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Trata-se de culpa, haja vista que, nos termos do, art. 18, inciso II do Código Penal.
Venosa (2009, p.23), explica que culpa “é a inobservância de um dever que o
agente deveria conhecer e observar”.
Tício laborou no cargo de mestre de obras na empresa Constrular, vindo a sofrer grave
acidente de trabalho, ficando três meses afastado do trabalho após 3 meses. A empregadora
empresa nunca se preocupou de fornecer aos seus empregados equipamentos de trabalho
necessários para que pudessem exercer a sua atividade laboral. Sendo assim, trata-se de
IMPRUDÊNCIA da construtora. Imprudência é a inobservância das precauções necessárias.
Sendo assim, não é correto a decisão de ingressar com ação Cível por negligencia (falta de
apuro, de atenção, desleixo, desmazelo, falta de interesse, de motivação, indiferença,
preguiça, ou seja, é a inobservância e descuido na execução de ato), mas sim por imprudência,
posto que a empresa possui o dever de fornecer os equipamentos de segurança necessários, o
que não ocorreu, sendo assim, nos termos dos arts. 186 e 927 CC/2002:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Trata-se de dano moral presumido. Em regra para a configuração do dano moral, deve-se
observar o dolo a culpa. O dano neste caso independe de nexos.
Ex.: inscrição indevida nos órgãos de proteção de crédito. Presume-se que houve a ofensa a
dignidade humana. Sendo assim, não carece de comprovação.