETTI PONTUAL PEREIRA


Subsecretaria de Ensino

MICHELE VALADÃO VERMELHO ALMEIDA


Coordenadoria de Ensino Fundamental

GEISI NICOLAU
Gerência de Educação de Jovens e Adultos

ALINE DE MENEZES
ANDREA LIMA JAQUELINE PEIXOTO
CAROLINE MARTINS Coordenadora do PROJOVEM Urbano no Município do Rio de Janeiro
DANIEL DE OLIVEIRA
ITÁLIA CLAUDIA EVALDO LEMOS
HÉRICA MARINATE Assistente Pedagógico Projovem
JAQUELINE PEIXOTO
MARIA HELENA NEVES STELLA NEUMANN
Equipe da Gerência de Educação de Jovens e Adultos Assistente Administrati vo Projovem

Gerência de Educação de Jovens e Adultos (GEJA)


Rua Afonso Cavalcanti, n° 455/ Sala 435, Cidade Nova. CEP: 20.071-004 – Rio de Janeiro/
RJ
Tel.: (21) 2976-2292/ 2976-2307

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