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COMPLICAÇÕES
CIRÚRGICAS
Enfermagem Clinica Cirúrgica
Professora Mestre Jéssica Bazzan
COMPLICAÇÕES PÓS-
OPERATÓRIAS
NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO PACIENTE
O
VULNERÁVEL A DIVERSAS COMPLICAÇÕES,FICA
ESPECIALMENTE
DE ORIGEM RESPIRATÓRIA, CIRCULATÓRIA E
GASTRINTESTINAL. A INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES ESTÁ
ASSOCIADA ÀS CONDIÇÕES CLÍNICAS PRÉ-OPERATÓRIOS, A
EXTENSÃO E AO TIPO DE CIRURGIA, AS INTERCORRÊNCIAS
CIRÚRGICAS E ANESTÉSICAS E A EFICÁCIA DAS MEDIDAS
TERAPÊUTICAS.
A OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
IMPLICA PIORA DO QUADRO CLÍNICO DO CLIENTE, AUMENTO
DO PERÍODO DE RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA E, EM ALGUNS
CASOS, ATÉ MESMO O ÓBITO. POR ISSO, É VITAL QUE A
PREVENÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E IMEDIATA INTERVENÇÃO
SEJAM REALIZADAS O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL.
A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório é muito
importante e concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou
tratar complicações. Por menor que seja o procedimento cirúrgico, o
risco de complicações sempre estará presente.
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS:
É importante que a temperatura seja
corporal
controlada com maior frequência.
As alterações térmicas levam a alterações nos sistemas
cardiovascular e respiratório, recomenda-se que pressão
arterial, pulso e frequência respiratória também recebam
idêntica frequência de controle, até que o paciente estabilize.
Pacientes muito agitados, a contenção dos mesmos ao leito só deve ocorrer após terem
sido realizadas várias tentativas para acalmá-lo (orientação, mudança de
posicionamento, analgesia, dentre outras estratégias).
Quando houver a contenção, deve ser realizado com muita cautela, visando evitar
a ocorrência de complicações de outras complicações:
dispnei
a,
tiragem intercostal,
CAUSAS DA
COMPLICAÇÕES PULMONARES
• EXPECTORAÇÃO
•É o meio natural de eliminá-las, o que ocorre pela tosse. Assim, o
cliente deve ser estimulado a hidratar-se, realizar os exercícios
respiratórios e não inibir a tosse. Ao tossir, o cliente pode referir
medo e dor. Para minimizar esta sensação, deve ser orientado a
colocar as mãos, com os dedos entrelaçados, sobre a incisão
cirúrgica ou utilizarse de um travesseiro, abraçando-o e
expectorando no lenço de papel.
BRONCOPNEUMONIA
É a principal complicação e acontece devido à
aspiração de vômitos ou alimentos, estase
pulmonar, infecção e irritação por produtos
químicos.
ATELECTASIA
É o pulmonares
colabamento dos por tampão
obstrução dos brônquios pelamucoso e a
alvéolos
embolia pulmonar, que consiste na obstrução da artéria
pulmonar ou de seus ramos por êmbolos.
A respiração pode estar alterada por efeito do
anestésico que deprime o sistema nervoso ou por
obstrução das vias aéreas devido à aspiração de
vômitos ou secreções.
HIPOVENTILAÇÃ
O
• Hipertermia
• Alterações na frequência profundidade da respiração,
• Dispneia
• Dor torácica.
Como algumas complicações instalam-se bruscamente, faz-se
necessário que a equipe de enfermagem mantenha material de
oxigenação pronto para o uso emergencial:
Material de aspiração de secreção
Nebulizadores
Cateter de oxigênio
Ambú®
Máscaras de diversos
tamanhos
Material de
intubação
EMBOLIA PULMONAR
É um embolo de gordura, de ar ou de coagulo sanguíneo se
desloca através da corrente sanguínea ate o ramo de um vaso
pulmonar(artéria e veias pulmonares) ocasionando obstrução
parcial ou total
Manifestações:
• Dor aguda no peito (comum na fase aguda),
• Dispneia, diaforese,
• Ansiedade
• Agitação,
• Alterações de nível de consciência podendo levar a morte.
Conduta:
• COMUNICAR AO MÉDICO OU
ENFERMEIRO RESPONSÁVEL;
• REALIZAR MANOBRAS CONFORME
ORIENTAÇÃO MÉDICA.
Complicações urinarias
Manter a hidratação por via oral e, nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral,
umidificar os lábios e a boca,
•Considerando os sinais e
•VEREFICAR
sintomas e a possibilidade de
•FREQUENTEMTNE o cliente entrar em choque,
• Pressão venosa central, recomenda-se a punção de
Temperatura, uma veia calibrosa o mais
• Pressão arterial e precocemente possível, pois
Frequência respiratória, após a instalação do choque
haverá dificuldade para a
• Principalmente o pulso e a
visualização da mesma.
pressão arterial, e observar
Aguarda-se a conduta médica.
focos hemorrágicos fazendo, se
necessário, curativo
compressivo.
O material de emergência deve estar
PRONTO PARA Tá bu a d e m assa ge m c a rdía ca ,
USO: Aspirador,
Sonda s d e a spira ç ã o d e dive rso s c a libre s ,
luvas esterilizadas,
Ambú®,
Máscaras de diversos tamanhos,
Material de intubação ( laringoscópio, sondas
endotraqueais de diversos calibres e mandril),
Catete r d e oxigê nio ,
Nebulizador,
Cânulas de Guedell,
Me dica m ento s utiliz a do s n a pa ra d a c a rdía c a
e soluções diversas.
CUIDADOS COM DRENOS
Algumas cirurgias exigem a necessidade da colocação
de drenos para facilitar o esvaziamento do ar e
líquidos (sangue, secreções) acumulados na cavidade.
Assim, para que exerça corretamente sua função o
profissional deve ter a compreensão do que vem a ser
dreno, bem como suas formas e localizações.
O DRENO PODE SER DEFINIDO COMO UM OBJETO DE FORMA
VARIADA, CUJA FINALIDADE É MANTER A SAÍDA DE LÍQUIDO DE
UMA CAVIDADE PARA O EXTERIOR. DE MANEIRA GERAL, OS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM SÃO:
□Manter a permeabilidade, visando garantir uma drenagem
eficiente;
□Realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que
ocorra tração e posterior deslocamento;
□Realizar o curativo conforme a necessidade, de maneira
asséptica e com o material adequado;
□Controlar a drenagem, atentando para a quantidade e aspecto
da secreção drenada, e registrar corretamente todos estes
dados
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