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DOENÇA

RENAL
CRÔNICA
R4 NUTROLOGIA
MELANIE DIAZ
DOENCA RENAL
CRÔNICA
 As causas de IRC são várias,
sendo as mais prevalentes as
congênitas (hipoplasia ou
displasia renal e uropatia
obstrutiva) e as adquiridas
(glomerulonefrite crônica,
glomerulonefrite
 As crianças com IRC, sobretudo
com idade até 4 anos, devem ser
cuidadosamente manejadas do
ponto de vista nutricional, para
que se possa assegurar a taxa de
crescimento
ACOMPANHAMENTO

Quanto mais precoce a ocorrência da IRC [taxa


de filtração glomerular (TFG) menor que 30%],
potencialmente maior é o impacto da doença no
crescimento da criança
CONSEQUENCIAS CLINICAS

 Desequilíbrio hidroeletrolítico

 Acúmulo de toxinas endógenas e exógenas

 Hipertensão arterial sistêmica, acidose metabólica,

 Anemia, osteodistrofia renal, anorexia e desnutrição.

 Além disso, muitos pacientes necessitam de corticoterapia podendo levar a


comprometimento ósseo, resistência periférica à insulina e obesidade.
 Uremia, que pode determinar náuseas, astenia, fadiga, retardo de crescimento,
edema de face e extremidades e amenorreia em adolescentes.
MANEJO NUTROLÓGICO: CALORIAS
 Quando a criança estiver desnutrida, ofertar 80% da RDA para a
estatura e idade e depois ir progredindo
 < 2 anos de idade, com IRC e sem tratamento dialítico, deve-se ofertar
6 a 12 kcal/cm/dia
 > de 2 anos de idade em hemodiálise, 10 kcal/cm/dia

 Monitorar o crescimento e se necessario considerar suplementacão ou


vias alternativas de alimentacão
 Quando a criança estiver em diálise peritoneal, deve-se atentar para o
fato de que a glicose do líquido dialítico é absorvida, representando 8 a
12 kcal/kg/dia
MANEJO NUTROLÓGICO: PROTEINAS

 DRI= dietary reference intakes


MANEJO NUTROLÓGICO: FÓSFORO
 A excreção de fosforo depende da TFG nativa e da função tubular;
portanto, a excreção urinária de fósforo diminui com a DRC
progressiva.52
 Quando as concentrações séricas de fosfato estão elevadas, a restrição
para 80% da DRI é sugerida
 Pacientes com DRC estágio 4 e 5 pode requerer um agente ligante de
fósforo enteral para diminuir a quantidade de fósforo dietético
absorvido e prevenir a hiperfosfatemia.
 O mau controle das concentrações séricas de cálcio e fósforo é
associado com hiperparatireoidismo e doenca osea, alem de risco
aumentado de calcificações cardiovasculares sistêmicas
MANEJO NUTROLÓGICO: FÓSFORO

 DRI= dietary reference intakes


Os alimentos ricos em
fósforo são: leite e seus
derivados, carne, frango,
peixe, ovo e nozes
 DRI= dietary reference intakes
MANEJO NUTROLÓGICO: SÓDIO

 Deve ser controlado na hipertensão arterial sistêmica, na retenção


hídrica e na terapia com corticosteroide, mas deve-se aumentar sua
suplementação quando a perda urinária for maior ou ocorrer perda
peritoneal para o líquido dialisado.
 Os alimentos são preparados com pouco sódio e se limita a ingestão de
altas fontes, como pizzas, embutidos, alimentos em conserva, temperos
prontos
 Alguns pacientes podem precisar de suplementacao de sodio como nos
casos das doenças renais poliuricas com perda de sódio pela vía
urinária
MANEJO NUTROLÓGICO: POTÁSSIO

 Ocorre hipercalemia quando a TFG é menor de 5%.


MANEJO NUTROLÓGICO: VITAMINAS E
MINERAIS
 Deve-se garantir aporte de todas as vitaminas e
minerais, conforme recomendado para as crianças na
mesma faixa etária e sexo, exceto para as vitaminas A
eD
 No caso da vitamina A, deve ser evitada devido ao
risco de toxicidade
 Vitamina D deve ser suplementada em sua forma
ativa (calcitriol)
 Alterações nos metabolismos de cálcio, fósforo e
calcitriol, pelo hiperparatireoidismo, podem leve.
osteodistrofia renal
REFERENCIAS

 Criança com doença renal. Elza Daniel de Mello. Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida. Nutrologia Pediatrica Pratica
Baseada em Evidencias. Manole
 Pediatric Nutrition. Ronald E Kleidman. Academia Americana de Pediatria.

 Resumos da Dra Denise

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