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Planejamento

Redacional


01. Entender a proposta.

Ler quantas vezes for preciso.
Desenvolver metas:
De conteúdo => o quê escrever?
Comunicativas => para quem escrever?
Textuais => como escrever?
02. Delimitar o tema:
Delimitar ou ampliar.

Encontrar algo sobre o que escrever
(pesquisar).

03. “Chuva de ideias”.


Geração de ideias. Escrever tudo o que
você sabe sobre o assunto.
Não se preocupar com a ordem.
04. Relacionar as ideias.

Organizar as ideias. O que incluir? Onde
começar e parar?
Sequenciar e relacionar.
Colocar as ideias de forma clara. Ser
objetivo
05. Organizar a estrutura
(Produção do esboço do texto: Palavra
=> frase => parágrafo => texto)

 Versão inicial

 Estrutura do texto:
 Introdução: Apresentação curta do tema
(3 linhas)
 Desenvolvimento => Desenvolver a apresentação e
defender o ponto de vista.
(2 ou 3 parágrafos de 4 a 5 linhas)
 Conclusão => Síntese e sugestão, curta.
(2 ou 3 linhas finais)
06. Revisão textual

Reescrever o texto, melhorar o
conteúdo. Trocar palavras por
sinônimos.
Dar a forma final.
Texto dissertativo-
argumentativo:

 Finalidade: explicar ou desenvolver um tema proposto,
analisando-o sob um determinado ponto de vista e
fundamentando-o com argumentos convincentes.
 Perfil dos interlocutores:
 Autor: aluno, vestibulando, concursando.
 Destinatário: professor, examinador ou corretor de concurso.
 Estrutura: três partes: introdução (ideia principal ou tese),
desenvolvimento (contendo argumentos que sustentam a ideia
principal) e conclusão (com uma solução clara para o problema).
 Linguagem: impessoal, são empregados verbos e pronomes na
terceira pessoa do singular, há predomínio da variedade
padrão.

 Não há uma regra ou um modelo único
para a construção de um texto dissertativo-

argumentativo. As possibilidades para
iniciar, desenvolver ou concluir um texto
desse tipo são muitas e dependem do
tema, do conhecimento que se tem a
respeito dele, do conjunto de ideias que se
pretende desenvolve, do enfoque que se
deseja dar a elas e da criatividade de quem
escreve.
Princípios de
estruturação

Introdução

é nela que se lança a tese ou ideia principal
a ser desenvolvida. Eis os principais tipos de
introdução:
01. Formulação de uma tese a
partir de uma declaração inicial:

O autor apresenta resultados de
relatórios ou pesquisas, para, a partir
deles, formular a tese em torno da
qual o texto será desenvolvido os
parágrafos seguintes.
02. Interrogação:

O autor formula uma ou mais
perguntas sobre o tema e ele próprio
deve dar respostas a elas ao longo do
texto. Nenhuma pergunta deve ficar
sem resposta.
03. Exemplo:

O autor conta uma pequena história que
serve de ilustração para a tese. Nas
redações para o vestibular, entretanto, é
preciso tomar cuidado para que a
narrativa não seja longa demais e
prejudique o desenvolvimento da
argumentação.
04. Citação:

O autor constrói sua tese a partir de uma
citação, que confere maior credibilidade ao seu
ponto de vista, pois ele se apoia na palavra de
outrem, que pode ser uma autoridade no
assunto, ou um documento respeitado
internacionalmente.
05. Roteiro: o autor anuncia o que pretende
desenvolver e a forma como vai fazê-lo.
Desenvolvimento:

É a própria defesa do ponto de vista, ou
seja, é a parte mais importante do texto,
aquela que é responsável pelo
desenvolvimento de sua ideia principal. Sua
qualidade depende da escolha, da
consistência, e da organização dos
argumentos apresentados. Vamos conhecer
mais a fundo esses tipos de argumentos:
01. Comparações:

Estabelece o confronto entre duas
realidades diferentes, seja no tempo, seja
no espaço, seja quanto a características
físicas, etc.
02. Alusão histórica: o autor retoma
acontecimentos do passado para explicar
fatos do presente.
03. Argumentos com
provas concretas:

Consistem na apresentação de dados
estatísticos, de resultados de enquetes, de
cifras relativas a investimentos, despesas
e lucros, renda per capita, valores de
dívida externa, índices de mortalidade
infantil, aumento ou diminuição de casos
de Aids, etc.
04. Argumentos
consensuais:

São aqueles em que certas
“verdades” aceitas por todos são
utilizadas. São afirmações que
não dependem de comprovação.
05. Argumentos de
autoridade ou de exemplo:

Apresentam o ponto de vista ou sugerem a
imitação de ações de uma autoridade ou uma
pessoa reconhecida na área do assunto em
discussão. Consistem em frases célebres, ou em
trechos escritos de cientistas, técnicos, artistas,
filósofos, políticos, etc, citados em discurso direto
(deve vir entre aspas e a indicação do autor pode
ser feita por meio de expressões do tipo como disse
fulano... já lembrava fulano que ...) ou indireto (cita-se
o nome da pessoa e faz-se um resumo de suas
ideias).
06. Argumentos de
presença:

Consistem em ilustrar com histórias,
lendas ou parábolas a tese que queremos
defender.
07. Argumentos de retorção: o autor
utiliza os próprios argumentos do
interlocutor para destruí-los. (não pode
ser usado na redação para o vestibular)
Obs:

Ao estruturar um texto dissertativo-
argumentativo, convém diversificar os tipos de
argumentos. Porém, o mais importante do que
a diversidade e a quantidade de argumentos, é
a utilização de argumentos fortes e bem-
fundamentados, que possam, de fato, persuadir
o leitor.
Conclusão:

Geralmente ocupa o ultimo ou dois
últimos parágrafos do texto. Ela
pode ser construída a partir de pelo
menos cinco procedimentos básicos.
São eles:
01. Síntese:

O autor faz uma síntese dos aspectos que
abordou no desenvolvimento do texto.
Não se apresenta os argumentos por
inteiro, pois tornaria o texto repetitivo. A
retomada, nesse caso, deve ser feita de
forma sintética, evitando-se a mera
repetição de palavras e frases.
02. Agregação:

Nesse tipo de conclusão, finaliza-se com
uma palavra ou frase que tenha um valor
mais abrangente, isto é, apresenta-se uma
ideia capaz de reunir todos os aspectos
abordados anteriormente.
03.Proposta:

O autor faz propostas ou sugestões para
que o problema em análise seja resolvido.
Quanto mais concretas forem as
propostas, evitando sugestões vagas,
como “é preciso que todos tomem
consciência” ou “somente quando cada
um de nós fizer sua parte”, mas
persuasivo será o texto como um todo.
04.Pergunta:

Nesse tipo de conclusão a pergunta é
puramente retórica, pois sua
resposta, direta ou indireta, já foi
apresentada ao longo do texto a
pergunta tem portanto a função de
reforçar o ponto de vista do autor e
estimular o leitor a questionar-se.
05.Surpresa:

Além das citações de escritores, filósofos,
estadistas, compositores e outros, pode
haver também uma pequena história,
uma piada, um pensamento que ilustre
tudo o que se desenvolveu ou atribua
novos sentidos ao texto.
Obs.:

Embora não seja obrigatório é comum
haver elementos de coesão entre a
conclusão e as demais partes do texto. Às
vezes, esse elemento fica subtendido, mas
pode ser introduzido por um elemento
coesivo como :assim, portanto, desse modo,
diante disso, nesse sentido, entre outros.




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