GESTÃO DA CADEIA DE

ABASTECIMENTO

AULA – 4

Professor: Eduardo Souza

 CADEIA DE SUPRIMENTOS E SEU
GERENCIAMENTO

• Quando adquirimos um produto, não imaginamos o longo processo

necessário para converter matéria-prima, mão-de-obra e energia em
algo útil ou prazeroso.
• Produtos como automóvel requerem matéria-prima das mais variadas:
(metal, plástico, borracha, tecido, etc.) e tem um número muito elevado
de componentes.
• Noutros casos, como uma bandeija de ovos frescos, o produto é
formado pelo elemento básico (os ovos), mas há que se considerar
também o suporte plástico. O rótulo e o código de barras.
• Mas na maioria dos casos o caminho é mais longo. Uma geladeira, por
exemplo, utiliza componentes fabricados por outras industriais como o
compressor. A fabrica de compressor por sua vez necessita de tubos e
fios elétricos fabricados por outra indústria, em fim, o longo caminho
que se estende desde as fontes de matéria-prima, passando pelos
fabricantes de componentes, pela manufatura dos produtos, pelos
centros de distribuição, pelo varejista até chegar ao consumidor final
dar-se o nome de cadeia de suprimentos.
ETAPAS DA CADEIA DE SUPRIMENTO
 CADEIA DE SUPRIMENTOS E SEU
GERENCIAMENTO

• Há algumas décadas, as grandes indústrias produziam a

maior parte os seus componentes necessários à fabricação de
sues produtos. Isso ocorria, em parte, porque conseguiam
poroduzi-los com custos mais baixos. De outro lado, por
questões estratégicas e de poder econômico, não gostavam de
ficar na dependência de fornecedores.

• A tendência então era a verticalização industrial. Hoje, os conceitos

de vantagem competitiva e de core competence (Porter, 1986) “ o
que a empresa tem de melhor em relação as outras” estão presentes
na definição das estratégias das grandes empresas.

Core competence ( competência central)

 CADEIA DE SUPRIMENTOS E SEU
GERENCIAMENTO

• É mais proveitoso concentrar as atividades naquilo que a

empresa consegue fazer bem, diferenciando-a positivamente
dos concorrentes e adquirindo externamente componentes e
serviços ligados a tudo que não estiver dentro de sua
competência central (core competence).

• Assim, não somente componentes e materias-primas são hoje

adquiridos de outras empresas, como também serviços de
variadas espécies: distribuição, armazenagem e transportes de
produtos e insumos, alimentação de empregados,
estacionamento, segurança entre outros.
 CADEIA DE SUPRIMENTOS E SEU
GERENCIAMENTO

• Esse tipo de operação logística integrada moderna é

denominada Supply Chain Manegement (SCM), ou em
português, Gerenciamento da cadeia de suprimentos.

•SCM é a integração dos

processos industriais e
comerciais, partindo do
consumidor final e indo
até os fornecedores iniciais,
gerando produtos,
serviços e informações que
agreguem valor para
o cliente.
 TIPOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

• Cadeia de suprimentos eficiente: combina com produtos

funcionais. Possui pouca incerteza de demanda e suprimento,
Dessa forma a empresa consegue resultados mas eficientes.
• Cadeia de suprimentos de risco limitado: Resultado da
alta incerteza no suprimento e pouca incerteza na demanda de
produtos. Fazem-se necessários os estoques de segurança.
• Cadeia de suprimentos responsiva: É a capacidade de
responder com rapidez uma demanda extraordinária. Processo
de fazer sob encomenda e customização em massa são
conceitos para responder às necessidades do consumidor.
• Cadeia de suprimentos ágil: É resultado de incertezas na
demanda e no suprimento. Neste caso a cadeia deve ser
responsiva e de risco limitado.
 IMPACTO DA DEMANDA NA CADEIA DE
ABASTECIMENTO

• Como sabemos estão ocorrendo muitas mudanças no mundo

que afetam diretamente a economia global.
• O ecossistema no qual as organizações operam hoje está
fundamentado em enormes desafios e alta competitividade,
seja em escala local ou mundial.
• Novas formas de comunicação, distribuição, produção,
administração dos recursos naturais e necessidades de
consumo exigem cada vez mais uma clareza nas definições
estratégicas das empresas.
• Não importa o segmento; atacado, varejo, manufatura ou
serviço – é essencial que se dê atenção especial a quatro itens
de suma importância para definir as estratégias de demanda
da empresa:
 IMPACTO DA DEMANDA NA CADEIA DE
ABASTECIMENTO

• Mercado: Acompanhar a mudanças e inovações

• Concorrência: Medir o quanto a empresa tem conhecimento

dos seus concorrentes.

• Clientes: Observar o perfil dos clientes

• Negócio: O quanto ela entende do seu negócio

 IMPACTO DA DEMANDA NA CADEIA DE
ABASTECIMENTO

• A demanda de consumo tem sofrido mudanças significativas

nos últimos anos. Os consumidores são mais exigentes e
demandam maior variedade de produtos, além disso, novos
requisitos são imposto, como velocidade de entrega, acesso e
disponibilidade, melhor serviço e variedade de produtos.
Vender soluções com lucro e manter a satisfação do cliente é
um binômio difícil de ser alcançado pelas empresas
atualmente.
• A sincronização das operações de abastecimento, incluindo a
manufatura, com a demanda do consumidor é a chave para o
sucesso das organizações. Quanto mais as empresas tiverem
acesso às informações nos pontos de venda, mais
preciosas serão as estimativas e projeções.
 GESTÃO DA DEMANDA

• A gestão eficaz da demanda é fundamental para reduzir as

incertezas e fornecer um fluxo perfeito para a cadeia de
abastecimento.

•Parte dessa gestão significa; saber onde e quando os clientes

irão comprar. Devido à grande variabilidade nas decisões de
compra dos clientes, a demanda tem influência cada vez mais
significativa na cadeia de abastecimento.

• E abrange alguns pontos que são fundamentais para o se

gerenciamento.
 GESTÃO DA DEMANDA

• A estimativa de vendas
• A entrada de pedidos
• O processamento de pedidos
• O serviço a clientes
• A distribuição física

• Analisando os itens anteriores, conclui-se os limites entre a

cadeia de abastecimento e a cadeia de demanda são bastante
tênues e, por vezes, as organizações trabalham de forma
distinta quando os processos são comparados. O importante,
entretanto, é o que se dê a devida importância a eles.
 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EMPURRADA X PUXADA

PRODUÇÃO EMPURRADA

Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada

é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste
modelo, a produção em uma empresa começa antes da
ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção
depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente
advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning).
Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes
de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a
real demanda dos clientes da empresa.

Ex. Produtos de limpeza, alimentos, material de construção

etc...
 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EMPURRADA X PUXADA

Também conhecido como sistema contínuo de produção:

Surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos
produtos não importava muito, uma vez que existia uma
demanda praticamente infinita em um mercado sem
competição. O volume dos produtos produzidos para atender à
esta demanda era a única preocupação das indústrias.
Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma
empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a
ser tomada é a mudança deste sistema para o sistema
de produção puxada, onde, só então são implantados os
controles visuais de produção e estoque, característicos do
Sistema Kanban.
 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EMPURRADA X PUXADA

PRODUÇÃO PUXADA

Do inglês “pull system”, a produção puxada controla as

operações fabris sem a utilização de estoque em processo.
Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo
de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda
gerada pelo cliente é o “start” da produção. O controle de o
que, quando e como produzir é determinado pela quantidade
de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo
“percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e
que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor
o consumo gerado.

Ex. Fardamentos, gráficas, móveis planejados, etc.

 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EMPURRADA X PUXADA

• Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças

fabricadas no processo anterior, eliminando, assim, a
programação das etapas do processo produtivo através do
MRP.
• Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina
a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema
com nível mínimo de inventário.
• A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade
começou a determinar a compra de um produto e a demanda
deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo
produtivo mais avançado e menos estático.
 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EMPURRADA X PUXADA

• Existem numerosas variações sobre esses temas, e as

técnicas têm sido bem documentadas e praticadas por muitos
anos. Todos, porém, tendem a apresentar a mesma fraqueza,
ou seja, frequentemente resultam em níveis de estoque mais
altos ou mais baixos do que o necessário, especialmente nos
casos em que a velocidade de demanda pode mudar ou
aumentar muito em ocasiões específicas. Essa última situação
geralmente acontece quando a demanda por um item
"depende" da demanda do outro.
 ATIVIDADES

 Reunan-se em equipe:

Vocês irão responder apenas V ou F, cada

resposta certa vale 5 pontos e a equipe que
entregar primeiro ganha 10 pontos extras.

Boa sorte!
 ATIVIDADES
1. As etapas no ciclo da cadeia de abastecimento são: Fornecedor –
Fabricante – Atacadista – Varejista – Consumidor final.

2. CORE COMPETENCE é o item que a empresa não sabe produzir e

procura de empresas terceirizadas.

3. Na Cadeia de Suprimentos Eficiente, a empresa conhece bem a sua

demanda e pode assim manter os processos mais estáveis.

4. Conhecer bem os seus concorrentes, não faz parte dos estudos de

impactos na cadeia de suprimentos.

5. Uma boa gestão de demanda ajuda a empresa a otimizar o seu fluxo

na cadeia de suprimento.

6. No processo de produção empurrada é mais administrar a demanda.

 ATIVIDADES

 Reunan-se em equipe:

Vocês irão responder apenas V ou F, cada

resposta certa vale 5 pontos, cada resposta
errada elimina uma certa e a equipe que
entregar primeiro ganha 10 pontos extras.

Boa sorte!
 ATIVIDADES
1. A análise SWOT procura identificar na empresa as suas FORÇAS,
FRAQUEZAS, CONCORRÊNCIA E NOVOS CLIENTES.

2. Intensa competição, novos concorrentes e regras governamentais são

fatores que podem interferie negativamente nos negócios de uma
empresa.

3. Centros de distribuição é um item obrigatório para as empresas, por

que sem ele as empresas não vendem seus produtos.

4. O mercado consumidor é o principal item que a empresa deve analisar

para determinar suas estratégias.

5. O uso da internet nas negociações comerciais, não é importante pois

a internet atrapalha os negócios.
 PENSAMENTO

“Demanda são desejos por produtos

específicos apoiados por uma possibilidade
de pagar”.

Philip Kotler