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A diabete canina não tem cura, entretanto, com o tratamento adequado e acompanhamento médico, é
possível proporcionar uma vida saudável ao cão. Entre as principais medidas no protocolo veterinário, estão a
aplicação de insulina e o manejo nutricional - dieta coadjuvante que auxilia no tratamento. A diabete canina é
uma doença que precisa ser cuidada para não acarretar em complicações graves, como catarata diabética - pode
causar cegueira - e a cetoacidose diabética que pode levar a óbito.
A falta de insulina ou a incapacidade desse hormônio de exercer a sua função, leva ao aumento dos
níveis glicose na corrente sanguínea. Instala-se então, o quadro de diabetes. As consequências podem ser fatais.
Quais as causas de diabetes em cães?
Genética;
Obesidade;
Hormonais;
Doenças Endócrinas;
Infecções;
Doença Renal;
Doença Cardíaca;
Hiperlipidemia;
Micção excessiva;
Sede excessiva;
Perda de peso;
Fome excessiva;
Olhos esbranquiçados;
Depois, o Médico Veterinário solicitará uma avaliação completa de saúde do cão composta
minimamente por:
Ultrassonografia
Hemograma
Exame de urina
Antibiograma
Como deve ser realizado o tratamento?
Assim que a diabete canina é diagnosticada, o veterinário recomenda um tratamento que deve ser
seguido à risca. O acompanhamento médico para tratar essa doença é para a vida toda: constantes ajustes na
dose da insulina, manejo nutricional, monitoramento da glicemia, da ingestão de água e controle de peso.
“Um paciente diabético bem compensado e acompanhado pode ter qualidade e expectativa de vida
similar à de cães não diabéticos”.
As principais medidas para o tratamento:
Insulinoterapia (a base do tratamento): a aplicação é diária e pode ser realizada com seringas ou canetas
aplicadoras; o veterinário orienta sobre a frequência e a quantidade e o tipo de insulina.
Monitoramento glicêmico: há aparelhos específicos para medir o nível de glicemia em cães; é importante
registrar os dados para o acompanhamento médico.
Manejo nutricional: é importante adequar a dieta do cão diabético para um alimento completo,
balanceado, que não possua elevada quantidade de açúcar simples; que tenha mais fibras solúveis e
insolúveis - principalmente quando há necessidade de perda de peso.
Rotina consistente: a alimentação deve ser fornecida em porções iguais, divididas duas vezes ao dia,
administradas no horário da aplicação da insulina.
Nível adequado de exercício: uma vida ativa, com atividades físicas, ajuda a melhorar o controle
metabólico em cães diabéticos; o veterinário orienta sobre a frequência e exercícios adequados à condição
de saúde do pet.
A dieta certa é fundamental no tratamento
O controle ideal deve combinar a aplicação de insulina e exercícios regulares com um tratamento
nutricional. O médico veterinário recomenda uma ração coadjuvante que auxilie o controle da doença, provendo
os nutrientes certos e na quantidade adequada. Uma das causas da diabetes em cães é a obesidade, portanto, a
dieta também deve ajudar a manter o peso ideal e controlar o nível de colesterol e lipídeos.
A dieta coadjuvante deve ter as seguintes características:
Níveis controlados de gordura para ajudar a manter um peso corporal ideal, prevenir a resistência à
insulina associada à obesidade, o que pode ajudar a reduzir a hiperlipidemia associada à diabetes.