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1. NOÇÕES:
Direito Internacional Público é sinônimo de Direito das Gentes ou, ainda, de jus
inter gentes.
1.4 OBJETO
1.5 FUNDAMENTO
A teoria monista, por seu turno, defende que o direito internacional público forma,
com o direito de cada ordem jurídica estatal, um único conjunto normativo, separados
apenas por regras de competência.
2. JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
Tem amplo escopo de atuação, sendo competente para conhecer qualquer lide
relativa a direito internacional, além de apreciar conflitos envolvendo tratados, costumes e
princípios gerais do direito entre as pessoas da comunidade internacional.
São constituídas por blocos regionais de países com vistas à integração regional.
Exemplo é a Corte de Justiça das Comunidades Europeias, que atua em nível de direito
comunitário, de modo que indivíduos e pessoas jurídicas privadas podem-na acionar e por
ela serem acionados, desde que vinculados a um dos Estados membros.
O Mercosul também instalou um tribunal dessa natureza, o Tribunal Permanente
de Revisão do Mercosul.
3. O DIREITO DIPLOMÁTICO
É possível que ocorra um tratado entre os Estados representados que amplie essa
lista, mas segundo as Convenções de Viena, são asseguradas as seguintes imunidades:
4.1 OS ESTADOS
Com efeito, o elemento território dimensiona o poder do Estado pela sua extensão
e riqueza. Na comunidade internacional, a definição das fronteiras é um dos principais
objetos de controvérsia. O território é o limite de validade absoluta de uma ordem jurídica.
4.3 OS INDIVÍDUOS
Muitas dessas empresas são mais influentes que Estados e atuam de fato na
comunidade internacional. Porém, ainda que sofram consequências do direito
internacional, gozando de benefícios e sendo obrigadas a encargos, não ostentam a
condição de sujeito para o direito internacional, respondendo internacionalmente em
decorrência do vínculo jurídico constitutivo que possuem com os Estados.
Cada Estado é independente para reconhecer ou não outro Estado como tal (face
externa da soberania estatal); a comunidade internacional e até mesmo a ONU não podem
forçar um Estado a reconhecer outro como tal.
6. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
a) Assembleia Geral: é o órgão máximo, composto por todos os Estados membros, com
direito a voz e voto. O respectivo estatuto da organização internacional definirá questões
internas (quóruns mínimos de aprovação de decisões, periodicidade de reuniões ordinárias
etc).
São subsidiadas pelos Estados membros, que contribuem com cotas regulares
proporcionais ao peso econômico e político dos Estados.
Trata-se do disposto no artigo 2º, parágrafo 6º da Carta da ONU, que dispõe que
"A organização fará com que os Estados que não são membros das Nações Unidas procedam de
conformidade com esses princípios na medida necessária à manutenção da paz e segurança
internacional".
7. TRATADOS
f) Assinatura: Nos tratados ad referendum, que são a regra, é dada pelos Estados como ato
meramente protocolar, pois o verdadeiro compromisso surgirá apenas com a ratificação
(depois de assinado, o chefe do Executivo federal encaminha o tratado ao Congresso
Nacional, que o aprova e o devolve para o chefe do Executivo para que, de acordo com sua
discricionariedade, o deposite [ratifique] ou não). A exceção é nos tratados de assinatura
direta, que representa a ratificação.
g) Ratificação e Adesão: é a manifestação do Estado perante o depositário (uma
organização internacional ou outro Estado) que produz o compromisso internacional,
ocorrendo, em regra, após a consulta e aprovação na sua ordem interna. Assim, apenas a
vigência poderá estar condicionada a um prazo (vacatio legis) ou determinada quantidade de
ratificações para completar o mínimo necessário.
l) Denúncia: é o ato de saída do tratado. Quando determinado Estado não deseja mais
continuar integrando um tratado, deve formalizar junto ao órgão depositário a
manifestação de saída. É condição imposta pela Convenção de Viena sobre Tratados que
não haja responsabilidade ou compromisso pendente para a saída do tratado.
m) Efeitos sobre terceiros: A priori, o tratado somente tem efeitos entre as partes
contratantes. Entretanto, tal situação não impede, em absoluto, a produção de efeitos sobre
terceiros (ex. alteração de fronteiras, afetando a configuração geopolítica global).
8. TRATADOS À LUZ DO DIREITO BRASILEIRO
Em sintonia à participação de ambos os poderes, o art. 84, VIII, da CF, aduz que
compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, sujeitos ao referendo
do Congresso Nacional.
São aqueles que não dependem de aprovação pelo Congresso Nacional, pois
conforme interpretação do art. 49, I, da CF, não acarretam encargos gravosos ao
patrimônio nacional.
b) tratados que preparam outros tratados, não gerando compromisso efetivo, mas apenas
uma negociação prévia;
c) tratados que interpretam outros tratados, quando a dúvida obriga os Estados a elaborar
um novo texto que dê melhor interpretação de um tratado já ratificado;
d) tratados que não mudam o status quo, quando o conteúdo do tratado não gera
compromisso e apenas reforça princípios de direito internacional ou relações amistosas
entre Estados;
e) tratados de natureza administrativa, para atos de administração que produzam efeitos na
comunidade internacional e que também não acarretem encargos gravosos ao patrimônio
nacional.
9.1 COSTUMES