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Prova: instrumento avaliativo na

perspectiva da avaliação formativa

Disciplina: Avaliação Educacional


Prof.ª Dra. Rejane Araruna
 Objetivo
 Analisar o processo de formulação, aplicação, correção e
devolução da prova através de uma pesquisa com
educadores.
 Conteúdo: Fundamentos teórico-metodológicos da
avaliação da aprendizagem / Avaliação formativa
 Assunto: Prova no contexto da avaliação formativa
 Atividade: Discussão sobre a pesquisa desenvolvida
no texto: “Prova: instrumento avaliativo a serviço da
regulação do ensino e da aprendizagem” (Dirce
Aparecida Foletto de Moraes)
Sobre a pesquisa realizada com os professores
Cite e comente os resultados apontados pela autora.
 Objetivos
 Analisar as possibilidades de as provas serem implementadas
na perspectiva de uma avaliação formativa.
 Acompanhar o processo de formulação, aplicação, correção e
devolução da prova aos alunos
 Identificar as repercussões dos resultados das provas para o
replanejamento das atividades didáticas
 Enunciar indicadores que favoreçam a utilização da prova
como instrumento em um processo de avaliação a serviço da
aprendizagem.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino e da
aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 Sujeitos: professores que atuam nos anos finais do ensino
fundamental e médio de uma escola pública
 Metodologia: Estudo de caso
 Procedimentos: questionário, entrevista semiestruturada e
observação participante

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino
e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 Estudo e reflexões em relação ao referencial teórico como
instrumento orientador do fazer docente.
 Oficinas pedagógicas: estudos, discussões e trocas de
experiências relacionadas à prova, à avaliação formativa, ensino,
aprendizagem e planejamento.
 Retomada dos planejamentos de ensino, nos planos de aula e
nas provas realizadas

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino e
da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
Resultados

 Falta de compreensão sobre a utilização da prova como


ferramenta formativa: pensavam e usavam a mesma apenas
como meio para atribuir nota aos alunos.
 Concepção e utilização da avaliação: Falta de clareza sobre as
possibilidades de esta ser uma ferramenta colaboradora no
trabalho em sala de aula.
 Excesso de preocupação com as notas em detrimento das falhas
nas aprendizagens que precisavam ser revistas e corrigidas.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do
ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 Uso da Prova como um momento diferenciado do processo –
geralmente no final – estanque, sem objetivo
 Prova sem significado - Após a realização da prova, a rotina escolar
voltava à normalidade e os conteúdos abordados na prova já não
tinham mais valor, somente a nota. Como acontecia geralmente no
final não havia mais tempo hábil para retomar ou remediar as
dificuldades.
 Tal prática impedia os professores de usarem essa ferramenta como
um instrumento que pudesse auxiliá-los a perceber as dificuldade
seus alunos e ajudar os mesmos a superar as barreiras e as
defasagens e avançar na aprendizagem

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino e
da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 A recuperação - restringia a possibilidade da prova ser entendida
na perspectiva formativa
 Após o recebimento da prova corrigida os alunos com baixo
desempenho teriam “direito” a uma prova de recuperação, a qual
daria a eles a chance de “melhorar” a nota

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação
do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
Resultados pós intervenção

 A prova passou de função estática e terminal a uma função


pedagógica, tornando-se um instrumento confiável para fornecer
as informações necessárias para a regulação e autorregulação.
 Ponto alto - Processo de reelaboração de conceitos por parte dos
educadores envolvidos na pesquisa
 As oficinas pedagógicas proporcionaram momentos riquíssimos
de estudos e aprendizagem que resultaram em mudanças e
melhorias na prática pedagógica.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da
regulação do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-
258, maio/ago. 2011
 Aprofundamento dos conhecimentos sobre a avaliação e as
possibilidades de utilizar a prova como ferramenta formativa possibilitou
reflexões sobre a forma de ensinar e esta também passou por
mudanças.
 Estabelecimento de critérios claros para a correção.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação
do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 Melhoria na qualidade do ensino: mais significativo, contextualizado
 Preocupação em alcançar os objetivos, associado a estratégias
diferenciadas passou a ter especial atenção, entendendo que ensino,
aprendizagem e avaliação são fatores interligados e não estanques no
processo.
 “uma adequada integração entre os três processos permite, ou deve
permitir, regular o ensino e a aprendizagem” (Fernandes, 2009, p. 89).

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação
do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago.
2011
 Compromisso dos educadores resultou em várias ações na sala de aula:
anotações pertinentes e construtivas sobre as respostas dos alunos nas
provas, registro das dificuldades apresentadas para depois retomá-las
de forma diferente.
 Conversas individuais para mostrar ao educando as suas dificuldades e
os caminhos possíveis para superá-las também começaram a ser uma
constante no trabalho do professor.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação
do ensino e da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011
 Atividades que permitem avaliar a própria prova na tentativa de
possibilitar ao aluno administrar suas falhas
 Possibilitar que o aluno pense sobre o que fez e identificar as prováveis
razões dos erros
 Promoção da auto avaliação, tanto do aluno como do professor,
tornaram-se práticas na escola.
 Todo esse trabalho passou a ser feito com base nos resultados obtidos
nas provas e de acordo com a necessidade era proposta determinada
intervenção.

 Fonte: MORAES. Dirce Aparecida Foletto de. Prova: instrumento avaliativo a serviço da regulação do ensino e
da aprendizagem. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 233-258, maio/ago. 2011

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