• Análise de conteúdo • Inquérito: entrevista/ questionário Pesquisa Documental A pesquisa documental pode ser efetuada em documentos: Escritos (livros, imprensa, revistas, estatísticas, publicidade) Não escritos (imagem e som registados- cinema, televisão, rádio) Análise de conteúdo A Análise de conteúdo é uma técnica de base quantitativa, que permite análise de textos a partir do agrupamento de significações. Por exemplo, contando o número de vezes que certas palavras ocorrem num texto. O seu objetivo é não só captar informações mas sim o contexto em que foram produzidas.
Atualmente, a análise de conteúdo é aplicada em todo o tipo de mensagens,
sendo também muito utilizada em conjunto com outras técnicas. É frequente utiliza-la para analisar as significações das respostas abertas dos inquéritos por questionário. Observação participante e não participante Na Observação participante o investigador envolve-se diretamente com o grupo social que estuda, envolvendo-se na sua vida coletiva, o que permite analisar intensiva e globalmente, pois assim todos os dias pode observar e registar com rigor e precisão a vida do grupo. (Ex: Um pesquisador pode realizar uma observação secreta numa equipa de futebol com o objetivo de conhecer o seu comportamento. O observador participante pode envolver-se com o grupo como estudante interessado no desporto sem ter que participar nos jogos.
Na Observação não participante o investigador não participa na vida do
grupo que está a observar diretamente, pois mantém relativamente a ele uma posição de exterioridade. Deste tipo de observação fazem parte as técnicas de inquérito, nas quais se destacam os seguintes inquéritos: Entrevista Inquéritos por Questionário
Por exemplo , observam-se estudos na área da psicologia e psiquiatria em que se observam o
comportamento social de crianças interagindo através de um vidro espelhado. Participação inobservante O observador participante encontra-se perante a seguinte armadilha: 1) O perigo de cair na participação inobservante — com uma interiorização total dos interesses e ideais do grupo a estudar; e uma observação distante e fria que lhe impeça ter uma visão «em profundidade» do grupo social a estudar e provoque a reação natural dos próprios membros da sociedade, que se recusarão sempre a ser estudados por alguém que não demonstre simpatia para com os seus ideais e interesses. De um ponto de vista emocional, para o investigador, esta incerteza chega a ser extremamente fatigante, sobretudo porque ela levanta questões de tipo ético. É no período em que o investigador já foi aceite pelo grupo que estuda, mas ainda não encontrou a sua posição no dia-a-dia da vida social, que estes problemas se levantam mais agudamente. O investigador que deixa de ser um estranho para os seus «vizinhos» continua a ser um estranho no íntimo do seu ser. Assim se gera uma sensação de isolamento, de solidão interior, e sobretudo de incerteza moral, que a maior parte dos investigadores concordam ser difícil de suportar. Um exemplo que, pelo seu absurdo exagero, perspectiva bem o problema: que faria o etnógrafo perante uma sociedade na qual a participação em festins antxopofágicos ( festival em que consiste comer uma ou várias partes do corpo humano) fosse um dos focos da vida social? Poucos de nós terão sido confrontados com situações tão traumáticas, mas outras que, por serem menos difíceis, não deixam de ser problemáticas, acontecem diariamente a qualquer investigador. Saúde Mental nos Jovens Para abordar o fenómeno social “Saúde Mental nos Jovens”, nós utilizamos as técnicas não documentais, aplicando as técnicas de observação não participante por meio de um inquérito. Saúde mental nos jovens