Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBS: quando a norma constitucional é objetiva, EX: ART. 18§1º, não há espaço
para um trabalho hermenêutico.
Quando o SENTIDO da norma constitucional interpretada se mostrar
inadequado, pode-se ALTERAR a Constituição, por meio de REFORMA
CONSTITUCIONAL (PODER CONSTITUINTE DERIVADO – no
aspecto formal) ou por MUTAÇÕES CONSTITUICIONAIS (informal)
1- INTERPRETAÇÃO JUDICIAL
2- INTERPRETAÇÃO ADMINISTRATIVA
3- POR VIA DE COSTUMES CONSTITUCIONAIS
4- ATUAÇÃO DO LEGISLADOR
1- INTERPRETAÇÃO JUDICIAL: evolução da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
2- INTERPRETAÇÃO ADMINISTRATIVA:
evolução interpretativa no âmbito da
administração pública – Ex: nepotismo (Res.
7/CNJ)
3- POR VIA DE COSTUMES CONSTITUCIONAIS:
apesar de não ser pacífica a existência de costumes em
países de Constituição escrita e rígida, podemos citar
como exemplo a POSSIBILIDADE DE O CHEFE DO
EXECUTIVO NEGAR APLICAÇÃO DE LEI
MANIFESTAMENTE INCONSTITUCIONAL;
AMPLIAÇÃO DE PODERES DA CPI, AUTORIZANDO
QUEBRA DE SIGILOS BANCÁRIO E FISCAL.
PRINCÍPIOS E REGRAS
NORMAS: são gêneros dos quais os princípios e
a regras são espécies.
Não há hierarquia entre princípios e regras
constitucionais, levando em conta a UNIDADE
da Constituição.
O ordenamento jurídico é “um sistema normativo
aberto de regras e princípios” – Canotilho.
DIFERENÇA ENTRE PRINCÍPIOS E REGRAS –
CRITÉRIOS - CANOTILHO
1- GRAU DE ABSTRAÇÃO: princípios possuem grau de abstração elevado; regras possuem grau de
abstração reduzido.
MÉTODO HERMENÊUTICO-
CONCRETIZADOR: parte da
Constituição para o problema.
PRESSUPOSTOS INTERPRETATIVOS DO MÉTODO
HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR:
a) subjetivos: intérprete vale-se de suas pré-
compreensões sobre o tema para obter o sentido
da norma;
b) objetivos: intérprete atua como mediador entre a
norma e a situação concreta, tendo como pano de
fundo a realidade social;
c) círculo hermenêutico: é o “movimento de ir e vir”
do subjetivo para o objetivo até chegar à
compreensão da norma.
EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO
Partidos acionam STF contra a Lei de Segurança Nacional
O PTB e o PSB argumentam que dispositivos da norma não foram recepcionados pela Constituição de 1988 e atentam
contra a liberdade de expressão.
O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para
questionar a constitucionalidade de dispositivos da Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983). Na arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 797, distribuída ao ministro Gilmar Mendes, o PTB sustenta a
incompatibilidade da norma com o Estado Democrático de Direito. Na ADPF 799, o PSB adota o mesmo argumento, mas afirma
que há dispositivos compatíveis com a Constituição que devem ser mantidos, para não prejudicar a defesa da ordem
democrática pelo Poder Judiciário, especialmente no momento em que sofre “graves ataques”.
Prisões arbitrárias
Segundo o PTB, a lei é incompatível com a nova ordem constitucional instaurada a partir de 1988, pois o texto constitucional
sequer menciona a existência de crime contra a segurança nacional, limitando-se a penalizar ações de grupos armados contra a
ordem constitucional e que tenham como objetivo alterar à força a atual configuração do Estado. Para o partido, não se pode
confundir essa situação com atuações individuais, que têm como único instrumento a palavra. Para o partido, a lei tem vocação
autoritária, incompatível com o regime democrático, e tem sido invocada e aplicada em diversas ocasiões que, a seu ver,
resultam na violação da liberdade de expressão, de manifestação e de imprensa e em prisões arbitrárias.
Tabu
Para o PSB, alguns dispositivos da lei ameaçam a liberdade de expressão, na medida em que podem permitir a perseguição de
opositores e críticos do governo. O partido afirma que, até pouco tempo, a LSN não era muito utilizada porque, após a
redemocratização, havia “um certo tabu na invocação da norma, tamanha a sua associação ao regime de exceção, que a
sociedade justamente repudiava”. A legenda argumenta que é importante preservar a vigência e a eficácia de normas que
criminalizem graves comportamentos que ameacem a democracia, especialmente no atual contexto que o país atravessa.Por
essa razão, não impugnou todos os dispositivos da LSN, abstendo-se de atacar normas penais que, a seu ver, protegem o regime
democrático.
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=461753&ori=1
PEC EMERGENCIAL
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2272137
https://www.metropoles.com/brasil/justica/stf-moraes-vota-a-favor-de-congelamento-de-salarios-de-
servidores