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AAP - Língua Portuguesa - 3 Série Do Ensino Médio
AAP - Língua Portuguesa - 3 Série Do Ensino Médio
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO EM PROCESSO
DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
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Língua
Língua Portuguesa
Portuguesa
3ª série do Ensino Médio Turma ___________________
3ª série do Ensino Médio Turma _________________________
1º Bimestre de 2018 Data ______ /______ /______
1º Bimestre de 2018 Data _______ / _______ / _______
Escola ________________________________________________
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Aluno ________________________________________________
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[...]
77. MESES FAZENDEIROS
Celiazinha no colo da Maria portuguesa abria primeiros olhos para
a vaca da escada matinal e depois passo a passo para o pomar dos trópicos
inchados. [...]
E os dias ronronavam a máquina surda de café com o sustenido
nostálgico da serraria araponga.
Colônia bodes botados hóspedes rústicos na manhã.
Meios porcos invadindo telhas vãs de cozinha com jabuticabas e gatos
esfomeados.
Siás donas e lentidões de negros.
Italianos de pé no chon e santuários empetecados e milagrosos.
E homens e mulheres a pé e a cavalo nas estradas enferrujadas pelo
sol lavrador. [...]
ANDRADE, Oswald de. Memórias sentimentais de João Miramar. [Rio de Janeiro] Civilização brasileira.
3ª edição[1971] “Editado em convênio com o Instituto Nacional do Livro — MEC”.
Questão 02
Questão 04
Questão 05
Em: “Você não entende que não pode assistir canal erótico, né Messias?”, a
expressão em destaque é um vocativo e
RIO - “A beleza enche os olhos d’água”, disse certa vez a poeta Adélia
Prado. Assim viajamos no tempo ou na correnteza cristalina de lágrimas que
jorram desse manancial de emoções chamado Conceição Evaristo. Em seu
novo livro de contos, “Olhos d’água” (Pallas/Seppir/FBN), a escritora, marcada
pela mineirice e pelo engajamento no movimento de mulheres negras, reconta
histórias da sua “escrevivência”, motor de todo o universo narrativo que, ao
longo dos últimos anos, a transformaram em uma autora bastante engajada e,
sobretudo, estudada, nas academias dentro e fora do Brasil — em março, foi um
dos nomes mais festejados da delegação brasileira no Salão do Livro de Paris.
Questão 06
(A) “Mas há quem chora ‘diante da novela’, ou quem parece ter ‘rios caudalosos’
sobre a face, ou, ainda, ‘águas correntezas’”.
(B) “Sem dúvida, Conceição Evaristo se revela uma importante escritora da
nossa atualidade. Vale a pena conferir”.
(C) “Personagens e enredos têm muitas razões de choros e angústias. Aliás, é
um livro muito lacrimejante, pode-se dizer, onde praticamente todos choram
por alguma razão, menos de alegria”.
(D) “Assim viajamos no tempo ou na correnteza cristalina de lágrimas que jorram
desse manancial de emoções chamado Conceição Evaristo”.
(E) “Uma autora bastante engajada e, sobretudo, estudada, nas academias
dentro e fora do Brasil — em março, foi um dos nomes mais festejados da
delegação brasileira no Salão do Livro de Paris”.
(A) sua escrita dos contos acontece a partir de experiências contadas por
pessoas de Belo Horizonte.
(B) a obra traz a história de Minas Gerais, com influência da escritora
Carolina Maria de Jesus.
(C) o livro “Olhos d’água” apresenta fatos da vida de personagens típicos de
Minas Gerais, sem a influência do ponto de vista e da vivência de Conceição
Evaristo.
(D) as histórias de vida são contadas pela autora sem ligação afetiva com suas
origens em Minas Gerais.
(E) os contos do livro resenhado, escritos com traços peculiares de quem é de
Minas Gerais, são oriundos de experiências obtidas ao longo da vida da
autora.
(A) divulgar o grito das mulheres negras diante de situações que exigem atitudes
de conformismo quanto ao machismo.
(B) dar ênfase à postura das escritoras negras que não se calam, mantendo-se
engajadas aos movimentos de mulheres negras.
(C) reforçar o testemunho de Carolina Maria de Jesus, em “Quarto de Despejo”.
(D) garantir o foco no grito das mulheres escritoras, como se nota nos poemas
de Adélia Prado.
(E) enfatizar o grito das escritoras negras, resistindo com criatividade, às
situações adversas.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora
E em minhalma — anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Alfonso Reyes2 partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Questão 09
Questão 10
O poema “Rondó dos cavalinhos” foi construído em uma estrutura que coloca
lado a lado algumas oposições ou contradições para desenvolver o tema:
Em todo o poema e nos dois versos que se repetem no início de cada estrofe de
“Rondó de cavalinhos” (Os cavalinhos correndo,/E nós, cavalões, comendo...),
há um jogo de palavras e de imagens (cavalinhos/cavalões/correndo/comendo)
que retratam
[...]
De um lado, o diretor Scott Derrickson traz dos seus filmes de terror um senso de
fragilidade diante do desconhecido: o elenco de Doutor Estranho é basicamente
feito não de tipos super-heroicos (ou pelo menos de tipos clássicos de histórias
de artes marciais, cheios de convicções) mas de personagens assombrados pela
mortalidade. O fato de cada um reagir ao seu modo, cheios de dúvidas, quando
confrontados com a inexorabilidade3 da morte, serve não apenas de motor da
trama, mas também dá a Doutor Estranho uma insuspeita carga dramática com
que poucos filmes da Marvel ousaram flertar. [...]
Do outro lado, temos a Marvel onde nada é definitivo e onde tudo opera na
superfície: as cenas reiteradas de exposição servem não apenas para explicar ao
espectador médio que diabos são esses misticismos todos, servem também para
abrir portas a futuras outras histórias (como a menção ao Tribunal Vivo, elemento
central de Infinity War nos quadrinhos), numa já conhecida retroalimentação de
mitologia que nunca chegará ao fim. [...]
O resultado é um filme que, embora seja vendido como uma corajosa aventura
lisérgica (o 3D de fato é crucial para aproveitar o melhor das pontuais viagens
visuais de Doutor Estranho), nunca se aprofunda naquilo que a psicodelia tem
de essencial, que é perder-se em si mesmo. [...]
(A) “[...] as cenas reiteradas de exposição servem não apenas para explicar ao
espectador médio que diabos são esses misticismos todos, [...]”.
(B) “[...] (o 3D de fato é crucial para aproveitar o melhor das pontuais viagens
visuais de Doutor Estranho), [...]”.
(C) “[...] nunca se aprofunda naquilo que a psicodelia tem de essencial, que é
perder-se em si mesmo. [...]”.
(D) “O fato de cada um reagir ao seu modo, cheios de dúvidas, quando
confrontados com a inexorabilidade da morte, [...]”.
(E) “O resultado é um filme que, embora vendido como uma aventura lisérgica
[...], nunca se aprofunda naquilo que a psicodelia tem de essencial [...]”.