Goldstein 5e PPT Ch2 CE ADA - Ok

Capítulo 2
Neurociência Cognitiva
Algumas Perguntas Que Vamos Considerar
• O que é neurociência cognitiva e por que é necessária?

• Como as informações são transmitidas de um local para outro no sistema
nervoso?
• Como as coisas no ambiente, como faces e lugares, são representadas no
cérebro?
• O que são redes neurais, e que papel desempenham na cognição?
Goldstein, Cognitive Psychology, 5 th Edition. © 2019 Cengage. All Rights Reserved. May not be scanned, copied or
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Neurociência Cognitiva
• O estudo da base fisiológica da cognição

• Envolve a compreensão tanto do sistema nervoso quanto das unidades
individuais que compreendem esse sistema
Níveis de Análise
• Não examinamos assuntos de interesse de
apenas uma percpectiva, mas olhamos para eles
de múltiplos ângulos e diferentes pontos de vista
• Cada “ponto de vista” pode adicionar pequenas
quantidades de informações que, consideradas
juntas, levam a uma grande compreensão
Figura 2.1 Níveis fisiológicos de análise. (a) Gil percebe Mary
e os arredores enquanto fala com ela. Os processos
fisiológicos envolvidos na percepção de Gil podem ser
descritos em níveis que variam de reações químicas a
neurônios individuais, a estruturas no cérebro, a grupos de
estruturas no cérebro. (b) Mais tarde, Gil lembra-se do
encontro com Mary. Os processos fisiológicos envolvidos na
lembrança também podem ser descritos em diferentes níveis
de análise..
Construindo Blocos do Sistema Nervoso (1 of 3)
• Neurônios: células especializadas em criar, receber e transmitir informações no

sistema nervoso
• Cada neurônio tem um corpo celular, um axônio e dendritos
Redes Nervosas e a Doutrina do Neurônio (1 de 2)
• Considerava-se que essa rede era contínua, como um sistema de

rodovias
– Ruas sem placas de pare ou semáforos
– Visualizada dessa maneira, a rede nervosa fornecia uma via complexa
para a condução de sinais ininterruptos ao longo da rede
• Contrariada pela doutrina do neurônio
– Ramon y Cajal
– Células individuais transmitem sinais no sistema nervoso, e que essas
células não são contínuas em relação a outras células
Redes Nervosas e a Doutrina do Neurônio (2 de 2)
Figura 2.2 (a) A teoria da rede nervosa propôs que os sinais poderiam ser
transmitidos pela rede em todas as direções. (b) Uma parte do cérebro em quese
utilizou coloração de Golgi mostra as formas de alguns neurônios. A seta aponta
para o corpo celular de um neurônio. As linhas finas são dendritos ou axônios (ver
Figura 2.3).
Construindo Blocos do Sistema Nervoso (2 de 3)
• Corpo celular: contém mecanismos para manter a célula viva

• Dendritos: se ramificam do corpo celular e recebem sinais de outros
neurônios
• Axônios: são processos longos que transmitem sinais para outros
neurônios
Construindo Blocos do Sistema Nervoso (3 de 3)
Figura 2.3 (a) Componentes básicos de um neurônio no córtex. (b) Um

neurônio com um receptor especializado no local do corpo celular. Esse
receptor responde à pressão na pele.
Os Sinais Que Percorrem os Neurônios (1 de 6)
• Potencial de ação
– Neurônios recebem sinais do ambiente
– Neurotransmissor possibilita que o sinal seja transmitido ao longo da
lacuna que separa a extremidade do axônio do dendrito ou corpo celular
de outro neurônio Measuring action potentials
– Microelectrodos captam sinais elétricos
– Posicionado próximo ao axônio
– Dura1 segundo
1
Na prática, a maioria dos registros é obtida com a ponta do eletrodo
posicionada fora do neurônio porque é tecnicamente difícil inserir eletrodos
no neurônio, especialmente se ele for pequeno. No entanto, se a ponta do
eletrodo estiver perto o suficiente do neurônio, o eletrodo pode captar os
sinais gerados pelo neurônio.
Figura 2.5 Registrando um potencial de ação à medida que ele se desloca por um
axônio. (a) Quando o nervo está em repouso, há uma diferença de carga, chamada
potencial em repouso, de 270 milivolts (mV) entre a parte interna e externa do axônio. A
diferença de carga entre os eletrodos de registro e de referência é alimentada em um
computador e exibida em um monitor de computador. Essa diferença de carga é exibida
à direita. (b) À medida que o impulso nervoso, indicado pela faixa mais escura, passa
pelo eletrodo, a parte interna da fibra perto do eletrodo torna-se mais positiva. (c) À
medida que o impulso nervoso passa pelo eletrodo, a carga na fibra se torna mais
negativa. (d) Com o tempo o neurônio retorna ao estado em repouso.
• Medindo potenciais de ação

– O tamanho não é medido; se mantém consistente
– A taxa de disparo é medida
 Baixa intensidade de estímulo: taxa mais baixa de disparo
 Alta intensidade de estímulo: taxa mais alta de disparo
Figura 2.7 Potenciais de ação registrados a partir de um axônio em resposta a

três níveis de estimulação de pressão na pele: (a) leve, (b) médio e (c) forte. O
aumento da intensidade do estímulo provoca um aumento na taxa de disparo do
nervo.
• Sinapse: lacuna entre a extremidade do axônio de um neurônio e os

dendritos ou corpo celular de outro neurônio
• Quando os sinais alcançam a sinapse na extremidade do axônio, uma
substância química chamada neurotransmissor é liberada
• Neurotransmissores possibilitam que o sinal seja transmitido ao longo da
lacuna que separa a extremidade do axônio do dendrito ou corpo celular
de outro neurônio
Princípio da Representação Neural
• Definição de mente:
– Um Sistema que cria representações do mundo para que possamos agir
nele para alcançar objetivos
• Princípio da representação neural:
– Tudo o que uma pessoa experiencia é baseado em representações no
sistema nervoso da pessoa
Detectores de Características (1 de 2)
• Hubel & Wiesel (1960s) experimentos
em que apresentavam estímulos
visuais a gatos
• Detectores de características:
– Neurônios que respondem melhor a
estímulos específicos
Figura 2.9 (a) Um experimento no qual sinais
elétricos são registrados a partir do sistema visual
de um gato anestesiado que está visualizando os
estímulos apresentados na tela. A lente na frente
do olho do gato garante que as imagens na tela
focalizem a retina do gato. O eletrodo de registro
não é mostrado. (b) Alguns dos tipos de estímulos
que fazem com que os neurônios do córtex visual
do gato sejam desencadeados.
Detectores de Características (2 de 2)
• Plasticidade dependente da experiência

– estrutura do cérebro é alterada pela experiência
• Depois de serem criados em ambiente vertical, os gatinhos rebatiam um
bastão vertical em movimento, mas ignoravam os objetos horizontais
– Demonstraram que a percepção é determinada por neurônios que
disparam para qualidades específicas de um estímulo
Processamento Hierárquico
• Os neurônios no córtex visual respondem a estímulos simples como

obstáculos direcionados, os neurônios no lobo temporal respondem a
estímulos geométricos complexos e os neurônios em outra área do lobo
temporal respondem a faces
• Os neurônios no córtex visual que respondem a estímulos relativamente
simples enviam seus axônios para níveis mais altos do sistema visual,
onde os sinais de muitos neurônios se combinam e interagem; neurônios
nesse nível mais alto, que respondem a estímulos mais complexos,
como objetos geométricos, enviam sinais para áreas ainda mais altas,
combinando e interagindo ainda mais e criando neurônios que
respondem a estímulos ainda mais complexos
Codificação Sensorial (1 de 2)
• Codificação de especificidade:
– Um objeto poderia ser representado pelo disparo de um neurônio
especializado que responde apenas a esse objeto
Codificação populacional:
– Representação de um objeto particular pelo padrão de disparo de um
grande número de neurônios
• Codificação esparsa:
– Ocorre quando um objeto específico é representado por um padrão de
disparo de apenas um pequeno grupo de neurônios, com a maioria dos
neurônios permanecendo em repouso
Codificação Sensorial (2 de 2)
Figura 2.14 Três tipos de codificação: (a) Codificação de especificidade. É mostrada a

resposta de 10 neurônios diferentes a cada face à esquerda. Cada face causa o
disparo de um neurônio diferente. (b) Codificação populacional. A identidade da face é
indicada pelo padrão de disparo de um grande número de neurônios. (c) Codificação
esparsa. A identidade da face é indicada pelo padrão de disparo de um pequeno grupo
de neurônios.
Localização da Função
• Funções específicas são atendidas por áreas específicas do cérebro

• Funções cognitivas são atendidas pelo córtex cerebral, que é uma
camada de tecido com cerca de 3 mm de espessura que cobre o cérebro
• O córtex cerebral é uma camada de tecido com cerca de 3 mm de
espessura que cobre o cérebro e é o revestimento enrugado que vemos
ao analisar um cérebro intacto, responsável pela maioria das funções
cognitivas
Localização da Função: Linguagem
• Produção de linguagem é prejudicada
por lesões na área de Broca
– Lobo frontal
• Compreensão da linguagem é
prejudicada por lesões na área de
Wernicke
– Lobo temporal
Figura 2.15 A área de Broca, no lobo
frontal, e a área de Wernicke, no lobo
temporal, foram identificadas nas
primeiras pesquisas como especializadas
para a produção e a compreensão da
linguagem, respectivamente.
Localização da Função: Percepção
• Áreas do cérebro associadas a funções específicas

– Lobo occipital: visão
– Lobo parietal: toque, temperature e dor
– Lobo temporal: audição, paladar e olfato
• Recebe sinais de todos os sentidos
– Lobo frontal
Dissociação Dupla
• Ocorre se lesões em uma área do cérebro fazem com que a função A

esteja ausente enquanto a função B está presente, e lesões em outra
área fazem com que a função B esteja ausente enquanto a função A está
presente
• Permite concluir que as funções A e B são atendidas por mecanismos
diferentes, que operam independentemente um do outro
Localização Demonstrada por Imageamento Cerebral (1
de 2)
• Imagens por ressonância magnética funcional
(fMRI)
• Tiram vantagem do fato de que a atividade
neural faz com que o cérebro absorva mais
oxigênio, que se liga às moléculas de
hemoglobina no sangue
– Atividade registrada nos voxels (3-D pixels)
Figura 2.16 (a) Pessoa em um scanner cerebral. (b)
Registro por fMRI. As cores indicam os locais de
aumentos e diminuições na atividade cerebral. Vermelho
e amarelo indicam aumento na atividade cerebral; azul e
verde indicam diminuições. Veja esta imagem em cores,
no suplemento colorido, no final do livro.
Localização Demonstrada por Imageamento Cerebral (2 de
2)
• Área fusiforme da face (AFF) responde especificamente a faces
– É a mesma parte do cérebro que é danificada nos casos de
prosopagnosia (inabilidade de reconhecer faces)
• Área do local para-hipocampal (ALH)) responde especificamente a
lugares (cenas internas e externas)
• Área do corpo extraestriado (ACE) responde especificamente a imagens
de corpos e partes de corpos
Evidências para a Localização das Funções
Figura 2.17 (a) A área do local para-hipocampal (ALH) é ativada por locais
(linha na parte superior), mas não por outros estímulos (linha na parte inferior).
(b) A área do corpo extraestriado (ACE) é ativada por corpos (parte superior),
mas não por outros estímulos (parte inferior).
Representação Distribuída no Cérebro
• Princípio central da cognição:

– A maior parte de nossa experiência é multidimensional.
• A ideia do processamento distribuído é que funções específicas são
processadas por várias áreas diferentes do cérebro
• Pode parecer contradizer a ideia de localização de função, mas os
conceitos são complementares
Redes Neurais
• Áreas interconectadas do cérebro que

podem se comunicar entre si
• Conectoma: descrição estrutural da rede
de elementos e conexões que formam o
cérebro humano
Figura 2.23 O conectoma. Tratos nervosos
no cérebro humano determinados por
imagens ponderadas.
Conectividade Funcional e Estrutural
• Structural connectivity:
– o “diagrama de conexões” dos neurônios no cérebro criado por axônios
que conectam áreas cerebrais
– recentemente comparados a “impressões digitais” que são diferentes para
cada pessoa
• Conectividade Funcional:
– como grupos de neurônios dentro do conectoma formam conexões
funcionais que estão relacionadas a tipos específicos da cognição
– determinada pela extensão em que a atividade neural em duas áreas do
cérebro está correlacionada
Seis Redes Funcionais Comuns Determinadas por fMRI
em Estado de Repouso
A Dinâmica da Cognição e A Rede de Modo Padrão
• A dinâmica da cognição:
– o fluxo de atividades dentro e através das redes funcionais no cérebro
também muda, dependendo das condições
– alterações dentro e através das redes funcionais são constantes
• A rede de modo padrão:
– rede de estruturas que responde quando uma pessoa não está envolvida
em tarefas específicas
– uma das maiores redes do cérebro

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Capítulo 2

• O que é neurociência cognitiva e por que é necessária?

• O estudo da base fisiológica da cognição

• Neurônios: células especializadas em criar, receber e transmitir informações no

• Considerava-se que essa rede era contínua, como um sistema de

• Corpo celular: contém mecanismos para manter a célula viva

Figura 2.3 (a) Componentes básicos de um neurônio no córtex. (b) Um

• Medindo potenciais de ação

Figura 2.7 Potenciais de ação registrados a partir de um axônio em resposta a

• Sinapse: lacuna entre a extremidade do axônio de um neurônio e os

• Plasticidade dependente da experiência

• Os neurônios no córtex visual respondem a estímulos simples como

Figura 2.14 Três tipos de codificação: (a) Codificação de especificidade. É mostrada a

• Funções específicas são atendidas por áreas específicas do cérebro

• Áreas do cérebro associadas a funções específicas

• Ocorre se lesões em uma área do cérebro fazem com que a função A

• Princípio central da cognição:

• Áreas interconectadas do cérebro que

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