Este documento discute a natureza subjetiva do juízo estético. Ele argumenta que o belo se refere à complacência da imaginação, não do entendimento, e que o juízo de gosto depende da reflexão sobre um objeto levando a um conceito, não da sensação. Ele também afirma que apenas o gosto pelo belo é uma complacência desinteressada.
Este documento discute a natureza subjetiva do juízo estético. Ele argumenta que o belo se refere à complacência da imaginação, não do entendimento, e que o juízo de gosto depende da reflexão sobre um objeto levando a um conceito, não da sensação. Ele também afirma que apenas o gosto pelo belo é uma complacência desinteressada.
Este documento discute a natureza subjetiva do juízo estético. Ele argumenta que o belo se refere à complacência da imaginação, não do entendimento, e que o juízo de gosto depende da reflexão sobre um objeto levando a um conceito, não da sensação. Ele também afirma que apenas o gosto pelo belo é uma complacência desinteressada.
Para distinguir se algo belo ou no, referimos a representa o no pelo
entendimento ao objeto em vista do conhecimento, mas pela faculdade da
imaginao (talvez ligada ao entendimento) ao sujeito e ao seu sentimento de prazer ou desprazer. O juzo de gosto no , pois, nenhum juzo de conhecimento, por conseguinte no lgico e sim esttico, pelo qual se entende aquilo cujo fundamento de determinao no pode ser sen o subjetivo (1995, 47-48).
A complacncia no belo tem que depender da reflexo sobre um objeto, que
conduz a um conceito qualquer (sem determinar qual), e desta maneira distingue-se tambm do agradvel, que assenta inteiramente na sensa o (1995, 52).
Pode-se dizer que, entre todos estes modos de complacncia, nica e
exclusivamente o do gosto pelo belo uma complacncia desinteressada e livre; pois nenhum interesse, quer o dos sentidos, quer o da raz o, arranca aplauso (1995, 55).
Gosto a faculdade de ajuizamento de um objeto ou de um modo de
representao mediante uma complacncia ou descomplacncia independente de todo interesse. O objeto de uma tal complacncia chama-se belo (1995, 55).
Pois aquilo, a respeito de cuja complacncia algum consciente de que ela
nele prprio independente de todo interesse, isso ele no pode ajuizar de outro modo, seno de que tenha de conter um fundamento da complacncia para qualquer um. Pois, visto que no se funda sobre qualquer inclina o do sujeito (nem sobre qualquer outro interesse deliberado), mas, visto que o julgante sente-se inteiramente livre com respeito complacncia que ele dedica ao objeto; assim, ele no pode descobrir nenhuma condio privada como fundamento da complacncia qual, unicamente, seu sujeito se afeioasse, e por isso tem que consider-lo como fundado naquilo que ele tambm pode pressupor em todo outro; consequentemente, ele tem de crer que possui raz o para pretender de qualquer um uma complacncia semelhante (1995, 56).
Ora, um juzo objetiva e universalmente vlido tambm sempre subjetivo, isto
, se o juzo vale para tudo o que est contido sob um conceito dado, ent o ele vale tambm para qualquer um que represente um objetp atravs desse conceito. Mas de uma validade universal subjetiva, isto , esttica, que n o se baseie em nenhum conceito, no se pode deduzir a validade universal lgica, porque aquela espcie de juzo no remete absolutamente ao objeto. Justamente por isso, todavia, a universalidade esttica, que conferida a um juzo, tambm tem que ser de ndole peculiar, porque ela n o conecta o predicado da beleza ao conceito do objeto, considerado em sua inteira esfera lgica, e no entanto estende o mesmo sobre a esfera inteira dos que julgam (1995, 59).
Logo, a universal capacidade de comunicao do estado de nimo na
representao dada que, como condio subjetiva do juzo de gosto, tem de jazer como fundamento do mesmo e ter como consequncia o prazer no objeto. Nada, porm, pode ser comunicado universalmente, a no ser conhecimento e representao, na medida em que ela pertence ao conhecimento. Pois s e unicamente nesta medida a ltima objetiva e s assim tem um ponto de referncia universal, com o qual a faculdade de representa o de todos coagida a concordar (1995, 61).