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AULA 7 – SISTEMAS DE TRANSPORTES MARÍTIMO, RODOVIÁRIO E

AÉREO – TIPOS DE CARGAS

1 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional

 Da mesma forma que


acontece no mercado interno,
um negócio internacional
precisa ter um planejamento
em diversos aspectos para
obter sucesso em mercados
globais que podem ser difíceis
de conquistar.

2 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
 No desenvolvimento da atividade de uma empresa,
surgem questões que impactam o controle das
operações, desde providências quanto à proteção do
produto por meio de embalagem adequada até a
entrega ao cliente.

 É neste sentido que uma logística de visão global deve


atuar, de forma a atender a demanda de materiais ou
produtos acabados com a melhor qualidade de serviços
e com o menor custo possível.

3 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
 Pode-se apontar como principais procedimentos logísticos
que merecem atenção especial:
1. Estudo e previsão da demanda
2. Organização dos transportes
3. Armazenagem
4. Embalagem
5. Unitização
6. Equipamentos
7. Manuseio

4 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 - ACONDICIONAMENTO

 Quando uma mercadoria enfrenta


longo período de viagem passando
por vários meios de transporte,
ficando exposta a avarias, roubos e
perdas, a unitização ou embalagem
se converte em um elemento de
grande importância na operação
internacional.

5 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

 A unitização de uma carga é


feita em função do tipo de
produto, podendo ser feita por
meio de paletes e/ou
contêineres; a embalagem
(contentores feitos de materiais
diversos), visa a proteção
durante o transporte e
manuseio.

6 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional

UNITIZAÇÃO

7 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

 Existem quatro causas de avarias que podem ocorrer


simultaneamente (esteja o material em trânsito ou sob manuseio),
como também podem ocorrer falhas no empilhamento que podem
causar avarias.

1. vibrações

2. impactos

3. perfurações

4. compressões

8 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

 Em trânsito as avarias podem ser significativamente


reduzidas por amarração de volumes, fixação, amarração
à carroceria do veículo, calços pra impedir o
deslizamento, a vibração e o choque entre as
mercadorias, ou simplesmente utilizando ao máximo o
espaço disponibilizado nos veículos transportadores das
mercadorias.

9 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

ACOLCHOAMENTO:

 Trata-se de um tipo de proteção ideal para embalar


produtos de forma irregular ou que merecem maior
cuidado. A embalagem por acolchoamento é adotada por
empresas que prestam serviços especiais de transportes
em algumas situações até sem caixas (empresas de
mudanças).

10 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
ACOLCHOAMENTO:

11 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

CINTAMENTO:

 Trata-se de uma forma de


acondicionamento executada
com cintas plásticas ou
metálicas para manter os
volumes de forma estável num
processo de paletização /
unitização.

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Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
CINTAMENTO:

13 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

AMARRAÇÃO:

 Pode diminuir a possibilidade de avarias, caso a carga


não seja adequadamente fixada durante o transporte,
faz-se o uso de materiais próprios para a amarração da
carga nos veículos, de forma que a viagem não cause
nenhum tipo de tombamento ou dano.

14 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
AMARRAÇÃO:

15 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
1 – ACONDICIONAMENTO

PEAÇÃO:

 Trata-se de um tipo de cuidado


especial para amarração de
cargas especialmente dentro de
containers, muitas vezes
utilizando sarrafos de madeira
par fixação de cintas ou
travamento da carga.

16 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
PEAÇÃO:

17 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
2 – RÓTULOS E ETIQUETAS  Estas normas usam símbolos e
logomarcas:
 Existem normas internacionais
estabelecidas pela
Organização das Nações
Unidas (ONU) que são
destinadas à identificação de
mercadorias embaladas em
caixas de madeira ou papelão,
bombonas, materiais de vidro,
entre outros materiais.

18 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
3 – TRANSPORTE

 Além do aspecto de operação /


comercial (relação custo-
tempo), o transporte deve ser
analisado em termos técnico-
jurídicos, isto é, um acordo de
intenções formalizado entre
duas partes: um embarcador e
um transportador.

19 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
3 – TRANSPORTE

 Por meio deste contrato de transporte de mercadorias


uma empresa transfere à outra a responsabilidade de
transferir a sua carga de um (uns) ponto (s) a outro (s)
mediante o pagamento de um valor previamente
acordado (frete).

 Em âmbito internacional é necessário também um acordo


prévio com relação à moeda utilizada.

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Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
3 – TRANSPORTE – PRINCIPAIS ELEMENTOS

1. Embarcador: aquele que dispõe legalmente da mercadoria e


deseja seu transporte.

2. Transportador: aquele que toma a responsabilidade de


transportá-la, assumindo assim os riscos da operação.

3. Mercadoria: objeto (s) a ser (em) transportado (s).

4. Valor de frete: compensação econômica que recebe o


transportador pela operação.

21 A
Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
Tipos de transporte segundo sua Tipos de transporte segundo seu
NATUREZA OBJETIVO

1. PÚBLICO: o transportador é I. Transporte de pessoas


obrigado a aceitar, contra o
II. Transporte de cargas e
respectivo pagamento, todos os
mercadorias
requerimentos de transporte.
III. Transporte Misto
2. PRIVADO: o transportador pode,
de acordo com seus interesses,
escolher com quem negociar.

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Principais procedimentos para atender a
Logística Internacional
Tipos de transporte segundo seu Tipos de transporte segundo seu
ÂMBITO GEOGRÁFICO MEIO UTILIZADO

1. URBANO: desenvolvido dentro I. Aquático (marítimo, fluvial,


do perímetro de uma cidade. lacustre)

2. INTERIOR: desenvolvido no II. Terrestre (rodoviário,


interior de um país. ferroviário, dutoviário)

3. INTERNACIONAL: desenvolvido III. Aéreo


entre dois países
IV. Combinado

23 A
CARGA
 CARGA – É toda mercadoria que se pode transportar por algum
modal de transporte e que se encontra pronta para ser
imediatamente despachada.

 A classificação de cargas para o comércio exterior obedece a


normas e diretrizes emanadas das convenções promulgadas pela
Organização das Nações Unidas (ONU), que visam:

a) Proteger a vida humana


b) Proteger a vida animal
c) Proteger o meio ambiente

24 A
CARGA
 Para preservar o que foi dito anteriormente e no
momento do importador requerer indenizações de
seguros por eventuais perdas ou danos sofridos pela
sua carga decorrentes da sua manipulação,
armazenagem, movimentação e transportes, devem
estar em absoluta concordância com estas normas
para que a companhia seguradora possa avaliar
qualquer possibilidade de indenização.

25 A
CARGA
 Se a embalagem externa
não atende às
necessidades de proteção
da mercadoria que
contém em seu interior,
por exemplo, o seguro
será invalidado e não
haverá indenização da
seguradora, causando
prejuízos significativos.

26 A
CARGA
 As cargas são classificadas pela forma em que é realizada sua
movimentação e pelo grau de periculosidade, seguindo os
critérios:
1. Carga a granel 8. Carga perecível
2. Carga geral 9. Carga não aceitável
• Carga solta 10. Carga Valiosa
• Carga unitizada 11. Carga excedente
3. Carga consolidada 12. Carga proibida
4. Carga frágil 13. Carga perigosa
5. Carga úmida

27 A
CARGA
1 – CARGA A GRANEL

 Tipo de carga que corresponde a mercadorias que se


encontram em estado sólido, líquido ou gasoso e que são
manipuladas, armazenadas, movimentadas e transportadas
sem embalagens, sendo unicamente contidas pelas paredes
e pelo chão (piso) do equipamento de transporte.

 Algumas apresentam baixo valor agregado e reduzido custo


unitário como fertilizantes, trigo e soja; outras como gás,
gasolina e petróleo possuem um valor agregado maior.

28 A
CARGA
2 – CARGA GERAL

 São consideradas como carga geral todas as mercadorias que


no momento de serem transportadas e embarcadas se
encontram acondicionadas em caixas individuais e, por este
motivo, são manipuladas e movimentadas individualmente.
Pode ser solta ou unitizada.

 Recomenda-se que utilize embalagens de papelão ou


madeira, engradado, tambor, bombona, fardo ou qualquer
outro tipo de contentor, desde que se observe as condições a
que estará sujeita (frio, calor, umidade, pressão atmosférica,
maltratos em portos ou aeroportos, etc.).

29 A
CARGA

2 – CARGA GERAL

Pode ser SOLTA ou UNITIZADA.

30 A
CARGA
3 – CARGA SOLTA

 Tem como principal característica o fato de sempre ser


manuseada e movimentada de forma individual, tanto no
momento de seu embarque como no desembarque, assim
como no instante em que é retirada do veículo de
transporte para ser entregue ao importador.

 Recomenda-se que sejam


despachadas em embalagens
grandes o suficiente para que não
passem despercebidas no terminais
de cargas (portos e aeroportos).

31 A
CARGA

4 – CARGA UNITIZADA

 É toda carga embarcada sobre


paletes.

 O embarcador acondiciona um
grupo de caixas ou volumes sobre
um palete para agilizar o
embarque das mercadorias.

32 A
CARGA

5 – CARGA CONSOLIDADA

 É a carga colocada dentro de um


contêiner junto a mercadorias de
outros exportadores pelo agente
de cargas que opera no porto
com a finalidade de agilizar seu
embarque e desembarque, obter
custos de fretes menores e evitar
perdas, roubos ou furtos.

33 A
CARGA

6 – CARGA FRÁGIL

 São consideradas como frágeis


todas as cargas formadas por
mercadorias que podem ser
danificadas por uma queda
livre de baixa altura de no
máximo 30 cm e por mudanças
bruscas de temperatura,
pressão, vibração ou maltratos.

34 A
CARGA
7 – CARGA ÚMIDA

 Este tipo de carga é composto


por mercadorias que podem
vazar, derramar e molhar por
fora as paredes de tambores e a
base de sua embalagem,
danificando o chão,
contaminando outras
mercadorias e colocando a saúde
das pessoas em risco.

35 A
CARGA
8 – CARGA PERECÍVEL

 São as mercadorias propensas a


desenvolver bactérias que podem
alterar sua cor, sabor, odor ou
forma.

 Como não resistem a mudanças de


temperatura, podem ser
embarcadas ventiladas, resfriadas,
refrigeradas ou congeladas.

36 A
CARGA

9 – CARGA NÃO ACEITÁVEL

 Formada por produtos que têm a capacidade de


danificar o modal de transporte, bem como colocar em
evidente risco a vida humana, a vida animal, a vida
vegetal ou a propriedade alheia.

 Não aceitáveis são ainda os símbolos que agridem grupos


humanos, crenças religiosas, tradições nacionais, assim
como materiais que ameaçam a comunidade
internacional.

37 A
CARGA
9 – CARGA NÃO ACEITÁVEL

38 A
CARGA

10 – CARGA VALIOSA

 Formada por mercadorias de alto valor (jóias, obras de


arte, eletroeletrônicos de alta tecnologia) e que oferecem
a possibilidade de serem rapidamente comercializadas.

 Por este motivo, seu transporte é realizado dentro de


normas rigorosas de acompanhamento, controle e
segurança, com a finalidade de evitar sua perda e
desestimular ações de furto e roubo.

39 A
CARGA
10 – CARGA VALIOSA

40 A
CARGA
11 – CARGA EXCEDENTE

 São cargas que excedem o tamanho do equipamento de


transporte. São cargas que ultrapassam em tamanho,
altura, peso ou comprimento as medidas/limites
permitidas por lei.

41 A
CARGA
12 – CARGA PROIBIDA

 São aquelas formadas por produtos que a comunidade


internacional, por meio de suas organizações de defesa
como a Organização das Nações unidas (ONU), decidiu
banir e perseguir seus produtores.

42 A
CARGA
13 – CARGA PERIGOSA

 São cargas que podem provocar acidentes


prejudicando o meio ambiente, ferindo pessoas e
destruindo a propriedade alheia.

 Elas são classificadas pela ONU com um número de


1 a 9 indicando sua periculosidade, sendo a mais
perigosa a de número 1.

43 A
CARGA

13 – CARGA PERIGOSA

44 A
CARGA
13 – CARGA PERIGOSA

45 A
CONTAINER
 Nos primórdios da navegação
marítima, toda mercadoria era
transportada em tonéis.

 O tonel, por ser uma embalagem


resistente e de fácil manuseio,
foi o sistema ideal que nossos
antepassados encontraram para
enfrentar as grandes
dificuldades existentes nas
operações de embarque e
desembarque.

46 A
CONTAINER
 Container é uma caixa,
construída em aço,alumínio
ou fibra criada para o
transporte unitizado de
mercadorias e
suficientemente forte para
resistir ao uso constante.

Medidas de comprimento mais comuns:


20’ e 40’ (feet)
1’ = 0,3038 m, definido em 1958 TEU= twenty-foot equivalent unit

47 A
CONTAINER

Dry Container 48 A
CONTAINER

49 A
CONTAINER

Reefer Container 50 A
CONTAINER

Tank Container 51 A
CONTAINER

52 A
CONTAINER

53 A
CONTAINER Container
Escritório

54 A
CONTAINER

55 A
CONTAINER

56 A
CONTAINER

57 A
CONTAINER

58 A
CONTAINER

59 A

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