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Cadeia de

suprimentos

A distribuição Física
“ DISTRIBUIÇÃO FISICA INTERNACIONAL”

MSc. Eng. Dewar Taylor Carnero Chavez

DISTRIBUIÇÃO FISICA
Resumo

No presente capítulo serão abordados os principais


componentes envolvidos na cadeia de distribuição
física internacional. Nesse sentido, serao foram
analisados os meios de informação, as técnicas de
acondicionamento dos produtos finalizando com um
estudo dos meios de transporte. O objetivo é mostrar
a influencia dos procedimentos envolvidos nas
operações de distribuição de cargas em nível
internacional sobre o custo final do produto.

Introdução

A logística, no contexto internacional, é a arte


e a ciência de obter, produzir e distribuir
materiais e produtos no lugar certo, nas
quantidades corretas e num tempo
determinado.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
Introdução

Os procedimentos envolvidos nesta atividade comercial


dependem do tipo de contrato comercial efetuado, e
precisam normalmente de agências transportadoras,
equipes que permitam a transferência de cargas entre
modais ou de/para terminais, a armazenagem da
mercadoria, eventualmente a unitização preparo e
envio da documentação, e desembarque de cargas
entre outros.

DISTRIBUIÇÃO FISICA
Introdução
A distribuição é o caminho por onde as empresas
chegam ao mercado. É onde ela desenvolve e gerencia
os relacionamentos logísticos. Por meio dele o sistema do
mercado realiza a transferência de propriedade de
produtos e serviços. Os canais de distribuição podem
desempenhar algumas tarefas para o negócio, como a
prestação de informações sobre o produto, a garantia de
qualidade, oferta de produtos complementares, dentre
outros. É possível uma semelhança entre as atividades
que consistem a distribuição física e os canais de
distribuição, conforme mostra a figura ao lado.

DISTRIBUIÇÃO FISICA
Introdução

Há três formas de distribuição: Exclusiva, Seletiva e


Intensiva.

● Exclusiva: Quando o negócio precisa da lealdade do


distribuidor e elevado grau de controle sobre sua
atividade.

● Intensiva: Quando a importância é dada para à


disponibilidade do produto em grande número de pontos
de vendas.

● Seletiva: Quando a natureza do negócio precisa de


valorização.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
Introdução

Há três formas de distribuição: Exclusiva, Seletiva e


Intensiva.

● Exclusiva: Quando o negócio precisa da lealdade do


distribuidor e elevado grau de controle sobre sua
atividade.

● Intensiva: Quando a importância é dada para à


disponibilidade do produto em grande número de pontos
de vendas.

● Seletiva: Quando a natureza do negócio precisa de


valorização.

DISTRIBUIÇÃO FISICA
Identificação do Caraterísticas da
embarque carga
- Nome da empresa - Natureza da carga
- Tipo Expor/impor - Peso (liquido/bruto)
- Código alfandegário - Fator de estiva
- Valor agregado - número de unidades
- Manuseio

Condições de
compra e venda
- Termos de venda
- Termos de pagamento
- Tempo de entrega
- Legislação acordada

Transporte
Transporte Seguro
- Modo de transporte
- Canal
Porções
degeográficas
distribuição
- Valor da cobertura
- Local do embarque - Modo de transporte
- Local de entrega - Tempo de cobertura
- Tempo de trânnsito
trânsito - Análise de riscos

DISTRIBUIÇÃO FISICA
Componentes da Cadeia de Distribuição Física
Internacional
Em comércio internacional, é de fundamental importância
garantir a qualidade durante a distribuição física (transporte
e armazenagem).
A Distribuição Física Internacional (DFI) agrupa os
procedimentos e operações empregadas, nas seguintes
categorias:
1.Atributos e características das cargas a serem exportadas;
2.Subsistema de informações;
3.Subsistema de acondicionamento e preparação das
cargas;
4.Subsistema de deslocamento das cargas;

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
1.- Atributos e características das cargas a serem exportadas

Para a formulação de uma cadeia de distribuição física


internacional, devem-se conhecer primeiramente as
características e atributos dos produtos a serem transportados.

Os principais produtos latino-


americanos comercializados no
exterior são frutas, legumes, carne e
produtos marinhos, produtos que,
por sua natureza, não podem
suportar as condições atmosféricas
normais.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
1.- Atributos e características das cargas a serem exportadas

Nesse sentido, a escolha de uma forma apropriada de distribuição


física requer um conhecimento tanto das características dos produtos
quanto de todas as operações de manuseio a que estarão sujeitas
durante o transporte e a armazenagem, até chegarem aos
consumidores finais em mercados estrangeiros. Alguns atributos
intrínsecos dos recursos pesqueiros podem ser observados na tabela
Produto Atributo Intrínseco
Item Perecibilidade Contaminação Valor Inflamação Fragilidade Peso Volume
Farinha B A C A C C A
Óleo C B C B C B B
Conservas
C C B B A B
Secos
salgados A A A B A B A
Congelados
A A A A A B
Frescos A A A A A B
Vivos A A A A A A
A. Prioridade / perigo B. Precaução C. Normal

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
1.- Atributos e características das cargas a serem exportadas

A adequação de uma carga dentro do meio de transporte


inclui certo espaço livre denominado “espaço perdido” o qual
permite evitar danos mecânicos entre a carga e o
compartimento do veículo.
O “espaço perdido” exigido para determinado embarque pode
ser calculado multiplicando-se o peso total da carga pelo fator
de estiva (m3/t.). A estiva e sua distribuição nos diversos
médios de transporte são importantes para a estabilidade
que, por sua vez, afeta a velocidade do veiculo.
As características físicas e o respectivo fator de estiva da
carga condicionam o modo de transporte de tal forma um
resulta mais adequado para um tipo de mercadoria em
particular sem tomar em quanta os fatores de custo e
tempo.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
4.- Subsistema de acontecimento das Cargas

As características físicas e o fator de estiva da carga


condicionam o modo de transporte de tal forma que um
dado modo resulta mais adequado para um tipo de
mercadoria em particular, sem tomar em conta os
fatores de custo e tempo
Produto Fator de estiva (m3/t.) Preparação da carga
Manteiga 1,699 Sacos, Contêineres, caixas
Farinha de peixe 2,266 Granel, Sacos, contêiner
farinha pellets 5,500 Granel, Sacos, contêiner
Peixe congelado 1,916 Caixa, Contêineres
Óleo 1,628 Caixas, barril
Peixe refrigerado 1,483 Caixas, Contêineres

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
2.- Subsistema de informações
Nesta última década, o manejo das informações tem sido
fator determinante na captação de novos e maiores
mercados, bem como na consolidação de uma marca num
mercado. Nos últimos anos, as empresas têm investido
muito no aperfeiçoamento de seus sistemas de
comunicação. Nesse sentido o século XX tem sido
dominado o “Século da Informação”, sendo seu maior
expoente conhecido a Televisão e internet.

➢ Tecnologia das comunicações

➢ Análise e apuração das informações

➢ Tramitação e documentação do pedido

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
2.- Subsistema de informações

A tecnologia da comunicação tem se tornado a


principal força motriz na busca de melhorias de
lucratividade no campo da logística internacional.

Fornecer as informações corretas no momento certo


para tomar a decisão adequada pelo motivo certo é
fundamental, e a utilização das tecnologias de
informática tem se tornado a ferramenta mais
importante na tomada de decisões.

Num sistema logístico, a velocidade com que são


comunicadas as informações de vendas pode garantir
ou não a eficiência do sistema.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
2.- Subsistema de informações

O ditado “tempo é dinheiro” está no coração das


atividades de entrada e saída de produtos, pois a
velocidade com que as informações são comunicadas
freqüentemente determinam a eficiência de todo um
ciclo produtivo

Por sua vez, comunicações lentas e/ou imprecisas


podem gerar estoques excessivos, preparação para a
produção desnecessária e custosa, transporte
imprevisível e consumidores irados, implicando perdas
irreparáveis na indústria.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
2.- Subsistema de informações
O comércio eletrônico apareceu na década de 60,
constituído principalmente pelo Electronic Data
Interchange (EDI) e, a partir da década do 90, pela
Internet. Ambas as aplicações informáticas apareceram
para satisfazer a uma dupla necessidade: a de tornar as
empresas mais flexíveis e a de constituir-se num
elemento de utilidade “filosofia do comakership”, ou
seja, minimizar a distância da empresa em relação aos
seus provedores e clientes.
A utilidade e a funcionalidade do EDI são características
já verificadas e, inclusive, contam com o respaldo da
Organização Mundial de Comércio (OMC) e da
Associação Interamericana de Codificação Comercial
(AICOC).

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
2.- Subsistema de informações
No comércio internacional exige grande quantidade de
documentação necessária, e esta varia em função do
tipo de negociação, país e produto, dentre outros
fatores. Embora todos esses documentos encontrem-se
definidos no contrato de compra e venda internacional,
existem outros documentos que são indispensáveis para
a DFI, tais como: faturas, certificados, cartas de porte
etc...
Manipular o total de documentos necessários para
transporte internacional pode ser um esforço muito
grande, mesmo para empresas com administração
logística sofisticada. Para reduzir este esforço, um
grande número de empresas utilizam agentes
transitários a fim de realizar esta atividade.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
4.- Subsistema de Informações
Qualquer empresa envolvida no comércio internacional
queixa-se da grande quantidade de documentação
necessária, e esta varia em função do tipo de negociação,
Esses documentos encontrem-se definidos no contrato de
compra e venda internacional, existem outros documentos
que são indispensáveis para a DFI, tais como:

1.- Faturas - Dependendo do país, as autoridades


aduaneiras exigem a fatura comercial ou a fatura
consular, a qual constitui uma taxa de vistoria cobrada
pelo consulado do país importador.
2.- Certificados - Este documento é indispensável no
comércio de produtos alimentícios, agricolas,
florestais, animais assim como sementes.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
4.- Subsistema de Informações

3.- Cartas de Porte - É o documento o mais importante nas


operações de DFI. Este documento é obrigatório para as
prestadoras de serviço de transporte e é obtido em função
do modo de transporte utilizado:

➢ Carta de porte ferroviário (CDF);


➢ Conhecimento de embarque no modo marítimo (B/L);
➢ Carta de porte rodoviário (CRT)
➢ Carta de porte aéreo (AWB),
➢ Documento de transporte multimodal. (CTM)
A Carta de porte é emitida pela prestadora de serviço e
preparada com base nas informações do exportador ou
usuário do serviço.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

O subsistema de acondicionamento da carga se inicia


com o desenho da embalagem, seguido da rotulacao e
posteriormente a unitizacao das embalagem.

➢ A Embalagem

➢ Unitização (conteinerização)

➢ Rotulação

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ A Embalagem.- A embalagem é o conjunto de


atividades de projeto e produção do recipiente ou
envoltório de um produto.
➢ O recipiente ou envoltório é chamado de embalagem, e
pode incluir até três tipos de materiais. Ex: a loção
pós-barba (styletto) do boticário vem num frasco
(embalagem primária); dentro de uma caixa de
papelão (embalagem secundária) que vem numa caixa
maior (embalagem de remessa)
➢ A embalagem passou a ser uma poderosa ferramenta
de marketing.
➢ Embalagens bem desenhadas podem criar valores de
conveniência e promocionais.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ A seguir iremos mencionar vários fatores que


contribuíram para o crescimento das embalagens
como uma ferramenta de marketing:

➢ Auto serviço : um numero crescente de produtos é


vendido na forma de auto-serviço. ex: em um
supermercado, o comprador comum passa por cerca
de 300 itens por minuto. estudos mostram que 53%
por cento de todas as compras são feitas por impulso,
a embalagem eficaz opera como um “ comercial
instantâneo;

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ A embalagem primario desempenha muitas das tarefas


de vendas: atrair a atenção, descrever os aspectos do
produto ,criar confiança no consumidor e por sua vez
transmitir uma imagem geral favorável do produto;

➢ Um aumento no poder aquisitivo do consumidor,


significaria que o mesmo está disposto a pagar um pouco
mais pela conveniência, pela aparência, pela
confiabilidade e pelo prestígio de melhores embalagens.

➢ Imagem da marca e da empresa: as embalagens


contribuem para o reconhecimento instantâneo da
empresa ou da marca. ex: coca-cola.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ Oportunidade de inovação: uma embalagem inovadora


pode trazer grandes benefícios para os consumidores e
lucros para os fabricantes. ex: nos estados unidos
embalagens de crème dental em forma de spray
capturaram 12 % por cento do mercado de creme dental,
porque são mais convenientes e causam menos sujeira.
sabão em pó c/ alvejante.

➢ Curiosidades: a tetra pak, importante multinacional


sueca, fornece um exemplo do poder da embalagem
inovadora e do respeito ao cliente. ela inventou uma
embalagem “asséptica” que permite que leite,suco de
frutas entre outros produtos perecíveis sejam distribuidos
sem refrigeração.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢A Embalagem na Logística Internacional A


embalagem como parte do acondicionamento constitui a
base para um sistema integrado de distribuição. A
embalagem é definida como o acondicionamento que
protege o produto durante a movimentação, transporte e
armazenamento, geralmente para facilitar estas
operações. No contexto da distribuição física
internacional, a embalagem é preparada de forma que,
além de cumprir seu principal objetivo, o de proteger o
produto, muitas vezes também sirva para promover o
comércio do produto.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Antes de planejar a embalagem ideal para um produto a ser
embarcado, deve-se analisar cuidadosamente os seguintes
elementos em função dos quais aquela terá de ser
estruturada:
➢Natureza do produto;
➢Meios de transporte utilizados sucessivamente;
➢Número de interrupções do carregamento e meios de
movimentação usados nas várias escalas;
➢Duração do viagem (transporte);
➢Influência climática das zonas atravessadas, considerando o
período de expedição (incluindo os tempos eventuais de
paradas e de armazenagem);
➢Disposições especiais resultantes de regulamentos legais
(alfândega, rotulação entre outros) .

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Os riscos mais comuns na distribuição física


internacional são da seguinte natureza:

➢Mecânicos: vibrações, trepidação, frenagem,


oscilações, derramamento, e colisões; manuseio,
empilhamento e armazenagem;

➢Térmicos e climáticos: calor, frio, umidade e


higroscopia;

➢Manuseio: muitos terminais de grande porte estão


equipados com sistemas de correias transportadoras e
engrenagens mecânicas para o manuseio das cargas.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Uma embalagem adequada, considerando os riscos a


que a carga esta sujeita facilita os seguintes aspectos
durante a movimentação:

➢A movimentação das cargas nos pontos de carga e


descarga;

➢A armazenamento das mercadorias nos locais


intermediários ou durante sua movimentação nos
modos de transporte;

➢O formato final, dimensão e peso da carga são


fatores que determinarão o nível da tarifa de frete, a
qual está relacionada com a equivalência volumétrica
de cada modo de transporte.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
A movimentação de mercadorias em operações de
comércio exterior requer geralmente diferentes
modos de transporte; isto implica que a
embalagem estará sujeita a uma série de riscos e
manuseios, que, eventualmente, ocorrem nos
passos seguintes:

➢No local do exportador;

➢Ponto de embarque;

➢Ponto de desembarque;

➢Local do importador.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de acontecimento das Cargas
vantagens e desvantagens do armazenamento
Vantagens Desvantagens
* Necessidade de compensação das * Os materiais armazenados
diferentes capacidades das fases de mobilizam capitais;
produção; * A armazenagem exige a
* Equilíbrio sazonal: da ocupação de espaços físicos e
periodicidade das colheitas e da instalações especiais, dependendo
obtenção das matérias-primas, da natureza do produto;
elementar na indústria pesqueira; * O tempo de armazenagem está
* Garantia de continuidade da determinado pela perecibilidade do
produção; produto;
*Custos e especulação: convém, * Um grande armazém comporta
muitas vezes, aguardar uma percursos longos e,
oportunidade de obtenção de conseqüentemente, maiores custos
ganhos ou de estabilização das de movimentação.
conjunturas comerciais.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ A Unitização.- O trabalho de carregar, descarregar e


movimentar materiais é um esforço que toda empresa
deve realizar durante suas atividades. Porém, tratam-
se de operações que, além de não agregarem qualquer
valor ao produto, possuem custos elevadíssimos, sendo
um fator decisivo na competitividade das empresas.
Dentro deste enfoque, surge uma alternativa para
buscar a minimização destes custos: a unitização de
cargas. além de obter maior lucro, se ganha segurança
e facilidade de manuseio de produtos.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
A unitização consiste na operação de união de
mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em
cargas de volumes unitários, possibilitando uma
racionalização do espaço útil e maior agilidade e
segurança em processos de desembarque e embarque.
As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho
possível, desde que este tamanho seja compatível com
os equipamentos de movimentação. Os tipos mais
comuns de unitização de cargas são as seguintes:
➢- cargas paletizadas*
➢ - cargas pré-lingadas
➢ - conteiners*
➢ - tipos especiais de unitização

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Vantagens da Unitização

➢ Minimização do custo hora/homem;


➢ Menores custos de manutenção do inventário, e
melhor controle do mesmo;
➢ Rapidez na estocagem;
➢ Racionalização do espaço de armazenagem, com
melhor aproveitamento vertical da área de
estocagem;
➢ Diminuição das operações de movimentação
➢ Redução de acidentes pessoais;

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Vantagens da Unitização

➢ Economia de até 50% no custo da movimentação;


➢ Diminuição de danos aos produtos;
➢ Redução do tempo de rotulagem;
➢ Melhor aproveitamento dos equipamentos de
movimentação;
➢ Uniformização do local de estocagem.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Os Pallets
A paletização é, sem sombra de dúvida,
a forma de unitização mais conhecida e
difundida nos dias de hoje.
Basicamente, consiste de uma
plataforma, geralmente de madeira
(mas que também pode ser de metal,
plástico, fibra ou outro material),
disposta horizontalmente, no qual a
carga pode ser empilhada e
estabilizada. Na maioria dos casos é
projetado para ser movimentado
mecanicamente, através de guindastes,
empilhadeiras ou veículos de garfo.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Os Contêineres
É a forma de unitização mais utilizada
no transporte marítimo, sendo bastante
utilizada também no transporte aéreo
ou ferroviário, quando as cargas são
grandes ou numerosas;
Consiste de uma caixa de aço com as
dimensões externas padrão: 6,05m
(comprimento) x 2,44m (largura) x
2,59m (altura);
Existem variações a este padrão de
container: container de 40", refrigerado
(para o transporte de alimentos
perecíveis, por exemplo), etc.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Tipos de contêineres
Respeitado o volume individual quanto ao seu peso e metragem, há
um tipo de container para cada espécie de mercadoria. Assim é que,
dos 10 tipos de contêineres aprovados pela ISO, salientamos aqueles
que têm as seguintes características:

➢Cargas em geral, fracionadas:


✓ containers fechados com porta nos fundos
✓ containers fechados com portas laterais
✓ containers sem teto e com porta nos fundos
✓ containers com teto de lona removível e porta nos fundos
✓ containers de ½ altura, teto de lona removível e porta nos fundos
✓ containers de ½ altura, abertos no teto, com porta nos fundos

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ Cargas líquidas ou sólidas a granel em geral,


fracionadas:
containers-tanque

➢ Cargas congeladas
containers-frigoríficos

➢Cargas refrigeradas
containers isotérmicos

➢ Containeres Especiais
containers para transportes de animais vivos, container-bandeja
etc.
Desses, limitar-nos-emos a maiores explicações e ilustrações somente
quanto aos containers de 20' e 40', por serem comumente usados no tráfego
internacional.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Tipos de Container
Refrigerated High Cube Ventilated Cube

Essas unidades são capazes de


manter a temperatura interna Unidades projetadas para o
constante de - 20ºC a + 20ºC transporte de carga que
para cargas resfriadas e precisam de ventilação
congeladas. permanente.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

High Cube Tank Container

Especial para cargas de pouco Conteiner tanque, dentro de


peso e maior volume. uma armação de tamanho
Igual a um conteiner Dry padronizado. Cargas líquidas a
porém com um pé a mais de granel (líquidos, perigosos ou
altura. não).

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Tyre Container Top Open Ventilated Cube

Unidades que permitem fácil Unidades que permitem fácil


estiva de carga possuem suportes estiva de carga acima da altura
que ajudam a manter a carga coberta com uma lona bem
estável utilizado no transporte de esticada. É também projetado
veículos simples (motos, viscletas para cargas que precisam ser
rtc) ventiladas.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Flat Rack Swap Body

Adequados para caga pesada e Unidades que permitem fácil


super dimensionada, suas estiva de carga, são construídos
paredes frontais e traseiras são de metal mais leve com a
dobráveis, permitindo fácil finalidade de facilitar sua
estiva e transporte. movimentação a elevadas alturas

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Logística no comercio internacional

3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

Standard Cube Platform

Standart para cargas secas


Dry Conteiner, totalmente Especial para cargas que
fechado, com portas nos excedem as dimensões dos
fundos. Cargas gerais secas conteineirs, formas irregulares
(alimentos, roupas, móveis, ou com problemas de
etc). acondicionamento.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
Refrigerated and Insulated Accommodation Container

Especial para cargas congeladas Unidades projetadas para


ou refrigeradas. atender necessidades
Possui o chão de alumínio, imediatas de pessoas,
portas de aço reforçadas, utilizado muito em situações
revestimento de aço inoxidável, de risco, bem como
sendo equipado com motor acampamentos, atender
próprio desabrigados etc.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ Estivagem da carga no container - A carga


acondicionada dentro de um container deve ter seu peso
distribuído o mais perfeitamente possível. Se sobrarem
espaços laterais, devem os mesmos ser preenchidos
com material de proteção.

➢Embalagem da carga - Cargas em geral fracionadas


e transportadas por métodos convencionais são
tradicionalmente embaladas com proteções adicionais de
segurança. Em muitos casos, nota-se que tal cuidado,
que reconhecemos ser necessário, aumenta o volume e
peso da mercadoria de tal forma que algumas vezes
chega a tornar um produto não competitivo.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ Umidade - Como é natural, mudanças bruscas de


temperatura podem provocar condensação e umedecer a
mercadoria. Por exemplo, embalagens com madeira ainda
verde ou mercadorias compostas com produtos (ex.: cola)
que não atingiram solidez antes do carregamento podem
provocar ou acelerar o umedecimento.
➢Seguro - Carga transportada em container tem, por lei,
redução de até 20% no prêmio de seguro
➢ Chassis Porta Container - no transporte rodoviário, é
indicado o uso desse equipamento, o qual foi
especialmente desenhado para prender o container com
engates apropriados.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga

➢ A Unitização na distribuição física Internacional A


unitização das mercadorias tem se tornado uma
atividade comum no comércio internacional, embora
seja uma atividade diretamente associada ao modo de
transporte a ser utilizado. Os contêineres, que
geralmente eram utilizados para o transporte de
produtos elétricos ou outros produtos de elevado valor
unitário, estão sendo utilizados para transporte de
produtos de regular valor unitario como tecidos,
alimentos, cigarros, etc..., isto em função dos prêmios
de transporte , incentivos tributários e freqüência de
viagens.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
➢ A Rotulação.- O rótulo pode ser uma simples
etiqueta presa no produto ou um projeto gráfico
elaborado, que faça parte da embalagem.
➢ Os rótulos desempenham diversas funções tais como
o rótulo identifica o produto ou a marca e também
pode classificar o produto como classe a b e c. ex:
pêssegos em calda.
➢ Além disso, o rótulo deve descrever o produto,quem
o fez? e como usá-lo em segurança. enfim, deve
promover o produto, com ilustrações atraentes.
➢ Nota: os rótulos acabam ficando desatualizados e
precisam de constante renovação.

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
3.- Subsistema de Acondicionamento da carga
➢ Símbolos utilizados na Distribuição Física Internacional

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DISTRIBUIÇÃO FISICA
4.- Subsistema de acontecimento das Cargas

➢ A Rotulação na Distribuição Física Internacional A


rotulação tem uma importância particular na
distribuição física internacional, pois constitui a
identificação de cada unidade de carga. Entretanto, há
uma característica informativa, devido à localização: a
rotulação está intimamente associada à embalagem e
unitização das mercadorias. Neste sentido, apresenta
uma estratégica importância na cadeia de distribuição,
e sua codificação está regulamentada pela OMC.

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4.- Subsistema de acontecimento das Cargas

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ANALOGÍA HIDRAULICA

Servicios al comercio:
• Disminuir custos
Produção • Disminuir tempos
• Aumentar a segurança

Mercado

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