LUBRIFICAÇÃO

Você também pode gostar

Você está na página 1de 150

Treinamento

Tecnologia dos lubrificantes


Óleos e graxas
Introdução:

Os componentes dos equipamentos mecânicos possuem


um grande número de superfície em movimento relativo.
Nessa movimentação, está presente o atrito, que gera
desgaste e limita a velocidade desses componentes.
Para reduzir os efeitos do atrito, são usados os
lubrificantes.
Teoricamente, qualquer fluído pode funcionar como
lubrificante. Entretanto, a grande maioria dos lubrificantes
é derivada do petróleo cujas propriedades são as mais
adequadas para a lubrificação.
LUBRIFICAÇÃO
Várias são as razões:
Reduzir o atrito e o desgaste.
Esfriar as partes mecânicas
Permitir um movimento livre
Eliminar ruídos
Proteger contra a oxidação e a corrosão.
Vedar as partes em movimento
Prolongar a vida útil dos equipamentos
O que é Lubrificante ?

 Toda e qualquer substância que introduzida


entre duas superfícies em movimento, forma
uma película protetora que tende a separá-las,
reduzindo o atrito e o desgaste, facilitando a
movimentação e o deslizamento, além de
protegê-las contra a oxidação e a corrosão.
a la nd o d e :
Ane l
Inte rno
a
va !

Ane l
Exte rno

Essa substância pode ser qualquer


matéria não abrasiva.
Substâncias

Lubrificantes
Gasosos
São usados em caso especiais, onde não é possível
o emprego de lubrificantes convencionais.
Sólidos
Esses lubrificantes tem a finalidade de
substituir a película fluída por uma película
sólida. Os lubrificantes sólidos apresentam
excelentes propriedades de untuosidade e
resistem a elevadas temperaturas e pressão.

Talco Bissulfeto
Grafita Mica
de
Molibdênio
Pastosos
Lubrificantes pastosos são as graxas
e as composições betuminosas.
Líquidos
Os líquidos são em geral os mais preferidos
como lubrificantes, eles possuem excelente
penetração entre as partes móveis e atuam
também como removedores de calor.
Os lubrificantes líquidos classificam-se em:

• Óleos minerais (derivados do petróleo);


• Óleos não minerais (óleos graxos, compostos e
sintéticos).

Petróleo:

O petróleo é um líquido extraído da terra, de cor que varia


entre o verde-escuro, o marrom e o preto. Sua fluidez
também é muito variável.
O petróleo é formado basicamente por
hidrocarbonetos, isto é, a combinação do carbono
com o hidrogênio. Sua composição química é:

• Carbono de 81 a 88%
• Hidrogênio de 10 a 14%
• Oxigênio 0,01 a 1,2%
• Nitrogênio de 0,002 a 1,7%
• Enxofre de 0,01 a 5%.
Atrito:

Sempre que houver movimento relativo entre duas


superfícies, haverá uma força contrária a esse movimento.
Essa força chama-se atrito ou resistência ao movimento.
O atrito é, em alguns casos, necessário e útil, como nos
sistemas de freios. Em outros casos, porém, é indesejável
porque dificulta o movimento, gera calor e consome
energia motriz, sem produzir o correspondente trabalho.
O atrito classifica-se em dois tipos: sólido e fluído.

Atrito sólido
Ocorre quando há o contato de duas superfícies sólidas
entre si. O atrito sólido é subdividido em: atrito de
rolamento e atrito de deslizamento.
Atrito de rolamento:

Ocorre quando o deslocamento de uma superfície de


efetua através da rotação de corpos cilíndricos, cônicos ou
esféricos, colocados entre essa superfície e outra. A
oposição ao movimento, neste caso, é menor do que no
atrito de deslizamento.

Atrito de deslizamento:

Ocorre quando uma superfície se desloca diretamente em


contato com a outra.
Atrito fluído:

Quando existe uma camada fluída (líquida ou gasosa)


separando as superfícies em movimento, tem-se o atrito
fluído.
Causas do atrito:

As superfícies sólidas mais polidas, apresentam aspereza e


irregularidades. Tais irregularidades originam dois fenômenos: o
cisalhamento e a adesão.

Cisalhamento:

Ocorre quando picos de duas superfícies entram em contato entre si.


O atrito é provocado pela resistência à ruptura que possuem os picos.
Existem casos onde a dureza das duas superfícies é a mesma, então
ocorre o cisalhamento em ambas as partes.
Mas, quando as durezas das superfícies são diferentes, ocorre o
cisalhamento predominantemente na superfície menos dura.
Adesão
Quando as superfícies em contato apresentam microáreas,
provocando o atrito.

A adesão é também chamada solda a frio e é maior responsável pela


resistência ao movimento.
Tribologia:

No início da década de 60, estudiosos ingleses constataram


que uma quantidade exagerada de máquina estava com
desgaste.
Constataram também que o desgaste foi provocado
predominantemente pelo atrito elevado e lubrificação
inadequada.
A partir disso, o governo inglês constituiu um grupo de trabalho
para estudar o assunto.
Os estudos contaram com a participação de institutos
internacionais de normalização e pesquisa.
Ao fim das pesquisas, em 1968, criou-se uma nova ciência: a
tribologia. A palavra tribologia tem sua origem na língua grega -
“tribos”(atrito).
A tribologia é definida como a ciência que estuda as
superfícies atuantes em movimento relativo e todos os
fenômenos daí decorrentes.
Atualmente, existem no mundo muitos institutos dedicados
ao desenvolvimento da tribologia. Vários dos materiais
usados, atualmente, para evitar o atrito foram desenvolvidos
por esses institutos, tais como:

• Plásticos autolubrificantes;
• Revestimentos antiatrito para barramentos;
• Óleos lubrificantes com aditivos especiais;
• Materiais combinados: como plásticos com metais (teflon
com bronze sinterizado).
Em resumo, dar ao atrito a atenção necessária com o fim de
aumentar a disponibilidade operacional das máquinas é
tarefa da tribologia.

Desgaste:

Muito embora o objetivo da lubrificação seja reduzir o atrito,


pode-se considerar que sua finalidade última seja diminuir o
desgaste.
Características

dos

Lubrificantes
VISCOSIDADE

É a resistência oferecida por um fluido


qualquer ao escoamento ou movimento.

A viscosidade é inversamente proporcional


a temperatura.
Óleos lubrificantes

classificações

Para óleos lubrificantes dois itens devem


ser considerados: a viscosidade e o nível
de desempenho.
VISCOSIDADE

Os óleos lubrificantes podem ser classificados em


função do grau de viscosidade sendo os mais
usados no Brasil as classificações ISO e SAE
CLASSIFICAÇÃO ISO
A ISO criou um sistema que classifica os óleos lubrificantes de
acordo com sua viscosidade medida na unidade centistokes (cSt) a
40° C, com tolerância de 10% para mais ou para menos. Ex: óleo
ISO VG 100 terá um valor de viscosidade a 40° C entre 90 e 110
cSt.
OBS: VG significa Viscosity Grade ( Grau de Viscosidade )
Óleos com classificação ISO
ISO VG 2; ISO VG 3; ISO VG 5; ISO VG 7; ISO VG 10; ISO VG 15;
ISO VG 22; ISO VG 32; ISO VG 46; ISO VG 68; ISO VG 100; ISO VG 150;
ISO VG 220; ISO VG 320; ISO VG 460; ISO VG 680; ISO VG 1000;
ISO VG 1500.
A CLASSIFICAÇÃO ISO É NORMALMENTE UTILIZADA PARA
ÓLEOS INDUSTRIAIS.
CLASSIFICAÇÃO SAE
( Sociedade automotiva de engenheiros)
A classificação SAE criou um sistema de classificação baseado nas
medições
de viscosidade, para óleos de motores, esse sistema estabeleceu 11
tipos de classificações SAE 0W; 5W; 10W; 15W; 20W; 25W; 20; 30;
40; 50; 60. O “W” que segue a classificação SAE significa inverno
(winter) e indica que o óleo é adequado para trabalho em temperatura
mais fria. A classificação SAE que não segue o “W” define graduação
de óleo para trabalho em temperaturas mais altas.

A viscosidade de um óleo é tanto mais alta quanto maior seu numero


SAE.
CLASSIFICAÇÃO SAE
( Sociedade automotiva de engenheiros)

O desenvolvimento dos melhoradores dos índices de


viscosidade possibilitou a fabricação do óleo-multigraduado.
Esses óleos SAE 20W40, 20W50, 5W40, são largamente
usados porque ao dar partida no motor o óleo esta frio e deve
ser fino o suficiente para fluir bem e alcançar todas as partes
do motor, já em altas temperaturas ele deve manter a
viscosidade adequada para manter a película protetora.

Os óleos classificados como SAE sem a designação W tem suas


viscosidades medidas em 100°C para assegurar viscosidade adequada
em temperaturas operacionais normais do motor.
ÓLEOS PARA ENGRENAGENS

Este sistema tem função equivalente ao sistema de óleos


para motores e estabelece 7 tipos de classificações: SAE
70W, 75W, 80W, 85W, 90, 140, 250. Esta classificação
aplica-se a normalmente a transmissões mecânicas e
diferenciais de veículos leves e pesados.
O óleo SAE 70,90 e etc..., não suportam temperaturas
baixas, já os óleos SAE acrescidos da letra W com uma
única viscosidade suportam temperaturas abaixo de 0 °C,
sem perder suas propriedades lubrificantes.
Viscosidade do óleo – Classificação SAE

Óleo multiviscoso: são óleos que variam sua viscosidade em função


da temperatura que ele esta submetido.
Sua viscosidade oscila dentro de um valor mínimo a frio e máximo
quando aquecido.
Óleo motor Óleo para engrenagens
Exemplo:
SAE 15 W 40 SAE 85 W140
Norma de
Viscosidade máxima
classificação de
á quente
viscosidade

Viscosidade Varia em função da


mínima á frio temperatura de
trabalho( W= inverno)
NÍVEL DE DESEMPENHO

Os óleos de motores são classificados de acordo com a API


(Americam Petroleum Institute) Para nível de desempenho e
de acordo com a viscosidade com grau SAE. O sistema de
classificação API permite que os óleos sejam definidos com
base nas suas características de desempenho, qualidade e
no tipo de serviço ao qual se destina.

A classificação API para lubrificantes de motores a


gasolina e/ou álcool leva a letra “S” seguida de outra letra
que mostra a evolução do óleo. Os óleos são classificados
então como: SA; SB; SC; SD; SE; SF; SG; SH; SJ; SL; SM.
API para lubrificantes de motores
4 tempos operando com diesel

A classificação API para lubrificantes de


motores 4 tempos operando com diesel,
já teve 4 evoluções: CE; CF-4; CG-4; CH-4;
CI-5.
Nível de desempenho do óleo – API
API - significa Instituto Americano do Petróleo, é este órgão que classifica o nível de
desempenho dos lubrificantes para motores e engrenagens automotivas no Brasil.
A classificação é representada por letras sendo S para gasolina, etanol e gás, e C
para motores diesel, já as engrenagens utilizam as letras GL + n°.
O nível de desempenho é maior, conforme maior for letra do alfabeto, tanto na
classe S como na C.
Na linha diesel a API utiliza algarismo numérico no final da sigla para identificar o
período de troca.

Exemplo:
API S L - API CI-5
Norma de
desempenho Trocar c/ 500h

Motores a Nível de desempenho


gasolina, etanol
Motor Diesel
Nível de desempenho
API para lubrificantes de engrenagens

A classificação API para lubrificantes de


engrenagens é feita pelas letras “GL” seguida
de um numero que mostra a evolução do
lubrificante. Os óleos são classificados então
como: GL 1; GL 2; GL 3; GL 4; GL 5.
ÓLEO HIDRÁULICO
A maior parte dos óleos hidráulicos é produzida com óleos
minerais devido ao custo. Para atender as exigências, estes
produtos tem de ser melhorados com uma variedade de
aditivos. A maioria é formulado com viscosidades de ISO VG
32, 46 ou 68.
Os óleos hidráulicos minerais podem ser definidos segundo as
normas DIN 51524 e 51525 do seguinte modo:
H – Sem aditivos.
HL – Com aditivos até 200 bar – 3000 PSI
HPL – Com aditivos mais de 200 bar – 3000 PSI
HDZ - Com aditivos mais de 700 bar – 10500 PSI
Viscosidade e desempenho óleo hidráulico

Exemplo: ISO VG 68 HDZ


Norma que classifica
viscosidade óleo hidráulico.

Grau de viscosidade ISO.

Valor do grau de viscosidade ISO.

Óleo hidráulico.

Nível de desempenho com


aditivos e capacidade de suportar
pressão classe DZ.
Aditivos
São substancias que adicionadas
ao óleo lubrificante melhora suas
propriedades.
Extrema Pressão (EP)
Antiespumante
Anticorrosivos
Inibidores de “ferrugem”
Detergentes e dispersantes
Antidesgaste
Antioxidantes
Abaixadores do ponto de fluidez
Melhoradores do I.V. e adesividade
Aditivos:

Com o extraordinário desenvolvimento mecânico dos


últimos tempos, surgiu a carência de óleos especiais.
Tendo em vista as limitações dos óleos minerais, foram
desenvolvidas substâncias (aditivos) para serem
adicionadas a eles.
Esses aditivos dão ao óleo novas propriedades, melhoram
as existentes ou eliminam as indesejáveis. A seguir serão
estudados os principais aditivos.
Extrema pressão:

A função principal dos lubrificantes é separar as superfícies em


movimento. Com isso, reduz-se o atrito, o desgaste e a geração de
calor.
Existem, porém, situações onde a pressão exercida sobre a película
lubrificante é tão elevada que ocorre o seu rompimento. Aí, o contato
metal-metal é extremamente
danoso.
O contato metal-metal provoca escoriações e arranhaduras em
engrenagens e mancais, que, por sua vez, geram a soldagem e a
deformação a frio. Essas são as ocorrências combatidas pelos
lubrificantes possuidores da propriedade extrema pressão (EP) dada
pelo aditivo EP.
O comportamento dos óleos com e sem aditivos EP é semelhante até o
momento da falha da película lubrificante. Nesse ponto o aditivo entra
em ação.
Composição e ação dos EP:

Os aditivos EP são feitos de compostos de cloro, enxofre e


fósforo, ou combinações desses elementos. Esses
compostos reagem quimicamente com o metal para formar
películas finíssimas de sulfetos, cloretos e fosfetos
aderentes ao metal.
Tais compostos químicos têm baixa resistência ao
cisalhamento e por isso evitam as escoriações, as
soldagens, etc.
Antioxidantes:

Os aditivos antioxidantes são elementos que têm maior


afinidade com o oxigênio do que os hidrocarbonetos
formadores do óleo, ou seja, são receptores preferenciais
de oxigênio.
Qualquer lubrificante se oxida, o que o aditivo faz é
controlar a velocidade de oxidação por um tempo. Quando
esse tempo se esgota, o óleo é considerado vencido. É o
momento em que a formação de borras, gomas e vernizes
ocorre em grande quantidade.
Os efeitos de um óleo com borras e vernizes são:

• Eliminação de folgas;
• Prejuízos da dissipação de calor;
• Diminuição do rendimento;
• Falhas e defeitos em vários pontos do equipamento.

Os aditivos antioxidantes são feitos em geral de compostos


de enxofre e fósforo. Sua
concentração nos lubrificantes é da ordem de 0,001% a 0,
Anticorrosivos
Os aditivos anticorrosivos têm a função de proteger os metais
contra:
• Substâncias corrosivas presentes no óleo, tais como borras e
produtos da queima de combustível;
• Agentes atmosféricos.
Para conseguir o primeiro tipo de proteção, adicionam-se ao óleo
produtos que previnam o contato entre o metal e a substância
corrosiva e, ao mesmo tempo, neutralizem as substâncias ácidas
presentes durante o serviço.
Em resumo, é necessário que o aditivo seja alcalino e forme uma
película impermeável sobre os metais.
Para o segundo tipo de proteção, os aditivos recebem o nome de
inibidores de ferrugem visto que se destinam à proteção dos
metais ferrosos.
Inibidores de ferrugem:

Esses aditivos são produtos que têm mais afinidade com o


ferro do que com a água.
Assim, aderem ao metal e deslocam a umidade da
superfície.
Esse deslocamento é conseguido por pequenos volumes de
óleos graxos que envolvem as partículas de água numa
película oleosa. Além dos óleos graxos, usamse
sulfonatos de petróleo.
Os inibidores de ferrugem podem ser usados em qualquer
tipo de óleo. Porém, tornase necessário verificar se esses
aditivos corroem os não ferrosos.
Detergentes e dispersantes:

Os aditivos detergentes são compostos que auxiliam a


manter limpas as superfícies metálicas, minimizando a
formação de borras e lascas de qualquer natureza, por meio
de realizações ou processos de solução.
O uso de aditivos detergentes não significa propriamente
uma enérgica ação de limpeza mas, uma redução na
formação de depósitos.
O aditivo dispersante busca dar aos óleos lubrificantes a
propriedade de manter em suspensão, finamente divididas,
quaisquer impurezas formadas no interior do sistema ( ou
que nele penetrem) até o momento de serem eliminadas
por ocasião da troca ou purificação dos lubrificantes.
Os principais produtos usados como aditivos detergentes
dispersantes são compostos organo-metálicos, cujas
denominações químicas são: amina, hidroxila, éter
fosfarado, carboxila e anidrido.
Antidesgaste:

São aditivos destinados a evitar ou controlar o desgaste


resultante do atrito.
O desgaste corrosivo, como já vimos, é combatido pelos
antioxidantes, dispersantes e anticorrosivos.
Assim, a função do aditivo antidesgaste é a mesma dos
aditivos EP; alguns fabricantes chegam a englobar os
aditivos antidesgaste sob a denominação de agentes EP
leves.
O principal elemento químico usado com antidesgaste é o
fósforo.
O uso principal do antidesgaste é como agente de
untuosidade, isto é, melhorador do
poder lubrificante.
Embora esse aditivo seja usado em muitos tipos de
lubrificantes., é indispensável em
dois:
• Em óleos para caixas de velocidade automáticas, para
combater os ruídos característicos desses equipamentos.
Tais ruídos são conhecidos como “ squawk” e “chatter”.

• Em óleos para barramentos, a fim de evitar as prisões


seguidas de escorregamento (fenômeno conhecido como
“stick-slip”).
Anti espumantes:

Os óleos lubrificantes formam espuma quando agitados em


presença de ar. Isso é indesejável pois a espuma diminui a
espessura da película lubrificante.

O silicone é o melhor e mais eficiente aditivo antiespuma.


Ele atua de modo a desmanchar as bolhas de ar assim que
elas atingem a superfície livre do óleo; sua ação é muito
parecida com a de furar uma bexiga.
Melhoradores do I.V.

São polímeros adicionados aos lubrificantes sujeitos à


intensa variação de temperatura.
A função dos melhoradores do I.V. é não permitir aumento
ou diminuição excessivos da viscosidade, durante trabalhos
realizados em temperaturas baixas ou elevadas.
Agentes de adesividade:

Certas aplicações dos óleos lubrificantes requerem óleos com alto


poder de adesão, quais sejam: na indústria têxtil e na alimentícia, que
precisam evitar o gotejamento de óleo sobre os produtos; ou, ainda, em
componentes de máquinas com vazamentos, folgas ou sujeitos à
centrifugação.
Os aditivos chamados agentes de adesividade são constituídos por
polímeros de alto peso molecular e hidrocarbonetos saturados. Esses
compostos são altamente resistentes à oxidação.
Os agentes de adesividade quando adicionados no óleo, mesmo em
pequenas quantidades, conferem-lhe alto poder de aderência aos
metais. Essa aderência permanece inalterada nas condições normais
de serviços, apesar de o movimento das peças forçar a expulsão do
óleo.
Graxas
Graxas
Define-se graxa como sendo um produto
lubrificante obtido pela dispersão de um agente
engrossador em um fluído lubrificante. Sua
consistência pode variar desde o estado
semifluído ao sólido.
Graxas

O termo original graxa era restrito a gorduras moles,


encontradas nos tecidos dos animais. Essas gorduras, à
temperatura ambiente, tornavam-se sólidas ou semifluídas.
Assim, quando as graxas tornaram-se artigos comerciais,
foram chamadas graxas duras..
Graxas
Antigamente, as graxas eram usadas apenas em
lubrificações sem importância.
Com o passar do tempo, as qualidades foram sendo
aperfeiçoadas e hoje é um produto que representa 10% do
consumo de lubrificantes.

Vantagens e desvantagens da graxas


As vantagens das graxas, assim como as desvantagens,
devem ser entendidas em comparação com os óleos
lubrificantes.
Graxas
Vantagens:

Devido a sua consistência, a graxa forma uma camada


protetora na peça lubrificada, isolando-a de corpos
estranhos.
• A adesividade da graxa é particularmente vantajosa para
peças deslizantes ou oscilantes.

• Torna possível a fabricação de mancais ou sistemas de


engrenagens selados.

• No caso de mancais de deslizamento, permanece onde é


necessário durante partidas e operações intermitentes.
Graxas
Desvantagens:

• Menor dissipação de calor;

• Menor resistência à oxidação;

• Maior atrito fluído, isto é, em altas rotações o


aquecimento é maior.
Graxas

Estruturas das graxas:

Observadas, ao microscópio eletrônico, as graxas


apresentam uma fina trama de fibras de sabão (agente
engrossador) retendo o óleo lubrificante. Essa estrutura
assemelhase a pêlos de uma escova retendo óleo.
A trama de sabão mantêm-se coesa pela ação de forças
de atração fracas entre as fibras. Esta coesão é que dá à
graxa sua consistência, ou “corpo” em repouso.
Graxas
Quando, em trabalho, a coesão é rompida, a graxa flui.
Após cessar o trabalho, a trama original forma-se
novamente restituindo à graxa sua consistência inicial.
Esse comportamento permite que, na lubrificação com
graxa, existam regiões com reserva de lubrificantes.
É o caso dos rolamentos blindados, nos quais a graxa
retida pelo espaçador e as placas de blindagem sofre
menor modificação do que a porção que atua entre as
esferas. Desse modo, esta graxa dos espaçadores e
placas atua como reserva e vedação.
Componentes das graxas
A graxa é a soma dos seguintes componentes:

Lubrificante Sabão Aditivos


líquido metálico
A reação de uma parte metálica de um hidróxido de átomo metálico com um átomo de ácido hidrogênio
ligado a um átomo de oxigênio. Esta é a saponificação, com o resultado final ser uma molécula de sabão
metálico.
Espessantes
É o que dá à graxa suas características
principais. O elemento mais usado é o sabão
metálico.

Sódio Lítio
Cálcio
Lubrificante líquido

O lubrificante liquido que compõe uma graxa


pode ser um óleo mineral ou sintético.
Aditivos
Torna-se difícil obter uma graxa com todas as
qualidades desejadas apenas pela seleção do
espessante e do óleo.
Aditivos mais comuns na composição da graxa
Inibidor de oxidação
Inibidor de corrosão
Agente de untuosidade
Modificador de estrutura
Agente de extrema pressão

Agente de aditividade
Lubrificante sólidos
Corante e odorífero
Inibidor de oxidação:

É um produto químico da classe das aminas e dos fernóis. Sua


presença é indispensável em graxas para rolamentos e em
outras graxas onde o período de serviço é longo.
Inibidor de corrosão:

É um composto químico denominado cromato, dicromato,


sulfonato de petróleo ou sabão de chumbo, a água raramente
remove esses compostos das superfícies metálicas.
A presença do inibidor de corrosão é indispensável em todas as
graxas insolúveis em água. Sua presença, entretanto, é
desnecessária nas graxas de sódio, pois, nesse caso, o
espessante é lavável pela água e o aditivo não cumpriria sua
função.
Agente de untuosidade:

São gorduras e óleos vegetais com a função de melhorar o


poder lubrificante das graxas.

O agente de untuosidade é desnecessário em um pequeno


número de graxas visto que a mistura óleo mineral e sabão,
em geral, já proporciona um alto poder lubrificante às graxas.

Modificadores de estrutura:

São compostos destinados a alterar a estrutura da fibra do


sabão. Em algumas graxas, faz-se necessária essa mudança
para evitar a tendência de separação do óleo.
Agente extrema pressão:

São os mesmos compostos usados para os óleos


lubrificantes e com a mesma finalidade.

Agente de adesividade:

Quando a necessidade requer uma graxa mais pegajosa


são adicionados polímeros orgânicos viscosos ou látex em
solução aquosa.
Lubrificantes sólidos:

São pós adicionados às graxas para dar-lhes qualidades


especiais.
O principal desses aditivos é o grafite, que é usado em
graxas para trabalhos em temperaturas elevadíssimas; por
exemplo: a lubrificação de moldes para fabricação de
vidros, nesse caso, o sabão e o óleo da graxa entram em
combustão e o grafite permanece lubrificando.
Outro aditivo do tipo lubrificante sólido é o bissulfeto de
molibdênio. Esse aditivo oferece ótima resistência ao calor
e pressões elevadas.
Mica, asbestos, zinco e chumbo também são usados para
evitar a grimpagem de peças, principalmente roscas.
Corantes e odoríferos:

São produtos usados em geral com finalidades comerciais.


Eles melhoram o aspecto da graxa e permitem sua
identificação pela cor ou cheiro.

Características das graxas:

As características das graxas importantes para uso


industrial são determinadas por ensaios. Esses ensaios são
empíricos e definem os padrões de uso e comercialização.
As características mais importantes são:

• Cor;
• Consistência;
• Viscosidade aparente;
• Ponto de gota;
• Teor; de óleo mineral;
• Teor de sabão;
• Teor de água;
• Número de neutralização;
• Cargas
Aplicação dos lubrificantes:

Para que se tenha uma lubrificação correta é necessário


que simultaneamente o lubrificante seja:

• Adequado ao equipamento;
• Aplicado no local correto;
• Usado em quantidade exata;
• Usado em intervalos corretos.
Cabe ao responsável pelo setor de manutenção assegurar-
se de que o lubrificador aplique o lubrificante adequado no
local correto.
A indicação do lubrificante adequado a uma máquina
obtém-se por meio do manual da própria máquina ou em
estudo feito por técnico especializado.
Entretanto, uma lubrificação eficiente não será possível se
não for garantido o fornecimento do lubrificante em
quantidade e intervalos corretos.
Esse fornecimento deve ser contínuo e automático,
evitando-se o processo manual devido a sua baixa
confiabilidade.
Vê-se a inconstância do
fornecimento que, geralmente, é
causada por esquecimento do
operador.
Notam-se, ainda, as situações
de excesso de lubrificação,
rápido vazamento e falta de
lubrificação.

Vê-se o fornecimento
constante, quantidade e
intervalos corretos. Logo, com
esse sistema, evita-se o atrito
sólido, beneficiando a vida útil
do equipamento.
Os métodos de aplicação dividem-se em dois grupos:

• Aplicação com perda total;


• Aplicação com reaproveitamento;

Aplicação com perda total:

Esse método, não existe recuperação do lubrificante empregado.


Os principais dispositivos usados são:

• Almotolia; • Copo com mecha tipo sifão;


• Copo graxeiro; • Lubrificador mecânico;
• Pistola graxeira; • Lubrificador por névoa;
• Pistola de óleo; • Mancais com cavidade;
• Copo com vareta; • Lubrificação centralizada.
Almotolia
Pode ser do tipo comum ou do tipo bomba . Ambas devem
ser mantidas limpas e com os bicos desobstruídos.

Na lubrificação por almotolia, é importante que os


pontos de lubrificação sejam mantidos limpos e
protegidos sempre que possível.
Copo graxeiro:

O copo graxeiro pode ser manual ou automático.


O copo manual faz a graxa chegar ao ponto de aplicação
por meio do rosqueamento da tampa ou do êmbolo.
O copo automático usa a pressão de uma mola para
aplicação, evitando a atenção frequente do operador.
Além do reenchimento e limpeza, pouca atenção é
requerida por esses copos. Porém problemas por falta de
lubrificação podem ocorrer quando o mancal aquecer a
ponto de provocar o escorrimento livre da graxa.Dessa
maneira, ela vaza pelas extremidades do mancal e o copo
se esvazia rapidamente.
Pistola graxeira:
A aplicação de graxa com pistola graxeira é simples quando se usam
pistolas com acionamento manual . Quando, porém, usa-se ar
comprimido ou bombas elétricas para forçar a graxa nos mancais a
aplicação é chamada complexa.
Os pontos de aplicação constituídos pelos pinos graxeiros devem ser
limpos antes de aplicar o conector da pistola a fim de evitar que
impurezas sejam forçadas para dentro dos mancais.

A construção dos pinos graxeiros inclui uma mola


atuando sobre uma esfera, vedando o escape de graxa
e a entrada de sujeiras.
A graxa, entrando sobre pressão, força a esfera para
trás vencendo a força da mola.
Ao cessar a entrada de graxa, a vedação é
restabelecida.
Pistolas de óleo:

São do tipo construtivo semelhante às pistolas graxeiras. Têm


uso em pinos para óleo encontrados em máquinas-ferramentas,
roletes de esteiras, etc.

Copo com vareta:

É automático quanto ao início e o fim do fornecimento de óleo.


Esse dispositivo é aplicado em mancais com cargas leves.
O copo com vareta consiste em um reservatório que possui em
seu interior uma haste cuja extremidade toca no eixo. Com o
movimento do eixo, ocorre a vibração da haste que permite a
passagem do óleo através de uma folga.
Essa folga localiza-se entre a haste e a luva da
extremidade do reservatório.

O funcionamento é automático e o
fornecimento do óleo é mais contínuo do que
no conta-gotas.
Esse dispositivo requer verificações de
tempos em tempos a fim de certificar-se que
a haste move-se livremente.
Copo com mecha tipo sifão:

Esse dispositivo consiste em uma ou mais pernas de fios de lã. As


fibras da mecha levam o óleo, por capilaridade até o mancal.

A quantidade de óleo fornecida varia com o nível do óleo e


a temperatura de trabalho.
A ajustagem de alimentação é feita variando-se o número
de pernas da mecha.
O fornecimento é constante, portanto, em longas paradas, a
mecha deve ser retirada do tubo.
As mechas, por atuarem como filtros, devem ser lavadas ou
trocadas periodicamente.
O copo com mecha tipo sifão é usado em locomotivas,
motores estacionários e mancais de máquina de tamanho
médio antigas.
Esse dispositivo é usado em partes de máquinas com
movimentos bruscos, tais como em bielas de grandes
bombas e bielas de prensas.
Lubrificador mecânico:

Esse mecanismo consiste em um reservatório de óleo e várias


unidades individuais de bombeamento. Essas unidades fornecem o
óleo em pequenas quantidades, sob pressão, para tubos que
conduzem o óleo ao ponto de aplicação.
• No curso de admissão do êmbolo o óleo é aspirado através de válvulas
de sucção tipo esfera para a câmara de bombeamento.
• A pressão criada fecha automaticamente as válvulas de sucção e força
o óleo da câmara de bombeamento para as válvulas de descarga.
• O óleo deixando o bocal de descarga, em forma de gotas, desloca-se
para cima, através da água contida no visor, devido à diferença de
densidade entre os dois líquidos.
O funcionamento do lubrificador é automático. E como é acionado pela
própria máquina, a quantidade de fluído é diretamente proporcional à
velocidade.
Existem lubrificantes mecânicos que dispensam a água e arame no
visor. Nesse caso, a partir do visor, o óleo é distribuído por gravidade.
Os lubrificadores mecânicos tem largo emprego em compressores
alternativos, motores de combustão interna, cilindros de máquinas a
vapor e mancais em geral.
Lubrificador por névoa:

Esse lubrificador tem por finalidade pulverizar o óleo em uma fina


camada e distribuí-lo através de uma tubulação. Esse sistema foi
desenvolvido principalmente para a lubrificação de rolamentos que
giram a altíssimas velocidades. Esses mancais necessitam de
quantidade de óleo cuidadosamente controlada, visto que se houver
excesso de óleo haverá aumento anormal da temperatura; e, se houver
falta de óleo, haverá rápido desgaste nos mancais.
O mecanismo funciona com um pulverizador (venturi) para gerar a
névoa.
Mancais de cavidade
Esses mancais, geralmente, trabalham em altas temperaturas, como os
mancais secadores de papel. Possuem cavidades onde são aplicadas
graxas em bloco com conformação adequada.

A graxa de bloco deve ficar livre


na cavidade. Para isso, corta-se
o bloco de graxa ligeiramente
menor que a cavidade. Aí, por
ação do próprio peso, a graxa
exerce pressão sobre o eixo. O
calor do atrito das superfícies em
contato (graxa e eixo) causa o
amolecimento da graxa e lubrifica
o mancal.
Lubrificação centralizada:

É um sistema de lubrificação para graxa ou óleo com a finalidade de


lubrificar um elevado número de pontos a partir de um distribuidor
central.
Esse sistema permite a racionalização do consumo de lubrificantes,
economia de mão-de-obra e fazer a lubrificação com a máquina em
movimento.

Os principais componentes do sistema centralizado são:

• Reservatório de lubrificante;
• Bomba;
• Válvula direcional;
• Rede de distribuição;
• Dosadores;
• Manômetros;
• Sinalizadores de defeito.
O acionamento do sistema centralizado pode ser manual
(pequenos circuitos) ou automatizado. Nesse último caso, o
comando é feito pela própria máquina usuária do sistema.

O sistema centralizado divide-se em 4 tipos:

• Linha simples;
• Linha dupla;
• Progressivo;
• Linha múltipla.
Linha simples
Esse sistema é usado em máquinas de pequeno e médio
porte; usa bombas manuais, pneumáticas ou elétricas.
Quando a bomba atua, desloca
lubrificantes e pressuriza a linha de
alimentação. Isso faz com que os
dosadores, acionados pelo próprio
lubrificante, enjetem óleo nos pontos
de lubrificação.
Terminada a pressurização, a linha
principal é aliviada. Assim os pistões
dos dosadores retornam à posição
original. O retorno é feito por mola e
permite a recarga para o próximo ciclo.
A ligação entre os dosadores e a linha principal é do tipo
paralelo, isto é, os dosadores encontram-se fora da linha
principal.
Linha dupla:

Esse sistema usa duas linhas principais. Uma para


acionamento e outra para retorno dos dosadores. Assim, a
válvula direcional ora pessurizada uma linha, ora pressuriza
a outra.

Sistema centralizado por linha


dupla não tem molas, gaxetas
ou outras peças facilmente
desgastáveis. Por isso, opera
por muitos anos sem
manutenção.
O sistema pode ser operado manual ou automaticamente.

Nos sistemas automáticos, controladores elétricos e


eletrônicos programam a frequência dos períodos de
lubrificação e monitoram o funcionamento.
As bombas usadas no sistema linha dupla podem ser
elétricas, pneumáticas ou manuais.
A ligação entre os dosadores e a linha principal é do tipo
paralelo.
Sistema progressivo
Consiste em uma bomba ligada a um número variável de
dosadores interligados.
Os dosadores são moduladores, formados por secções
superpostas.
Cada qual contém um pistão, orifícios e canais para o fluxo
interno do lubrificante.
Embora fisicamente idênticas, as secções possuem pistões
com diâmetros variáveis, de acordo com necessidade de
cada ponto.
No sistema progressivo, os pistões encontram-se sempre na
linha principal. Sendo que cada um deve atuar antes que o
fluxo da bomba acione o próximo, ou seja, a ligação é em
série.
A figura abaixo mostra um bloco com quatros saídas de distribuição.
Linha múltipla
Consiste em um reservatório metálico contendo entre 1 e 24
pequenas bombas de pistão. Cada uma delas alimenta uma
linha que pode ter 1 ou mais pontos de aplicação.

A regulagem de volume é independente para cada unidade.


O acionamento pode ser individual (através de botão) ou
simultâneo (através da alavanca). E ainda, manual ou
motorizado.
Introdução

Portanto...

DEVEMOS EVITAR A
CONTAMINAÇÃO DO
SISTEMA !!!!!!
Lubrificação
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação

Treinamento Técnico
Lubrificação

Treinamento Técnico
CONTAMINAÇÃO EM BOMBAS DE PISTÃO
AXIAIS
CONTAMINAÇÃO EM BOMBAS DE PISTÃO AXIAIS
Lubrificação

Treinamento Técnico
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA EM TANQUE
HIDRÁULICO
Contaminação pelo ar
Elemento Filtrante
SATURADO

Tempo de trabalho:
APENAS 400 horas !!!!
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
Lubrificação a Cada 48Horas

Para os seguintes pontos de lubrificação use a


graxa SAE multiuso com desempenho em
pressão extrema contendo 3 a 5% de
bissulfeto de molibdênio. Limpe as conexões
antes de engraxar e substitua qualquer
conexão faltante imediatamente.
Braço Móvel do Cortador de Pontas e Rolo Tombador
Cortador de Pontas
Divisores de Linha (Direito/Esquerdo)
Cilíndro da Suspensão (Direita)
Cilíndro da Suspensão (Esquerda)
Extrator Primário
Extrator Secundário
Mesa de Giro do Elevador
Lubrificação a Cada 250 Horas
Os rolamentos da maquina são vedados.
Bombeie a graxa apenas 3 vezes a cada 250 horas.
Excesso de lubrificação acabará com as vedações, causando falha
prematura.

UTILIZE A BOMBA DE GRAXA FORNECIDA


JUNTO COM A MÁQUINA.
Pinos dos Rolos (Ambos os Lados)
Divisores de Linha
Rolos de Alimentação (Direita)
Rolos de Alimentação (Esquerda)
Rolo Lançador
Rolamento dos Eixos dos Picadores

Você também pode gostar