Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESPIRATÓRIA
1
PORTAL NEONATAL 2011©
FUNÇÕ ES DO PULMÃ O
BÁ SICAS:
Fornecer oxigênio (O2) ao sangue para abastecer
as células
Extrair o gá s carbô nico (CO2), produto do
metabolismo celular
SECUNDÁ RIAS:
Equilíbrio térmico e hidrossalino
Manutençã o do PH
Filtrar êmbolos
Fonaçã o
Angiotensina 1 – Angiotensina 2 (ECA)
2
PORTAL NEONATAL 2011©
3
PORTAL NEONATAL 2011©
FUNÇÕ ES DO PULMÃ O
RESPIRAÇÃ O:
Ventilaçã o
Difusã o
Perfusã o
Regulaçã o da Ventilaçã o
4
PORTAL NEONATAL 2011©
5
PORTAL NEONATAL 2011©
Entrada de ar Saída de ar
6
PORTAL NEONATAL 2011©
FORÇAS DE OPOSIÇÃ O À
INSUFLAÇÃ O PULMONAR
FORÇAS ELÁ STICAS
Oposiçã o elá stica dos tecidos
Complacência pulmonar
Tensã o superficial
FORÇAS DE ATRITO
Resistência viscosa tecidual
Resistência das vias aéreas
7
PORTAL NEONATAL 2011©
8
PORTAL NEONATAL 2011©
Complacência = Volume
Pressã o
9
PORTAL NEONATAL 2011©
10
PORTAL NEONATAL 2011©
11
PORTAL NEONATAL 2011©
-10 0 10
a medida que se aumenta a pressão nas vias aéreas pode começar a ocorrer abertura
das áreas colabadas,
13
PORTAL NEONATAL 2011©
TENSÃ O SUPERFICIAL
20
PORTAL NEONATAL 2011©
TENSÃ O SUPERFICIAL
Lei de Laplace:
SURFACTANTE
Mantém a estabilidade alveolar
Reduz esforço muscular para insuflar os pulmões
21
PORTAL NEONATAL 2011©
FORÇAS DE ATRITO
RESISTÊ NCIA VISCOSA DOS TECIDOS:
É a impedâ ncia do movimento causada pelo deslocamento
dos tecidos durante a ventilaçã o
Inclui os pulmõ es, a caixa torá cica, o diafragma e os ó rgã os
abdominais.
Responsável por somente cerca de 20% da resistência total
à insuflaçã o
Fatores como obesidade e fibrose pulmonar podem
aumentar essa resistência
22
PORTAL NEONATAL 2011©
FORÇAS DE ATRITO
FLUXO DE AR
PADRÕ ES DO FLUXO:
Laminar: As correntes do fluxo sã o paralelas. Ocorre em
bronquíolos terminais
Transicional: Com o aumento da taxa de fluxo, ocorre um
irregularidade (redemoinho), principalmente nas
ramificaçõ es
Turbulento: Taxas mais altas de fluxo provocam uma
desorganizaçã o completa da correnteza de ar. Ocorre na boca,
traqueia e brô nquios principais
24
PORTAL NEONATAL 2011©
FLUXO DE AR
A pressã o para produzir um certo fluxo varia diretamente
com o comprimento(l) do tubo e inversamente com a quarta
potência do raio
Lei de Poiseuille:
FLUXO DE AR
FLUXO DE AR
27
FLUXO DE AR
PORTAL NEONATAL 2011©
Air Flow
Air flow occurs only when there is a difference between pressures. Air will flow from a region of high
pressure to one of low pressure-- the bigger the difference, the faster the flow. Thus air flows in during
inspiration because the alveolar pressure is less than the pressure at the mouth; air flows out during
expiration because alveolar pressure exceeds the pressure at the mouth such that to double the flow
rate one must quadruple the driving pressure.
When air flows at higher velocities, especially through an airway with irregular walls, flow is generally
disorganized, even chaotic, and tends to form eddies. This is called turbulent flow, and is found mainly
in the largest airways, like the trachea.
During quiet breathing, laminar flow exists from the medium-sized bronchi down to the level of the
bronchioles. During exercise, when the air flow is more rapid, laminar flow may be confined to the
smallest airways.
Transitional flow, which has some of the characteristics of both laminar and turbulent flow, is found
between the two along the rest of the bronchial tree.
28
PORTAL NEONATAL 2011©
29
PORTAL NEONATAL 2011©
VENTILAÇÃO: INSPIRAÇÃO
FORÇAS AGONISTAS FORÇAS ANTAGONISTAS
Musculares Elá sticas
diafragma Elasticidade dos tecidos
Intercostais internos Tensã o superficial
Escaleno e
Esternocleido
Nã o elá sticas
Elá sticas Resistência ao fluxo
Elasticidade da caixa Resistência friccional
torá cica
30
PORTAL NEONATAL 2011©
VENTILAÇÃO: EXPIRAÇÃO
FORÇAS AGONISTAS FORÇAS ANTAGONISTAS
Elá sticas Nã o elá sticas
Elasticidade dos tecidos Resistência ao fluxo
Tensã o superficial Resistência friccional
31
PORTAL NEONATAL 2011©
32
PORTAL NEONATAL 2011©
33
PORTAL NEONATAL 2011©
CAPACIDADES PULMONARES no
adulto
34
PORTAL NEONATAL 2011©
VOLUMES
PULMONARES
35
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Volume corrente
(VT):
volume de ar inspirado e
expirado em cada ciclo
ventilatório normal.
(~500ml)
Volume de reserva
inspiratória (VRI):
volume de ar que ainda pode
ser inspirado ao final da
inspiração do volume corrente
normal (~3.000ml)
Volume corrente
(VT):
37
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Volume de reserva
inspiratória (VRI):
Volume corrente
(VT):
Volume de reserva
expiratória (VRE):
volume de ar que, por meio de
uma expiração forçada, ainda
pode ser exalado ao final da
expiração do volume corrente
normal
(~1.100ml) 38
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Volume de reserva
inspiratória (VRI):
Volume corrente
(VT):
Volume de reserva
expiratória (VRE):
VOLUMES
PULMONARES
CAPACIDADES
PULMONARES
40
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Capacidade inspiratória
(CI): VT + VRI
Essa quantidade de ar é aquela
que uma pessoa pode inspirar,
partindo do nível expiratório basal
e enchendo ao máximo os
pulmões (~3.500ml).
41
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Capacidade inspiratória
(CI): VT + VRI
42
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Capacidade inspiratória
(CI): VT + VRI
Capacidade Residual
Funcional (CRF):
VRE + VR
43
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
Capacidade inspiratória
(CI): VT + VRI
Capacidade Pulmonar
Total (CPT):
VRI + VT + VRE + RV
É o maior volume que os pulmões
podem alcançar (~5.800ml) ao
final do maior esforço inspiratório
possível.
Capacidade Residual
Funcional (CRF):
VRE + VR
44
http://www.abacon.com/plowman/respit.html
PORTAL NEONATAL 2011©
45
http://www.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/Notes4%20Function%20of%20the%20Respiartory%20System.htm
PORTAL NEONATAL 2011©
VENTILAÇÃO PULMONAR
VOLUME MINUTO (VE): é o volume de ar que
respiramos em um minuto
VE = VC X FR
46
PORTAL NEONATAL 2011©
VENTILAÇÃO ALVEOLAR
FREQUÊ NCIA RESPIRATÓ RIA (FR):
1 sem = 30 – 40 ipm
1 ano = 20 – 30 ipm
3-5 anos = 15 – 25 ipm
5-12 anos = 15 – 20 ipm
> 12 anos = 12 – 18 ipm
47
PORTAL NEONATAL 2011©
ESPAÇO MORTO
ESPAÇO MORTO ANATÔ MICO (EMA): volume de ar que
ocupa as vias aéreas desde a boca e narinas até os
bronquíolos terminais
48
PORTAL NEONATAL 2011©
49
PORTAL NEONATAL 2011©
VENTILAÇÃO ALVEOLAR
EFETIVA
É o volume de ar alveolar que realmente participa das
trocas gasosas na unidade de tempo
50
PORTAL NEONATAL 2011©
DIFERENÇAS REGIONAIS DA
VENTILAÇÃO
As regiõ es inferiores do pulmã o ventilam mais que as
superiores
A pressã o intrapleural é menos negativa na base do
pulmã o, devido ao peso do mesmo
A base tem maior alteraçã o de volume e menor volume de
repouso do que o á pice, portanto, ventila melhor.
A posiçã o do indivíduo altera a ventilaçã o. Ventila melhor
as regiõ es dependentes (inferiores)
51
PORTAL NEONATAL 2011©
52
PORTAL NEONATAL 2011©
DIFERENÇAS REGIONAIS DA
PERFUSÃO
A perfusã o é maior nas bases e decresce em
direçã o aos á pices
53
PORTAL NEONATAL 2011©
54
PORTAL NEONATAL 2011©
DIFERENÇAS REGIONAIS DA
PERFUSÃO
ZONA I: zonas superiores do pulmã o, em que a perfusã o
capilar é diminuída em relaçã o à ventilaçã o devido a
pressã o alveolar ser maior que a capilar
ZONA II: a pressã o arterial é mais elevada do que a pressã o
alveolar, mas esta é maior do que a pressã o venosa.
ZONA III: regiõ es basais, onde a pressã o de perfusã o é maior
do que a pressã o alveolar e esta é menor do que a pressã o
venosa
55
PORTAL NEONATAL 2011©
ALTERAÇÕES V/Q
56
PORTAL NEONATAL 2011©
57
PORTAL NEONATAL 2011©
58
PORTAL NEONATAL 2011©
DIFUSÃO
Descrita pela lei de FicK:
A velocidade de transporte de um gá s através de uma
camada de tecido é proporcional à á rea do tecido e à
diferença na pressã o parcial do gá s entre os dois lados e
inversamente proporcional a espessura do tecido
59
PORTAL NEONATAL 2011©
60
PORTAL NEONATAL 2011©
ALTERAÇÕES DA DIFUSÃO
Diminuiçã o da á rea da membrana alvéolo-capilar (enfisema,
pneumectomias)
Alteraçõ es na estrutura acinar
espessamento da cobertura alveolar
espessamento do interstício
espessamento da membrana capilar
Alteraçõ es da permeabilidade da membrana
Nú mero de eritró citos e conteú do de hemoglobina
61
PORTAL NEONATAL 2011©
62
PORTAL NEONATAL 2011©
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
A quantidade de O2 transportado pelo sangue depende de:
63
PORTAL NEONATAL 2011©
OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO
PLAMA
Uma pequena porçã o de oxigênio permanece no plasma e é
transportado para os tecidos em soluçã o simples
OXIGÊNIO COMBINADO À
HEMOGLOBINA (Hb)
No repouso, mais de 95% do O2 é transportado em
associaçã o com a Hb (1/3 das hemá cias)
A proteína globina está conjugada com um composto ferro-
porfirina chamado heme que combina com O2, formando a
oxihemoglobina (HbO2)
Cada molécula de Hb, transporta no má ximo 4 moléculas
de O2
1g de HbO2 contém 1,34ml de oxigênio
65
PORTAL NEONATAL 2011©
66
PORTAL NEONATAL 2011©
67
PORTAL NEONATAL 2011©
DÉBITO CARDÍACO
Participa do transporte de O2 juntamente com a Hb. DC = 4-
7 l/min
Organismo possui reflexos que, estimulados em situaçõ es de
hipó xia ou aumento do consumo de O2 aumentam o DC para
suprir as necessidades celulares de O2
No exercício: consumo de O2, produçã o de CO2, liberaçã o
de calor, vasodilataçã o e perfusã o tissular. Através de
estímulos químicos e reflexos, haverá ventilaçã o, FC e DC.
A perfusã o pulmonar será mais uniforme e melhora os
distú rbios V/Q
Débito cardíaco
VS x FC = 4-7 L/min
68
PORTAL NEONATAL 2011©
69
PORTAL NEONATAL 2011©
CONTROLE DA VENTILAÇÃ O
70
PORTAL NEONATAL 2011©
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
CONTROLE CENTRAL
Ponte / bulbo
entrada saída
SENSORES EFETORES
Quimiorreceptores músculos
respiratórios
respiratórios
71
PORTAL NEONATAL 2011©
CONTROLE CENTRAL
TRONCO CEREBRAL: A natureza perió dica da
respiraçã o é controlada por neurô nios localizados
na ponte e bulbo
72
PORTAL NEONATAL 2011©
CENTRO BULBAR
REGIÃ O DORSAL: responsável pela inspiraçã o. As células
desta regiã o sã o responsáveis pelo ritmo bá sico da
ventilaçã o. Geram grupos repetitivos de potencial de
açã o, que resultam em impulsos dirigidos aos mm
inspirató rios. Quando os potenciais de açã o cessam, o
tô nus cai até seu nível pré-inspirató rio
REGIÃ O VENTRAL: responsável pela expiraçã o
73
PORTAL NEONATAL 2011©
CENTRO APNÊUSTICO
74
PORTAL NEONATAL 2011©
CENTRO PNEUMOTÁXICO
75
PORTAL NEONATAL 2011©
SENSORES
76
PORTAL NEONATAL 2011©
QUIMIORRECEPTORES
CENTRAIS: PERIFÉRICOS
Situados pró ximo à superfície Situados na bifurcaçã o das
ventral do bulbo. Circundados artérias caró tidas comuns e
por líq extracelular cerebral e no arco aó rtico. Respondem a
respondem a alteraçõ es na diminuiçã o da PO2 arterial e
concentraçã o de H+ do PH e ao aumento da PCO2
arterial
H+ = estimula a ventilaçã o
H+ = inibe a ventilaçã o Hipoxemia = estimula a
ventilaçã o
77
PORTAL NEONATAL 2011©
RECEPTORES PULMONARES
DE DISTENSÃ O IRRITANTES
Localizam-se no interior da Localizam-se entre as células
musculatura lisa das vias epiteliais das vias aéreas
aéreas. Sã o estimulados por gases
Disparam em resposta a nocivos, fumaça de cigarro e ar
distensã o pulmonar, impede frio
excesso de insuflaçã o pulmonar Os impulsos caminham pelo
Chamado de reflexo Hering- nervo vago
Brewer Os efeitos reflexos incluem
Ativados quando o VC > broncoespasmo e taquipnéia
1,5litros
78
PORTAL NEONATAL 2011©
79