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DIAGNÓSTICO DE MERCADO

O bairro Morada de Laranjeiras é predominantemente residencial, com


uma gleba adensada com empreendimentos residenciais multifamiliares.

Próximo ao imóvel avaliando nota-se quantidade média de lotes em


oferta para venda, com grande tendência de desenvolvimento para
imóveis similares.

Para fazer um diagnóstico completo da situação atual do mercado imobiliário, é


preciso levar em conta vários aspectos macro e microeconômicos. A crise
político-financeira que atravessa o Brasil, por exemplo, influencia diretamente no
mercado imobiliário. O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) por metro
quadrado varia de acordo com a região do país, e assim o preço do imóvel
também. Cidades e regiões em crescimento geralmente possuem mercados
imobiliários mais ativos e movimentados. Daí a importância de prestar atenção
em alguns números, indicadores e grandes empresas, que acabam ditando o
ritmo e permitindo a visualização da realidade do momento.

O Brasil passou pela crise de 2008 muito bem, e o mercado imobiliário viveu praticamente uma década de prosperidade e desenvolvimento, com muita expansão
e linhas de crédito abundantes. Além disso, a preparação para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas movimentaram o mercado da construção, e o imobiliário
por consequência. Porém, a partir de 2015 a situação começou a piorar e instalou-se um período de retração.

Em 2016 a situação agravou-se, mas parece ter atingido o seu pico negativo e começar a se estabilizar. Segundo dados de pesquisa da Associação Brasileira
das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), as vendas de imóveis, em julho de 2016 foram
de 8 mil unidades, o que significa um recuo de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O ritmo do mercado imobiliário continua lento, ao que tudo indica o país começa, aos poucos, a tomar fôlego para voltar a crescer e melhorar as vendas. De
acordo com a mesma pesquisa, o lançamento de imóveis cresceu 92,5%.

“No acumulado dos sete primeiros meses de 2016, os lançamentos totalizaram 33,9 mil unidades, crescimento de 13,8% em relação aos mesmos meses de
2015.” No atual momento, o país enfrenta um período de reestabilização, o que apresenta grandes oportunidades para investir e fortalecer os negócios.
O Programa Minha Casa Minha Vida entrou em sua terceira fase em 2016, prevendo investimentos de R$ 210,6 bilhões ao longo de três anos. O mercado de
luxo segue aquecido. Às empresas e corretores basta encontrar seu espaço, pois a demanda e a oferta continuam altas.

A Caixa Econômica, principal banco financiador de imóveis do país, havia limitado a oferta de crédito, mas já flexibilizou suas condições para incentivar o mercado
imobiliário.

O preço de casas e apartamentos está em queda há meses e muitos imóveis estão encalhados, por isso empresas da construção civil e imobiliárias têm
concedido altos percentuais de descontos, de 30%, 50% e até 70% para conseguir vender. Muitas, se propõem ainda a pagar parte da decoração do novo imóvel.
Mas, o ideal é não gastar tanto recurso para efetuar a venda. É preciso evitar a perda de qualquer percentual de lucro. Por isso, investir em estratégias de
diferenciação no mercado imobiliário é fundamental.

A venda de imóveis online, por exemplo, representa menos custos e ainda assim alcança um grande volume de potenciais compradores. Para não participar da
crise, basta saber se adaptar e trabalhar de acordo com o momento do mercado imobiliário e as tendências. Sempre há espaço para empresas que oferecem
serviços de qualidade e condições de destaque.

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