Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A contestao apresentada coloca que mesmo a mais bela das jovens,quando comparada aos
deuses, se torna feia (utilizando-se de vrios exemplos pelocaminho, devo salientar), isso sem
contar que a resposta em si foge da perguntaoriginal: o que o Belo, e no o que belo.
Utilizando o exemplo de que o filho sempre deve enterrar seus pais parailustrar essas honrarias
e respeito, tal conceito refutado demonstrando que mesmosendo considerado belo para os
homens, tal coisa no bela para os filhos dosdeuses e para os deuses, e, ao procurarmos uma
situao de beleza universal, issono serviria.
Esse argumento acaba sendo tratado como uma burla a beleza, pois, ficademonstrado que na
verdade a convenincia somente torna as coisas mais belas doque na realidade so, sem que
torne-as belas de forma definitiva.
Scrates refuta essa idia utilizando que se o belo a causa do bem, eoperante e produto no
so o mesmo, belo e bom no podem ser iguais.
Enumera-se que se o belo somente o prazer que nos vem pela viso eaudio, ento os
demais prazeres no teriam beleza. E segue-se o raciocnioutilizando-se a idia de grupos,
dizendo que se ambos so belos em conjunto, abeleza teria de vir do fato de ter
sido visto/ouvido, o que no os tornaria belo emparticular.
Nessa afirmao, entra em voga novamente a idia de que o efeito e ocausador no podem ser
o mesmo objeto, derrubando por terra essa idia.
Scrates termina seu contraponto deixando claro que no podemos declarar que essa a
beleza sendo que se ela provm de um belo discurso, no poderamos