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INCLUSÃO SOCIAL DE Gabriella Bezerra de Sousa - Graduanda

ALUNOS ESTRANGEIROS NA Otília Maria A. N. A. Dantas - Orientadora

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
DESIGN E TEMPO DE UMA
PROFESSORA – MEMORIAL MINHA FAMÍLIA

EDUCATIVO
DESIGN E TEMPO DE
UMA PROFESSORA –
MEMORIAL EDUCATIVO

MINHA INFÂNCIA
DESIGN E
TEMPO DE
UMA
PROFESSORA
– MEMORIAL
EDUCATIVO
MEU PROCESSO FORMATIVO
DESIGN E TEMPO DE UMA
PROFESSORA – MEMORIAL ENFIM PEDAGOGA

EDUCATIVO
DESIGN E
TEMPO DE
UMA
PROFESSORA
– MEMORIAL
EDUCATIVO

MOMENTOS FORMATIVOS:
GEPPESP E CAPe
DESIGN E
TEMPO DE
UMA
PROFESSORA
– MEMORIAL
EDUCATIVO
MOMENTOS FORMATIVOS:
SEMANA UNIVERSITÁRIA E
MENÇÃO HONROSA
OBJETIVOS
Objetivo geral: compreender os processos de inclusão do estudante
estrangeiro na UnB.
Objetivos específicos:
- Caracterizar os estudantes estrangeiros, sua origem, os cursos em que foram
recebidos na UnB e seu processo acadêmico;
- Destacar as razões que levaram os estudantes estrangeiros a estudarem na
UnB;
- Analisar a importância da UnB para a formação dos estudantes
estrangeiros.
METODOLOGIA
Questionário

Estudo de
caso
Pesquisa Qualitativa

Pesquisa
documental
DADOS DA PESQUISA

28 estudantes e 12 docentes

Identificação: SAA/UnB

Google forms
CURSOS E DOCENTES
PESQUISADOS

• Administração (5) • Direito (7)

Estudantes (28)
Docentes (12)
• Administração (3)
• Pedagogia(5) •

Psicologia (3)
Biologia (3)
• Educação Física • Letras PBSL (1)
• Turismo (1)
• Letras • Engenharia Mecatrônica (1)
• Matemática (1)
• Filosofia (1)
• Comunicação Social (1)
• Geologia (1)
• Música (1)
• Antropologia (1)
• Farmácia (1)
• Pedagogia (1)

Fonte: Questionário Fonte: SAA/UnB


LÓCUS DOS ALUNOS
PESQUISADOS
CATEGORIAS TEÓRICAS
INCLUSÃO
Senso comum: colocar o indivíduo dentro de Exclusão Barreira
um grupo, com as mesmas oportunidades e social linguística
deveres dos outros.
Padilha e Oliveira: movimentação no sentido
de inserção e permanência de grupos
historicamente excluídos do espaço escolar, por
aspectos sociais, econômicos e culturais.
Mantoan: para uma escola inclusiva, é Escola não
necessário redefinir os planos de educação proporciona
voltada para a cidadania global, plena, livre de conheciment
preconceitos e que valoriza e reconhece as o da língua
diferenças.
CATEGORIAS TEÓRICAS
INTERNACIONALIZAÇÀO Acordos
internacionais
Globalização em constante
crescimento. Universidade de
Brasília em evidência internacional. Programa de
INT/UnB
padrinhos
António e Policarpo: cerca de 200
milhões de pessoas vivem fora de
seus países de origem. Fórum e Feira de
Internacionalização
Atualmente, existem 240 acordos e cotutelas vigentes, permitindo o intercâmbio acadêmico.
CATEGORIAS TEÓRICAS
BILINGUISMO
Preuss e Álvares: definição clássica de
bilinguismo - domínio de duas línguas.
Perspectiva questionada por autores, pois existem
pessoas que não expressam-se bem nem mesmo
na própria língua nativa.
Edwards: qualquer pessoa que conhece uma ou
duas palavras em outro idioma.
Baker: utilizar descritores de competências ao
invés de rótulos, que são desenvolvidas em maior
ou menor grau.
O perfil do bilíngue altera-se ao longo da vida, de
acordo com o uso e as experiências culturais.
CATEGORIAS TEÓRICAS
IMIGRAÇÃO
Brzozowski: imigração registrada desde os tempos
bíblicos. No século XIX, intensificou-se.
ONU: 2013 – 232 milhões de pessoas como migrantes
internacionais.
Guerras, mudanças econômicas profundas, redução do
custo de transportes.
Resstel: Não existe consenso sobre o conceito de
imigração. Deslocamentos de um lugar a outro para
fins de residência. Dentro e fora do país.
Em dimensões internacionais, chamamos de
imigração.
Brasil tradicionalmente ligado à imigração.
Convênio
instituição de
origem - UnB

Estudante visitante

Pesquisador
colaborador júnior

Cortes Supremas –
MERCOSUL
Incoming
RESULTADOS

MARCA-
MERCOSUL
da UnB com o mundo.
INT desde 1987 promove o contato
RESULTADOS
RESULTADOS
As relações interpessoais - o que os
UnB observada internacionalmente
estudantes mais gostaram no Brasil
RESULTADOS
Guia do estudante internacional e programa de
padrinhos.
Feedback dos entrevistados - o programa de
padrinhos não é satisfatório (alunos
abandonados pelos padrinhos durante a estadia).
Fator dificultador da permanência e
acolhimento;
Sentimento de exclusão por parte dos
brasileiros;
Falta de orientação ao aluno estrangeiro;
Excessiva burocracia;
Dificuldade linguística;
Falsa inclusão: colocar dentro da instituição e
preocupar-se com a sua permanência e
adaptação.
RESULTADOS

Professores não possuem formação e


nem orientação para receber alunos
estrangeiros.
RESULTADOS
Insatisfação expressa de estudantes,
resultando em um rendimento aquém
do que poderia ser obtido.
SAA/UnB - as médias entre MM e
MS, com poucos SS e muitos
trancamentos, desistências ou
transferências;
Docentes experientes sem orientação
para lidar com estes estudantes.
RESULTADOS

Falha na seleção de intercambistas


quanto à fluência no idioma;
Falta de cursos de Língua
Portuguesa como segunda língua. A
UnB não aderiu ao ISF Português
como Segunda Língua.
RESULTADOS

O que afirmam os docentes destes


estudantes.
RESULTADOS
Portais da UnB - informações
pouco evidentes mesmo em
português.
Ausência de uma página
específica para alunos
intercambistas outros idiomas.
Manual do estudante estrangeiro
de difícil acesso na página da
UnB. O único material
encontrado com opção de língua
inglesa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E
SUGESTÕES
O estudante internacional é uma realidade no Brasil.
Universidade de Brasília mais plural. Internacionalização importante para a UnB, mas traz consigo
grandes compromissos.
Conhecer a realidade dos estudantes estrangeiros para incluí-los efetivamente, valorizando a sua
cultura de origem.
Inspirar-se em práticas de outros países, como a experiência de Portugal.
Transformar o espaço acadêmico em um importante ponto de socialização e integração destes
estudantes.
Acompanhamento pedagógico e formação continuada aos professores da UnB.
Pensar eventos de extensão para recepcionar os intercambistas apresentando os costumes
brasileiros, nossa cultura acadêmica, eventos culturais, passeios turísticos, realizando rodas de
conversa, mediação por meio de outros alunos, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E
SUGESTÕES
A forma de ingresso dos intercambistas não deve ser parâmetro para o acolhimento, mas
sim as suas reais necessidades de apoio, devido à nacionalidade e fluência.
Ouvir as demandas dos estudantes referentes a relatos de apadrinhamento ineficiente,
burocracia quanto às documentações, professores que não sabem lidar diretamente com a
diferença do estudante.
Acordos internacionais excelentes e programa de padrinhos que pode vir a ser melhorado,
se observado mais atentamente.
Movimento da UnB no sentido de internacionalizar as suas páginas da WEB.
Parceria entre INT, Faculdade de Educação e Instituto de Letras para desenvolvimento de
plano de atendimento e acompanhamento de estudantes estrangeiros.
Democratização do Português como Segunda Língua.
PERSPECTIVAS
PROFISSIONAIS
Continuar evidenciando esse grupo de alunos por meio de pesquisas e ações
sociais.
Investir na formação continuada (mestrado e doutorado), seguindo o mesmo
objeto de estudo.
Não cansar de ser curiosa e preocupada com a realidade atual e as relações
interpessoais.
REFERÊNCIAS
BRZOZOWSKI, Jan. Migração internacional e desenvolvimento econômico. Revista Estud. av., São
Paulo, v. 26, n. 75, p. 137-156, Agosto, 2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S010340142012000200009&lng=en&nrm=iso>.
FREIRE, Sofia. Um olhar sobre a inclusão. Revista da Educação, Vol. XVI, nº 1, 2008. Páginas 5 – 20.
MANTOAN, Marisa Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? Campinas, SP:
Moderna, 2003.
ONU BR. Mundo tem 232 milhões de migrantes internacionais, calcula ONU. Disponível em:
<http://nacoesunidas.org/mundo-tem-232-milhoes-de-migrantesinternacionais-calcula-onu/>
PADILHA, Anna Maria Lunardi; OLIVEIRA, Ivone Martins de. Educação para todos: as muitas faces da
inclusão escolar. Campinas, SP: Papirus, 2013.
PEREIRA, Jorge Manuel Marques. Inclusão dos alunos das comunidades ciganas em escolas portuguesas.
Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa. 2008. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Assessoria de
Assuntos Internacionais. Disponível em: <http://www.int.unb.br/> Acesso em: 26 de abril de 2018.
PREUSS, Elena Ortiz; ÁLVARES, Margarida Rosa. Bilinguismo e políticas bilíngues no Brasil: da ilusão
monolíngue à realidade plurilíngue. Acta Scientiarum Language and Culture. Maringá, v. 36, n. 4, p. 403-414, Oct.-
Dec., 2014.
WORLD ECONOMIC AND SOCIAL SURVEY 2004: INTERNATIONAL MIGRATION. Department of Economic
and Social Affairs of United Nations. Relatório. New York, 2004. Disponível em:
<http://www.un.org/en/development/desa/policy/wess/wess_archive/2004wess_part2_ eng.pdf>
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.
São Paulo: Atlas, 1987. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Fórum e Feira de Internacionalização da Universidade de Brasília. Disponível
em: <http://www.ffi.unb.br/> Acesso em: 26 de abril de 2018.
RESSTEL, CCFP. Fenômeno migratório. In: Desamparo psíquico nos filhos de dekasseguis no retorno ao Brasil
[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, pp. 35-52. ISBN 978-85-7983-674-9.
Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
ANTÓNIO, João H. C.; POLICARPO, Verónica. Os Imigrantes e a Imigração aos Olhos dos Portugueses:
Manifestações de preconceito e perspectivas sobre a inserção de imigrantes. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa,
Universidade Católica Portuguesa: 2012. Cap. II - António, João H. C.
DELORS, Jacques [et al.]. (1998) Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília, DF.: MEC: UNESCO
GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educ. Soc., Campinas, v. 31,
n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>
OBRIGADA!

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