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I Tm. 5:8.

NOTA PRÉVIA:

As citações dispostas nessa obra são quase que todas bíblicas,


pelo facto e pela verdade de a mesma ser de carácter doutrinário
cristocêntrico (em conformidade com as doutrinas de Cristo e da
dos apóstolos pioneiros) e, a razão disso é simplesmente pelo facto
de a Bíblia Sagrada ser o um e o único livro por excelência, de regra
fé e conduta para a Igreja (o corpo místico de Cristo – os cristãos),
pelo que, há possibilidade de haver apenas uma, duas ou até
nenhuma citação não bíblica. Há uma certa simbiose bibliográfica
entre as literaturas evangélicas e as não evangélicas.

À vossa compreensão!

O autor.
O líder e a sua família, obra ora em sua abençoada mão, é de facto um dos ícones da “Liderança Cristã”, série que há
um tempo temos vindo a debruçar na Congregação.

É deveras muito importante, partindo pelo princípio de que a Congregação é normalmente maioritária pelo congregar
de várias famílias nela, vi-me à mercê de na então série fazer constar esse tema – O líder e a sua família, no intuito de
partilharmos ou revisarmos conjuntamente como a família pode e deve ser liderada, à luz das Escrituras – Bíblia Sagrada.

Constituída de somente de doze pontos, no primeiro é espelhado a conceptualização (como é tradição), no segundo,
naturalmente a origem da família, que se percebe de duas formas – Quanto a essência e a Pragmática; Terceiro ponto
dá um pequeno salto a sexologia do casal – causa central para o funcionamento normal do casamento/união de facto,
e o meio natural único pelo qual se cumpre o “multiplicai-vos” – Gn. 1:28; I Co. 7:2. O quarto ponto fala sobre finanças
do casal, que verdadeiramente é a segunda questão muitíssimo relevante para o bem funcionar do casal e da família;
O quinto apresenta o papel do homem na família, que é normalmente assente no social e espiritual (o que não significa
que não pode cooperar com os da mulher); Já no sexto ponto espelhado está o papel da mulher, começando pelo
doméstico, social e culmina com outros (cooperação com o esposo em tudo um pouco); No sétimo, temos o papel da
“herança do Senhor”- Sl. 127:3, (os filhos); Em seguida (no oitavo ponto), é exposto os inimigos da família, visto em dois
grandes blocos – espiritual e físico, os físicos devendo ser amados e, os espirituais expulsos e vingados. No nono vê-se
então família em crise e o que a mesma deve fazer; No décimo, a família abençoada – o exemplo para Congregação e a
Sociedade. Por culminar temos então a conclusão e finalmente as fontes bibliográficas, no décimo segundo ponto.
1. Conceito geral:

Família – Do latim [familia], Pessoas aparentadas, que geralmente vivem na mesma casa particularmente – Pai,
mãe e
filhos.

2. Conceito jurídico:

A CRA – Tt. II – Direitos e Deveres Fundamentais, Cap. II – Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais, Sec. I

Direitos e Liberdades Individuais e Colectivas, Art. 35º (Família, casamento e filiação), Ep. 1, consagra a família
como
sendo o núcleo fundamental da organização da sociedade e o objecto de especial atenção do Estado, quer se funde
em
casamento, quer em união de facto, entre homem e mulher.

3. Conceito sociológico:

Família
a) É a comunidade constituída por um homem e uma mulher, unidos por laço matrimonial, e pelos filhos nascidos
dessa união;
b) É a unidade espiritual constituída pelas gerações descendentes de um mesmo tronco, e fundada na
A Antropologia – Ciência que se ocupa no descrever do ser humano e analisa-o com base às suas características
biológicas e socioculturais dos diversos grupos, dando ênfase às diferenças e variações entre esses, classifica a
família da
seguinte forma:

1. Família conjugal – A de procriação;


2. Família de orientação – É a família elementar (natural/natal), de um indivíduo que dela faz parte como
filho/filha.
É também conhecida por nuclear;
3. Família extensa / alargada – É a constituída pela associação de duas ou mais famílias elementares em princípios
variáveis, mas geralmente homogéneos (ligados) em cada sociedade. Nessa incluem:

a) Irmãos;
b) Primos;
c) Sobrinhos;
d) Tios;
e) Avós; ══════════►►►
f) Bisavós;
g) Trisavós
h) Tetaravós e etc.

4. Conceito bíblico:
Biblicamente falando, o conceito de família é o mais simples, apesar de o mesmo não ser explicito, mas tácito.

Quando lemos Salmos 127, do verso 1º até ao 3º, vemos a primeira virgula frente a palavra “casa” (isso no 1º), no
2º verso vemos “levantar de madrugada, repousar tarde” e, a palavra “pão”, no 3º vemos “os filhos são herança
do Senhor”.

Ora bem, apegando-se pela palavra “casa” e, pela frase “levantar de madrugada, repousar tarde”, pela palavra
“pão”
e a frase “os filhos são herança do Senhor”, sem dúvida alguma, percebe-se logo que se está a falar de FAMÍLIA.
Para mais simplificar, questiona-se e responde-se:

1. Onde normalmente vivem as famílias?


R: Numa casa;
2. Quem são os que normalmente levantam-se de madrugada e repousam tarde?
R: Os pais;
3. Quais os que normalmente trazem o pão em casa?
R: Os pais;
4. A quem normalmente os pais devem sustento?
R: Aos filhos.

Entretanto, o conceito e/ou a definição bíblica de família, é CASA.


NB. Quando as pessoas se encontram na Congregação, no local de trabalho, numa rua, numa festa e etc, depois de
saudarem-se e se perguntarem como um do outro/outra está, normalmente a pergunta a seguir é essa: Como vai
em
casa? Ou, lá em casa como vai? De facto e de verdade, ambas as questões, se traduzem por: Como está a sua
família? (nuclear).

Passagens bíblicas adicionais:

1. Gn. 34:30;
2. I Rs. 5:9;
3. Ez. 44:30;
4. Js. 24:15;
5. Lc. 8:39;
6. At. 11:14;
7. At. 16:31.
A origem da família, está intricicamente ligada à origem da vida, (do homem). E em relação a isso, há dois grandes
blocos de teorias muitíssimas controversas uma da outra, a saber:

Teoria Evolucionista;
Teoria Criacionista.

1. Teoria Evolucionista – Defende que a vida é fruto da evolução das espécies/dos organismos biológicos e genéticos.
Dessa teoria temos como alguns precursores ou fomentadores (todos ocidentais):

a. Charles Darwin – (1809 – 1882) – Foi Médico, Geólogo e pesquisador -Inglês;


b. Gregor Mendel – (1822 - 1884), Foi Biólogo-geneticista - Austríaco;
c. Stephen Jay Gould – (1941 - 2002) – Foi Biólogo-paleontologista - Norte-americano – N.Y;
d. Lynn Margulis – (1938-) – É Bióloga e Professora Universitária - Norte-americana…

2. Teoria Criacionista – Também conhecida como Teologia da Criação, defende que a vida não veio a evoluir ou a
existir , foi criada por um Ser Superior em tudo e de todos – Deus. Dessa teoria, temos alguns defensores tais como:
a. Isaac Newton – (1642 - 1727) – Foi Filósofo, Físico, Químico e matemático – Inglês;
b. São Tomás de Aquino – (1227 – 1274) – Foi Teólogo, Padre e Filósofo – Italiano;
c. Santo Agostinho de Hipona –(334 – 430 a.C), Foi Bispo, Argelino...

Santo Agostinho de Hipona Sócrate São Tomás de Aquino


s
De facto, olhando pelas Sagradas Escrituras, percebe-se que Deus é na essência a origem (o ponto de partida, começo,
razão de existir), da família e, que o homem é pragmaticamente a origem dela. Conferindo:

1. Origem da família quanto a essência – Gn. 1:26-27; ADÃO

a) Deus, ao criar (fazer), o homem, num dos seu órgãos genitais (no testículo), instalou-lhe a capacidade de produção do
sêmen (esperma/espermatozóide), sêmen esse que é normalmente liberado pelo pénis em estado duro, no clímax auge do
desenrola do coito (actividade sexual).
EVA
Obs. O homem é por natureza de estado fértil perpétuo, estando em idade reprodutora.

b) Já ao criar (fazer), a mulher, num dos seus órgãos genitais (no interior após a vagina), instalou um órgão denominado
útero, que estando a mulher em momento fértil (ocorrência pós mesntrual que normalmente não passa de uma semanas),
no desenrolar do coito (actividade sexual), uma vez que o pénis liberar o sêmen no interior da vagina, estando a mulher
no clímax auge ou não, pela tamanha velocidade da liberação do sêmen pelo pénis nela, o óvulo maduro enquanto libera
o muco (esperma feminino), aberto o útero, como que num piscar de olhos, podendo receber e fechar dentro de si
normalmente uma gotinha do esperma, que misturada com o muco entre os óvulos, durante 24h ou 48h úteis gera vida.

A Ciência passaria a chamar de embrião ou feto, a vida gerada dentro de 24h/48h úteis, até que a mesma venha à luz.
2. Origem da família quanto a pragmática – Gn. 1:28.

Feito Deus o homem e a mulher capacitados a gerar outras vidas humanas em Gn. 1:26-27, no 1:28, Ele os abençoou e
os autorizou ao coito (actividade sexual), após celebração do matrimónio (casamento) e, obviamente pela via do coito
novas vidas viriam e, assim, ao ajuntamento de um homem e uma mulher que deles faz-se uma vida, dá-se o nome de
FAMÍLIA.

Se é Deus que fez o homem (Adão) e a mulher (Eva) e, que por meio deles gerassem outras vidas e, essas outras vidas
também gerem outras, é óbvio que a origem da família é na essência Deus, e na pragmática (na prática), é o homem e a
mulher, ou seja, aprovou Deus que, não havendo homem e nem a mulher, não haja família, de outro modo: Nunca
haveria família se o homem não se envolvesse com a mulher e, se a mulher não se envolvesse com o homem.

Portanto, partindo por esse princípio Teológico Universal e, Jurídico Angolano, só é família, só se considera família ao
casamento e/ou união de facto entre homem e mulher e filhos nascidos desse mesmo casamento ou união de facto.

Ao contrário disso, homem com homem, mulher com mulher não é família coisa nenhuma, é uma aberração social, é
uma tremenda torpeza de conduta abominável – Rm. 1:27. Deus não fez homem-mulher e nem mulher-homem;
Não existe sêmen e nem muco que gere homem-mulher ou mulher-homem. Deus não fez e nunca fará alguma coisa em
equívoco ou equivocada. Homem é homem, mulher é mesmo mulher e ponto final. Lesbianismo e Homossexualismo é
coisa do Diabo e não de Deus.
Sexologia – É o estudo de temas ligados à sexualidade e ao sexo.
Sexólogo é o profissional especializado em sexologia.
Os distúrbios sexuais são tratados pelo Terapeuta Sexual, geralmente um psicólogo ou médico com estudos nesta
área.
Educador Sexual é o sexólogo que actua na área de Educação Sexual.
Ginecologia e Urologia são as especialidades médicas mais próximas da Sexologia.

Sexo e sexualidade são termos distintos e é bom saber a diferença entre eles.
Sexo – É o carácter que distingue os gêneros masculino e feminino. Refere-se basicamente às características
biológicas e fisiológicas dos aparelhos reprodutores do homem e da mulher, ao seu funcionamento (acto) e também
aos caracteres sexuais secundários decorrentes da acção hormonal. Pelo sexo se sabe se um indivíduo é macho ou
fêmea. Mas também se diz se ele é masculino ou feminino, daí a grande confusão entre os termos sexo e gênero.
Então, é bom explicar o que é gênero.
Gênero – É um termo usado para fazer a distinção entre os homens e as mulheres quando no desempenho de suas
relações sociais. É comum se ouvir as expressões sexo masculino e sexo feminino, mas é incomum se ouvir gênero
macho e gênero fêmea.

Sexualidade – É a actividade, a expressão, a disposição ou o potencial dos impulsos sexuais do indivíduo. Simples
e ao mesmo tempo complexa, a sexualidade envolve tudo o que cerca o indivíduo. Ela acompanha o indivíduo por
toda a sua vida e não se restringe apenas aos órgãos genitais. É possível encontrar sexualidade até mesmo em um
simples olhar.
Portanto, a sexualidade aponta para a sensualidade; Sensualidade aponta para os sentidos, à sensibilidade, que
pode
ser expressa através dos sentidos sensoriais, tais como:

1. Visão –---------------------------► Olhos;


2. Audição –----------------------- ► Ouvidos;
3. Tacto –--------------------------- ► Pele;
4. Paladar –-------------------------► Língua;
5. Olfacto –------------------------- ► Nariz.

Sexo, aponta ao coito (actividade sexual), acasalamento, o acto pelo qual normalmente o pénis penetra à vagina
e/ou a
vagina dá-se à penetração do pénis e, simultaneamente fazem-se movimentos fricionais mutuamente entre esposa e
esposo, obviamente estando ambos bem activos aos cinco sentidos (visão, audição, tacto, paladar, e olfacto).

A sexualidade antecede o sexo, o sexo sucede a sexualidade, normalmente. Com isso tenciona-se dizer, que, a
sexualidade quando bem desenvolvida resulta muitas vezes em actividade sexual mui satisfatória aos cônjuges
– O que facilita o atingir do orgasmo (ponto auge da actividade sexual), entre ambos (marido e mulher).

Exemplo biblico de sexualidade bem desenvolvida é sem dúvida o livro todo de Cantares/Cânticos, onde vemos
o espelhar dum não menos forte desfrutar da bênção central do casamento (coito – I Co. 7:2), entre Salomão e a sua
esposa.
NB. No intuito de mais apimentar a sexualidade e as actividades sexuais dos cônjuges, é recomendável que ambos
estudem juntos minuciosamente o livro de Cantares, que pessoalmente considero um Manual Bíblico do Sexo –
Vez
embora não explicito na totalidade para todos.

Considerando os cinco sentidos sensoriais (visão, audição, tacto, paladar e olfacto), é imperioso que os cônjuges
conheçam e dominem a sexualidade de cada, sabendo os pontos fortes e fracos um do outro, com o fim de
procurarem ter sempre uma vida sexual saudável e fortíssima, devendo fortificar os pontos fracos e enaltecer os
fortes.

Att: Casais sexualmente satisfeitos tendem a evitar em grande parte a infidelidade sexual e não só.

Questões que podem periclitar a sexologia do casal:

1. Egoísmo sexual – Não pensar na satisfação, e nem satisfazer ela ou ele – I Co. 7:3;
2. Frequente indisposição para o sexo – Apresentação de constantes desculpas – I Co. 7:4;
3. Demasiadas regras – Espiritualização do sexo – I Tm. 3:3;
4. Quebra constante das regras – Não levar a sério as questões antes concordadas – I Co. 7:5;
5. Falta de criatividade – Mesmice sexual – Fl. 4:8; I Ts. 5:21;
6. Fraca privacidade – Contar aos terceiros sua vida sexual, ao mais belo prazer – Pv. 14:15; Tg. 3:2-6;
7. Disfunção sexual – O mau funcionamento ou o não funcionamento da resposta (reacção) sexual.
A disfunção sexual pode ser masculino como feminino.
As disfunções sexuais masculinas mais comuns são:

1. Disfunção eréctil – É o nome moderno para impotência sexual, e consiste numa falha na erecção, causadas
por questões físicas e psicológicas.
a) Causas físicas: Baixo nível do hormônio masculino (testosterona), diabetes, estresse, drogas, doenças
neurológicas, certos tipos de remédios (como alguns prescritos para hipertensão, depressão, etc.);
b) Causas psicológicas: Ansiedade, depressão, fobia sexual, discórdias conjugais, tabu religioso, educação sexual
falhada e etc.

2. Ejaculação precoce – É a ejaculação prematura ou rápida, é a condição na qual o homem é incapaz de exercer
controle sobre o seu reflexo ejaculatório e uma vez excitado, tem orgasmo e ejacula rapidamente. Em outras
palavras é o gozo rápido. Isto pode acontecer por causas físicas ou psicológicas.
c) Causas físicas: Problema na próstata, anomalias ao longo do trajecto do nervo envolvido nos mecanismos do
reflexo responsáveis pelo controle do orgasmo, tais como esclerose múltipla.
b) Causas psicológicas: As mais comuns estão ligadas à ansiedade. A ejaculação rápida é um dos mais frequentes
problemas sexuais entre os homens, afetando algo em torno de 10-30% em algum momento de suas vidas.

3. Ejaculação retardada – Pode ser definida como uma persistente dificuldade de conseguir ejacular, mesmo o
indivíduo tendo erecção peniana, desejo e estimulação sexual.
As causas da ejaculação retardada são de ordem:

a) Física: Distúrbios hormonais, diabetes, lesões dos nervos da medula ou pélvicos, cirurgias pélvicas,
distúrbios da próstata. Também o uso continuado de alguns medicamentos, especialmente os anti-depressivos,
abuso
de álcool e drogas.

b) Psicológica: Estresse, ansiedade de desempenho (preocupação excessiva com o orgasmo da parceira),


crenças religiosas ou pessoais que consideram o sexo como sujo ou apenas para fins reprodutivos, conflito de
identidade sexual, tendências homossexuais, lembranças traumáticas como violação sexual / estupro, bem como a
questão da relação sexual ilícita – fornicação ou adultério descoberto, preocupações diversas, conscientes ou
inconscientes durante o acto sexual. De facto e de verdade, as causas de ordem psicológica são as mais freqüentes.

4. Ejaculação retrógrada – É a situação em que durante a ejaculação o esperma vai para dentro da bexiga em
vez de
sair através da uretra. Na próxima vez que o indivíduo urinar, o esperma será eliminado junto com a urina.
As causas dessa disfunção podem ser:

a) Neurológicas - Esclerose múltipla, traumatismos de coluna, neuropatia periférica secundária a diabetes;


b) Traumáticas - Enervação da bexiga motivada por cirurgia abdominal ou pélvica);
c) Medicamentosa - Algumas drogas utilizadas para tratamento de doenças cardíacas ou do aumento da pressão
arterial.
As disfunções sexuais femininas frequentes são:

1. Inibição do desejo sexual (IDS) – É uma anormalidade no libido (desejo sexual) e a mais comum das
disfunções
sexuais femininas. Mas também pode ocorrer com homens.
Pode ser decorrência de vários factores físicos e psicológicos, tais como depressão, estresse, nível baixo de
testosterona,
uso de certos tipos de drogas.

2. Anorgasmia – Também chamada de disfunção orgásmica, é a incapacidade de ter orgasmo, mesmo com
excitação
ou estimulação suficiente. Também pode ocorrer com homens, mas não é tão frequente como nas mulheres. A
questão
anorgásmica pode ser classificada como:
a) Primária – Quando a pessoa não tem orgasmo nem em uma relação sexual nem através de carícias
aprofundadas.
b) Secundária - Quando, apesar de já ter vivido períodos em que atingia o orgasmo, deixou de consegui-lo.
c) Absoluta - Quando a pessoa não consegue atingir o orgasmo em nenhuma circunstância, nem pela relação
sexual
nem pela estimulação por profundas carícias.
d) Situacional – Quando a pessoa consegue atingir o orgasmo, porém apenas em determinadas situações
específicas.
3. Disfunção sexual geral – Antigamente chamada de frigidez é uma inibição sexual generalizada em que há
pouco
ou nenhum prazer na relação sexual. Aqui, diferentemente da anorgasmia, há uma falta de interesse geral e a
pessoa
dificilmente sentirá excitação. A mulher que sofre desse distúrbio dá pouca ou nenhuma importância ao sexo, não
se
interessa por fantasias sexuais, dificilmente desperta o parceiro (marido dela) para uma relação sexual, e quando
este a
tenta despertar, tende a relutar em acompanhá-lo. É o tipo de mulher chamada na linguagem popular de
“geladeira”,
frígida ou “fria”. O problema pode ser de origem orgânica ou psicológica:

Causas orgânicas: a) Dispareunia (Dor na relação sexual); b) Alteração hormonal; c) Debilidade física e etc.
Causas psicológicas: São as mais freqüentes, podem ser enumeradas praticamente as mesmas para anorgasmia.

Um outro conjunto de factores muito comum está ligado à qualidade da relação afectiva. É muito comum a
situação de
mulheres que se consideram frígidas por não conseguirem viver a sexualidade no casamento / união de facto.

4. Vaginismo – É a contracção (impedimento) involuntária recorrente ou persistente do intróito (penetração)


vaginal
quando é tentada, prevista ou imaginada a penetração vaginal pelo pênis, o passar da mão ou dedo nela durante o
Depois do coito (actividade sexual), outro ponto pelo qual tem sido complexo nalguns cônjuges (pelo facto de o
mesmo
muitas vezes ser razão de certos problemas no seio do casal), é a questão financeira.

Ora, o que é então finança? Por finança, concebe-se:

1. A situação económica de uma instituição, empresa, governo ou indivíduo, com respeito aos recursos económicos
disponíveis, como dinheiro, ou ativo líquido; Condição financeira.

2. O conjunto das transações, operações (como empréstimos e investimentos) e agentes (como bancos) que fazem
esses recursos circularem, na economia; O sistema financeiro.

3.A ciência e a profissão do manejo do dinheiro, particularmente do dinheiro do Estado.

Quanto ao casal, finanças/dinheiro, é um tesouro, um bem necessário em todas as comunidades e/ou sociedades
humana, pois, sem elas não há sustento material.

Entretanto, as finanças do casal devem provir de fontes justas, legais e sensatas, não obscuras e nem tampouco
insensata.
Com isso tenciona-se dizer que as mesmas devam vir:
2. Do trabalho do homem – Gn. 3:19; Ef. 4:28; 2. Do trabalho da mulher – Pv. 31:13-17; 3. Doutros negócios lícitos
e
NB. Vale lembrar que, ambos (esposo e esposa), devem saber quanto recebem de salário na empresa em que
trabalham,
isso significa que em todos os meses ambos devem apresentarem um do outro seus salários acompanhado das folhas
salariais, terem e manterem-se sempre bem informados sobre como vão seus negócios, fielmente.

A questão dízimos e ofertas

1. Dízimo – É a décima parte não do salário, mas sim do rendimento de tudo e, nisso incluí o salário, devendo ser
devolvidos ao Senhor, em adoração e gratidão a Ele – Ml. 3:10;

Obs. Se o esposo ou a esposa tem apenas o salário como rendimento e nenhuma outra fonte, é óbvio que seu dízimo
virá somente do seu salário, caso contrário virá dos dois ou mais lados, isso é, do salário e dos outros negócios.

Atenção: O casal fiel nos seus dízimos e nas suas ofertas, Deus encarrega-se em cuidar dos seus empregos e dos
seus
negócios – Ml. 3:11; Nm. 23:19.

2. Oferta – Também conhecida por oferenda ou esmola, ela excede, vai muito além dos dízimos, ou seja, não tem
nada
haver com o dízimo, pois o dízimo é um limite determinado por Deus, devendo a nós a observância e obediência em
humildade e amor a Ele, sem questionamento algum, porque muito de nós ao Senhor temos roubado – Ml. 3:8-9.
Atenção: As ofertas vão além dos dízimos pelo simples facto de as mesmas não serem limitadas, é devolvida ao
Como dito antes, as ofertas vão mui além dos dízimos. Nessa ordem doutrinária, é importante discriminarmos alguns
tipos ou formas de ofertas ao nosso bom Deus. A saber:

1. Oferta alçada – Também conhecida como a “grande oferta”, representa uma oferta levantada de entre as outras
(Êx 29. 27 - Lv 7.14), proveniente do produto ganho pelos esforços da pessoa que oferece (Dt 12.6), é uma oferta de
sacrifício, de muito suor.
2. Oferta de acção de graça – Sendo uma variante da oferta pacífica, essa oferta manifesta gratidão a DEUS por
livrar seu povo das aflições, por curar as doenças, por responder à oração ou por alguma outra bênção recebida (Lv 7.12).
3. Oferta de manjares – Oferta apresentada como ato de adoração (Lv 2). Tendo por único objectivo fazer lembrar
o favor de DEUS e agradá-lo com essa lembrança. O ofertante preparava pães, bolos ou bolinhos fritos e os levava ao
santuário; Uma parte era consumida pelo fogo, e o restante da oferta servia para os sacerdotes (líderes).
4. Oferta movida – Cerimônia pela qual as ofertas são dedicadas mais provavelmente levantando-se o objecto diante
do Senhor. Vários objectos podiam ser levantados na oferta movida, dentre os quais a porção do peito da oferta pacífica
(Lv 7.30).
5. Oferta pacífica – Manifesta a gratidão a DEUS, o ofertante sacrificava no altar um animal sem defeito. Uma
parte dele era queimada, e outra parte era comida para o ofertante, simbolizando paz e comunhão com DEUS (Lv 3).
6. Oferta pela culpa – A que absolvia o ofertante nos casos em que se fazia necessária a restituição furto ou fraude,
por exemplo. Oferecia-se um carneiro (nenhum substituto era aceito), e a restituição completa, acrescida de 20%, devia
ser paga, satisfazendo tanto a DEUS quanto a pessoa lesada. Só as ofertas pela culpa aliviavam a consciência pesada.
7. Oferta pelo pecado – Sacrifícios de sangue exigido no AT no caso de pecados não intencionais (Lv 4.1-35). Ofertas
pelo pecado eram realizadas a favor de toda a Congregação, em todos os dias de festa, sobretudo no Dia da Expiação,
sendo ainda estipuladas em vários casos individuais, os quais exigissem uma pena pelos pecados.

Naturalmente, deu para perceber quão ilimitada era a oferta, observando os exemplos do Antigo Testamento. Apesar de
dentre os sete tipos de ofertas outras já não serem usuais hoje pela Igreja (Oferta pela culpa e a pelo pecado), ambas
podem ser dadas doutras formas como: Cantando, dançando para Ele pela sua misericórdia, bênçãos e livramento e etc.

Entretanto, não havendo algum valor, alguma coisa, algum bem material para oferecer ao Senhor, ofereça-o seu louvor,
uma musica, uma dança, um cântico ou uma canção – Fl. 2:13.

Quem dá, mesmo não esperando, recebe; D →→→→→→→→→→ Dom;


A mão que dá é a mão que recebe; A →→→→→→→→→→ Adquirir;
A melhor forma de receber é dar; R →→→→→→→→→→ Riqueza.
Melhor é dar do que receber.
At. 20:35. DAR – É o Dom de Adquirir Riquezas.

Quando vivemos cumprindo activamente nossa obrigação de dizimistas e ofertantes na casa do Senhor, temos o grande,
o tamanho prazer e muito orgulho, em dizermos apaixonadamente em alto e bom tom, que…
“O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” – Sl. 23:1.
Por papel, nesse contexto concebe-se como sendo:

1. Responsabilidade;
2. Obrigação;
3. Dever.

Papel, É a atribuição de natureza moral, jurídica, técnica, etc.; desempenho, função, que um indivíduo
desempenha, faz
numa certa instituição social visando ao bom funcionamento e progresso da mesma.

Entretanto, sendo a família uma das, aliás, a primeira instituição na comunidade e/ou sociedade, obviamente que
nela
cada membro tem ou desempenha um ou mais papeis, necessariamente.

O papel do homem cristão na sua família, se assenta em dois grandes blocos – O Social e o Espiritual.

4. Papel Social do Homem na Família:


a) Sustentador – O provedor de alimentos, de assistência médica e medicamentosa, vestuário e outras questões;
b) Educador – O responsável pelo desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral dos filhos visando à
sua
melhor integração individual e social.
c) Instrutor – O responsável pela habilitação e domestia dos filhos. Instruir pressupões fazer, para fazer fazer;
2. Papel Espiritual do Homem na Família:
a) Sacerdote – Vela pela vida espiritual da família, edificando-a, intercedendo, ensinando e livrando-a das garras
do mal.
O homem é o mediador entre Deus e a sua família – Êx. 3:1; I Tm. 5:8;
b) Profeta – Responsável pelo trazer da mensagem de esperança, e progresso espiritual e não só, da mesma. É o
porta-voz entre Deus e a sua família – Pv. 29:18;
c) Rei – Detêm o controloSustentador
e a autoridade total da família contra as astutas ciladas e ataques do Diabo nela – Jr.
Educador
1:10; Lc. 10:19.

Defensor
Instrutor
Protector

Sacerdote Amigo
Olhando bem a realidade da família, percebe-se que ela é uma equipe onde o pai é o cabeça (líder), e a mãe o
pescoço,
isso é, vice do líder (adjunta/adjuntora) e, obviamente que os filhos biológicos são os membros efectivos dessa
mesma equipe.

Levando isso em conta, uma vez espelhado de modo geral o papel do pai na família, sendo a mulher a vice dessa
equipe (ajunta/adjuntora), o papel dela não diverge tanto assim ao do marido dela.

A mulher é a administradora da casa (a donna dela), nela manda o marido, em casa e nos filhos manda a mulher, em
toda
família manda o marido.

Sendo a mulher a administradora da casa, especificamente, o papel dela é bem visível assim:

1. Papel doméstico

a) Ter e manter em ordem (organizada), a casa;


b) Ter e manter em ordem os móveis e os imóveis da casa;
c) Ter e manter em ordem os pertences do marido;
d) Ter e manter em ordem os seus pertences;
e) Ter e manter em ordem os pertences dos filhos mais novos;
f) Confeccionar os alimentos ao agrado do esposo e de todos em casa.
2. Papel Social

a) Cooperar com o marido na educação dos filhos;


b) Cooperar com o marido na instrução dos filhos;
c) Cooperar com o marido na formação académica e profissional dos filhos;
d) Cooperar com o marido no sustentar da família, isso é, ter um emprego ou um negócio próprio;
e) Gerir bem o/os negócios da família (caso haja), e o esposo esteja mais ocupado na empresa.

3. Papel Espiritual

f) Cooperar com o marido na vida espiritual da família;


g) … na vida espiritual do marido;
h) …na vida espiritual dos filhos e de todos em casa.

4. Outros

i) Acolher igualitariamente outras famílias – De sua parte e da parte do marido;


j) Ser criativa em tudo um pouco;
k) Aconselhar e não ralhar o marido – Quando necessário – Pv. 31:26;
l) Evitar expor os maus entendidos frente aos filhos e aos terceiros.
e) Acolher e tratar respeitosamente as amizades do marido como que fossem suas próprias;
f) Comunicar ao marido previamente, a vinda das amigas em casa, (também serve para o marido);
g) Elogiar moderadamente seu marido diante das amigas ou outros familiares – Pv. 13:3;
h) Ser muito sigilosa sobre os defeitos do marido bem como das habilidades sexual dele, diante das amigas e não
só;
i) Evitar muitas amizades com o gênero oposto;
j) Das poucas amizades com o gênero oposto, deve se impor tamanhos limites.

Obs. Aconselha-se que ambos conheçam as amizades de cada e, que a maioria das amizades sejam de ambos (do
marido e da mulher, da mulher e do marido), mas, mantendo e exigindo respeito rigorosamente.
k) Por fim, ter tamanho cuidado com as redes sociais (também serve para o marido).

Mais passagens bíblicas referentes a mulher/esposa:

1. Gn. 2:18;
2. Ef. 5:22-24;
3. Ef. 5:33;
4. Pv. 14:1;
5. Pv. 31:10-31.
Administradora dinâmica Amiga e sustentadora Trabalhadora Instrutora Forte
Como dito atrás, a família é uma equipe onde os pais (pai e mãe), sãos os líderes e o filhos os membros efectivos
dessa
mesma equipe.

Sendo os filhos membros efectivos dessa equipe, eles desempenham um papel não menos importante, papel esse que
lhes
é dados pelos pais através do:

1. Ensino – Pv. 13:1;


2. Instrução – Pv. 22:6;
3. Educação – Ef. 6:4;

Sem rodeios, o papel dos filhos na família exprime-se em obediência aos pais – (Êx. 20:12; Ef. 6:1-3), da seguinte
forma:

4. No que lhes forem ordenados a fazerem;


5. No que lhes forem ordenados a não fazerem.

Apesar dos dois pontos acima expressos, os filhos tenhem outros poderes como:

6. Sugerir algumas ideias aos pais em certas questões;


7. Cooperar com os pais aquando da falta dos mesmos nalgumas questões;
O que os pais precisam ser aos filhos para que os mesmos os obedeçam sem retrucas:

1. Verdadeiramente amigos dos filhos – Gn. 3:9;


2. Verdadeiramente comunicativos – Gn.3:9-13;
3. Motivadores às boas questões – Morais, éticas e legais – Jz. 6:12, 14; Ag. 2:4,9;
4. Mais presentes, (presentes) – Gn. 3:9-13;
5. Menos ausentes (ausentes) – Gn. 3:1-9.

O que os pais não precisam ser:

6. Ásperos – Pv. 27:3;


7. Arrogantes – Tg. 1:20;
8. Controladores – Ef. 6:4;
9. Mandonhos – Ef. 6:4.

O que os pais precisam evitar:

10. Dar ensinamentos além da idade dos filhos;


11. Dar tarefas além da idade dos filhos;
12. Desconhecer os filhos;
4. Desconhecer as amizades dos filhos;
5. Desconhecer as habilidades dos filhos;
6. Desconhecer os defeitos dos filhos.

Dicas básicas para aconselhar os filhos:

1. Oração com o/os mesmos – I Tss. 5:17;


2. Leitura duma passagem bíblica, coerente com o que se vai falar no aconselhamento – II Tm. 3:16-17;
3. Não manifestar de primeira que está nervoso com eles (a princípio);
4. Começar por elogiá-los;
5. Tocar no assunto em causa de forma branda e amigável;
6. Usar a vara (dar um castigo/palmadas), quando passam dos limites – Pv. 10:13; 13:24;
7. Encerrar o aconselhamento com uma oração – I Tm. 5:17.
Obs. Quando um dos filhos cometer, é melhor aconselhar todos para que outros também estejam advertidos.

Depois dos castigos:

8. Reactivar normalmente a relação com os filhos;


9. Não guardar rancor dos filhos;
10. Não rivalizar-se com os filhos. Assim sendo, os filhos cumprem na íntegra o seu papel – Obediência aos pais.
Inimigo: Do lat. [inimicu.], É tudo aquilo ou alguém que seja hostil, adverso, contrário, pertencente a grupo,
facção ou partido oposto ao bem-estar natural e espiritual de alguém ou dum outro grupo social, político ou
religioso. Grupo, facção ou partido hostil. Coisa prejudicial, nociva e destrutiva.

Perto ou distante, à esquerda ou a direita, à frente ou atrás e até no centro, todos temos inimigos, quer físicos quer
espirituais e seus derivados. Os inimigos da família podem ser:

Inimigos físicos:

a) Família biológica – Aquelas que não aceitaram a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador e vivem
planeando males contra o nosso lar - Mt. 10:34-36;

b) Todos os que planeiam males contra o nosso lar – Podem ser os vizinhos, colegas de trabalho, de faculdade, de
escola e até mesmo algum membro da Congregação e etc – II Sm. 22:4; Sl. 3:7; 5:8; 6:10; 7:6; 17:8-15.

Obs. Aos inimigos físicos, Jesus Cristo recomenda amá-los – Mt. 5:44; Lc. 6:27, 35.
Inimigos espirituais

a) Satanás / Diabo;

b) Demónios / anjos caídos.

Obs. Aos inimigos espirituais, Jesus Cristo recomenda vingança e expulsão – Ef. 6:10-13; II Co.10:3-6; Lc. 10:19;
Mc.
16:17-18.

Alguns pontos de actuação dos inimigos espirituais da família:

1. A mídia - O conjunto dos meios de comunicação, e que inclui, indistintamente, diferentes veículos, recursos e
técnicas, como, p. ex., jornal, rádio, televisão, cinema, outdoor, página impressa, propaganda, mala-direta, balão
inflável,
anúncio em site da Internet e, etc.

Atenção: A mídia não é necessariamente um inimigo da família, não! Mas sim, um grande ponto pelo qual
Satanás e
seus demónios se aproveitam das família para poder roubar, matar e destruir o que Deus fez lá de bom – Jo.
10:10.
1. TV – Quando a família (na pessoa dos pais), não conseguem disciplinar os filhos ao bom uso da mesma,
selecionando
os canais e programas que os mesmos e a família em si devem e podem assistir;

Quando os pais são os promotores disso, deixando os filhos presos na TV até a hora que lhes apetecem, e até quando
os
mesmos pais sãos os viciados nisso, em programas que podem ser nocívos a eles e a família, programas como
telenovelas
sexualmente violentas e tantos outros.

2. Internet – Quando Perde-se tanto tempo nela vendo e ouvindo questões que promovem comportamentos
desviantes,
não apenas aos filhos como também aos pais.

NB. Quando por causa da TV e da Internet, os pais e a família toda já não têm tempo para orar juntos, meditar na
palavra de Deus, realizar um culto em família, jejuarem e etc, saiba que de facto e de verdade Diabo e seus demónios
estão por detrás disso, roubando na família o tempo para se dedicarem a Deus, matando na família o prazer e o
ardente
gosto e paixão pela oração, pela meditação da palavra.
Assim sendo, a casa (a família toda), fica sob o domínio de Satanás e seus demónios, operando em tudo e em todos
na
família – Destruindo ela.
5. Filhos, ou até mesmo pais se prostituindo; 6. Gravidezes precoces; 7. Usos de substâncias alcoólicas e estupefacientes e
outros tipos de drogas; 8. Desistência aos estudos; 9. Delinquência e outras formas de crimes; 10. Violência doméstica e
não só, e etc.

Alguns pontos de actuação dos inimigos físicos da família:


Colecção de mídia:
1. Fofoquice;
2. Falsos testemunhos;
3. Calúnias;
4. Feitiçaria;
5. Bruxaria;
6. Quimbandaria;
7. Macumbaria;
8. Maçonaria;
9. Umbandaria;
10. Kandomblagem;
11. Magia;
12. Satanismo.

Que o Eterno desperte-nos a cada dia e, que vigiemos e oremos incessantemente pelas famílias – Ef.5:14; Mc. 14:38.
Crise - [Do lat. crise < gr. krísis.] – Que significa mal estado; Grave ou estado crítico, que se compreende em vários
foros como:

1. Medicinal – Alteração (melhora, ou piora) que sobrevém no curso de uma doença. É o acidente repentino que
sobrevém numa pessoa em estado aparente de boa saúde ou agravamento súbito de um estado crónico.

Exemplo: Crise asmática; Crise apendicítica; Crise epiléptica; Crise cardíaca e etc.

2. Económica – Ponto de transição entre um período de prosperidade e outro de depressão, desestabilizando os


recursos fundamentais dum Estado/País.

Exemplo: Crise de 2014… (em Angola).

3. Política – Tensão ou conflitos ideológico entre partidos dum Estado/País pondo em causa a estabilidade desse.
Exemplo: Crise diplomática; Disfunção geral dos órgãos ou aparelhos do Estado; Disfunção nos Poderes (Executivo;
Judicial e Legislativo), e etc.

4. Psicológica – Manifestação violenta de um sentimento.

Exemplo: Crise de raiva; Crise de medo (Pânico/assombro); Crise de ternura e etc.


5. Cultural – A desvalorização da herança da cultura dum certo povo numa dada região, pelos herdeiros da
mesma.

Exemplo: Ignorância pelas línguas nacionais; Ignorância pelo casamento tradicional; Ignorância das indumentárias
próprias dessa região, ignorância dos bons hábitos e costumes e etc.

6. Social – Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias.
Exemplo: Crise familiar; Crise literária; Crise agrícola; Crise comportamental (massiva/pessoal).

7. Religiosa – Estado de dúvidas e incertezas (inconformidade a fé).


Exemplo: Crise moral; Crise Ética; Crise em participação nas actividades espirituais etc.

Ora bem, a crise na família pode ser de várias ordens, como:

a) Conjugal – O tocante ao relacionamento amoroso do casal;


b) Financeira – O tocante as finanças do casal;
c) Comportamental – O tocante ao comportamento dum dos casais e/ou dos filhos;
d) Espiritual e etc – O tocante a vida espiritual do marido, esposa ou dos filhos.

Portanto, diante dessas ou mais outras adversidades, deve se fazer:


1. Identificar a origem dessa crise – I Tss. 5:21;
2. Identificar as causas dessa crise – Ec. 1:12-14;
3. Dialogo aberto entre casal - Ec. 4:9;
4. Ajuda mútua (Resolução) – Gl. 6:2-4; Tg. 5:16-20;
5. Reactivação, aperfeiçoamento ou alteração da rotina familiar ou do casal (Resolução) – II Co. 12:9;
Ap.2:5. Pré-examinação
Alerta do perigo

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NB. Quando as coisas estiverem a sair do


controlo, devem buscar por ajudas externas:
1. Padrinhos; 2. Outros líderes da Congregação; 3. Outras famílias.
Mt. 26:37-38; Mc. 14:33-34.
O quê que não é uma família abençoada?

1. Uma família abençoada não é uma família perfeita (o que não existe);
2. Não é uma família isenta de maus entendidos;
3. Não é uma família que nunca teve problemas;
4. Não é uma família que não tem problemas;
5. Não é uma família que nunca terá problemas;
6. Não é uma família fora do Planeta Terra;
7. Não é uma família que nunca teve, não tem e nunca terá alguma crise...

Sl. 34:19-20; Jo. 16:33.

O que é então uma família abençoada?

1. Uma família abençoada é aquela em que Jesus Cristo é o Centro – Jo. 1:1-3;
2. É uma família cujo edificador é Deus – Sl. 127:1;
3. É uma família que em meio as mais terríveis adversidades (crises), clama pelo Centro dela (Jesus Cristo) - Mc.
4:35-41;
4. É uma família que em meio aos maus entendidos procura ultrapassar – Mt. 5:9;
5. É a família onde o amor, o perdão, a união, a paz e santidade reinam – I Co. 13:1-13; Mt. 6:15; Sl. 133:1-3; Hb.
12:14;
6. É uma família advertida e não divertida (distraída) – I Co. 16:13; Mc. 13:37; I Pd. 5:8;
7. É uma família que vive da oração – I Tss. 5:17;
8. É uma família que jejua – Is. 58:6; Mt. 17:21;
9. É uma família disciplinada, em ordem e organizada – Is. 38:1, 54:2;
10. É uma família sábia e não tola – Pv. 13:1; 14:1; Pv. 16:14;
11. É uma família exemplar e próspera – Tt. 1:6-9; Sl. 23:1-6;
12. É uma família que para o Diabo, demónios e feiticeiros tentarem, pensam duas vezes – Jr. 1:10; Lc. 10:18-19;
Ap. 12:7-10; Heb. 12:29.

NB. Uma família abençoada, não tem como não ser espelho para a Congregação e a Sociedade.

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Nas entrelinhas da Primeira Carta de Paulo a Timóteo, capítulo cinco, verso oito e, a de Tito capítulo de número um,
versos seis, sete, oito e nove, concluí-se pois, que, a liderança da família (sendo ela a primeira Instituição Social), não pa-
ssa de a primeira Congregação dos fieis pela qual os pais (pai e mãe), são os líderes dessa mesma Congregação.

De outro modo, a família deve servir de rascunho para a liderança da Congregação - Dos fieis pela qual o líder serve, pois,
o serviço do líder enquanto líder e indivíduo, não apenas cinge-se entre as quatros paredes da Congregação, não! Abrange:

1. Sua família;
2. Outras famílias da Congregação;
3. Outras famílias não da Congregação;
4. Resto do País;
5. Resto do mundo, com todos os meios possíveis incluindo a mídia (TV; Internet e etc), em todo o possível lugar.

Conclui-se também que:

6. De alguma forma ou de outra, a má liderança da família pode se reflectir na liderança da Congregação;


7. A boa liderança da família, pode se reflectir na Congregação;
8. Se na família somos bons líderes, na Congregação devemos ser o mesmo;
9. Deve haver um equilíbrio entre o liderar da família e o liderar da Congregação.
Sansão Domingos Siabra Coimbra, ou simplesmente “Sansão Coimbra”, nasceu aos 10 de Julho de 1989, é
natural de Sambizanga, hoje um dos Distrito da Província Capital da República de Angola – Luanda. É casado
com Stela Coimbra com a qual tem uma filha (Nayuka Coimbra).

Sansão Coimbra, é Pastor pela Assembleia Internacional do Espírito Santo “AIES”, em Angola, na
Província de Luanda “Capital de Angola”. É Técnico Teológico pela Universidade Global de Angola “UGA”;
É Técnico em Higiene Segurança e Saúde no Trabalho “HSST”; Foi estudade de Língua e Literatura em
Língua Portuguesa na Universidade Agostinho Neto “UAN - Angola”; Foi estudante de Relações
Internacionais no Instituto Superior de Relações Internacionais “ISRI - Angola”; Foi professor acadêmico há
oito anos; Vem a pregar desde os seus 7 anos de idade e, presidindo várias palestras evangélicas e sociais,
desde os seus 16 anos de idade aos dias de hoje, do seu jeito e a seu jeito.

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