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• Introdução:
– Dar más notícias a doentes e aos seus familiares é das tarefas mais difíceis e
importantes com que se deparam as equipas de saúde e principalmente os médicos.
– Apesar da sua reconhecida importância, muitos destes profissionais ainda
manifestam falta de informação e preparação adequada para lidar com essas
situações.
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• Princípios fundamentais:
– Não existe uma formula mágica que resulte para todas as pessoas (médico e doente) nem
para todos os contextos;
– Existem boas práticas que aumentam a probabilidade de resultados positivos na
comunicação de más notícias, mas que têm que ser adaptadas à pessoa e ao contexto (ex.
medicina geral e familiar, oncologia, urgências, etc);
– A comunicação de más notícias deve ser vista como um processo e não só um momento;
– A Comunicação de más notícias deve ser adaptada a cada pessoa, de acordo com a sua
individualidade respeitando as necessidades do doente e da sua família.
– A Lei de Bases de Saúde (Lei no 48/90 de 24 de Agosto) confere aos utentes o direito a ser
informados sobre a sua situação clínica, as alternativas dos tratamentos e a evolução
provável do seu estado.
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• Definição: O que são más notícias?


– Má notícia pode ser compreendida como aquela que altera drástica e
negativamente a perspectiva do doente em relação ao seu futuro.
– Toda comunicação relacionada com o processo de acompanhamento
médico, que traz uma ameaça ao estado mental ou físico do doente e um
risco alterar o estilo de vida já estabelecido, pode ser considerada uma má
notícia.
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• Definição: O que são más notícias?


– Má notícia pode ser diagnóstico terminal, mas também o diagnóstico de
uma doença crónica, informar uma grávida que o seu feto tem uma
malformação, etc.
– Por outro lado, uma má noticia pode ser simplesmente um diagnóstico que é
dado numa hora inoportuna para o doente, como a necessidade de uma
cirurgia que terá que ocorrer durante a semana do casamento da filha, por
exemplo.
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• Alguns estudos referem como principais fatores médicos que dificultam a


comunicação de más notícias:
– Preocupação em como a má notícia irá afetar o doente;
– Receio de causar dor ao dente;
– Receio de ser acusado pelo doente da responsabilidade do seu mal estar;
– Receio de falha na avaliação;
– Algumas crenças e/ou convenções sociais, inerentes quer ao médico
quer ao doente;
– Formação pré e pós graduada deficitária neste domínio.
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• Alguns estudos referem como principais fatores médicos que dificultam a


comunicação de más notícias:
– Receio de problemas judiciais
– Receio do desconhecido;
– Receio de de dizer “não sei”;
– Dificuldade para gerir e expressar as suas emoções;
– Complexidade dos aspetos emotivos que lhe estão associados.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Desenvolver uma relação médico - equipe de saúde - doente
adequada;
• A construção de uma interação apropriada desde o primeiro contacto
implica por em prática a capacidade de empatia, a compreensão e o
desejo de ajuda.
• A conduta e o comportamento profissional são essenciais para o doente
se sentir bem.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Conhecer com profundidade a história médica;
• Este conhecimento permitirá maior consistência nas decisões clínicas e
permitirá uma comunicação mais clara e fluída.
• Neste sentido, quem irá comunicar as más notícias deverá ser
preferencialmente o médico responsável pelo caso.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Ver o doente como uma pessoa em vez da doença;
• É importante ir além do conhecimento formal e saber quem é a pessoa a
quem se oferecem os cuidados: de onde vem este doente; quais são as
suas motivações; os seus medos; os seus projetos
• Estas questões são importantes para podermos lidar com outras
dificuldades que vão além dos problemas diretamente relacionados com
a doença.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Preparar o setting;
• Deve procurar-se um lugar com privacidade e conforto, onde não haja
possibilidade de interrupções;
• Procurar saber se o doente deseja a presença de outras pessoas durante a
consulta.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Organizar o tempo;
• É necessário que se garanta um tempo razoável para:
• Preparar o doente;
• Dar a informação;
• Garantir espaço para reflexão;
• Possibilitar perguntas e respostas;
• Programar o seguimento;
• Abordar os procedimentos terapêuticos.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Pensar e preparar de aspectos específicos da comunicação;
• Compreender o doente;
• Uma expressão neutra (diferente de indiferente);
• Transmitir as más notícias de forma clara e direta;
• Utilizar um tom de voz suave, pausado e usar uma linguagem simples e
sincera;
• Assegurar que o doente compreende a mensagem.
• Ligar a má notícia à evidência de que pode ser feita alguma coisa.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Identificar o quê e quanto o doente quer saber;
• Existe alguma discordância entre o que o profissional quer dizer e o que
o doente quer saber;
• Perguntar ao doente o que ele quer saber dará a oportunidade deste
manifestar a sua vontade.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Identificar o quê e quanto o doente quer saber;
• Duas perguntas importantes a serem feitas:
– O que o doente sabe sobre a sua situação médica?
– Quais informações que quer receber?
• As respostas permitirão avaliar a percepção do doente e saber o que
informar e a melhor forma de dar a informação dentro do nível de
compreensão do doente.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Encorajar e validar as emoções do doente;
• Mesmo que se possam identificar algumas expressões emocionais é
importante que o profissional verifique continuamente com o doente
como se sente, em vez de antecipando a reação emocional do mesmo.
• Se considerar oportuno, pode ser recomendável recorrer a outas
especialidades para complementar o cuidado ao doente.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Atenção e cuidado direcionado à família;
• O profissional deve procurar informar-se sobre a situação familiar do
doente e ter em conta as necessidades particulares da família em função,
por exemplo, dos seus antecedentes culturais e religiosos;
• A presença de um membro da família geralmente serve de apoio e
suporte para o doente.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Planear o futuro (seguimento desejável / possível);
• Após ter recebido a má notícia, um doente pode experimentar
sentimentos de isolamento e incerteza.
• O profissional pode e deve procurar minimizar a ansiedade do doente
resumindo as áreas discutidas, verificando se houve a compreensão e
formulando um plano ou “próximos passos” a seguir.
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• Para trabalhar a competência para a comunicação de más notícias alguns


estudos sugerem:
– Trabalhar os próprios sentimentos;
• Estar consciente das próprias reações, preocupações e sentimentos é
importante para que o profissional possa manter uma boa relação com o
doente, quando se comunicam más notícia;
• Maior autoconhecimento permite maior capacidade de autocontrolo e
gestão emocional.
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• Apesar de ser um tema importante para a prática clínica e de existirem várias


orientações para vários grupos profissionais, a forma de dar más notícias não
está ainda muito fundamentada em evidências científicas.
– Menos de 25% das publicações sobre como dar más notícias são baseadas
em estudos originais e estes estudos apresentam muitas vezes limitações
metodológicas.
• Por outro lado, alguns estudos têm demonstrado que uma formação focada no
desenvolvimento das competências de comunicação, especificamente para dar
más notícias, pode contribuir para minimização desta lacuna.
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• Exercício:
– No vosso contexto, quais consideram ser as principais dificuldades na preparação,
comunicação e gestão das más notícias?
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• A forma como a má notícia é apresentada pode afetar a compreensão dos


doentes e outros significativos sobre o tema, o seu ajustamento ao mesmo, a
satisfação e confiança no profissional de saúde.
• Os fatores mais importantes para os doentes quando recebem más notícias são:
– As competências do médico;
– A honestidade;
– A atenção, e tempo dedicado;
– A clareza do diagnóstico;
– A utilização de uma linguagem clara.
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• Os fatores mais importantes para os doentes quando recebem más notícias são:
– Ao receber uma má notícia sobre a sua doença, o doente tem tendência para
acentuar o seu estilo habitual de coping (estilo de lidar com);
– O papel médico consiste em reforçar as defesas saudáveis e adaptativas e em
minimizar os danos dos comportamentos nocivos;
– Deve ser evitada a tendência para alterar estes estilos de coping habituais,
substituindo-os pelos que o profissional considera serem os melhores;
– Um estudo na Polónia refere que 33% dos doentes manifestam-se descontentes
com a forma como lhes foram dadas as más notícias e questionam a ética e
integridade do médico (47% estavam satisfeitos).
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• Por outro lado, os familiares valorizam:


– Privacidade;
– Uma atitude positiva do médico;
– A competência do médico;
– A clareza da comunicação;
– O tempo para poderem fazer perguntas.
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• Questões éticas:
– Contar ou não contar?
– Quanto contar?
– A quem contar?
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• Questões éticas:
– Seguindo um princípio ético da medicina, a informação sobre a patologia do
doente apenas é transmitida a terceiros (familiares ou outros) com o
consentimento implícito ou explícito deste.
– No entanto, muitas das vezes são os familiares os primeiros a serem
confrontados com as más notícias, e os médicos, confrontados com o pedido
de nada ser dito ao doente;
– Neste contexto, o médico encontra-se numa situação difícil, principalmente
se sabe que o doente está interessado em saber a gravidade da sua doença.
– É imperioso ter presente que o primeiro dever é para com o doente.
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• Questões éticas:
– É no entanto conveniente evitar a hostilização dos familiares, pois poderão ter
um papel importante no futuro.
– Face a esta situação o médico deve seguir o conceito de não impor a verdade
ao doente se este não a quiser saber, mas não deve mentir ao paciente se este
lhe perguntar.
– Quer dizer, aplicaremos o princípio da honestidade e tranquilizaremos a
família dizendo que nada diremos ao doente que ele não queira saber.
– Poderão existir situações em que se justifica dar mais notícias aos familiares
do que aos doentes, nomeadamente quando o doente é menor ou não pode ser
considerado capaz para as receber e compreender.
MODELOS DE COMUNICAÇÃO DE MÁS
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• Protocolo de Buckman (seis etapas):
1. Preparação e escolha de ambiente adequado:
– Será necessário determinar o contexto no qual vai decorrer,
– As más notícias devem ser dadas em locais privados, sem interrupções de
outras pessoas;
– Sempre que for benéfico tenta-se que a pessoa não esteja sozinha;.
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II. Descobrir o que o doente já sabe:
– O profissional de saúde pede à pessoa que lhe descreva o que está
acontecer, para perceber qual o seu nível de conhecimentos. (ex. teve algum
diagnóstico antes?; o seu estado de saúde tem piorado?; já falou com
alguém sobre esta situação?)
– As respostas irão proporcionar uma informação extremamente valiosa sobre
o nível de conhecimentos e compreensão do doente.
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III. Descobrir o que o doente quer saber:
– O profissional de saúde tenta perceber até que ponto a pessoa quer ter
conhecimento da sua situação/ problema;
– Saber se a pessoa habitualmente gosta de discutir os pormenores sobre a sua
saúde (as questões feitas no ponto anterior podem ajudar a avaliar esta
informação).
– O profissional de saúde tenta compreender se o doente quer ser informado ou
não, respeitando se for caso disso, a sua relutância em não querer
(normalmente, se os doentes não querem saber o diagnóstico ou prognóstico
avisam os médicos antes de receber as notícias).
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IV. Dar a notícia:
– Trata-se do momento de dar a notícia;
– A verdade constitui um processo que deverá ser cuidadoso;
– O médico chama a atenção da pessoa com um aviso prévio (Sr. ... as
notícias não são boas...; Sra... os resultados não são animadores...).
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IV. Dar a notícia:
– Posteriormente dá a informação sem eufemismos, (ex. deixe lá! Vai poder
experimentar o equipamento de tratamento novo...) com frases curtas e de
interpretação clara (as análises apresentam um valor que indica...; segundo os
resultados do exame a Sra. ... tem...);
– É importante dar tempo à pessoa para assimilar a notícia.
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IV. Dar a notícia:
– A comunicação deve ser intercaladas com pausas (proporcionais) e silêncios
para permitir a expressão e análise de emoções e pensamentos;
– Compete ao profissional certificar-se de que o doente fez uma interpretação
correta da situação e verificar a sua reação; (Sr... compreende a gravidade da
situação?; Sra... Compreendo que não seja fácil..., compreende o que estou a
dizer?).
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V. Responder às emoções e às perguntas do doente:
– Uma das fases cruciais que pressupõe a identificação e a validação de
emoções (ex. como se sente?; quer perguntar alguma coisa?);
– O medo e a angústia são dois sentimentos presentes quando a pessoa recebe
uma má notícia, que se traduz muitas vezes em raiva contra o profissional
de saúde (ex. compreendo que se esteja a sentir assim...; há alguma coisa
neste momento que o possa ajudar?);
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V. Responder às emoções e às perguntas do doente:
– Dar espaço para “descarregar” o sofrimento ajuda a melhor entendimento
posterior;
– É importante demonstrar apoio e compreensão, respondendo à emoção,
recorrendo também à comunicação não-verbal (toque), respeitando o
silêncio e o choro;
– Respostas simples, dadas com clareza, de forma direta e honesta.
MODELOS DE COMUNICAÇÃO DE MÁS
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V. Propor um plano de acompanhamento:
– Consiste na elaboração de um plano em função das necessidades do doente,
prevenindo, dentro do possível o sofrimento;
– O profissional de saúde e o doente estabelecem pequenas metas a atingir.
– Maior participação do doente resulta em maior adesão e compreensão (o
doente deve ser encorajado a questionar).
MODELOS DE COMUNICAÇÃO DE MÁS
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• Modelo “SPIKES”
– S – “Setting” - Preparar a entrevista
– P – “Perception” - Avaliar a perceção da pessoa sobre a doença
– I – “Invitation” - Convidar para o diálogo
– K – “Knowledge” - Transmitir conhecimento/informação
– E – “Emotions” - Permitir a expressão de emoções
– S – “Strategy” - Estabelecer estratégias e sumário de informações
MODELOS DE COMUNICAÇÃO DE MÁS
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• Modelo “ABCDE”
– A – “Advance Preparation” - Preparação
– B – “Build a therapeutic environment” - Criar um ambiente terapêutico
– C – “Communicate well” - Comunicar adequadamente
– D – “Deal with patients reactions” - Conseguir gerir as emoções do doente
– E – “Encourage and validate emotions” - Permitir a expressão de emoções e
validar as mesmas
MÁS NOTÍCIAS – UM MODELO
RESUMIDO
Preparação

Comunicação de Momento da
más notícias comunicação

Gestão das emoções e


informações
MÁS NOTÍCIAS – UM MODELO
RESUMIDO
• Exercício:
– De acordo com o modelo apresentado, construam um guião (tarefas a
cumprir e frases a utilizar)de consulta para a informação de más notícias.
• Preparação;
• Momento da comunicação;
• Gestão das emoções e informações
REGRAS DE OURO NA COMUNICAÇÃO
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• Preparar as condições adequadas: local privado, evitar potenciais interrupções e
antecipar necessidades (ex. lenços a disposição).
• Evitar transmitir más notícias pelo telefone.
• Desencorajar o jargão médico.
• Demonstrar preocupação, compaixão e senso de ligação com o doente e
família, se presente.
• Usar escuta ativa e escuta passiva.
• Adequar o ritmo da discussão ao estado emocional do doente.
• Compreender as ideias do doente sobre a causa do problema.
REGRAS DE OURO NA COMUNICAÇÃO
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• Transmitir uma esperança realista.
• Atender às implicações no futuro do doente.
• Reconhecer as emoções do doente e estar preparado(a) para lágrimas. Pode ser
útil solicitar a presença de outros profissionais na consulta (ex. psicólogo,
enfermeiro).
• Permitir que os doentes interiorizem a informação, reajam e formulem questões
adicionais, dando-lhes espaço e tempo para estarem sozinhos.
• Estar apto a usar os recursos relevantes da comunidade.
• Definir um plano de acompanhamento e programar próxima consulta.
MÁS NOTÍCIAS – CONSIDERAÇÕES
FINAIS
• A maioria dos doentes manifestam preferencia por uma comunicação franca e
empática de um diagnóstico terminal ou outras más notícias.
• Défices de competências de comunicação dos médicos podem afetar
negativamente a satisfação, a adesão ao tratamento, a qualidade de vida e o
resultado do tratamento prescrito.
• Vários estudos confirmam maior dano quando não se informam os doentes do que
comunicando a má notícia;
• Existe a crença de que aquilo que as pessoas não sabem poderá não vir a
acontecer ou a confirmar-se;
– Contudo, os doentes são frequentemente os primeiros a aperceber que a sua evolução
clínica denota que algo não está bem com eles...
SEJAM
FELIZES

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