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1º SIMULADO DIGITAL DE

PORTUGUÊS – 5º ANO

2023
5° ANO - PORTUGUÊS
- Leia o texto e, a seguir, responda.
01. O humor do texto está no fato de
(A) a menina apoiar a atitude do menino.
(B) o menino e a menina não terem gostado de
brincar de casinha juntos.
(C) o menino estar irritado por assumir os serviços
domésticos na brincadeira.
(D) a menina querer brincar de outra coisa com o
menino.

D28 Reconhecer efeito de humor e ironia


5° ANO - PORTUGUÊS
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 2, 3 e 4.

No Dia da Criança, nova série mostra a infância de meninos no Rio São


Francisco
Gabriela Romeu
Colaboração para a Folha, em Matias Cardoso (MG)

Imagine ter um rio como quintal! No Quilombo da Lapinha, em Matias


Cardoso (Minas Gerais), as crianças brincam, nadam, pescam, tomam banho e
lavam roupa no Rio São Francisco, mais conhecido como Velho Chico. Se
perguntar a algum menino ou menina quem o ensinou a nadar, a resposta vem
mais ou menos como aquela música do folclore que diz que foram “os peixinhos
do mar”.
“Aqui, foi a piaba que me ensinou a nadar”, brinca Tainara Batista da
Conceição, 13 anos, que engoliu uma aos nove anos de idade.
É tradição por lá as crianças engolirem o peixinho vivo, que acabou de
ser pescado no rio.
Hora boa para pegar piabinhas é quando vão lavar louça na beira do rio. “Dá
para pegar com peneira ou escorredor”, diz Adriane de Oliveira Paz, 13, que todo
dia cruza o Velho Chico de canoa para ir à escola.
Assim como seus pais, as crianças respeitam o rio e suas “águas
valentes”. Ele garante muitas vezes o sustento nas refeições e ainda alimenta o
imaginário com seus encantos.
5° ANO - PORTUGUÊS
Um deles é o Caboclo-d’Água, um tanto temido pelas crianças. Jogar
pedra no rio, nunca. “O Caboclo não gosta e se irrita”, diz Paulo Henrique Batista
da Conceição, 14.
E como o Caboclo é? Mal a pergunta chega ao fim, e as crianças saem
correndo da água. “Dizem que ele vem pegar, não pode falar dele no rio, não,
moça”, avisa Darkcion José de Oliveira Alves, 12.
Depois, longe do Velho Chico, vieram à tona as histórias. Tatiane Batista
da Conceição, 10, descreve o Caboclo como “bem moreninho e com cabelo bem
‘pretim’. Numa parte dele é peixe e na outra, gente”.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/20
13/10/1355429-no-dia-da-crianca-nova-serie-mostra-a-infancia-de-criancas-no-rio-sao-
francisco.shtml>. Acesso em: 10 maio 2016.

02. No trecho “‘Dizem que ele vem pegar, não pode falar dele no rio, não,
moça...” (parágrafo 6), o termo “dele” refere-se ao
(A) rio.
(B) peixinho.
(C) Velho Chico. D25 Reconhecer as relações entre partes de um
(D) Caboclo-d’Água. texto, identificando os recursos coesivos que
contribuem para sua continuidade.
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03. De acordo com o texto, as crianças engolem piabinhas vivas para


(A) se alimentar.
(B) aprender a nadar. D14 inferir uma informação em texto verbal.
(C) preservar o folclore.
(D) irritar o Caboclo-d’Água.
04. Qual trecho apresenta uma opinião?
(A) “No Quilombo da Lapinha, em Matias Cardoso (Minas Gerais), as crianças
brincam, nadam, pescam...”
(B) “Hora boa para pegar piabinhas é quando vão lavar louça na beira do rio.”
(C) “Mal a pergunta chega ao fim, e as crianças saem correndo da água.”
(D) “Depois, longe do Velho Chico, vieram à tona as histórias.”
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
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Leia os textos e, a seguir, responda as questões 5 e 6.
Texto I
Do quilombo ao quilombola

Para começar a entender os quilombolas de hoje, é preciso voltar no


tempo até a época dos quilombos e mocambos – essas duas palavras, que têm
origem nos povos da África Central (...). Quilombolas, você pode imaginar eram
os participantes dessas comunidades.
[...]
Os quilombos – comunidades de fugitivos – existiram não somente no
Brasil, mas, também, em outros países da América Latina que receberam
escravos africanos nos séculos 16 a 19.
[...]
No Brasil, quilombos e mocambos existiram aos milhares, de norte a sul.
Eles acompanharam, no século 16, a montagem de engenhos e casas-grandes
no Nordeste açucareiro, passando pelas fazendas de gado e lavouras de arroz
e algodão, alcançando as áreas de mineração em Goiás, Mato Grosso e Minas
Gerais, até surgirem as fazendas cafeeiras de São Paulo e Rio de Janeiro, no
século 19.
Havia quilombos também nas cidades de Recife, Salvador, São Luís,
Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde os fugitivos se reuniam nos subúrbios. Em
pequenos ou grandes grupos, eles procuravam se esconder das tropas que
tentavam escravizá-los mais uma vez.
Depois de alcançar um lugar bem seguro, os escravos fugidos
construíam casas, formavam famílias, praticavam seus cultos, caçavam e
cultivavam seus alimentos.
Fonte: Flávio Gomes e Regina Célia de Oliveira. Do quilombo ao quilombola. Ciência Hoje das Crianças. n.
241. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, novembro de 2012. p. 2-6.
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Texto II
Quilombos
[...]
O termo “quilombo” vem de “ochilombo”, provém de um dialeto bantu e
significa “acampamento de nômades”. Em nosso país, foi o nome dado aos
núcleos de resistência à escravidão. Quilombolas são os descendentes dos
habitantes dos quilombos, formados por escravos negros que fugiram do
cativeiro na época da escravidão no Brasil. Os trabalhadores africanos
escravizados que fugiam dos canaviais e das plantações de café formaram
comunidades nesses núcleos de resistência, e muitas delas existem até hoje,
como um patrimônio inestimável à cultura afro-brasileira. Muitos desses
territórios étnicos têm línguas próprias, formadas da fusão entre os dialetos*
africanos e o português.
[...]
*Dialeto: Modalidade regional de uma língua, caracterizada por certas
peculiaridades fonéticas, gramaticais ou léxicas.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.brQficha
TecnicaAula.html?aula=1714>. Acesso em: 09 maio 2016.
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05. Os dois textos falam sobre os D24 Reconhecer diferentes formas de


(A) quilombos e quilombolas do Brasil. tratar uma informação na comparação de
textos de um mesmo tema.
(B) fugitivos que se reuniam nos subúrbios.
(C) escravos africanos da América Latina.
(D) quilombos nas cidades de Recife e Salvador.

06. O texto I tem o objetivo de


(A) contar a história de um quilombola conhecido.
(B) informar sobre a origem dos quilombos e seus habitantes.
(C) divulgar as comunidades quilombolas do Nordeste.
(D) resumir a história das comunidades africanas no Brasil.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
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Leia o texto e, a seguir, responda as questões 7 e 8.

Qui nem jiló


Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Se a gente lembra só por Eu tiro isso por mim


lembrar Que vivo doido a sofrer
Do amor que a gente um
dia perdeu Ai, quem me dera voltar
Saudade inté que assim Pros braços do meu xodó
é bom Saudade assim faz doer
Pro cabra se convencer Amarga qui nem jiló
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu Mas ninguém pode dizer
Que vivi triste a chorar
Porém, se a gente vive a
sonhar Saudade, meu remédio é
Com alguém que se cantar
deseja rever Saudade, meu remédio é
Saudade intonce aí é cantar
ruim
Disponível em: <http://www.letras.com.br/#!luiz-gonzaga/qui-nem-jilo>. Acesso em: 12 maio 2016.
5° ANO - PORTUGUÊS

07. No texto, o trecho “Amarga qui nem jiló” indica a presença de uma
linguagem D29 Identificar níveis de linguagem e/ou marcas
(A) formal. linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
(B) técnica.
(C) informal.
(D) científica.
08. Qual é o tema (assunto) deste texto?
(A) O gosto amargo do jiló. D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
(B) A saudade da pessoa amada.
(C) O sabor ruim de um remédio.
(D) A felicidade de perder um xodó.
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Leia o texto e, a seguir, responda aos itens 9,10 e 11.

Que rata! Pra desfazer o barato


Sylvia Orthof De ser realeza rato:
Sapeca um beijo longo
Uma bruxa varredeira Na ponta do meu nariz.
Foi varrer certo castelo, Novo rei serás de fato,
Todo verde e amarelo. Pra sempre serás feliz!

Encontrou um camundongo Camundongo, encabulado,


Bem redondo, que chorava. Deu um beijo prolongado
Na bruxa, tão nariguda,
— O que foi que aconteceu, Bem na ponta da verruga.
Me diga, que eu não sei?
A bruxa virou rainha
— Dona Bruxa, eu já fui rei, Camundongo virou rei,
Mas beijei minha rainha Ratinha virou vassoura
E camundongo eu virei... Muito loura e avoada,
E a rainha, coitada, Voou pra longe, correndo,
Parece enfeitiçada, E fez queixa pr’uma fada
Virou gorducha ratinha! Que queria uma vassoura
Pra varrer sua morada.
— Faça assim, meu camundongo,
Disponível em: <http://mundodapoesiainfantil.blogspot.com.br/
2010/06/que-rata.html>. Acesso em: 22 fev. 2016.
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09. No verso “Muito loura e avoada”, a palavra “muito” indica
(A) lugar. D 26 Reconhecer sentido das relações lógico-discursivas marcadas por
(B) tempo. conjunções, advérbios e etc.
(C) negação.
(D) intensidade
10.Esse texto tem o objetivo de
(A) ensinar uma bruxaria. D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes
(B) defender uma ideia. gêneros.
(C) noticiar um fato.
(D) entreter o leitor.
11. O camundongo estava chorando porque
(A) já foi rei, mas virou camundongo. D13 Localizar informação explícita em textos
(B) tinha pena da rainha enfeitiçada.
(C) estava com medo da bruxa.
(D) estava perdido no castelo.

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