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IVA

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

Apresentação e suas implicações


contabilísticas e fiscais

Abril de 2019

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 2
PROGRAMA GERAL DA FORMAÇÃO

Módulo I
Caracterização, Regimes, Incidência e Isenções

Módulo II
Valor tributável, Taxas, Liquidação e pagamento e Reembolso

Módulo III
Obrigações, Fiscalização, Garantias e Penalidades

Módulo IV
Contabilização e efeitos financeiros

Módulo V
Exercícios e casos práticos
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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 3
Enquadramento

O quê?
Art.º 3º,
5º, 6.º;
7.º e 8.º

Quanto?
Quem?

Artigo Hipóteses de
17.º, 18.º incidência Art. 4.º

Quando?
Onde?
Art. 9 e
Art. 11.º
10.º

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Valor Tributável – art. 17º

Valor da O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de


Contraprestação serviços sujeitas a imposto é o valor da contraprestação obtida ou
(n.º 1) a obter do adquirente, do destinatário ou de um terceiro (n.º 1)

Quando o valor da contraprestação seja inferior, ou superior ao valor normal, a AGT


pode proceder à sua correcção. (n.º 2)

artigo 2.º alínea h)

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Valor Tributável – art. 17º
Exigibilidade do imposto na venda a Consignação (al. a) do nº3):

• Na venda a consignação o valor tributável é o constante da factura ou documento equivalente,


que deverá ser emitida cinco dias úteis logo após a data em que o imposto torna-se exigível (b),
n.º 1, artigo 36.º).
• O imposto trona-se exigível, quando a mercadoria enviada a consignação não for devolvida nos
180 dias posterior ao seu envio ao consignatário, presumindo-se vendidas nos termos da alínea
d) do número 3 do artigo 5.º)

Qua
n
e mi t d o v e n d
i e
d o c u r f a c t u ra t e m d e
m en
Transfere t o eq o u
ui v a
A B l en te

Bens/Mercadorias
C
Quando vende efectiva-se a venda, A deve emitir
factura ou documento equivalente para B em 5
dias úteis e é o valor dessa factura que será o 1.º situação: Tem de vender/ Não devolver Em 180 dias
Valor Tributável
2.º situação: Tem de devolver

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Valor Tributável – art. 17º
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto, em regra geral, é o valor
da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de um terceiro

Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (al.b) e c)) n.º 3 artigo 17.º)

Afectação a uso permanente pessoal do titular (al. e) e f), n.º 3 artigo 5.º:
Se os bens ou serviços
adquiridos deram lugar ao
exercício do direito a dedução,
mas que o seu uso seja afectado Quem deve Quem está a
a pessoa estranha a empresa usufruir o usufruir o
(E), na pessoa do seu titular (T), bem/serviço bem/serviço
o valor tributável será: E T
• O preço de aquisição ou, na
sua falta, o preço de custo,
reportados ao momento da
realização das operações no 1.º situação: O preço de aquisição ou,
caso da alínea b) Regra anti-abuso na sua falta, o preço de custo,
• O valor normal do serviço da ou penalização reportados ao momento da realização
alínea c) das operações
2.º situação: O valor normal do serviço

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Valor Tributável – art. 17º
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (al. d) n.º 3 artigo 17.º)
2. Nas transmissões de bens e prestações de serviços a seguir enumeradas, o valor tributável é
determinado da seguinte forma:

d) Para as transmissões de bens entre comitente e comissário ou entre comissário e comitente,


respectivamente, o preço de venda acordado pelo comissário, diminuído da comissão, e o preço de compra
acordado pelo comissário, aumentado da comissão;

Valor tributável no contrato de comissão:


• Comitente (D): é aquele que Venda
encarrega outrem de qualquer D G
comissão, tendo o poder de
escolher e dirigir a pessoa 1.ª Situação: Valor tributável é o preço de venda
acordado por G – subtraindo a comissão a receber
escolhida;
• Comissário (G): pessoa que age Compra
sob direcção de outra, chamada G D
comitente, isto é, pessoa que é
encarregada de uma comissão. 1.ª Situação: Valor tributável é o preço de compra
acordado por G + adicionando a comissão

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Valor Tributável – art. 17º
Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (al. e) n.º 3 artigo 17.º)
e) Para as transmissões de bens resultantes de actos de arrematação, venda judicial ou
administrativa, de conciliação ou de contratos de transacção, o valor por que as arrematações ou
vendas tiverem sido efectuadas ou, se for caso disso, o valor normal dos bens transmitidos

Determinação do Valor Tributável – Regras Específicas (al. f) g) n.º 3 artigo 17.º)


f) Para as transmissões de bens em segunda mão é a diferença entre o preço de venda e o
preço de compra, salvo opção expressa pela aplicação do disposto no n.º 1;
g) nas operações de seguros, à excepção dos seguros de vida e resseguros de vida o valor
total dos prémios de seguro pagos pelo adquirente à seguradora ou resseguradora

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Valor Tributável – art. 17º
Contraprestação não O valor tributável é o montante recebido ou a receber,
definida em dinheiro acrescido do valor normal dos bens ou serviços dados em
(n.º 4) troca.

Vale de finalidade O valor tributável da entrega de bens ou da prestação de


múltipla serviços é igual à contraprestação paga pelo vale ou, na
(n.º 5) ausência de informação quanto a essa contraprestação, ao
valor monetário indicado no próprio vale.

Artigo 2.º, alínea g)

Moeda
estrangeira Aplica-se a taxa de câmbio de venda fixada pelo BNA, à data
(n.º 8) do dia em que se verificou a exigibilidade do imposto

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VALOR TRIBUTÁVEL NAS OPERAÇÕES INTERNAS – ARTIGO 17.º

Valor Os impostos, direitos, taxas, juros e outras imposições, com


tributável excepção do próprio IVA ou outros impostos com características
inclui: semelhantes; (al. a)
(n.º 6)
As despesas acessórias debitadas quando respeitem a comissões,
embalagem, transporte e seguros por conta do cliente (al. b)

As quantias recebidas a título de indemnização declarada


judicialmente, por incumprimento total ou parcial de obrigações
contratuais (al. a)
Do Valor
tributável Os descontos ou abatimentos (al. b)
exclui-se
(n.º 7) As quantias respeitantes a embalagens, quando as mesmas não
foram transaccionadas e se faça menção expressa na factura ou
documento equivalente de que foi acordada a sua devolução; (al. c)

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Valor Tributável – art. 17º

De uma determinada factura, relativa a uma transmissão de bens tributável em IVA,


constam os seguintes itens: - Preço: 2.000; - Desconto: 100 (5%); - Despesas várias
pagas em nome e por conta do cliente, não registadas em contas de terceiros: 150. O
valor tributável desta transmissão de bens é:
(A) - Kz: 2.050 ;
(B) - Kz: 2.550;
C) - Kz: 2.400;
(D) - Kz: 2.000.

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Valor Tributável – art. 17º

Uma empresa (A) pretende comercializar um determinado produto por si produzido.


Para o efeito entregou esse produto a um comissionista (B). O comissionista vendeu o
referido produto a uma outra firma (C) pelo valor de 5.000.000. A sua comissão por
esta venda é de Kz:750.000 (15% do preço da venda).
Para efeitos de IVA a entrega da mercadoria por A a B é considerada uma
transmissão de bens. Qual é valor tributável para o comitente?
(A) - Kz: 5.750.000;
(B) - Kz: 5.000.000;
C) - Kz: 4.250.000 ;
(D) - Kz: 750.000.

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Valor Tributável – art. 17º

No mês de Julho de 2005, o sujeito passivo L.T.A., facturou as seguintes operações: 1 -


Vendas realizadas: Kz: 50 000.000; 2 - Indemnização recebida de um seu ex-
fornecedor, decretada pelo tribunal: Kz: 25 000.000. Qual é o valor tributável?
(A) – Kz: 13 202.500;
(B) – Kz: 10 500.000;
C) – Kz: 13.150.000;
(D) – Kz: 50.000.000 .

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Valor Tributável – art. 17º

Nos casos em que a contraprestação não seja definida, no todo ou em parte, em


dinheiro, o valor tributável para efeitos de IVA será:
(A) - O montante recebido ou a receber, acrescido do valor normal dos bens ou serviços
dados em troca ;
(B) - O montante recebido ou a receber, acrescido dos descontos, abatimentos e bónus
concedidos;
C) - O montante recebido ou a receber, acrescido dos juros pelo pagamento diferido;
(D) - O montante recebido ou a receber, acrescido das indemnizações declaradas
judicialmente, por incumprimento total ou parcial de obrigações.

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VALOR TRIBUTÁVEL NAS IMPORTAÇÕES – ARTIGO 18.º
Valor Determinado nos termos da legislação aduaneira
Aduaneiro
(n.º 1)

Direitos de importação, impostos ou taxas efectivamente


devidos na importação, com excepção do próprio IVA (al. a);

Elementos
Despesas acessórias tais como embalagem, transportes,
adicionados
seguros e outros encargos, incluindo as despesas portuárias
(n.º 1)
ou aeroportuárias a que haja lugar, que se verifiquem até ao
primeiro lugar de destino dos bens no interior do País. (al. b);

1.º Lugar de O que figura no documento de transporte ou, na sua falta, o


destino lugar em que se efectuar a primeira ruptura de carga no
(n.º 2) interior do País.

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VALOR TRIBUTÁVEL NAS IMPORTAÇÕES – ARTIGO 18.º

Reimportação
não isenta IVA Bens exportados temporariamente e que no estrangeiro
(n.º 3) tenham sido objecto de trabalhos de reparação, transformação
ou complemento de fabrico (Neste caso os bens tiveram uma utilização
no estrangeiro, logo não estão abrangidos pela isenção de IVA)

(al. e), n.º 1, art.16.º:


Está isenta de IVA, O valor tributável é o que corresponder à operação efectuada
A reimportação de bens no estrangeiro, determinado de acordo com o n.º 1.
por quem os exportou,
no mesmo estado em
que foram exportados,
quando beneficiem de
isenção de direitos
aduaneiros, desde que
não tenham utilização
nem consumo final no
país para o qual foram
exportados

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Taxa – art. 19º

Capítulo V Capítulo VI Capítulo VII


Capítulo III Liquidação e Capítulo VIII Capítulo X
Receitas para o Fiscalização e Capítulo IX
Valor Pagamento do Reembolso do Determinação Garantias dos Disposições
Penalidades
Tributável Imposto
Imposto Oficiosa do Imposto Contribuintes Finais

Capítulo
CapítuloIV:
IV:Taxas
Taxas
Artigo
Artigo19.º
19.º -- (Taxas
(Taxasdo
doimposto)
imposto)

14%
14%

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Valor Tributável – art. 17º

A empresa P, Lda vendeu 150 pares de sapatos à sua cliente S, Lda, pelo valor
unitário de Kz:20,00. Sabendo que P concedeu um desconto financeiro no valor de
Kz:200,00 e cobrou de despesas com transporte dos sapatos Kz:50,00, o IVA
liquidado foi de:
(A) – 399,00Kz ;
(B) – 392,00Kz:
(C) - 427,00Kz:
(D) - 420,00Kz:

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COMPETÊNCIA PARA A LIQUIDAÇÃO DO IVA – ARTIGO 20.º

N.º 1, Alíneas a), c) e d), e n.º 2 do art.º 4.º


Sujeitos
passivos
(al. a)
Autoliquidação

Serviços
Aduaneiros No caso de importações de bens (n.º 1, b), art.º 4.º)
(al. b)

AGT No caso de liquidação oficiosa do imposto


(al. c)

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IMPOSTO CATIVO – ARTIGO 21.º

Sociedades investidoras petrolíferas, o Estado, bem como quaisquer dos seus serviços,
estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados e as autarquias locais,
exceptuando as Empresas Públicas (n.º 1)

Devem cativar a totalidade do imposto contido na factura ou documento equivalente


emitido pelo sujeito passivo aquando da transmissão de bens ou prestação de serviços.

BNA, os Bancos Comerciais, as seguradoras e resseguradoras e as


operadoras de telecomunicações (n.º 2)

Devem cativar 50% do imposto contido na factura ou documento equivalente emitido


pelo sujeito passivo aquando da transmissão de bens ou prestação de serviços.

Imposto é cativo No momento da recepção da respectiva factura ou


documento equivalente (n.º 3)

Excluem-se do âmbito do IVA cativo os serviços prestados pelos bancos comerciais. (n.º 5)

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IMPOSTO DEDUTÍVEL – ARTIGO 22.º

Direito à Nasce no momento em que o imposto dedutível se torna


dedução exigível, de acordo com o estabelecido no artigo 11.º
(n.º 1)

Que lhe foi facturado na aquisição de bens e serviços por


outros sujeitos passivos (al. a)
Dedução do
imposto Pago pela importação de bens (al. b)
(n.º 2)

Liquidado resultante de operações tributáveis efectuadas por


sujeitos passivos estabelecidos no estrangeiro, quando estes
não tenham no território nacional um representante fiscal e
não tenham incluído o imposto na factura ou documento
equivalente. (al. c)

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IMPOSTO DEDUTÍVEL – ARTIGO 22.º

Só pode deduzir-se o IVA que tenha incidido sobre bens e serviços adquiridos,
importados ou utilizados pelo sujeito passivo para a realização de:
(n.º 3)

Transmissões de bens e prestações de serviços sujeitos a IVA e não isentos (al. a)

Outras transmissões de bens e prestações de serviços (al. b)

Exportações e operações isentas nos termos do artigo 15.º (i)

Operações efectuadas no estrangeiro que seriam tributáveis em T.N. (ii)

Operações cujo valor esteja incluído na base tributável de bens importados,


nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 18.º (iii)

Transmissões de bens previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 12.º. (iv)

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IMPOSTO DEDUTÍVEL – ARTIGO 22.º

Outras Para a realização de actividades económicas, ainda que não


deduções constituam operações tributáveis nos termos do artigo 3.º, desde
(n.º 4) que as mesmas não respeitem a operações isentas nos termos do
artigo 12.º

Não pode
Que resulte de operação simulada, ou de que o preço constante da
deduzir-se
factura é simulado (al. a)
(n.º
5)

Dedução
do IVA Está sujeita às limitações referidas no art.º 50.º. (al. b)
(n.º 5)

Responsabilidade solidária

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CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO À DEDUÇÃO – ART. 23.º

Imposto devido (IVA Dedutível) Apuramento


(IVA liquidado) (n.º 1) do imposto
(n.º 1) (n.º 1)

Em cada período de tributação

Momento
para a Na declaração do período ou do período seguinte àquele em que
dedução do se tiver verificado a recepção das facturas ou outros
IVA documentos equivalentes ou documento de cobrança da
(n.º 2) declaração de importação.

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CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO À DEDUÇÃO – ART. 23.º

Só confere direito à dedução o imposto mencionado nos seguintes documentos


em nome e na posse do sujeito passivo
(n.º 3)

Facturas ou documentos equivalentes emitidos nos termos do RJFDE (al. a)

Notas de liquidação de direitos aduaneiros que fazem parte das declarações de


importação (al. b)

Recibos emitidos a sujeitos passivos enquadrados no regime de caixa, nos termos do


artigo 69.º (al. c)

Facturas emitidas
pelos próprios O exercício do direito à dedução fica condicionado à
adquirentes verificação das condições previstas no RJFDE.
(n.º 4)

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EXCLUSÕES DO DIREITO À DEDUÇÃO – ARTIGO 24.º

Operações excluídas do direito à dedução


(n.º 1)

Aquisição, fabrico ou importação, locação, incluindo a locação financeira, à utilização,


transformação e reparação de viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros,
aviões, motos e motociclos; (al. a)

Ver art.º 2.º al. j)

• Despesas de alojamento, alimentação e bebidas;


• Recepção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa;
• Despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados
principalmente a tais recepções; (al. b)

Aquisição ou importação de tabaco; (al. c)

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EXCLUSÕES DO DIREITO À DEDUÇÃO – ARTIGO 24.º

Não se verifica a exclusão ou limitação do direito à dedução do IVA


(n.º 2)

Despesas relativas a aquisição, fabrico ou importação, locação, incluindo a locação


financeira, à utilização, transformação e reparação de viaturas de turismos, barcos
de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos;

Aquisição ou importação de tabaco;

Quando respeitem a bens ou serviços cuja venda ou exploração constitua a actividade


do sujeito passivo

Não se aplica Às sociedades investidoras petrolíferas, com excepção dos


(n.º 3) custos próprios.

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EXCLUSÃO DO DIREITO À DEDUÇÃO OPERAÇÕES PETROLÍFERAS –
ARTIGO 25.º
Com excepção dos custos de abandono estão excluídas do direito à dedução do IVA
incorrido nos custos de produção das seguintes operações
(n.º 1)

Consumo de água e energia (al. a)

Serviços de comunicação electrónica e telecomunicações (al. b)

Serviços de hotelaria e outras actividades a si conexas ou similares (al. c)

A locação de máquinas ou outros equipamentos, excluindo as que que deem lugar ao


pagamento de royalties (al. d)

Serviços de consultoria, desde que não assuma um carácter de execução material (al. e)

Serviços de segurança, informática, auditoria, revisão de contas e advocacia; (al. f)

Serviços de gestão de estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e


condomínios (al. g)
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EXCLUSÕES DO DIREITO À DEDUÇÃO OPERAÇÕES PETROLÍFERAS –
ARTIGO 25.º

Com excepção dos Aluguer de viaturas (al. h)


custos de abandono
(n.º 1) Aquisição ou importação de tabaco (al. i)

Exclusão do direito à
É extensiva aos custos de pesquisa, desenvolvimento e
dedução das
abandono. (n.º 2)
al. a), b) e c)

IVA suportado nas É considerado como custo fiscalmente aceite em sede do


operações n.º 1 Imposto sobre o Rendimento do Petróleo. (n.º 3)

Não se aplica aos custos próprios incorridos pelas sociedades investidoras petrolíferas (n.º 4)

O regime aplicável as operações realizadas pelas sociedades investidoras petrolíferas sem


vínculo contratual com a Concessionária Nacional existentes a data do presente Código é
objecto de diploma específico a ser aprovado pelo Titular do Poder Executivo. (n.º 5)

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Regime de Reembolso – ARTIGO 26.º

Regra Sempre que a dedução de imposto supere o montante devido


(n.º 1) pelas operações tributáveis no período correspondente, o
excesso é deduzido nos períodos subsequentes.

Reembolso Se, passados mais de 3 meses, se mantiver o crédito a favor do


do IVA sujeito passivo superior a 3.409 UCF, este pode solicitar o
(n.º 2) correspondente reembolso (total ou parcial), sem prejuízo de antes
serem fiscalizados os documentos que originou o crédito fiscal

Reembolso Se verifique cessação de actividade do art. 46º (al. a)


do IVA, sem
dependência Pratique operações isentas de imposto que confiram direito à
do prazo dedução nos termos do ponto i. al. b) do n.º 3 do art.º 22.º; (al. b)
(n.º 3)

Passe a enquadrar-se no regime de não sujeição previsto no


artigo 60.º (al. c)

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Regime de Reembolso – ARTIGO 26.º
Os reembolsos, quando devidos, devem ser efectuados pela AGT
até ao final do 3.º mês seguinte

Ao da apresentação do respectivo pedido, findo o qual podem os sujeitos passivos


solicitar a liquidação de juros indemnizatórios (CGT), desde o termo do prazo para
pagamento do reembolso até a data da emissão do respectivo meio de pagamento,
quando o atraso for imputado à AGT. (n.º 4).

AGT pode Por um período de 30 dias contados a partir da data da recepção da


suspender notificação quando, por factos imputáveis aos sujeitos passivos, não
o prazo seja possível aferir a legitimidade do reembolso solicitado. (n.º 5)

Findo o Sem que o sujeito passivo apresente os documentos solicitados, a


prazo de AGT procede à anulação ou correcção do crédito. (n.º 6)
30 dias

São concedidos em numerário ou certificado de crédito fiscal a emitir pela AGT (n.º 7)

Os procedimentos são objecto de regulamentação em legislação especial (n.º 8)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 32

Regime de Reembolso – ARTIGO 26.º

25/Jan/18 12/Fev/18 15/Fev/18 Mar. Abr. 03/Mai/18 Jun. 25/jul/18

Recepção da Entrega dos


Termo do Emissão do
Pedido de notificação elementos e
prazo meio de
reembolso pelo sujeito informações pelo
Pagamento Pagamento
passivo sujeito passivo

Suspensão do prazo

Pedido de juros
Período de 3 meses para o reembolso, com suspensão do prazo
indemnizatórios

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 33
DEDUÇÃO PARCIAL – ARTIGO 27.º

Quando o exercício da actividade abranja conjuntamente


operações que conferem direito à dedução do IVA e
operações que não conferem esse direito

O imposto suportado nas aquisições apenas é dedutível na percentagem correspondente


ao montante anual das operações realizadas que confiram direito a dedução. (n.º 1)

Afectação O sujeito passivo deve efectuar a dedução, segundo a afectação


Real real de todos ou parte dos bens e serviços utilizados, sempre que a
(n.º 2) AGT, verifique distorções significativas na tributação.

No numerador, o volume anual de negócios efectuados no ano,


imposto excluído, das actividades que dão direito à dedução nos
Percentagem termos do artigo 22º; (al. a)
de dedução
(n.º 3) No denominador, o volume anual de negócios efectuados no ano,
imposto excluído, de todas as actividades efectuadas pelo sujeito
passivo. (al. b)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 34

DEDUÇÃO PARCIAL – ARTIGO 27.º

Fracção Não são incluídas as transmissões de bens do activo imobilizado,


do pro rata nem as operações imobiliárias ou financeiras que tenham um
carácter acessório em relação à actividade exercida (n.º 4)

Percentagem de
É corrigida de acordo com os valores referentes ao ano a que se
dedução,
reporta, originando a correspondente regularização das
calculada
deduções efectuadas, a qual deve constar da declaração do
provisoriamente
último período do ano a que respeita (n.º 5)
no ano anterior

Início da Podem praticar a dedução do imposto com base numa


actividade ou percentagem provisória estimada, a inscrever nas declarações
sua alteração de início e alteração de actividade, a qual deve ser corrigida
substancial através da declaração do último período de tributação do ano;
(n.º 6)

O quociente da fracção é arredondado para centésima imediatamente superior; (n.º 7)


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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 35
Calculo do Pro-rata

Síntese do Capítulo

A B C

Operações sujeitas mas


Operações sujeitas
isentas
Facturação anual
Facturação anual
200.000,00
600.000,00
Total das Compras anual

200.000,00

IVA Suportado 14%

28,000,00

28.000,00
200.000,00
200.000,00 + 600,000,00 25%

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 36

OPERAÇÕES DE SEGUROS – ARTIGO 28.º

Adquirente é um Pode deduzir o IVA pago relativamente a prémios de


Sujeito Passivo seguro nos termos dos artigos 22.º a 27.º. (n.º 1)

Entidade Pode deduzir o IVA pago relativamente ao


Seguradora pagamento de uma indeminização, efectuada no
âmbito de um contrato de seguros (n.º 2)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 37

RECTIFICAÇÕES DO IMPOSTO - ARTIGO 48.º

Sempre que o valor tributável de uma operação ou o respectivo imposto sejam rectificados,
por qualquer motivo, após a emissão da factura ou documento equivalente, aplica-se as
disposições do artigo 34.º e seguintes (n.º 1)

Se, depois de efectuado o registo das operações activas,


for anulada operação ou reduzido o seu valor tributável.

O fornecedor do bem ou prestador de serviço pode efectuar a dedução do correspondente


imposto até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as
circunstâncias que determinam a anulação da liquidação ou a redução do seu valor
tributável (n.º 2)

Nas facturas ou documentos equivalentes, a rectificação é obrigatória quando houver


imposto liquidado a menos, o qual pode ser efectuado sem qualquer penalidade até ao
final do período do imposto seguinte àquele a que respeite a factura ou documento
equivalente a rectificar, e é facultativa quando houver imposto liquidado a mais, mas
apenas pode ser efectuada no prazo de 1 ano (n.º 3)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 38

RECTIFICAÇÕES DO IMPOSTO - ARTIGO 48.º

O adquirente do bem ou destinatário do serviço, que seja sujeito passivo do IVA.


(n.º 4)

Se tiver efectuado já o registo de uma operação relativamente à qual o seu fornecedor ou


prestador de serviço procedeu à anulação, redução do seu valor tributável ou rectificação
para menos do valor facturado, corrige a dedução efectuada, até o fim do período de
imposto seguinte ao da recepção do documento rectificado.

No caso de o valor tributável ou o respectivo imposto tiver sido rectificado para menos
(n.º 5)

A regularização a favor do sujeito passivo (fornecedor) só pode ser efectuada, quando este
tiver na sua posse a prova de que o adquirente tomou conhecimento da rectificação e que
foi reembolsado do imposto, sem o que se considera indevida a respectiva dedução.

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 39

RECTIFICAÇÕES DO IMPOSTO - ARTIGO 48.º

Sempre que o valor O montante desta deve ser repartido entre a contraprestação
tributável for objecto e o imposto, aquando da emissão do respectivo documento,
de redução se se pretender igualmente a rectificação do imposto
(n.º 6)

A correcção de erros nos registos a que se referem os artigos 38º a 42.º e


na declaração mencionada no artigo 44.º
(n.º 7)

É obrigatória quando houver imposto entregue a menos e poderá ser efectuada sem
qualquer penalidade até ao final do período seguinte.

É facultativa em caso de imposto entregue a mais, e apenas pode ser efectuada no prazo de
1 ano que, no caso do exercício do direito à dedução, é contado a partir do nascimento do
respectivo direito nos termos do n.º 1 do artigo 22.º.

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 40

CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E INCOBRÁVEIS - ARTIGO 49.º

Os sujeitos
De cobrança duvidosa, evidenciados como tal na contabilidade
passivos podem
deduzir o IVA
de créditos Incobráveis em resultados de processo de execução ou falência

(n.º 1)

Os que apresentem um risco de incobrabilidade devidamente


Créditos de justificado, o que se verifica quando os mesmos estejam em
cobrança duvidosa mora há mais de 18 meses a contar da data do respectivo
vencimento e existam provas objectivas de imparidade e de
terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento
(n.º 2)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 41

CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E INCOBRÁVEIS - ARTIGO 49.º

A dedução do imposto é efectuada mediante pedido de autorização prévia


(n.º 3)

A apresentar, por transmissão electrónica de dados, no prazo de 6 meses a contar da data


em que os créditos sejam considerados de cobrança duvidosa (após 18 meses do vencimento).

A AGT pronuncia-se, no prazo de 6 meses, sobre o pedido, sendo que a falta de pronúncia
dentro deste prazo resulta no deferimento tácito do mesmo, reservando-se à AGT a
faculdade de controlar posteriormente a legalidade da pretensão do sujeito passivo (n.º 4).

A AGT procede à notificação do adquirente por via electrónica


(n.º 5)

Para que efectue a correspondente regularização, a favor do Estado, da dedução


inicialmente efectuada.

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 42

CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E INCOBRÁVEIS - ARTIGO 49.º

Em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos


(n.º 6)

Os sujeitos passivos que hajam procedido à dedução do imposto associado a créditos de


cobrança duvidosa ou incobráveis devem entregar o imposto correspondente ao montante
recuperado com a declaração periódica a apresentar no período do recebimento.

A dedução do imposto pelo adquirente dependente da apresentação de pedido de


autorização prévia, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 3 e 4.

Outras disposições deste artigo

A AGT adopta as medidas necessárias de forma a prevenir a fraude, evasão, elisão, ou


planeamento fiscal abusivo. (n.º 7)

Não se aplica aos sujeitos passivos que optem pelo seu enquadramento no regime de caixa,
nos termos do artigo 66.º. (n.º 8)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 43

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA - ARTIGO 50.º

A dedução do imposto nos termos do artigo 22.º ou


o direito à isenção relativo às exportações e operações assimiladas, nos termos do art.º
15º (n.º 1)

É excluído quando o sujeito passivo tenha ou deveria ter tido conhecimento, que através da
operação invocada para fundamentar o direito em causa participava em fraude, ou evasão,
ao imposto.

Presume-se que o sujeito passivo tenha ou deveria ter tido conhecimento,


que através da operação invocada participava em fraude ou evasão ao imposto
(n.º 2)

Quando o preço por ele devido pelos bens ou serviços em causa seja inferior ao valor
normal dos mesmos.

A presunção referida é ilidida se for demonstrado que o preço se deve a circunstâncias que
não há fraude ou evasão ao imposto (n.º 3).

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 44

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA - ARTIGO 50.º

São solidariamente responsáveis com o fornecedor pelo pagamento do imposto,


os intermediários, incluindo plataformas digitais, que sejam sujeitos passivos do imposto
(n.º 4)

Quando a AGT apresente prova de que o intermediário tinha, ou deveria ter tido
conhecimento, de que uma fraude ou evasão ao imposto estaria a ser cometida.

O sujeito passivo adquirente do bem ou do serviço é solidariamente responsável


com o fornecedor pelo pagamento do imposto
(n.º 5)

Quando a factura não tenha sido emitida ou, tendo sido emitida, inclua informação
inexacta relativamente à natureza ou à quantidade dos bens transmitidos ou serviços
fornecidos, ao preço ou ao montante do imposto devido.

O sujeito passivo adquirente ou destinatário que prove ter pago ao seu fornecedor,
devidamente identificado, todo ou parte do imposto devido é desonerado da
responsabilidade solidária, pelo montante correspondente ao pagamento efectuado. (n.º 6)
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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 45

REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º


ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 60.º
Sujeitos passivos que tenham atingido, nos 12 meses anteriores, um volume de negócios ou
operações de importação inferior ao equivalente em Kwanzas ao montante previsto para as
Micro Empresas (250.000,00 AKZ) (n.º 1)

Ver artigo 2.º alínea e)


Excluídos do
Regime Os sujeitos passivos não residentes sem estabelecimento estável
de Não
Sujeição Os sujeitos passivos da Repartição Fiscal dos Grandes Contribuintes
(n.º 2)

Para efeitos do cálculo do volume de negócios previsto no número 1, a AGT tem em


consideração o volume de negócios de entidades relacionadas (n.º 5)

Para apurar o valor mencionado no número 1, aplica-se ao volume anual de negócios a taxa
de câmbio média anual de venda do BNA {V.N. em AKZ / Taxa câmbio = V.N. em USD} (n.º 6)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 46

REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º


ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 60.º

No caso dos sujeitos passivos em início de sua actividade

O volume de negócios a tomar em consideração é estabelecido de acordo com a previsão


efectuada relativa ao ano civil corrente, sem prejuízo da verificação pela AGT (n.º 3)

Nos casos em que o início de actividade tenha lugar ao longo do ano civil, deve o volume de
negócios relativo a esse período ser convertido num volume de negócios anual
correspondente (n.º 4)

Início de actividade
Volume de negócios (USD)
Declarado Anual Observações
ao longo do ano civil correspondente
Julho 300 000,00 125 000,00 300.000,00 / 12 meses x 5 meses
O contribuinte declarou um volume de negócios de 300.000,00AKZ, julgando estar enquadrado no Regime
Geral do IVA, mas ficou enquadrado no Regime de Não Sujeição do IVA, pois o seu valor foi convertido num
valor anual correspondente a 125.000,00AKZ, com exclusão do direito à dedução do IVA.

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 47
REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º
PASSAGEM PARA O REGIME GERAL – ARTIGO 61.º

Os sujeitos passivos podem renunciar ao Regime de Não Sujeição e


optar pelo Regime Geral de Imposto

Submissão da declaração de alteração de actividade e aprovação prévia da AGT (n.º 1)

A declaração produz efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da conclusão do referido
período. Após adesão ao regime geral de tributação, o sujeito deve nele permanecer por um período
mínimo de 5 anos (n.º 2)

Na passagem para o regime geral do imposto, o sujeito passivo pode deduzir o imposto contido nas
existências adquiridas nos 12 meses anteriores àquela passagem, mediante confirmação da AGT (n.º 3)

Quando haja fundados motivos para supor que o regime de não sujeição concede ao sujeito vantagens
injustificadas ou provoca distorções à concorrência significativas, a AGT pode enquadrar oficiosamente
o mesmo no regime geral de tributação (n.º 4)

Quando a AGT verificar alterações ao volume de negócios ou operações de importação superior ao


previsto no n.º 1 do artigo anterior, são os sujeitos notificados da alteração do seu regime de
tributação, o qual produz efeitos a partir do mês seguinte ao da recepção da notificação . (n.º 5)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 48
REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º
REQUISITOS PARA ADESÃO AO REGIME GERAL – ARTIGO 62.º

Os sujeitos que queiram renunciar ao Regime de Não Sujeição devem previamente e


cumulativamente preencher os seguintes requisitos

Possuir contabilidade organizada e cadastro actualizado no sistema do Registo Geral de Contribuintes


(alínea a)

Não possuir dívida fiscal e aduaneira (alínea b)

Possuir os meios adequados para a emissão de facturas ou documentos equivalentes através de


sistemas de processamento de dados, nos termos Regime Jurídico (alínea c)

Possuir os meios adequados para a submissão, por transmissão electrónica de dados, das declarações
fiscais a que se encontre sujeito, bem como os elementos da sua facturação e contabilidade, no termos
da legislação aplicável (alínea d)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 49

REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º


PASSAGEM DO REGIME GERAL PARA O REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO -
ARTIGO 63.º

Os sujeitos passivos enquadrados no Regime Geral de Tributação,


que satisfaçam as condições previstas no
artigo 60.º e que optem
Volume de negócios ou
pela aplicação do Regime de Não Sujeição operações de importação
inferior 250.000,00 USD

Declaração de alteração de actividade;


Produz efeitos a partir de 1 de Janeiro ano seguinte (n.º 1)

Regularização do imposto deduzido respeitante a aquisição de activos existentes na declaração


referente ao último período de tributação (n.º 2)

Nos casos de passagem do regime geral de tributação para o regime de não sujeição, ou inversamente,
a AGT pode tomar as medidas necessárias a fim de evitar que o sujeito passivo usufrua vantagens
injustificadas ou sofra prejuízos igualmente injustificados, podendo não atender a modificações do
volume de negócios que tenham ocorrido em circunstâncias excepcionais (n.º 3)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 50

REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º


OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS E DE FACTURAÇÃO – ARTIGO 64.º

Obrigações

Declaração de início
Dispensados das restantes obrigações (n.º 1)

Declaração de cessação

E exibir sempre que solicitado os documentos


Manter em boa ordem
comprovativos das suas aquisições e os documentos
comprovativos do seu volume de negócios. (n.º 3)
Deveres

Submetido, mensalmente, por transmissão electrónica


Mapa de fornecedores de dados, sempre que adquiram bens e serviços a
sujeitos passivos do regime geral do imposto. (n.º 2)

Facturas ou documentos
Menção “IVA - Regime de não sujeição” (n.º 4)
equivalentes
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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 51

REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO (RNS) - ARTIGO 60.º - 65.º


BENEFÍCIO FISCAL – ARTIGO 65.º

Sempre que submeterem o mapa de fornecedores

Podem deduzir à colecta do imposto sobre o rendimento devido de que sejam titulares,
até ao limite de 10% do imposto suportado nas suas aquisições de bens e serviços que
constem do referido mapa de fornecedores (n.º 1)

O benefício atribuído é deduzido na declaração do imposto devido relativo ao período


imediatamente seguinte ao respectivo apuramento ou, caso a colecta seja negativa, no
exercício imediatamente seguinte, até ao prazo de caducidade (n.º 2)

O benefício fiscal a atribuir a consumidores finais será objecto de regulamentação própria


(n.º 3)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 52

REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º


ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 66.º

Podem optar pela liquidação e pagamento do imposto em “regime de IVA de caixa”,


em função dos recebimentos de clientes e pagamentos a fornecedores

Os sujeitos passivos que tenham atingido no exercício anterior um volume de negócios ou


efectuado operações de importação igual ou inferior ao limite máximo definido para as
Pequenas Empresas, nos termos da Lei das Micros, Pequenas e Médias Empresas, e que
não realizem operações isentas nos termos do artigo 12.º, (n.º 1)

3.000.000,00 USD

As entidades cujo objecto social seja exclusivamente a distribuição de água potável e


energia eléctrica, independentemente da condição prevista no número 1. (n.º 2)

Declaração de alteração de actividade,


por transmissão electrónica, e mediante aprovação prévia da AGT

Produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano seguinte, devendo o sujeito passivo


permanecer neste regime por um período mínimo de 3 anos consecutivos (n.º 3)
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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 53
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 66.º
Este regime aplica-se a todas as transmissões de bens e prestações de serviços,
sempre que as mesmas tenham por destinatários outros sujeitos passivos deste imposto.
Exceptuam-se deste regime (n.º 4)

As operações de importação, exportação e as actividades conexas (alínea a)

As operações em que o adquirente seja devedor do imposto (alínea b)

Os sujeitos passivos que, nos 12 meses prévios à adesão ao regime tenham incumprido
quaisquer obrigações fiscais (alínea c)

As operações cujos pagamentos não sejam efectuados através de contas bancárias (al. d)

As instituições de crédito em que os sujeitos passivos tenham contas bancárias

São obrigadas a comunicar à AGT, para efeitos de fiscalização e controlo, todas as


movimentações efectuadas nas referidas contas bancárias, mediante prévia autorização
dos sujeitos passivos, a qual é concedida no momento da adesão e permanece válida
durante todo o período em que o regime seja aplicado (n.º 5)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 54
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 66.º

Dever de entrega da declaração de alteração de actividade

Os sujeitos passivos que não desejem manter-se no regime de caixa devem submeter à
AGT, por transmissão electrónica de dados, a declaração de alteração de actividade, a qual
produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano seguinte. Optando pela aplicação do
regime geral de tributação, os sujeitos passivos só podem reingressar ao regime de caixa
depois de um período de, pelo menos, três anos consecutivos (n.º 6)

Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime de caixa devem sempre submeter por
transmissão electrónica de dados a declaração de alterações de actividade, quando o
mesmo passe a efectuar exclusivamente operações excluídas pelo número 4 (n.º 7)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 55
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
ÂMBITO DE APLICAÇÃO – ARTIGO 66.º

A AGT pode cessar oficiosamente a aplicação do regime de caixa,


mediante a notificação para o exercício do direito de audição prévia nos termos do CGT
sempre que: (n.º 8)

O sujeito passivo passe a exercer exclusivamente uma actividade prevista no artigo 12.º,
ou passe a estar abrangido pelo regime de não sujeição previsto no artigo 60.º (alínea a)

O sujeito passivo não tenha a situação tributária regularizada (alínea b)

A AGT disponha de elementos que indiquem que o sujeito passivo aderiu ao regime de
caixa para efeitos de fraude, evasão, elisão, ou planeamento fiscal abusivo (alínea c)

Nos casos de passagem do regime geral de tributação ao regime de caixa,


ou inversamente: (n.º 9)

A AGT pode tomar medidas que julgue necessárias a fim de evitar fraude, evasão, elisão, ou
planeamento fiscal abusivo.

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 56
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE – ARTIGO 67.º

O imposto é exigível no momento do recebimento total ou parcial do preço

Pelo montante recebido, mesmo quando este preceda o momento da realização das
operações tributáveis (n.º 1)

O imposto incluído nas facturas ou documentos equivalentes relativamente às quais


ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço é exigível
(n.º 2)

No 12.º mês posterior à data de emissão da factura ou documento equivalente, no


período de imposto correspondente ao fim do prazo (alínea a)

No período de aplicação do regime geral de tributação ou quando deixem de se verificar as


condições previstas no n.º 1 do artigo 66.º (alínea b)

No período correspondente à entrega da declaração de cessação de actividade (alínea c)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 57
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
DIREITO À DEDUÇÃO – ARTIGO 68.º
Os sujeitos passivos enquadrados no regime de caixa apenas podem deduzir o imposto
que incide sobre as transmissões de bens e prestações de serviços

Quando tenham em sua posse a factura-recibo ou recibo comprovativo de pagamento,


emitido nos termos do respectivo Regime Jurídico (n.º 1)

O imposto que incida sobre as transmissões de bens ou as prestações de serviços


efectuadas aos sujeitos passivos enquadrados no regime de caixa
é dedutível (n.º 2)

No 12.º mês posterior à data da emissão da factura ou documento equivalente sempre


que o pagamento desta, e a consequente dedução do imposto, não tenha ocorrido em
momento anterior

Bem como nas situações previstas nas alíneas b) e c) no n.º 2 do artigo anterior

O disposto no n.º 1 não se aplica às operações em que a obrigação de liquidação e


pagamento do imposto compete ao adquirente dos bens e serviços (n.º 3)

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IVA - Apresentação e suas implicações contabilísticas e fiscais 58
REGIME DE CAIXA - ARTIGO 66.º - 69.º
EMISSÃO DE FACTURAS OU DOCUMENTOS EQUIVALENTES – ARTIGO
69.º

As facturas ou documentos equivalentes


devem ter uma série especial e conter a menção “IVA – Regime de caixa”. (n.º 1)

É obrigatória a emissão do recibo

No momento do pagamento, total ou parcial, das facturas ou documentos equivalentes,


pelos montantes recebidos, os quais devem ser comunicados por transmissão electrónica
de dados (n.º 2)

Os recibos emitidos por sujeitos passivos enquadrados no regime de caixa, ou emitido a


estes sujeitos passivos, quando estes o solicitem, devem conter todos os elementos
previstos no RJFDE (n.º 3)

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