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RESUMO
1. Introdução
outras pessoas e problemas na escola. Além disso, deve se explanar que “Crianças
expostas ao álcool, no período pré-natal mostram resultados piores nas escalas de
desenvolvimento neuropsicomotor no primeiro ano de vida. Filhos de mães que
usaram álcool durante a gravidez nascem com peso, comprimento e perímetro
cefálico menores” (FREIRE et at, p. 379).
No ano de 2007, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
lançou projeto de lei nº 1224/2007, iniciativa do Deputado Átila Nunes: Art. 1º- Torna
obrigatória a presença de informação visível aos consumidores nos rótulos e nas
campanhas publicitárias de bebidas alcoólicas sobre os riscos do consumo de álcool
durante a gravidez, em qualquer nível, para geração de crianças com Síndrome do
Alcoolismo Fetal (SAF).
§2º - As campanhas publicitárias das bebidas alcoólicas veiculadas, em
qualquer mídia, no âmbito do Estado, deverão conter o alerta: "PERIGO: A
INGESTÃO DE BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE A GRAVIDEZ, EM QUALQUER
NÍVEL, PODE CAUSAR A SÍNDROME DO ALCOOLISMO FETAL".
§1º - Os rótulos das bebidas alcoólicas engarrafadas e/ou comercializadas
no Estado do Rio de Janeiro, deverão conter a frase: "PERIGO: A INGESTÃO DE
BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE A GRAVIDEZ, EM QUALQUER NÍVEL, PODE
CAUSAR A SÍNDROME DO ALCOOLISMO FETAL".
Pesquisas relacionadas com o consumo de álcool por mulhere grávidas
comprovaram que mais de 60% são cientes do fato de que esse consumo, mesmo
em doses pequenas, traz malefícios para o bebê e para si própria. Todavia se
percebeu uma defasagem em relação ao profissional de saúde que acompanha
essas gestantes, ao não orientá-las contra os risco do alcoolismo na maioria das
vezes.
2.1 Embriaguês?
“O álcool é uma droga que no ser humano produz, ao lado do seu claro
efeito depressor, uma não menos óbvia ação euforizante, traduzida
predominantemente por desinibição comportamental, hilaridade, expressões
afetivas aumentadas e diminuição da autocrítica”.(MASUR, p. 11, 1988).
com restrição de crescimento intra-uterino nos EUA tenham como etiologia deste
problema a exposição fetal ao álcool, e ainda, que 11% dos pacientes
institucionalizados por deficiência mental naquele país sofram dos efeitos
teratógenos do álcool (FREIRE et at, p. 377, ano).
“Beber, mesmo que seja somente uma dose por semana, pode influenciar o
comportamento da criança mais de 15 anos depois. A pesquisa foi realizada
pela Universidade de Minnesota e publicada na última edição da revista
“Pediatrics””- GP1 (O Primeiro Grande Portal do Piauí)
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2.4 SAF
A SAF é um transtorno do desenvolvimento que provoca
alterações neuropsiquiátricas e morfológicas de severidade variada.
Entre os sintomas neuropsiquiátricos estão alguns como comportamento
hiperativo, déficits cognitivos, dificuldade para um comportamento
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Brasil, o álcool é responsável por mais de 90% das internações por dependência
química, e está associado a mais da metade dos acidentes de trânsito, principal
causa de morte. O álcool é, seguramente, a droga que mais danos traz à sociedade
como um todo.
Há muito pouco acerca do consumo de álcool e drogas entre os idosos na
literatura internacional e ainda menos no Brasil. O presente estudo revisou sobre o
tema, com o intuito investigar os fatores de risco para o uso nocivo de álcool entre
idosos, os transtornos psiquiátricos mais associados e os métodos diagnósticos e de
tratamento disponíveis.
Entre 2 a 3 % dos alcoólatras têm mais de 65 anos, se bem em alguns
casos, o alcoolismo é resultado de uma longa história de abuso, na maioria deles é
uma forma de escapar de uma realidade difícil de assumir. Em média, 10% dos
idosos consomem álcool acima dos padrões determinados pela Organização
Mundial da Saúde (dois cálices de vinho ou de duas latas cerveja ou duas doses).
Os dependentes de álcool podem ser divididos em dois grupos: "início
precoce" e "início tardio". O primeiro grupo já apresentava dependência de álcool
anteriormente à chegada da velhice. Este grupo tende a beber abusivamente,
apresentar histórico de tratamentos anterior, desempenho social comprometido e
menor suporte social. O segundo, desenvolveu dependência durante a velhice. Há
alguns motivos para o aparecimento tardio: [1] a piora do desempenho físico e
cognitivo, naturais da senescência, tornando os indivíduos mais suscetíveis aos
efeitos do álcool, mesmo que o padrão de consumo se mantenha estável; o
surgimento de complicações clínicas tornando o organismo mais debilitado; e
vulnerável aos efeitos do álcool e o aumento do consumo nesse período, associado
a perdas e outros eventos estressantes (aposentadoria, morte de entes queridos,
surgimento de debilidades físicas ou psíquicas). Esse grupo tende a apresentar um
quadro de dependência desenvolvido a partir de momentos de crise. Geralmente
encontram suporte social familiar e entre amigos. Há relatos de depressão e com
maior freqüência procuram esconder o problema. As causa das mortes mais
associadas ao consumo de etanol entre os idosos são a cirrose, o câncer de boca,
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esôfago, faringe, pulmão, fígado (mama na mulher) e trauma. Tais complicações são
semelhantes às encontradas entre usuários mais jovens. No entanto, os idosos
estão propensos a estas a partir de doses de álcool mais baixas.
As doenças gastrointestinais e do fígado são as mais comuns entre os usuários de
álcool idosos. A esofagite, gastrite e úlceras de estômago são mais freqüentes em
usuários mais velhos. Em idosos que também utilizam medicamentos capazes
danificar a parede do estômago (como a aspirina), o risco de complicações é ainda
maior. Além disso, o consumo pesado de álcool na terceira idade está diretamente
associado à diarréia crônica (má absorção de nutrientes) e à pancreatite aguda e
crônica.
O consumo pesado de álcool na terceira idade aumenta em quase duas
vezes o risco de doenças coronarianas, em especial nas mulheres. Quase um terço
das doenças da musculatura cardíaca entre idosos, são causas pelo consumo
excessivo de álcool. Já os efeitos sobre a pressão arterial podem aparecer mesmo
com o consumo reduzido da substância.
Quanto ao sistema nervoso, o uso abusivo de álcool aumenta o risco de
acidentes vasculares cerebrais (derrames). Além disso, ocasiona ou piora quadros
de demência e provoca neuropatias periféricas, caracterizadas por anestesia parcial
dos pés, com sensação de formigamento e queimação, bem como perda da força
muscular e câimbras.
Cerca da metade das quedas sofridas por idosos que procuram auxílio
médico está relacionada ao consumo de álcool. A desnutrição também aparece com
mais facilidade entre estes indivíduos. O álcool ainda aumenta o risco de
complicações sanguíneas (redução de plaquetas ou prejuízo na formação de
glóbulos vermelhos) e hidro-eletrolíticas (redução dos níveis sanguíneos de sódio,
potássio e magnésio). Entre as complicações psiquiátricas diretamente relacionadas
ao consumo de álcool estão a depressão e o suicídio.
A síndrome de abstinência do álcool, assim como o delirium tremens, guarda
algumas diferenças em relação aos pacientes mais jovens. Entre os idosos, a
síndrome de abstinência pode ser manifestar tardiamente (1 – 3 dias após a última
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3. Conclusão
Fica muito evidente que o álcool traz sérios prejuízos a saúde, a qual
segundo a OMS é definida como: “Bem está físico, metal e social”. Considerando
esta afirmativa se percebe que no corpo humano essa substância provoca
dependência e enfermidades crônicas como a Cirrose Hepática, além de prejudicar
órgãos essenciais a manter as funções básicas do organismo. Psicologicamente ele
afeta o cérebro e produz danos na psique como deficiência mental, cognitiva e até
mesmo influi a velocidade do aprendizado, visto que também está ligado a
Hiperatividade em crianças e adultos. Socialmente o etanol traz o destruturamento
familiar, a violência domestica e está ligado a vários crimes por a pessoa que o
ingeriu está ébria.
REFERÊNCIAS
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