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BANCO DE LEITE, MEDICAÇÃO EM NEONATOLOGIA,

TESTE DE PKU.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO - UTI
NEONATOLOGIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO - UTI
NEONATOLOGIA

CONTEÚDO DA AULA
• Banco de leite
• Medicação em neonatologia
• Teste de PKU

IVENS – evolução do ensino


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO - UTI
NEONATOLOGIA

BANCO DE LEITE
O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz criaram a Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) em 1998, com a missão de
promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, coletar e distribuir
leite humano com qualidade certificada e contribuir para a diminuição da
mortalidade infantil.

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BANCO DE LEITE
Parte da Política Nacional de Aleitamento Materno, a rBLH é uma ação
estratégica. Além de além de coletar, processar e distribuir leite humano a
bebês prematuros e de baixo peso, os Bancos de Leite Humano (BLHs)
realizam atendimento de orientação e apoio à amamentação.
Atualmente, a Rede possui mais de 200 Bancos de Leite Humano
distribuídos em todos os estados do território nacional, alguns com coleta
domiciliar. A rBLH-BR conta ainda com mais de 300 Postos de Coleta (PCs)
de leite humano.

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BANCO DE LEITE
O modelo brasileiro é reconhecido mundialmente pelo desenvolvimento
tecnológico inédito, que alia baixo custo à alta qualidade, além de distribuir
o leite humano conforme as necessidades específicas de cada bebê,
aumentando a eficácia da iniciativa para a redução da mortalidade
neonatal. Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a
rBLH como uma das ações que mais contribuíram para redução da
mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa
de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%.

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BANCO DE LEITE
A Rede Brasileira de Banco de Leite Humano é considerada a maior e mais
complexa do mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Banco
de Leite Humano (BLH) é responsável pela promoção do aleitamento
materno e execução das atividades de coleta, processamento e controle de
qualidade do leite produzido nos primeiros dias após o parto (o colostro),
leite de transição e leite humano maduro, para posterior distribuição sob
prescrição do médico ou nutricionista.

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BANCO DE LEITE
A atuação do profissional de enfermagem no
serviço de banco de leite humano é
fundamental por se traduzir na promoção,
proteção e apoio ilimitado e reforçado a
mulher no período da amamentação.
Com a implantação do programa nacional de
incentivo ao aleitamento materno, iniciou-se
um processo de conscientização dos
profissionais enfatizando a responsabilidade
de todos na consolidação dessas praticas.
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BANCO DE LEITE
Como os profissionais da enfermagem são os que mais estreitamente se
relacionam com a mulher durante o clico gravídico-puerperal e tem
importante papel nos programas de educação em saúde, durante o pré-
natal, eles devem preparar a gestante para o aleitamento, para que no pós-
parto o processo de adaptação da puérpera ao aleitamento seja facilitado
e tranquilo, evitando assim, dúvidas, dificuldades e possíveis complicações.

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BANCO DE LEITE
Quando a nutriz retorna à rotina de trabalho, ela necessita saber como
fazer a retirada do leite para conservar a sua produção, como estocar e a
forma de administrá-lo à criança, para evitar o desmame precoce.

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BANCO DE LEITE
Mães que não podem amamentar
• Portadora do vírus HIV
• Hepatite B ou C com alta carga viral
• Infecção no mamilo
• Se a mulher estiver na 1ª semana do tratamento para tuberculose
• Realizando radioterapia e/ou quimioterapia
• Em uso de remédios que passam para o leite materno e possam causar
danos no bebê
• Usuária de drogas ou consumir bebidas alcoólicas
• Câncer de mama
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Mães que não podem amamentar
• Por vezes, as mulheres que colocaram silicone nas mamas ou realizaram
uma cirurgia de redução mamária também não conseguem amamentar
por alterações na anatomia da mama

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BANCO DE LEITE
Bebês que não podem ser amamentados
Se o bebê tiver fenilcetonúria, galactosemia ou outra doença metabólica
que o impeça de digerir o leite corretamente não pode ser amamentado
pela mãe e deve ingerir um leite sintético especial para a sua condição.

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Medicação em neonatologia
Processo Multidisciplinar
- Uso de tecnologia;
- Controle de qualidade dos fármacos;
- Controle de qualidade dos equipamentos;
- Preparo técnico e responsabilidade dos
profissionais envolvidos;
- Políticas Institucionais estabelecidas;

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Medicação em neonatologia
Enfermagem
• Interpretação e transcrição das prescrições médicas;
• Requisição e checagem das prescrições dispensadas pela farmácia;
• Armazenamento da medicação no posto da enfermagem;
• Preparo (técnica asséptica);
• Administração do medicamento;
• Monitorização das respostas do paciente ao fármaco;
• Checagem no prontuário e anotações da atividade realizada e
intercorrências;
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Medicação em neonatologia
Diluição de medicamentos
Um desafio quanto medicações e diluições e Neonatologia e Pediatria diz
respeito a indisponibilidade das formulações farmacêuticas adequadas
para essa clientela, pois a maioria dos fármacos foram desenvolvidos e
testados em adultos e jovens.

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Medicação em neonatologia
Um desafio quanto medicações e diluições e Neonatologia e Pediatria diz
respeito a indisponibilidade das formulações farmacêuticas adequadas
para essa clientela, pois a maioria dos fármacos foram desenvolvidos e
testados em adultos e jovens.
Devido a ausências de formulações medicamentosas próprias, a maioria
dos medicamentos tanto por VO (via oral) como por via IV (intravenosa)
em Neonatologia e Pediatria necessita de diluição.
Diluição de medicação VO considerar a qualidade da água;

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Medicação em neonatologia
Efeito adverso
É qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode acontecer durante o
tratamento com algum medicamento, mas que não possui,
necessariamente, relação causal com o tratamento.

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Medicamentos intravenosos:
• Necessitam ser puros e livres de agentes contaminantes físicos e
biológicos;
• Em neonatos e crianças a administração de medicamentos por via IV
exige diluição de drogas e ajustes de doses;
• Podem resultar de reações leves e fatais;

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Veículo
Um veículo normalmente não tem atividade terapêutica e não é tóxico.
Contudo, é de grande importância na formulação, visto que se apresenta
aos tecidos corporais na forma do constituinte ativo para absorção. A
absorção normalmente ocorre mais rápida e completa quando os
medicamentos apresentam-se na solução aquosa.

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Veículos Aquosos Isotônicos:
- Solução de glicose a 5% (SG 5%);
- Solução fisiológica a 0,9% (SF 0,9%);
- Solução glicofisiológico (SGF);
- Solução de Ringer (SR).

Vantagens: meio que reduz a irritação em potencial do medicamento e


constitui-se em um método de terapia medicamentosa contínua.

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Água para injeção
É recomendada para reconstituição da quase totalidade dos fármacos
injetáveis liofilizados, por disponibiliza-los para serem administrados após
a rediluição em soluções isotônicas.

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
As substâncias adicionadas as preparações parenterais tem como intuito
melhorar ou garantir a qualidade dessas.
• Provocam solubilidade;
• Proporcionam conforto;
• Aumentam a estabilidade;
• Protegem uma preparação;

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Conhecimentos mínimos para preparo e administração de medicamentos
que exigem diluição
• Principio ativo do fármaco;
• Dose do frasco;
• Via de administração;
• Diluição inicial (reconstituição);
• Diluentes compatíveis;
• Volume mínimo sugerido para infusão calculado (mg/ml);
• Tempo recomendado para infusão;
• Estabilidade do fármaco de doses múltiplas reconstituída.
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Medicação em neonatologia
Cuidados a serem tomados no preparo e administração de medicamentos
• Escolha dos diluentes;
• Prevenção de incompatibilidade físico – química;
• Prevenção de incompatibilidade entre os fármacos;
• Determinação do volume dos diluentes;
• Atenção a velocidade da infusão;
• Manipulação adequada do acesso venoso e dos equipamentos utilizados para
a infusão do fármaco;
• Emprego da técnica asséptica no preparo e administração dos medicamentos;
• Monitorização dos pacientes durante a infusão;
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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Cálculo Matemático
Regra de três
Qual o volume representa 20mg de Gentamicina, considerando uma
ampola de 80mg/ml?
Concentração existente (mg) Volume existente (ml)
Concentração desejada (mg) Volume desejado (ml)
80mg 2ml
20 mg X
X= 0,5ml
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Medicação em neonatologia
Observações
• Quando em forma líquida não necessita diluição;
• Cápsulas drágeas são contra indicadas quando se requer uma dosagem
diferente daquela comercializada;
• Comprimidos sulcados podem ser partidos ao meio;
• Comprimidos não sulcados, devem ser diluídos, não há segurança
quanto a concentração;

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Medicação em neonatologia
Observações
Quando possível defina o volume do diluente de forma a corresponder a
dose prescrita.
EX: 1000mg respectivamente 10,0ml
500mg 5ml
250mg 2,5ml
Atenção 1g corresponde a 1000mg.
Converter gramas em miligramas.

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Medicação em neonatologia

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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
IM são poucos utilizados, devido a musculatura em desenvolvimento dos
récem- nascidos e das crianças pequenas justifica tal conduta. São
comercializado sem foram líquida ou com volume do solvente já definido.
•IV comercializados em forma de ampola(líquido) ou em frasco ampola( pó
liofilizado)
•IV atingem a corrente sanguínea concomitante a sua administração,
portanto não sofrendo processo de absorção como aquele presente no
sistema digestivo.
•IV representa maior risco de contaminação e consequências graves
imediatas em caso de erro. Requer técnica asséptica rigorosa.
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NEONATOLOGIA

Medicação em neonatologia
Considerações importantes:
• Existe controvérsias quanto a diluição do DIAZEPAM relacionada a sua
compatibilidade e incompatibilidade com a SF a 0,9% e SG a 5%.
Administração lenta devido a risco de depressão respiratória. Para facilitar o
controle a ser infundido utilizar seringas de 100ui/ml.
• Amicacina, Gentamicina e Vancomicina são antibióticos com efeitos
secundários ototóxicos e nefrotóxicos, relacionados ao pico da concentração
do fármaco na corrente sanguínea, além da atenção a cálculo resultante da
relação concentração/volume(mg/ml), atenção especial deve ser dada ao
TEMPO de administração, que deve ser de 01h para VANCOMICINA e 30
minutos de Gentamicina e AMICACINA.
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Medicação em neonatologia
Atenção aos fármacos que alteram o volume após reconstituição;
Ex: Penicilina G sódica e potássica o frasco é de 5.000.000 UI. O pós do liofilo
acrescenta 2ml ao volume do diluente.
Então: para obter 5.000.000 UI em 10ml, deve-se diluir em 8ml.
Pode ser diluída após reconstituição em SF 0,9%.
Atenção
Diluir para 30ml significa acrescentar a um diluente a 30ml.
Ex: 2ml de X + 28ml do diluente = 30ml
Diluir em 30 ml significa acrescentar o medicamento em 30 do diluente.
Ex: 2ml de y + 30 ml de diluente = 32ml
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Teste de PKU - pezinho


A triagem neonatal é um exame laboratorial que detecta precocemente
doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. O exame ficou
conhecido como “TESTE DO PEZINHO” devido a maneira como é realizado;
esta expressão ‘teste do pezinho’ só existe aqui no Brasil.

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Teste de PKU - pezinho


Esse teste é feito no sangue e a coleta é realizada através de um pequeno
furo, geralmente no calcanhar e gotinhas de sangue são coletadas em
papel filtro especial para análise laboratorial que geralmente demora
poucos dias.

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Teste de PKU - pezinho


Existe triagem neonatal para diversas doenças. No sistema público de
saúde brasileiro rastreia-se para fenilcetonúria (PKU), hipotireoidismo
congênito (HC), anemia falciforme e outras hemoglobinopatias e somente
MG, PR, SC e RS rastreiam recém-nascidos para fibrose cística. No sistema
privado de saúde (planos de saúde, particular) existe a possibilidade de
realizar o teste do pezinho para rastrear mais de 30 doenças, como:
hiperplasia adrenal congênita, toxoplasmose/sífilis/rubéola congênita,
galactosemia, citomegalovirose, etc..

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Teste de PKU - pezinho


O objetivo do teste do pezinho é diagnosticar precocemente doenças,
prevenindo através de tratamento adequado, o retardo mental e outras
complicações.

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Teste de PKU - pezinho


A idade ideal de coleta do teste do pezinho segundo recomendação do
Ministério da Saúde é a primeira semana de vida; donde se recomenda
como idade ideal o período compreendido entre o 3º e 5º dia de idade do
recém-nascido.
Coletar após o 30º dia de vida é considerado tardio para este tipo de
exame, pois atenta contra o princípio maior da ação de triagem neonatal
que é a prevenção de sequelas neurológicas e metabólicas ao recém-
nascido, já que com esta idade existem sequelas associadas a
fenilcetonúria e ao hipotireoidismo congênito.

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Teste de PKU - pezinho


Mas, NENHUMA Unidade de Saúde pode se negar a coletar o teste depois
de 30 dias, pois é um DIREITO do bebê. Se ele tiver uma das doenças vai se
BENEFICIAR do tratamento, embora tardio. Coleta tardia sempre deve ser
vista em caráter de exceção. A regra é coletar no período ideal e trabalhar
para que isso se divulgue entre os profissionais da atenção básica em
saúde.

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Teste da Orelhinha
É realizado por meio de exames fisiológicos e
eletrofisiológicos da audição, para identificar o
mais precocemente possível as deficiências
auditivas em recém-nascidos e lactentes e
encaminhar para intervenções adequadas à criança
e sua família. Realizado, preferencialmente, nos
primeiros dias de vida (24h a 48h) na maternidade,
e no máximo, durante o primeiro mês de vida, a
não ser em casos quando a saúda da criança não
permita a realização dos exames.
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Outros testes realizados no RN


Teste do Olhinho – Com oftalmoscópio ou qualquer instrumento com
fecho de luz, como caneta de luz, o exame busca identificar agravos que
levam a opacificação do cristalino, com diagnóstico presuntivos de
retinoblastoma, catarata congênita e outros transtornos oculares
congênitos e hereditários.

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Outros testes realizados no RN


Teste da Linguinha – é realizado durante o exame físico de rotina do
recém-nascido, para identificar a presença de anquiloglossia, popularmente
conhecida como língua-presa

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Outros testes realizados no RN


Teste do Coraçãozinho – Este teste consiste na aferição da oximetria de
pulso (quanto oxigênio o sangue está transportando) de forma rotineira
em recém-nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O
objetivo é a detecção precoce das cardiopatias congênitas.

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QUESTIONÁRIO
1. Cite 3 exemplos de mães que não podem amamentar:
2. Em quais situações o bebê é a causa da mãe não poder amamentar?
3. Cite 3 cuidados que a enfermagem deve ter com as medicações:
4. Quais são os veículos aquosos isotônicos?
5. O que é o teste de PKU?
6. O teste de PKU realizado pelo SUS detecta quais doenças?
7. Qual é a idade ideal para a coleta do teste de PKU?

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QUESTIONÁRIO
1. Cite 3 exemplos de mães que não podem amamentar:
Usuária de drogas ou alcoólatra, câncer de mama, portadora de HIV.
2. Em quais situações o bebê é a causa da mãe não poder amamentar?
Fenilcetoria ou galactocemia.
3. Cite 3 cuidados que a enfermagem deve ter com as medicações:
Preparo (técnica asséptica), administração do medicamento, monitorização
das respostas do paciente ao fármaco.
4. Quais são os veículos aquosos isotônicos?
Solução de glicose a 5%, solução fisiológica a 0,9%, solução glicofisiológico,
solução de Ringer.
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QUESTIONÁRIO
5. O que é o teste de PKU?
É um exame laboratorial que detecta precocemente doenças metabólicas,
genéticas e infecciosas.
6. O teste de PKU realizado pelo SUS detecta quais doenças?
Fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e outras
hemoglobinopatias.
7. Qual é a idade ideal para a coleta do teste de PKU?
3º e 5º dia de idade

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