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Tício é mestre de obras de uma empresa de construção civil chamada Constrular.

Porém, ocorre que, a empresa nunca se preocupou de fornecer aos seus


empregados equipamentos de trabalho necessários para que pudessem exercer
a sua atividade laboral, com segurança e eficiência. Como se não bastasse, em
um dia de trabalho, Tício perdeu o equilíbrio e caiu de uma obra, assim ficando
debilitado por três meses, o que consequentemente teve que se afastar
do trabalho.
Insatisfeito com a situação que dificultava ainda mais a situação financeira da
família, Tício resolveu processar a empresa Constrular na esfera cível por
negligência.
Com base na situação hipotética descrita, respondam as seguintes perguntas:

Ação 01: Tício agiu corretamente ao processar a empresa Constrular na esfera


cível? Justifique sua resposta.

Tício laborou no cargo de mestre de obras na empresa Constrular, vindo a sofrer


grave acidente de trabalho, ficando três meses afastado do trabalho após 3
meses. A empregadora empresa nunca se preocupou de fornecer aos seus
empregados equipamentos de trabalho necessários para que pudessem exercer
a sua atividade laboral. Sendo assim, trata-se de IMPRUDÊNCIA da construtora.
Imprudência é a inobservância das precauções necessárias. Sendo assim, não é
correto a decisão de ingressar com ação Cível por negligencia (falta de apuro, de
atenção, desleixo, desmazelo, falta de interesse, de motivação, indiferença,
preguiça, ou seja, é a inobservância e descuido na execução de ato), mas sim
por imprudência, posto que a empresa possui o dever de fornecer os
equipamentos de segurança necessários, o que não ocorreu, sendo assim, nos
termos dos arts. 186 e 927 CC/2002:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Art. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Conforme o exposto, assiste a Tício a reparação civil.


Ação 02: A empresa Constrular agiu dolosamente ou culposamente diante da
situação em que Tício se encontra? Justifique sua resposta.

Trata-se de culpa, haja vista que, nos termos do, art. 18, inciso II do Código Penal.
Venosa (2009, p.23), explica que culpa “é a inobservância de um dever que o
agente deveria conhecer e observar”.

Art. 18 – Diz-se o crime:


II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia.
Ação 03: Comente com suas palavras quais são os procedimentos adequados
para que o trabalhador possa executar suas atividades com segurança para que
não ocorra situações como essa que ensejou a debilidade de Tício?
O trabalhador deve fazer o uso de EPis.

Tício laborou no cargo de mestre de obras na empresa Constrular, vindo a sofrer grave
acidente de trabalho, ficando três meses afastado do trabalho após 3 meses. A empregadora
empresa nunca se preocupou de fornecer aos seus empregados equipamentos de trabalho
necessários para que pudessem exercer a sua atividade laboral. Sendo assim, trata-se de
IMPRUDÊNCIA da construtora. Imprudência é a inobservância das precauções necessárias.
Sendo assim, não é correto a decisão de ingressar com ação Cível por negligencia (falta de
apuro, de atenção, desleixo, desmazelo, falta de interesse, de motivação, indiferença,
preguiça, ou seja, é a inobservância e descuido na execução de ato), mas sim por imprudência,
posto que a empresa possui o dever de fornecer os equipamentos de segurança necessários, o
que não ocorreu, sendo assim, nos termos dos arts. 186 e 927 CC/2002:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

Assiste a Tício a reparação civil.

DA PERGUNTA REALIZADA EM SALA DE AULA:

O que é dano moral in re ipsa?

Trata-se de dano moral presumido. Em regra para a configuração do dano moral, deve-se
observar o dolo a culpa. O dano neste caso independe de nexos.

Ex.: inscrição indevida nos órgãos de proteção de crédito. Presume-se que houve a ofensa a
dignidade humana. Sendo assim, não carece de comprovação.

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