Você está na página 1de 18

 

 
 

 
 

2015 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

 
 
 
 
 
É  importante  ressaltar  que  a  disciplina 
  está direcionada ao seu comportamento 
junto  à  Enfermagem,  não  cabendo,  no 
  momento,  orientações  com  bases  em 
    outras profissões. 

   
 

 
 
Nós Técnicos em Enfermagem devemos com o que nos for ensinado, termos a 
 
percepção de como está organizado e funcionando o ambiente hospitalar ou 
  qualquer outra área de nossa atuação. Devemos abordar o trabalho 
desempenhado pela enfermagem na esfera administrativa, sendo capazes de 
 
contribuir com ideias para o melhor desenvolvimento de nossa atuação. 
 

03 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

CAPÍTULO 1: O HOSPITAL 
 

1.1‐ REVENDO A HISTÓRIA 
A  palavra  hospital  vem  do  latim  “hospes”,  que  significa  hóspede.  Ao 
longo  dos  tempos  a  palavra  foi  sofrendo  modificações:  “hospitalis”, 
“hospitium”  que  designavam  o  lugar  onde  se  hospedavam  enfermos, 
viajantes e peregrinos. O termo “hospitium” foi designado para hospício ou 
hospital psiquiátrico, pois se ocupava dos cuidados destinados aos pobres, incuráveis e insanos. 

Os  hospitais  surgiram  da  necessidade  do  exercício  da  medicina  em  um  lugar  amplo  com  qualidade. 
Antes  da  era  cristã  os  médicos  aprendiam  medicina  nas  igrejas  e  atendiam  a  seus  pacientes  em  casa. 
Lembrando  que  a  medicina  teve  que  derrubar  barreiras  ao  longo  de  sua  história  para  convencer  as 
populações  de  que  seus  tratamentos  eram  mais  eficazes  do  que  as  curas  e  tratamentos  realizados  por 
curandeiros, sacerdotes, bruxos e outros. 

A  história  do  hospital  começa  a  ser  contada  a  partir  de  360  d.c,  quando  surge  a  primeira  entidade 
assistencial  –  Hospital.  Sob  a  ótica  pregada  pela  igreja  do  amor  incondicional  ao  próximo.  O  homem 
começa  a  se  preocupar  com  seu  semelhante  que  tinha  problemas  de  saúde  e  não  mais  excluí‐lo.  O 
pensamento passa a ser de um hospital como um local voltado a restaurar a saúde e pregar a assistência 
através de diagnósticos e tratamentos limitados pelos padrões da época. 

No Brasil e na América Latina o primeiro hospital foi a Santa Casa de Misericórdia fundada na cidade de 
santos, estado de São Paulo, em 1543, onde os cuidados eram feitos por religiosos. Ao longo dos tempos a 
medicina  evoluiu,  os  hospitais  ampliaram  suas  especialidades  e  a  cura  para  algumas  doenças  se  tornou 
realidade. Os cuidados e tratamentos deixaram de ser só curativos e passaram também a ser preventivo, 
trazendo maior eficiência no combate a doença. 

1.2‐ O QUE É UM HOSPITAL  
 

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério da Saúde 
(MS) 

  HOSPITAL – é a parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja 
  função é dispensar à comunidade completa assistência médica, preventiva 
e curativa, incluindo serviços extensivos à família em seu domicílio e ainda 
  um  centro  de  formação  dos  que  trabalham  no  campo  da  saúde  e  para  as 
  pesquisas biossociais.                                                   OMS

  HOSPITAL  –  é  um  sistema  de  atenção  integrada  de  saúde,  planejada 


  dentro  de  uma  graduação  hierárquica,  obedecendo  a  critérios 
progressivos  e  de  zoneamento,  visando  dar  cobertura  médico 
  assistencial  à  população,  em  correlação  com  as  suas  necessidades  e 
  disponibilidades socioeconômicas e culturais.                     MS 

04 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

VAMOS DESCOBRIR  
Junto com seus amigos e professores faça uma listagem dos hospitais que existem em 
sua cidade determinando o tipo de atendimento, se tem fins lucrativos, se é público ou 
privado e o seu tamanho.  

  Os  hospitais  antigamente  nos  dão 


uma boa referência da evolução da 
  medicina. 

 
A  partir  do  Concílio  de  Viena,  em 
 
1312,  o  tratamento  dos  enfermos 
  passou  a  ser  exercido  por  leigos, 
competindo  aos  religiosos  o 
  direito  da  assistência  espiritual. 
Assim,  cresceram  e  se 
 
desenvolveram  as  instituições 
  hospitalares  entre  os  povos  que 
gradativamente foram libertando‐
1.3‐ CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS  se  da  igreja  institucional,  apesar 
  da  forte  influência  religiosa,  em 
 QUANTO A NATUREZA ASSISTENCIAL: Geral e especializado.  virtude de sua origem. 
 
GERAL – Destinado a internar clientes de várias especialidades; 
ESPECIALIZADO – Destinado a internar clientes de uma especialidade específica. Ex: Maternidade. 
 
 QUANTO AO CONTROLE ADMINISTRATIVO: Filantrópico, público, beneficente e com fins lucrativos. 
 
FILANTRÓPICO  –  Quando  20%  de  sua  renda  bruta  são  destinadas  ao  atendimento  de  pessoas 
carentes; 60% de seus leitos destinados ao SUS; membros da diretoria sem gratificação.  
PÚBLICO – mantidos por verbas do governo federal, estadual ou municipal;  
BENEFICENTE – Finalidade não lucrativa; mantido através de doações; membros da diretoria sem 
gratificação. 
COM FINS LUCRATIVOS  – Empresa privada; mantido por convênio e particulares; os serviços 
prestados são pagos. 
 
05 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 
 QUANTO  A  CAPACIDADE  OU  LOTAÇÃO:  Pequeno  porte,  médio  porte,  grande  porte,  especial  ou 
extra. 
 
PEQUENO PORTE – 24 a 49 Leitos; 
MÉDIO PORTE – 50 a 149 leitos; 
GRANDE PORTE – 150 a 500 leitos 
ESPECIAL OU EXTRA – Acima de 500 leitos. 

 QUANTO AOS CRITÉRIOS DE HUMANIZAÇÃO 
 
‐ Não haver longas esperas para o atendimento; 
‐ Comunicação eficiente; 
‐ Informações claras e rápidas; 
‐ Resolutividade; 
‐ Ambiente limpo e acolhedor; 
‐ Boas condições de trabalho; 
‐ Equipes integradas; 
‐ Respeito entre os profissionais; 
‐ Atenção integral vendo o indivíduo como um todo e não só a doença; 
‐ Educação continuada; 
‐ Valorização do profissional; 
‐ Garantir a valorização do profissional e da família no processo de recuperação; 
‐ Trabalhar a autoestima.  

06 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

CAPÍTULO 2: CONHECENDO O HOSPITAL 
 

2.1‐ ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 

  A  organização  hospitalar  é  constituída  de  unidades  que  funcionam  de  forma  integrada  com 
objetivos  gerais  semelhantes.  O  hospital  deve  ter  um  quadro  de  pessoal  especializado,  agrupado  por 
funções similares, formando serviços e setores que constituirão a organização do hospital. 

  Todo hospital deve possuir estrutura interna com suas funções. Em toda a Instituição deve haver 
um elemento encarregado de traçar suas normas administrativas, pode ser um indivíduo ou um grupo que 
planeja  e  dita  à  política  que  a  empresa  deve  seguir.  Por  isso  os  hospitais  têm  diretores,  supervisores  e 
coordenadores em seus setores que acatam e fazem cumprir as normas estabelecidas por esse grupo ou 
esse  único  indivíduo,  através  de  uma  equipe  (chefias)  que  compartilha  essas  normas  com  os  demais 
profissionais do hospital. Para facilitar essa administração compartilhada de chefias o hospital é organizado 
em três grandes divisões: a médica, a técnica e administrativa. 

 DIVISÃO  MÉDICA:  faz  parte  da  divisão  médica,  as  clínicas  onde  são  realizados  os  procedimentos 
médicos (médica, cirúrgica, serviços médicos auxiliares, serviços complementares de diagnóstico e 
tratamentos  –  radiologia,  laboratórios,  serviços  de  fisioterapia,  anestesia,  anatomia  patológica, 
banco de sangue...). 
 DIVISÃO TÉCNICA: constituem‐se dos serviços que colaboram diretamente com o médico, para que 
ele  possa  desempenhar  com  eficiência  as  suas  atribuições  ‐  serviços  de:  enfermagem,  nutrição, 
odontologia, farmácia, psicologia, serviço social.  
 DIREÇÃO  AMINISTRATIVA:  contribuem  para  que  os  serviços  técnicos  possam,  mais  facilmente, 
colaborar  com  o  desempenho  do  atendimento  ofertado  pelo  hospital.  São  eles:  recepção, 
tesouraria, arquivo, protocolo, lavanderia, conservação, almoxarifado, setor pessoal, manutenção e 
os serviços gerais. 
 

2.2‐  ALGUNS  SETORES  E  SUA  COMPOSIÇÃO 


FÍSICA 

  Falaremos  de  alguns  setores  que 


existem  no  âmbito  hospitalar  e  sua 
composição. 

CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA: são compostos 
de:  posto  de  enfermagem,  sala  de  exames, 
sala  de  prescrição,  rouparia,  depósito  para 
material  sujo,  sanitários  masculino  e 
feminino, quarto de isolamento, enfermarias e quartos para repouso. 

CENTRO  CIRÚRGICO  E  OBSTÉTRICO:  destnado  a  realizar  os  procedimentos  cirúrgicos  e  obstétricos  é 


composto por: vestiário masculino e feminino, posto de enfermagem, sala de expurgo, sala de material de 
limpeza, sala para guardar equipamentos, aparelhos e materiais, sala de repouso para funcionários, sala de 
relatório médico, área para guardar as macas, copa, sala de raios x e câmera escura, sala de estocagem de 
material  esterilizado,  lavabo,  salas  de  cirurgia  e  parto,  sala  de  reanimação  e  identificação  de  recém‐
nascidos, sala de espera dos familiares de pacientes cirúrgicos com sanitário anexo. 

FARMÁCIA: dependência destinada à manipulação de fórmulas magistrais e oficiais , à guarda, ao controle e 
à distribuição de drogas e medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos para o uso do hospital e seus 
pacientes. 

07 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

LACTÁRIO: ambiente destinado ao preparo da alimentação dos lactentes no hospital. 

BANCO  DE  SANGUE:  realiza  o  recrutamento  e  a  seleção  de  doadores  para  coleta,  guarda,  controle, 
distribuição e aplicação do sangue. 

NECROTÉRIO: responsável pela guarda e conservação do corpo (cadáver) até a sua remoção ou realização 
da necropsia. 

2.3‐ CONHECENDO CADA PROFISSIONAL 

   

        Olá,  eu  sou  o  médico.  Sou  responsável  em  dar  o  diagnóstico  das  doenças, 
determinar o tratamento a ser realizado promovendo a recuperação e a cura 
 
dos clientes.  
 
Oi,  sou  a  enfermeira.  Meu  trabalho  é  em  tempo 
 
integral.  Sou  eu  que  realizo  a  maioria  dos 
  tratamentos  designados  pelo  médico,  presto 
assistência  direta  ao  paciente  junto  com  minha 
 
equipe – Técnicos em enfermagem.
 

   

  Sou  a  assistente  social  meu  trabalho  consiste  em  integrar  o 


  paciente  no  âmbito  familiar  ou  na  sociedade  quando 
necessário. 
 

 
Olá, sou a nutricionista responsável por sua dieta, de 
acordo 
  com  o  seu  diagnóstico,  enquanto  estiver 
internado. 
 

 
Olá,  sou  o  farmacêutico  responsável  por  toda  a 
  distribuição dos medicamentos dentro do hospital.  

 
Sou o fisioterapeuta, desenvolvo trabalhos relacionados ao 
 melhoramento  físico  de  pacientes  com  impossibilidade 
física.  
 

08 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

  Sou  o  Psicólogo  e  não  atuo  só  no  paciente,  mas  também 


  desenvolvo  trabalhos  junto  à  equipe  e  à  família  do  paciente, 
promovendo  mudanças  de  atividades  e  diminuindo  o 
  sofrimento da hospitalização e da doença junto ao cliente.
 

2.4‐ ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM 

Segundo  CURY,  a  organização  é  um  sistema  planejado  de  esforço  cooperativo,  no  qual  cada 
participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar.  

Assim,  o  serviço  de  enfermagem  (SE)  como  um  grupo  organizado  de  pessoas,  onde  é  grande  o 
número, a complexidade e a diversidade das atividades realizadas, é evidente a necessidade da divisão do 
trabalho entre seus elementos, bem como, do estabelecimento do padrão de relações entre eles. Logo, os 
esforços  são  coordenados  para  o  alcance  do  objetivo  proposto,  que  é  a  prestação  da  assistência  de 
enfermagem. KURCGANT, 1991. 

  Segundo  KURCGANT,  1991.  Os  serviços  de  enfermagem  possuem  em  sua  estruturação  níveis 
hierárquicos, que apresentam sérios problemas em relação à velocidade de tomada de decisões, chegando 
a uma situação tal que, quando a decisão é tomada, ela já não se aplica à situação que a gerou. 

  O enfermeiro tem o papel de administrador diante de sua equipe – planejar, organizar, comandar, 
coordenar  e  controlar.  O  estilo  de  organização  vai  depender  de  cada  Instituição  e  de  cada  comandante. 
Vejamos abaixo, alguns conceitos. 

FAYOL – prever, organizar, comandar, coordenar e controlar; 

URWICK – investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle. 

GULICK:  planejamento,  organização,  administração  de  pessoal,  direção  ou  comando,  coordenação, 
informação, orçamento. 

KOONTZ E O’DONNEL: planejamento, organização, designação de pessoal, direção, controle. 

NEWMAN: planejamento, organização, liderança, controle. 

DALE: planejamento, organização, direção, controle. 

2.4.1‐ OBJETIVOS 

 PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE QUALIDADE; 
 ESTRUTURAÇÃO EFICIENTE DO SERVIÇO ATRAVÉS DE UM PLANEJAMENTO ADEQUADO; 
 IMPLANTAÇÃO DE NORMAS E ROTINAS; 
 CONTROLE DOS SERVIÇOS ATRAVÉS DA SUPERVISÃO EFICIENTE E CONTÍNUA; 
 AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS PRESTADOS AO PACIENTE; 
 APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO CONTINUADA. 

09 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

ORGANOGRAMA HIERÁRQUICO 
                                    
Chefia Geral de 
Enfermagem A  organização  dos  serviços  de  enfermagem  se  dá  de  acordo  com  o 
organograma ao lado para atender as necessidades das unidades e atingir os 
Gerente de  objetivos em cada área de atuação, o pessoal de enfermagem deve possuir 
Enfermagem de Setor conhecimento  e  habilidades  especializadas  em  suas  áreas  de  atuação  além 
de  obedecer  a  critérios  de  seleção  e  a  um  trabalho  contínuo  de 
aperfeiçoamento  para  que  possa  encontrar  satisfação  no  trabalho  e 
melhorar a sua produtividade. 
Enfermeiros
  O  serviço  de  enfermagem  visa  atender  o  paciente  como  um  todo, 
levando  em  conta  o  seu  restabelecimento  pro‐psíquico,  mental  e  social  e 
Técnicos de  consequentemente  a  sua  reintegração  na  sociedade  no  menor  tempo 
Enfermagem possível.   

  O dever da enfermagem é prestar assistência ao paciente, à família e a comunidade, utilizando os 
recursos e as técnicas adequadas. 

O enfermeiro comanda a equipe designando atividades aos técnicos em enfermagem. 

Os técnicos necessitam saber que: 

 Na  organização  estrutural  existe  um  chefe  em  cada  setor  do  hospital  ou  empresa  e  que  são 
supervisionados por ele; 
 Existem normas que definem as atribuições de cada profissional emanadas de seu conselho e que 
as normas de cada local de trabalho definem as atribuições de pessoal e setor. 

                                                                                        

2.4.2‐ PERFIL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM 

   

O perfil de um profissional de enfermagem é semelhante ao de um administrador. 

ENFERMAGEM ADMINISTRADOR
Boa educação Larga educação 
Idoneidade Idoneidade 
Personalidade Personalidade 
Criatividade nas técnicas Imaginação criadora 
Iniciativa Espirito de iniciativa 
Habilidade técnica Habilidade administrativa 
Liderança bom senso Liderança 
Coragem Disciplina 
Lealdade Bom senso 
Estabilidade emocional Coragem  
Comunicativo Lealdade 
Disciplina Estabilidade emocional 
Comunicativo  
 

10 
 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

Junto com seus colegas discuta o que as imagens abaixo significam para você. Logo após associe o 
que  você  identificou  com  o  papel  da  enfermagem  e  o  papel  do  administrador.  Façam  cartazes,  peças  e 
outras formas de expor a discussão do assunto.  

2.4.3‐ RESPONSABILIDADE DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM  

  A responsabilidade do técnico em enfermagem esta descrita na Lei do exercício profissional. 

Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá 
outras providências.  
O  Presidente  da  República,  usando  das  atribuições  que  lhe  confere  o  Art.  81,  item  III,  da  Constituição,  e 
tendo em vista o disposto no Art. 25 da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, 

Decreta: 
Art.  1º  –  O  exercício  da  atividade  de  Enfermagem,  observadas  as  disposições  da  Lei  nº  7.498,  de  25  de 
junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, 
Auxiliar  de  Enfermagem  e  Parteiro  e  só  será  permitido  ao  profissional  inscrito  no  Conselho  Regional  de 
Enfermagem da respectiva região. 
Art. 2º – As instituições e serviços de saúde incluirão a atividade de Enfermagem no seu planejamento  e 
programação. 

Art. 5º. São Técnicos de Enfermagem: 
I – o titular do diploma ou do certificado de técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e 
registrado no órgão competente; 
II – o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado 
em  virtude  de  acordo  de  intercâmbio  cultural  ou  revalidado  no  Brasil  como  diploma  de  técnico  de 
Enfermagem. 

Art. 6º São Auxiliares de Enfermagem: 

I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferida por instituição de ensino, nos termos da Lei 
e registrado no órgão competente; 
II – o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956; 
III  –  o  titular  do  diploma  ou  certificado  a  que  se  refere  o  item  III  do  Art.  2º.  da  Lei  nº  2.604,  de  17  de 
setembro de1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961; 

11 

 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

IV  –  o  titular  de  certificado  de  Enfermeiro  Prático  ou  Prático  de  Enfermagem,  expedido  até  1964  pelo 
Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere 
da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto‐lei nº 23.774, de 22 de janeiro 
de 1934, do Decreto‐lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959; 

V  –  o  pessoal  enquadrado  como  Auxiliar  de  Enfermagem,  nos  termos  do  Decreto‐lei  nº  299,  de  28  de 
fevereiro de 1967; 

VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, 
registrado  em  virtude  de  acordo  de  intercâmbio  cultural  ou  revalidado  no  Brasil  como  certificado  de 
Auxiliar de Enfermagem. 

Art. 7º – São Parteiros: 

Art. 3º – A prescrição da assistência de Enfermagem é parte integrante do programa de Enfermagem. 

Art.  10  –  O  Técnico  de  Enfermagem  exerce  as  atividades  auxiliares,  de  nível  médio  técnico,  atribuídas  à 
equipe de Enfermagem, cabendo‐lhe: 
I – assistir ao Enfermeiro: 
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem; 
b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave; 
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; 
d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; 
e)  na  prevenção  e  controle  sistemático  de  danos  físicos  que  possam  ser  causados  a  pacientes  durante  a 
assistência de saúde; 
f) na execução dos programas referidos nas letras “”i”” e “”o”” do item II do Art. 8º. 

II  –  executar  atividades  de  assistência  de  Enfermagem,  excetuadas  as  privativas  do  Enfermeiro  e  as 
referidas no Art. 9º deste Decreto: 
III – integrar a equipe de saúde. 

Art. 11 – O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio atribuído à equipe de 
Enfermagem, cabendo‐lhe: 

I – preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos; 
II – observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação; 
III  –  executar  tratamentos  especificamente  prescritos,  ou  de  rotina,  além  de  outras  atividades  de 
Enfermagem, tais como: 
a)Ministrar medicamentos por via oral e parenteral; 
b)Realizar controle hídrico; 
c)Fazer curativos; 
 
d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio; 
e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas; 
f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis; 
g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico; 
h) colher material para exames laboratoriais; 
i) prestar cuidados de Enfermagem pré e pós‐operatórios; 
j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar; 
l) executar atividades de desinfecção e esterilização; 
IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança, inclusive: 

12 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 
a) alimentá‐lo ou auxiliá‐lo a alimentar‐se; 
b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de unidades de saúde; 
V – integrar a equipe de saúde; 
VI – participar de atividades de educação em saúde, inclusive: 
a)  orientar  os  pacientes  na  pós‐consulta,  quanto  ao  cumprimento  das  prescrições  de  Enfermagem  e 
médicas; 
b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de educação para a saúde; 
VII – executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes: 
VIII – participar dos procedimentos pós‐morte. 

 
Agora que completamos mais um capítulo está na hora de avaliar: 

13 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 
 

 
CAPÍTULO 3: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO  
 

1‐PLANEJAMENTO 

  Tudo  em  nossa  vida  requer  planejamento  e  essa  ação  pode  ser  executada  de  várias  formas  a 
depender de quem a realiza. 

O planejamento  (é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os 
caminhos,  construir  um  referencial  futuro,  o  trâmite  adequado  e  reavaliar  todo  o  processo  a  que  o 
acoplamento  se  destina.  Sendo,  portanto,  o  lado  racional  da  ação.  Tratando‐se  de  um  processo  de 
deliberação abstrato e explícito que  escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta 
deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré‐definidos. Segundo Fayol uma 
empresa pode ser dividida em elementos de função administrativa: 

 Prever ‐ Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte 
de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a 
primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização. 
 Organizar ‐ É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou 
materiais, alocando‐os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. 
 Comandar  ‐  Faz  com  que  os  subordinados  executem  o  que  deve  ser  feito.  Pressupõe  que  as 
relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e 
subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de 
cada um para a realização dos objetivos definidos. 
 Controlar  ‐  Controlar  é  estabelecer  padrões  e  medidas  de  desempenho  que  permitam  assegurar 
que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das 
atividades  desenvolvidas  permite  maximizar  a  probabilidade  de  que  tudo  ocorra  conforme  as 
regras estabelecidas e ditadas. 

Diferente dessas funções, hoje se usa apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no 
lugar de Comandar e Coordenar) Uniram‐se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo. 

2‐ ORGANIZAÇÃO 

Unidade social, em torno da qual se reúnem pessoas para alcançar objetivos específicos. Para isso, 
fazem  planos,  estabelecem  e  dimensionam  recursos  (humanos,  materiais,  financeiros,  de  informação, 
espaço e tempo). 

14 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

3‐ GESTÃO DE PESSOAS 

Associação  de  habilidades  e  métodos,  políticas,  técnicas  e  práticas  definidas,  com  o  objetivo  de 
administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações. 

A Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento 
de funcionários de uma empresa, e a área tem a função de humanizar as empresas. Muitas vezes, a gestão 
de pessoas é confundida com o setor de Recursos Humanos, porém RH são a técnica e os mecanismos que 
o  profissional  utiliza  e  gestão  de  pessoas  tem  como  objetivo  a  valorização  dos  profissionais.  Em  uma 
empresa,  a  gestão  de  pessoas  deve  ser  feita  pelos  gestores  e  diretores,  porque  é  uma  área  que  requer 
capacidade de liderança. 

4‐ COMANDO 

Definida  como  o  respeito  à  hierarquia  dentro  de  uma  organização,  hierarquia  essa  que  pode  ser 
disposta no modelo piramidal. Como já definido no planejamento. 

3.1‐ HABILIDADES ADMINISTRATIVAS 

São  três  as  principais  habilidades  que  todo  gerente  deve  dominar  para  conseguir  administrar  um 
departamento  ou  uma  organização  de  maneira  eficaz;  entretanto,  dependendo  do  nível  administrativo 
dele, elas serão utilizadas em graus diferentes. 

 
∙ HABILIDADES CONCEITUAIS ‐ São especialmente importantes para a alta gerência. Esta é a habilidade de 
perceber  a  organização  como  um  todo;  saber  onde  certo  departamento  se  encaixa  na  organização  da 
empresa, e onde a empresa se encaixa na indústria, na comunidade e nos ambientes comercias e sociais. A 
habilidade de “pensar estrategicamente”. 

 
∙ HABILIDADES HUMANAS ‐ São especialmente importantes para aqueles que trabalham de maneira direta 
com  os  funcionários  diariamente.  Esta  é  a  habilidade  do  gerente  de  trabalhar  com  outras  pessoas,  e  de 
maneira eficaz como membro de um grupo; principalmente motivando e liderando seus subordinados. As 
organizações frequentemente perdem bons funcionários porque, os chefes aparentam ser desrespeitosos 
com os trabalhadores. 

 
∙ HABILIDADES TÉCNICAS ‐ São especialmente importantes nos níveis organizacionais mais baixos. Esta é a 
habilidade técnica de domínio de métodos, técnicas e equipamentos, além do conhecimento especializado 
em certa área de atuação. “Muitos gerentes são promovidos para suas primeiras funções administrativas 
por terem habilidades técnicas excelentes”. 

Mesmo que  alguns níveis organizacionais necessitem mais de  certas habilidades do que  outras, é 


evidente que um bom gerente precisa dominar essas três principais habilidades que vimos à cima. 

 
15 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

 
Não! É um processo de 
  Administração é o ato de 
planejamento, organização, 
  liderança, controle do trabalho 
dos membros da organização e 
? planejar, organizar, reunir 
recursos e controlar 
pessoas e coisas para a 
  do emprego de todos os outros 
consecução de 
recursos organizacionais para 
  determinados objetivos. 
se atingir os objetivos 
  estabelecidos. 

 
 

E você o que acha? Você concorda com os conceitos ou você tem um novo para nos apresentar? 

No  desenvolvimento  do  dia  a  dia  das  atribuições  de  qualquer  profissão  é  necessário  o 
estabelecimento  das  regras  de  como,  onde,  quando  fazer,  para  nos  conduzir  n  processo  do  trabalho.  A 
enfermagem  tem  a  Lei  que  regula  a  sua  profissão  como  já  foi  visto,  mas  existem  os  mecanismos  que 
conduzem  o  dia  a  dia  das  atividades  como  os  MANUAIS  que  nos  instrui  sobre  as  normas  e  rotinas  dos 
estabelecimentos em que trabalhamos. 

CONTEÚDO  DOS  MANUAIS  –  normas  e  rotinas,  regulamento  da  instituição,  regimento  do  serviço  de 
enfermagem,  estrutura  administrativa  da  organização,  descrição  das  funções  de  cada  elemento  que 
compõe a instituição, roteiros para a realização das atividades, orientações sobre os direitos e deveres e o 
que mais for considerado necessário. 

NORMAS E ROTINAS – Conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organização, 
que  são  utilizados  no  desenvolvimento  das  atividades.  São  regras  que  definem  as  ações  de  enfermagem 
quanto ao que e como fazê‐las. 

ROTINAS – conjunto de elementos que especifica a maneira exata pela qual uma ou mais atividades devem 
ser realizadas. É a descrição sistematizada dos passos a serem dados para a realização das atividades, na 
sequência da execução. 

16 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

 SOU QUASE UMA TÉCNICA EM ENFERMAGEM E AGORA APRENDI COMO DEVE 
FUNCIONAR UMA INSTITUIÇÃO, MAS NÃO DEVO ESQUECER QUE QUANDO FOR 
PROFISSIONAL  TEREI  REGRAS  A  CUMPRIR  E  QUE  TUDO  O  QUE  ESTUDEI  NO 
CURSO SERVIRÁ PARA O BOM DESEMPENHO DO MEU TRABALHO.  

AFINAL  O  CURSO  É  UM  APRENDIZADO  PARA  A  VIDA  PROFISSIONAL  E  NELE  JÁ 


DEVO  PRATICAR  O  EXERCÍCIO  DA  MINHA  PROFISSÃO.  NÃO  TENHO  DÚVIDAS 
SEREI  UMA  BOA  PROFISSIONAL,  A  ÉTICA  E  O  MEU  APRENDIZADO  ME 
SEGUIRÃO.  

17 
 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

EXERCÍCIO 

1‐ Um técnico em enfermagem recém contratado em um hospital, desobedeceu às ordens diretas de 
sua chefia de enfermagem que era ir realizar um procedimento em um cliente. Caso você fosse o 
administrador, ou a própria chefia que designou a ordem o que você faria com esse funcionário? 
Justifique. 
 
(   )demitiria     (     )conversaria apenas    (     ) levava o caso aos superiores    (     )nenhuma das 
alternativas.  
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
2‐ Caso o técnico em enfermagem já tivesse 10 (dez) anos de trabalho nessa Instituição e você fosse o 
recém‐chegado. Qual seria a sua atitude? 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
3‐ Caso  o  técnico  em  enfermagem,  independente  do  tempo  de  serviço  prestado,  fosse  um  grande 
amigo seu. O que você faria? 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
4‐ De acordo com a sua resposta, a sua decisão foi baseada em sua habilidade humana, conceitual ou 
técnica? 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
5‐ Defina planejamento e a sua importância no trabalho. 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
6‐ O que define você ser um Técnico em enfermagem? 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
 
7‐ Quais as atividades destinadas a um técnico em enfermagem de acordo com a sua Legislação? 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 

16 
                                                                                                                                Administração Hospitalar 
 

Você também pode gostar